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Barrichello muito bem na Indy
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Téo José

Rubens Barrichello deu cerca de 25 voltas na sua primeira vez com um carro da Fórmula Indy. Suficiente para ficar apenas 0s14 do amigo Tony Kanaan, o mais rápido, extra-oficialmente, no primeiro dia de testes em Sebring – circuito misto na Flórida (EUA). Para quem ainda teve problemas com a posição do banco, pedais e nunca tinha andado em um carro da categoria, nem nesta pista, foi um resultado excepcional. A equipe KV Racing adorou o trabalho dele, passando informações claras e vendo muita coisa que pode melhorar no carro novo.

Rubens também gostou. Teve prazer em pilotar um carro bem menos desenvolvido que um Fórmula 1 e elogiou demais o motor Chevrolet. A categoria volta a ter o propulsor turbo. Hoje ele estará de volta na pista e, além da Penske e Andretti, de ontem, estará também a Ganassi – que tem motores Honda.

Rubens disse que neste momento nem falou em contrato com a equipe, está apenas fazendo um teste. Mas a KV já afirmou que gostaria de ter o brasileiro e se movimenta para buscar dinheiro para um novo carro. Rubens também não teria dificuldade em conseguir patrocínio, se for o caso, por aqui. Será um fato novo em 2012 e, sem dúvida, uma grande atração. Principalmente na São Paulo Indy 300 – no dia 29 de abril.

Não me surpreendeu o desempenho dele. Já disse aqui neste espaço: Barrichello é um ótimo piloto e o melhor brasileiro em atividade hoje. Como está encarando tudo como novidade e com prazer, a motivação está lá em cima. Creio que até mais motivado que Tony e Hélio Castroneves neste momento. Os únicos dois brasileiros confirmados até agora na Indy 2012.


O dia em que Senna andou na Indy
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Téo José

Em dezembro de 1992, em Firebird, uma pista mista, utilizada para testes da Fórmula Indy, Localizada em Phoenix (Arizona), Ayrton Senna – atendendo a um convite do amigo Emerson Fittipaldi – realizou um curto teste na categoria norte-americano. Ele pilotou um Penske/Chevrolet e não moldou banco. Senna usou o mesmo banco do Rick Mears. Ou seja, uma adaptação. Tudo na base do improviso. Mas andou com a determinação de sempre.

O brasileiro deu poucas voltas, acho que nem chegaram a 30.  Só parou de andar para não bater a marca do Emerson, alcançada minutos antes com mesmo carro. Senna estava sem saber onde correr na Fórmula 1 – estava insatisfeito na McLaren. Não tinha um interesse grande na Indy, mas era uma possibilidade. Se não naquele momento, no futuro. Pelo menos é o que dá para sentir em suas palavras. Parecia certo.

Veja a reportagem feita pela Silvia Vinhas para a TV Bandeirantes.

Confira o vídeo.

Nesta segunda-feira, dia 30, quem vai sentir o carro da Indy é Rubens Barrichello. Sem vaga na Fórmula 1, ele encara estes dois dias em Sebring, na Flórida, como um teste. Mas se gostar pode começar a negociar uma vaga na própria KV – equipe do amigo Tony Kanaan.


A preparação de Barrichello para o teste na Indy
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Oficialmente é apenas um teste. Só que Rubens Barrichello está encarando as atividades em Sebring (Flórida), nas próximas segunda e terça, com muita seriedade. A motivação é grande. Ontem, ele passou boa parte do dia andando de kart para não sentir os dois meses de inatividade e ainda fortalecer os braços e ombro. Ele sabe que terá mais dificuldades na parte física, não no condicionamento, mas exatamente nos músculos do ombro – já que o volante é bem mais duro, não é hidráulico. Rubens ainda deve andar de kart mais um dia até segunda.

Tony Kanaan, que vai ceder seu carro em parte dos dois dias, está chegando nesta sexta em Miami e antes do trabalho vai se reunir com amigo e a equipe. Na KV Racing, o clima é de muito otimismo. Jimmy Vasser, o dono, já conhece Rubens Barrichello e está vendo na possibilidade contratar o brasileiro – um grande passo para dar o salto de uma equipe média para grande.

Ninguém fala em objetivo de tempo, mas será um bom parâmetro não só para Rubens, mas também Tony, já que a Penske estará no mesmo dia em Sebring. As duas equipes vão utilizar o novo motor Chevrolet.

Apesar de ser apenas um teste, caso goste do carro e da estrutura, Barrichello tem boas possibilidades de andar nas onze provas em circuitos mistos e de rua da Fórmula Indy na temporada 2012.


Mais do teste de Barrichello na Indy
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Téo José

Reprodução/Twitter

Ontem, nosso site (Amigos da Velocidade) confirmou, no início da noite, os dois dias de testes de Rubens Barrichello na Fórmula Indy. Na segunda e na terça-feira, ele vai andar no circuito de Sebring, na Flórida com um carro da KV Racing. Em princípio apenas um teste, aceitando um convite do amigo Tony Kanaan. Rubens nunca pilotou um Indy e terá contato com o modelo novo, que estréia neste ano na categoria. Ele passa férias, bem próximo da pista – está em Orlando, também na Flórida.

Tudo vai ser diferente para ele. Carro com menos evoluções, mais pesado, menos potência em pista mista, como é caso do circuito de Sebring. Também vai trabalhar com uma estrutura menor e uma pista nota 5 ou 6. É muito utilizada para testes dos carros da Indy. Além de conhecer uma nova máquina, Rubens pode ajudar no acerto e quem sabe se interessar em pilotar nesta temporada.

A KV tem possibilidade de ter mais um carro. Barrichello sempre deixou claro que, devido ao compromisso feito com a família, principalmente com a esposa Silvana, não poderia andar em oval – apesar de ter muita curiosidade por Indianápolis – onde já esteve com a Fórmula 1 e vendo a edição das 500 Milhas de 94… se não me engano.

Isto não impede o piloto de andar na categoria. Ele pode competir apenas nas pistas de rua e circuitos mistos permanentes. Estão programados onze mistos e quatro ovais em 2012. Por isso, mesmo sendo o time médio a KV poderia ser uma boa porta de entrada nos EUA.

Rubens com seu conhecimento ajudaria no crescimento na pista e, também, com o nome poderia aumentar o orçamento.  Caso curta o carro e tenha interesse em andar na Indy, Rubens se transformaria também em grande atração para São Paulo Indy 300, no Brasil,  marcada para o dia 29 de abril.

Vejo com otimismo este casamento Barrichello/Fórmula Indy. Uma ótima opção para os dois. Deixo claro também que é apenas um teste, pelo menos, é desta forma que o piloto está encarando. O resto pode vir depois.


Vai dar Red Bull
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Téo José

No inicio do mês que vem começam os testes coletivos da Fórmula 1. Como vimos em muitos anos, nem sempre esta atividade nos dá a noção exata do que pode ser a temporada. Bernie Ecclestone, o chefão da categoria, esperara que o domínio da Red Bull termine e que a Mercedes vença pelo menos uma corrida.

Vejo as duas coisas difíceis de acontecer. Está muito cedo para se falar qual carro é melhor – eles nem foram apresentados ainda. Mas, pelo que tenho visto, a Red Bull vai continuar muito forte.

O regulamento foi alterado basicamente em dois pontos:  o fim dos difusores aquecidos e especificações do bico. No primeiro item, a Red Bull é a inovadora, mas depois todos vieram atrás. Ou seja, vai atingir todo mundo.

A Red Bull tem no carro de 2011 uma evolução dos anos anteriores e para mim um dos melhores projetos de todos os tempos da F-1. Vai continuar nesta toada. O modelo de 2012 vai ser mais uma evolução.

As outras equipes, principalmente McLaren e Ferrari, ainda precisam chegar no patamar da Red Bull. O time italiano deve vir com um carro bem parecido, tem gente falando até em cópia. O que se diz, também, é que será um projeto bastante inovador. O que não é muito o estilo da turma de lá.

É apenas um palpite, mas acho que a Red Bull domina mais uma vez, só não acho que vai ser como foi em 2011. Será um pouco mais difícil. E creio que a segunda força vai continuar a McLaren, com o Hamilton mais focado e forte. A Mercedes só com sorte para conseguir vencer.

E qual é o seu palpite?


O último piloto brasileiro
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Téo José

Meu amigo e companheiro de trabalho, coordenador de automobilismo da Band,
teve vontade de escrever sobre Rubens Barrichello. Eu gostei e resolvi colocar aqui no nosso espaço. O twitter dele é @fernandosvevo.

Acabou…

Simplesmente vimos o adeus do último piloto, de verdade! Aquele que chora, que tem a emoção a flor da pele, que ama correr mais do que a sí próprio. Dinheiro não interessa, apenas o esporte. O sentido da vida é acelerar, mesmo que não consiga chegar em primeiro… Sente o vento, a emoção, a pressão. Aquilo é seu oxigênio.

O último piloto que dividiu uma curva na Fórmula 1 com Senna, Prost e Schumacher, provavelmente os maiores de todos os tempos. Viu esses gênios do melhor lugar, ao lado, dentro da pista. O último que não pede benção para um assessor antes de falar, que deixa o coração aberto em um meio onde as punhaladas são tão bem cauculadas como os carros, que já não exigem como antes.

Pilotou com câmbio manual, pneus de todos os jeitos e viu a morte de perto. Pode não ter levado um título, mas e daí. Button levou, Raikonnen também e nenhum será lembrado com tanto carinho. Suportou brincadeiras e topou tudo com um sorriso no rosto, como se estivesse dizendo: eu faço o que amo, e vocês. O automobilismo brasileiro ficou orfão, de novo, depois de tantos anos.

Foi o último suspiro de uma era. Foi o último que esteve em meio aos maiores…
É possível que descubra fora da pista alegrias tão grandes ou maiores. Filhos, esposa, família. Mas nós, brasileiros, que amamos esse esporte e ainda mais nossos heróis, vamos chorar…

Quem brincou com você vai dizer aos netos o quanto foi grande, importante. Quem sabe, um dia, vão pedir desculpas por tudo o que falaram.. Mas quer saber, deixa falar, você é o cara. A cara do Brasil na pista há quase vinte anos, desde aquela curva em 94.

Você assumiu, cedo, novo, a responsabilidade de substituir um gênio. Aprendeu que gênios são insubstituiveis. Assim como você. Choramos juntos as vitórias, nos revoltamos com as ordens tiranas e sonhamos também Seja feliz, assim como nós fomos. Mas, infelizmente, não podemos desejar o mesmo para o esporte, que não tem mais você…

Obrigado.


Bruno confirmado na Williams
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Téo José

Depois das informações dos últimos dias, a Williams escolheu e confirmou Bruno Senna para ser o companheiro do Pastor Maldonado em 2012. Bruno chega levando cerca de 10 milhões de euros – assim, com a grana do venezuelano e alguns patrocínios menores a Williams tem boa parte do orçamento fechado.

Não será dinheiro suficiente para fazer o time voltar ao patamar de grande. Será mais uma temporada de plantar para tentar colher no futuro. A grande vantagem da equipe, em 2012, será a parceria com os motores Renault.

São dois pilotos jovens. Pastor é rápido em muitas situações e Bruno fez uma segunda metade de 2011 razoável. Agora tem a grande oportunidade de estar em uma equipe de Fórmula 1 desde a pré-temporada. Porque a Hispania não conta. Não é uma dupla credenciada para desenvolver o novo carro, que com a mudança de motor é totalmente novo para todos na escuderia. Além da falta de grana, este é o maior problema.

A Williams vendeu suas duas vagas, sem dúvida não é mais aquela escuderia que ganhou respeito no passado. Uma equipe com novos dirigentes (Frank Williams está mesmo só com o nome) e com um 2012 desafiador e cheio de incertezas. Eu mesmo não boto fé. Acho um suicídio colocar um carro novo nas mãos de dois novatos. A pressão vai ser muito grande. Por isso, Bruno vai precisar fazer um ótimo trabalho dentro do carro e se preparar mentalmente.

Rubens Barrichello fica a pé e encerra sua longa e boa trajetória na Fórmula 1. A Williams não foi correta com o brasileiro, só avisou de sua escolha depois de ter assinado com Senna. Um sairia perdendo, isto é normal. Cada um sabe onde o sapato aperta. A relação do Rubens com o Adam Parr não era boa e já tinha tempo.

Barrichello deixa a categoria sem querer. Buscava pelo menos mais um ano. Eu já teria jogado a toalha no fim de 2011, podendo fazer uma linda despedida em Interlagos. Sobre o futuro dele, acho que vai dar um tempo, tirando 2012 para pensar, e depois fazer algumas provas em outras categorias. A Indy, neste momento está descartada, a família não quer de forma alguma.

Ainda vou falar mais sobre Barrichello, já que merece todo nosso respeito e reconhecimento.


Equilíbrio maior. Assim deve ser 2012
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Téo José

2011 teve a Volkswagen e Felipe Giaffone como vencedores. Mas foi um ano de equilíbrio enorme nas classificações. Três marcas diferentes venceram corridas nos dois campeonatos: Brasileiro e Sul-Americano. Em 2012, com o regulamento técnico sofrendo poucas alterações, acredito que vamos ter ainda mais equilíbrio. Roberval Andrade, com seu Scania, teve uma temporada atípica ao enfrentar muitos problemas mecânicos. E a Iveco bateu na trave muitas vezes.

Vejo a Volkswagen forte como sempre, mas terá muitas dificuldades com os caminhões Mercedes da ABF- que já encontraram o melhor caminho durante o ano passado. O Ford de Danilo Dirani ganhou corrida e mostrou competitividade em várias pistas. Roberval Andrade vai aparecer com um esquema novo. Ou seja, está recuperando a durabilidade perdida.

Correndo por fora podemos colocar os dois pilotos do time oficial da Iveco: Beto Monteiro e (a novidade) Valmir Benavides – que deixou a equipe RM, oficial da Volkswagen.

Estes são os nomes que sempre andam bem. Porém também é uma característica da categoria ter novidades andando na frente em todos os anos. Um piloto que sempre devemos estar de olho é Leandro Totti. Em 2012 vai andar em um novo caminhão, Mercedes cara chata, com a preparação bastante atualizada. Ele tem tudo para dar trabalho.

Creio que vamos ter muito mais equilíbrio nas classificações, mais pilotos subindo ao pódio e mais marcas ganhando corridas. Não quero ficar em cima do muro, mas antes da primeira corrida, dia 4 de março, no Velopark, no Rio Grande do Sul, fica muito difícil apontar um, dois ou três favoritos. Por isso é melhor esperar a pista gaúcha ser aberta para os treinos livres da sexta – no dia 2.


Começou a ladainha na Ferrari: cobranças em cima do Massa
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Téo José

Sai ano entra ano e a ladainha da Ferrari continua. Luca di Montezemolo tem lista de prováveis substitutos e Stefano Domenicali, em entrevista coletiva, no evento anual da equipe, na Itália, vem com a mesma conversa de que 2012 vai ser fundamental para Felipe Massa. Poderiam gravar e ficar soltando. Não estou aqui defendendo o brasileiro, que realmente teve um ano horroroso e desde a chegada do Fernando Alonso foi engolido pelo espanhol. Só acho que essas cobranças públicas expõe demais o funcionário, não resolvem nada e já encheram.

Se realmente não estão aprovando o desempenho do Felipe, que façam um acerto com relação ao contrato e o mandem embora. Todo mês vir com a mesma ladainha, ou é falta de assunto ou querem mudar o foco – de que o carro é inferior a Red Bull.

Também vejo Felipe bem acomodado nesta situação. O piloto já concordou que não teve um bom ano. Não tem como esconder. Ele não conseguiu um pódio sequer, mas não se pronuncia de forma mais dura contra as cobranças. Aceita e tudo bem.

Já disse aqui neste espaço: não sei se tem portas abertas em outro local. Mas se eu fosse ele já teria feito as malas. Também admito que na Fórmula 1 de hoje a situação do Massa é bem complicada. O melhor mesmo e mostrar na pista, mas com um Fernando Alonso de companheiro não sei se conseguirá.


Williams na hora da definição
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Téo José

Nos últimos meses pelo menos meia dúzia de pilotos passou pela segunda vaga na equipe Williams de Fórmula 1. As especulações não pararam e não param. De confirmado mesmo só o venezuelano Pastor Maldonado. Hoje saiu em boa parte da imprensa europeia o fim do acordo com a AT&T, a empresa de telefonia norte-americana não renovou seu contrato de patrocínio. Isto não é novidade para ninguém, já existia uma posição oficial.

Rubens Barrichello, Bruno Senna e Adrian Sutil são os pretendentes mais próximos a vaga. Não a redito que o nome do anunciado saia fora deste trio, apesar que na Fórmula 1, quase tudo é possível. A hora da verdade está bem próxima e quem sabe antes mesmo de escrever estas linhas já tenha acontecido. De fora e ouvindo todas as partes falar, algumas publicamente, outras não eu vejo que o time tem um dilema. Para o novo projeto e com o motor Renault, Rubens Barrichello é a pessoa mais indicada. Já conhece como tudo funciona, tem um bom relacionamento com grande parte do time e muito mais conhecimento técnico, além de ser melhor piloto, que os outros dois. Apesar de para muito estar velho, Rubens demonstrou para o time que ainda tem lenha para queimar e não está nem um pouco acomodado.

Por outro lado o orçamento ainda não fechou. O time precisa de grana e esta viria com Bruno e Adrian. Mas a parte técnica ficaria prejudicada. Por isso a demora da definição. Por isso vejo que o leque ainda está aberto e qualquer decisão é tida dentro da normalidade. Eu diria que as chances são quase iguais e que nesta segunda pela manhã, Rubens Barrichello ainda não pode ser descartado.