Blog do Téo José

Arquivo : novembro 2012

Felipão em vantagem
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Téo José

Tudo indica que Luiz Felipe Scolari será novamente o treinador da Seleção Brasileira. Pelo que noto, a opinião pública vê com bons olhos a chegada de Guardiola, mas o espanhol está descartado pelo comando da CBF. Só tem um ponto que vejo como complicado o investimento no melhor treinador do futebol atual: pouco tempo para conhecer os jogadores.

Pep sabe bem daqueles que jogam nos grandes clubes. Mas nunca deve ter visto Cruzeiro, Botafogo, Fluminense, São Paulo, Flamengo e tantos outros atuais jogarem. Seria disparado o melhor nome se já estivesse por aqui. Chegando agora, o risco é enorme.

Mas os dirigentes não pensam assim. No fundo eles acham que tudo de melhor do futebol ainda está aqui. O que é um erro. Ficamos para trás. Não temos mais a essência. Os nossos “professores” acabaram com o nosso verdadeiro futebol. E gente como Guardiola o adaptou e se dá muito bem.

Sobre Felipão, vejo outro risco. Apesar de ter estado em três copas, duas com Portugal e uma com Brasil [tendo resultados muito bons, inclusive um titulo], o vejo desatualizado e a cada vez mais sem paciência. Com tudo e com todos. Não o vejo também com humildade para fazer uma reciclagem.

Por outro lado, tem liderança e independência. Estes os dois pontos, de qualidade, e importantes para a bagunça que existe na CBF com comando bem atrapalhado. Mas não basta.

Felipão vai precisar abrir seus horizontes, se modernizar e pode até ser que está modernização esteja no próprio passado do treinador. Ele foi ficando mais rodado, mais cansado, mais impaciente e perdeu muito do jogo de cintura – que já teve e hoje, mais do que nunca, é necessário no futebol.

Apesar de ser inexperiente em seleção e tendo pouco tempo para trabalhar, apostaria no Tite. Um treinador ainda em crescimento e cada vez mais com a cabeça aberta para o novo.

Como me parece carta fora do baralho, só resta dar boa sorte ao Felipão e esperar que os últimos insucessos possam ter mostrado a ele um novo caminho. Competência tem, ou teve, e nestes casos não dá para desaprender.


Vettel. Merecido
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Téo José

Título merecido de Sebastian Vettel em uma corrida bem confusa no Brasil. Aconteceu de tudo em Interlagos. A inconstância do tempo serviu para mais emoção. Vettel teve sorte de campeão e capacidade. Ele caiu para último e, mesmo antes do safety-car, já estava perto do quarto colocado. Legal, também, foi ver que não teve jogo de equipe de graça e [às vezes] sujo.

Nico Hülkenberg, em sua última corrida com a Force India, foi outro bom destaque. O alemão fez uma corrida de gente grande. Errou. Mas quando você não tem o melhor carro, anda no limite e os erros estão mais próximos.

Felipe Massa terminou o ano em alta. Foi bem nas últimas provas e deixa no ar que pode ter uma temporada melhor no ano que vem. Desceu do carro chorando bastante. Jogou para fora toda a pressão que teve em 2012.

Fernando Alonso chegou em segundo. O espanhol fez o que pode com seu carro. Não tinha equipamento para vencer. Michael Schumacher terminou em sétimo e sai da F1 com um resultado sem brilho. Como foram esses últimos três anos na categoria.

Ganhou Vettel. Ganhou a Red Bull. Uma temporada muito bacana, principalmente na sua primeira metade. O GP Brasil foi uma corrida com emoção, pena terminar com bandeira amarela. Mas era necessária.

Jenson Button venceu com competência e sorte. Sorte porque porque Hülkenberg tirou Lewis Hamilton da pista. Se não, acho que não chegaria em primeiro.
Agora vamos olhar para 2013, que pode ser uma ano ainda mais interessante.

Resultado no Brasil:

1. Jenson Button – McLaren, 71 voltas em 1h45min22s656
2. Fernando Alonso – Ferrari, +2.754
3. Felipe Massa – Ferrari, +3.615
4. Mark Webber – Red Bull, +4.936
5. Nico Hülkenberg – Force India, +5.708
6. Sebastian Vettel – Red Bull, +9.453
7. Michael Schumacher – Mercedes, +11.907
8. Jean-Eric Vergne – Toro Rosso, +28.653
9. Kamui Kobayashi – Sauber, +31.250
10. Kimi Räikkönen – Lotus, +1 volta
11. Vitaly Petrov – Caterham, +1 volta
12. Charles Pic – Marussia, +1 volta
13. Daniel Ricciardo – Toro Rosso, +1 volta
14. Heikki Kövalainen – Caterham, +1 volta
15. Nico Rosberg – Mercedes, +1 volta
16. Timo Glock – Marussia, +1 volta
17. Pedro de la Rosa – HRT, +2 voltas
18. Narain Karthikeyan – HRT, +2 voltas

Abandonaram –

19. Paul di Resta – Force India, +3 voltas
20. Lewis Hamilton – McLaren, +17 voltas
21. Romain Grosjean – Lotus, +66 voltas
22. Pastor Maldonado – Williams, +70 voltas
23. Bruno Senna – Williams, +71 voltas
24. Sergio Pérez – Sauber, +71 voltas


Hamilton, o favorito
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Téo José

Acho Lewis Hamilton favorito para a vitória no GP Brasil. O inglês mostrou ter o melhor carro em Interlagos e está muito motivado com sua despedida na McLaren. Se tivermos pista seca, ele é um ótimo candidato a vitória. Vejo o piloto [além de motivado], de forma clara, também bastante emocionado com este momento de sua carreira.

Quando a McLaren larga na primeira fila é difícil perder uma corrida. A Ferrari tem sérios problemas de acerto. Principalmente no acerto da traseira do carro, às vezes muito solta. E quando ganha aderência, aparece o desgaste do pneus. Fernando Alonso vai ter mais dificuldades do que Felipe Massa. Mostrou isto nos treinos.

Não descarto um jogo de equipe sujo novamente da Ferrari. Massa, quando perguntado, disse ser impossível. Só que quem decide é o Alonso e, até agora, ele não disse nada.

Vettel tem um bom carro. Não precisa vencer para ser campeão. Mas, também, pode ser considerado uma boa aposta para a vitória.

Claro estou falando de favoritismo em condições de pista seca. Chovendo, tudo muda.

Grid:

1. Lewis Hamilton – McLaren, 1:12.458
2. Jenson Button – McLaren, 1:12.513
3. Mark Webber – Red Bull, 1:12.581
4. Sebastian Vettel – Red Bull, 1:12.760
5. Felipe Massa – Ferrari, 1:12.987
6. Pastor Maldonado – Williams, 1:13.174
7. Nico Hülkenberg – Force India, 1:13.206
8. Fernando Alonso – Ferrari, 1:13.253
9. Kimi Räikkönen – Lotus, 1:13.298
10. Nico Rosberg – Mercedes, 1:13.489
11. Paul di Resta – Force India, 1:14.121
12. Bruno Senna – Williams, 1:14.219
13. Sergio Pérez – Sauber, 1:14.234
14. Michael Schumacher – Mercedes, 1:14.334
15. Kamui Kobayashi – Sauber, 1:14.380
16. Daniel Ricciardo – Toro Rosso, 1:14.574
17. Jean-Eric Vergne – Toro Rosso, 1:14.619
18. Romain Grosjean – Lotus, 1:16.967
19. Vitaly Petrov – Caterham, 1:17.073
20. Heikki Kövalainen – Caterham, 1:17.086
21. Timo Glock – Marussia, 1:17.508
22. Charles Pic – Marussia, 1:18.104
23. Narain Karthikeyan – HRT, 1:19.576
24. Pedro de la Rosa – HRT, 1:19.699


Corinthians e o novo patrocínio
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Téo José

O Corinthians fechou contrato com a Caixa Econômica Federal para ser seu novo patrocinador principal. Vejo muitas criticas em cima do envolvimento de uma empresa estatal [pública] com um time de futebol. Minha visão é outra. Técnica. O Corinthians é o segundo time em número de torcedores no Brasil. É um dos dois de maior audiência na TV e disparado o de maior no mercado de São Paulo, que tem um peso maior para anunciantes sem empresas de publicidade. A equipe com o maior número de jogos em TV aberta no mercado de São Paulo.

O Flamengo poderia reclamar. Mas a favor do Corinthians, na parte técnica, está a sua participação no Mundial de Clubes, com exposição global e na Libertadores da América. O Flamengo não.

Já tivemos empresas estatais patrocinando clubes isolados. Casos mais recentes: Petrobras no Flamengo e Eletrobras no Vasco. A Petrobras inclusive já colocou seu nome em equipes da Argentina, Boca e River, as mais populares de lá.

Podemos aqui discutir se houve influência de ex-presidente ou não. Até mesmo se este dinheiro não teria um destino melhor com investimentos na estrutura do nosso esporte em geral. Hoje vou ficar apenas na parte técnica e, por isso, digo que neste momento o Corinthians é o time em melhores condições para receber este patrocínio.


Vettel em Interlagos
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Téo José

Apesar da Ferrari sempre andar bem em Interlagos, não acredito no favoritismo de Fernando Alonso no próximo fim de semana. Hoje o carro italiano ficou para trás de McLaren e Red Bull. Na verdade, na prova, creio num belo duelo entre Lewis Hamilton e Sebastian Vettel. Apenas como palpite aposto na vitória de Vettel. Ele é abusado, não gosta de fazer contas e deve partir para cima.

Alonso é quem tem a obrigação de um resultado melhor para ser campeão. Necessariamente precisa de um pódio para ter chances. Se vencer, Vettel tem que chegar de 4º para trás. Se for 2º, Vettel tem que estar do 7º para trás. Se Alonso for 3º, o alemão tem que somar apenas um ponto em Interlagos.

A previsão do tempo para São Paulo indica grandes possibilidades de chuva, sobretudo no sábado de classificação e no domingo de corrida. Tomada de tempos mais quente com temperatura entre 21ºC e 30ºC. Prova com clima mais ameno [17ºC a 23ºC].

A chuva sempre é um fator complicador num GP de F1. Mesmo assim, Vettel ainda tem as melhores chances.

Qual o seu palpite? Eu já deixei o meu.

Programação da corrida:

Sexta-feira, 23

10h00 – 11h30: Treino Livre 1
14h00 – 15h30: Treino Livre 2

Sábado, 24

11h00 – 12h00: Treino Livre 3
14h00: Treino de Classificação

Domingo, 25

14h00: Largada


Hamilton vence em Austin. Decisão será no Brasil
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Téo José

Lewis Hamilton venceu o GP dos Estados Unidos. O piloto da McLaren conseguiu fazer uma ultrapassagem sobre Sebastian Vettel e isso fez com que a decisão da temporada ficasse para o próximo final de semana aqui em Interlagos, já que Fernando Alonso foi só o terceiro colocado.

Felipe Massa teve um adesivo removido de sua caixa de câmbio e saiu em 11º. Fez uma bela prova de recuperação e terminou em quarto. Bruno Senna foi o 10º colocado.

Não vi a corrida, pois estava narrando Fluminense x Cruzeiro na Band, direto do Engenhão e por isso deixo as opiniões com vocês.

Classificação:
1. Lewis Hamilton – McLaren, 56 voltas em 1h35:55.269
2. Sebastian Vettel – Red Bull, a 0.600
3. Fernando Alonso – Ferrari, a 39.200
4. Felipe Massa – Ferrari, a 46.000
5. Jenson Button – McLaren, a 56.400
6. Kimi Raikkonen – Lotus, a 1:04.400
7. Romain Grosjean – Lotus, a 1:10.300
8. Nico Hulkenberg – Force India, a 1:13.700
9. Pastor Maldonado – Williams, a 1:14.500
10. Bruno Senna – Williams, a 1:15.100
11. Sérgio Perez – Sauber, a 1:24.300
12. Daniel Ricciardo – Toro Rosso, a 1:24.800
13. Nico Rosberg – Mercedes, a 1:25.500
14. Kamui Kobayashi – Sauber, a 1 volta
15. Paul Di Resta – Force India, a 1 volta
16. Michael Schumacher – Mercedes, a 1 volta
17. Vitaly Petrov – Caterham, a 1 volta
18. Heikki Kovalainen – Caterham, a 1 volta
19. Timo Glock – Marussia, a 1 volta
20. Charles Pic – Marussia, a 2 voltas
21. Pedro De la Rosa – HRT, a 2 voltas
22. Narain Karthikeyan – HRT, a 2 voltas

Abandonaram:
Mark Webber – Red Bull
Jean-Eric Vergne – Toro Rosso

Campeonato:
Sebastian Vettel 273
Fernando Alonso 260


Vettel na pole
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Téo José

Começo nosso papo falando sobre o circuito de Austin, no Texas, EUA. Até que enfim algo novo e interessante. Um traçado bem seletivo, boas áreas de escape e sem a ostentação dos circuitos que nasceram nos últimos tempos. Tem realmente o DNA da filosofia norte-americana. Com arquibancadas, gramados e parte para trailers. Um nova e boa pista. Legal também a presença de público. Não esté lotado, mas teve muita gente nos treinos e o número de mexicanos é enorme. O que é bacana também.

A Pirelli errou na escolha dos pneus. Deveríamos ter os macios e os médios. Sem os primeiros, nem precisaria de troca e o aquecimento e consequentemente aderência ideal está demorando um pouco mais.

Longe destes problemas de melhor acerto, a Red Bull, pelo menos com o Sebastian Vettel, está voando. Vettel é o grande favorito na prova deste domingo. Só não acredito em titulo antecipado. Claro que é possível. Mas vejo Alonso forte na prova. A Ferrari cresce em ritmo de corrida e ele nestes momentos de maior pressão, mesmo saindo um pouco mais atrás. O ‘não titulo’ é apenas um palpite.

A Red Bull se adaptou de uma forma clara e rápida ao circuito e, quando começa assim, só um fato extra para estragar a festa. Deve ser uma prova bem equilibrada. Do segundo para trás. Porque, em primeiro Vettel, tem tudo para fazer um longo e tranquilo passeio.

Grid no Texas:

1. Sebastian Vettel – Red Bull/Renault, 1:35.657
2. Lewis Hamilton – McLaren/Mercedes, 1:35.766
3. Mark Webber – Red Bull/Renault, 1:36.174
4. Kimi Räikkönen – Lotus/Renault, 1:36.708
5. Michael Schumacher – Mercedes, 1:36.794
6. Felipe Massa – Ferrari, 1:36.937
7. Nico Hülkenberg – Force India/Mercedes, 1:37.141
8. Fernando Alonso – Ferrari, 1:37.300
9. Romain Grosjean – Lotus/Renault, 1:36.587*
10. Pastor Maldonado – Williams/Renault, 1:37.842
11. Bruno Senna – Williams/Renault, 1: 37.604
12. Jenson Button – McLaren/Mercedes, 1:37.616
13. Paul di Resta – Force India/Mercedes, 1:37.665
14. Jean-Éric Vergne – Toro Rosso/Ferrari, 1:37.879
15. Sergio Pérez – Sauber/Ferrari, 1:38.206
16. Kamui Kobayashi – Sauber/Ferrari, 1:38.437
17. Nico Rosberg – Mercedes, 1:38.501
18. Daniel Ricciardo – Toro Rosso/Ferrari, 1:39.114
19. Timo Glock – Marussia/Cosworth, 1:40.056
20. Charles Pic – Marussia/Cosworth, 1:40.664
21. Vitaly Petrov – Caterham/Renault, 1:40.809
22. Heikki Kövalainen – Caterham/Renault, 1:41.166
23. Pedro de la Rosa – HRT/Cosworth, 1:42.011
24. Narain Karthikeyan – HRT/Cosworth, 1:42.740

– Romain Grosjean foi punido com a perda de cinco posições e larga do 9º lugar


Vettel bem no Texas
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Téo José

Circuito novo. Poucos [ou nenhum] dados nas mãos dos engenheiros das equipes. Pista com asfalto novo, lisa e com bem pouca aderência. Não dá para tirar grandes conclusões do GP dos EUA – que estreia neste domingo na F1.

Nesta sexta, Vettel e Red Bull dominaram. O alemão foi bem mais rápido que os adversários. Porém, mais do que nunca, os resultados dos treinos livres podem não refletir a realidade na corrida.

Veja os tempos do 2º treino livre:

1. Sebastian Vettel – Red Bull, 1:37.718
2. Mark Webber – Red Bull, 1:38.475
3. Fernando Alonso — Ferrari, 1:38.483
4. Lewis Hamilton — McLaren, 1:38.748
5. Jenson Button — McLaren, 1:38.786
6. Felipe Massa — Ferrari, 1:39.029
7. Nico Rosberg — Mercedes, 1:39.448
8. Bruno Senna — Williams, 1:39.531
9. Kamui Kobayashi — Sauber, 1:39.653
10. Michael Schumacher — Mercedes, 1:40.115
11. Kimi Räikkönen — Lotus, 1:40.166
12. Pastor Maldonado — Williams, 1:40.230
13. Romain Grosjean — Lotus, 1:40.286
14. Sergio Pérez — Sauber, 1:40.326
15. Daniel Ricciardo – Toro Rosso, 1:40.435
16. Jean-Éric Vergne – Toro Rosso, 1:40.516
17. Nico Hülkenberg – Force India, 1:40.700
18. Paul di Resta – Force India, 1:41.430
19. Heikki Kövalainen — Caterham, 1:42.476
20. Timo Glock — Marussia, 1:42.652
21. Vitaly Petrov — Caterham, 1:42.846
22. Charles Pic — Marussia, 1:43.538
23. Pedro de la Rosa — HRT, 1:44.453
24. Narain Karthikeyan — HRT, 1:45.114


A triste realidade brasileira
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Téo José

Neste ano andei em quase todas as cidades que vão receber os jogos da Copa do Mundo. Sempre fui um defensor de eventos como este e, também, das Olimpíadas . Sempre disse, neste nosso espaço, que estas competições para as cidades, estados e país não significam apenas quatro ou três semanas de jogos. Tem todo um clima de um ano antes. As pessoas que vêm para fazer turismo e a imagem que deixam para sempre. Quase todos os países que receberam eventos grandiosos tiveram de imediato e, depois, a longo prazo ,um incremento muito grande de pessoas que gostariam de conhecer ou voltar às suas cidades.

Além de tudo isto, tem o lado do legado. A execução das obras que foram prometidas por cada sede e pelo país no geral. Não apenas estádios.

Pois é… deveria ser assim. Não vejo uma grande movimentação nas cidades. Para falar a verdade, onde as obras estão na nossa cara são no Rio de Janeiro e Curitiba. Hoje vejo a posição do governo do Amazonas, e prefeitura de Manaus, abandonando os projetos de mobilidade, que já tinham sido prometidos e com metade da verba de execução garantidos. A justificativa é a falta de tempo e também que não há necessidade, por causa de outros eventos que já acontecem por lá não terem sido um caos.

Que pena! Que absurdo! Estas pessoas que são eleitas para gerir nossas cidades e estados deveriam ter uma visão mais ampla. Este é só um exemplo. Recife está parada. Fortaleza, também. Cuiabá, da mesma forma. Imaginem as outras cidades que não são sedes e poderiam pegar carona com o fluxo de turistas.

É uma pena ver um país ter esta conquista [de ser a sede dos dois maiores eventos do mundo] e deixar o trem passar. O trem, sim. Porque os aviões vão ter muitas dificuldades em nossos aeroportos. Nenhum, mas nenhum mesmo, está sendo preparado como se deve. Nenhum vai chegar aos pés dos quatro maiores da África do Sul. Um lugar com muito mais problemas financeiros do que os nossos e que se preparou para uma Copa no meio de uma de suas maiores crises.

Por aqui se fala que o gigante acordou. Até acredito. Mas anda preguiçoso e com olhos sofrendo de hipermetropia.


Vettel favorito na final da F1
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Téo José

Sebastian Vettel pode ser campeão antecipado, aliás, tricampeão, neste domingo [18] no GP dos EUA. Pode ser. Mas eu não acredito. Entendo que a decisão da F1 ficará para Interlagos, em São Paulo, na corrida final da temporada. Com dez pontos de vantagem para o segundo colocado — Fernando Alonso [da Ferrari] -, Vettel é o grande favorito. Disto, não resta dúvida.

Na prova não dá para apontar favoritos ainda. A pista estreia na Fórmula 1. É melhor esperar os primeiros treinos, na próxima sexta-feira, para começar a entender como as equipes irão se comportar no circuito de Austin, no Texas.

A previsão da Meteorologia indica tempo bom no final de semana. A temperatura deve variar entre os 6ºC e os 21ºC, dias em sua maioria com sol — apesar de algumas chances de chuva. A largada está marcada para às 17h00 [Brasília] do domingo. A transmissão ao vivo pela TV ainda não está confirmada, como disse na semana passada, por conta dos jogos do Brasileirão.

Quais são os seus palpites para essa corrida? Vettel consegue o título?

Programação:

Sexta, 16

13h00 — 14h30: Treino Livre 1
17h00 — 18h30: Treino Livre 2

Sábado, 17

13h00 — 14h00: Treino Livre 3
16h00: Treino de Classificação

Domingo, 18

17h00: Largada