Blog do Téo José

Categoria : Futebol

Ronaldinho mira fase de recuperação
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Téo José

O assunto, desde a semana passada, é Ronaldinho. Esperei a poeira baixar para comentar no nosso espaço. A poeira baixou, mas foi lá em Belo Horizonte. A saída do Flamengo era certa desde o começo do ano, após a pré-temporada em Londrina. Ele não queria ficar e a diretoria gostaria de se livrar de um salário tão pesado (para poucos resultados). O problema estava no dinheiro. Multas e salários atrasados. Então, os dois lados começaram a buscar (ou criar) motivos. Ronaldinho se antecipou. Arrumou as malas e, agora, está na Justiça para receber o que acha correto. O Flamengo até nisto foi mais lento.

Quando anunciou a saída, esperava um novo clube. Mas não tão rapidamente e nem no futebol brasileiro. Ronaldinho mudou a tática. Aliás, precisava. Agora o dinheiro ficou em um plano mais baixo, está recebendo bem menos. Ele quer é mudar sua imagem e se recuperar para voltar a aumentar seu valor no mercado. Como no Atlético-MG o contrato vai até o fim do ano, ele tem um semestre para alcançar o objetivo – que também mira a seleção brasileira. Se vai conseguir esta recuperação é uma outra história.

É uma atitude arriscada do Galo, mas bem interessante. Se Ronaldinho jogar bola, o investimento estará pago. No Flamengo ele fez, em pouco mais de um ano, umas quatro ou cinco boas partidas e umas duas muito boas. No resto, só firula e toques de lado. A vida fora de campo influenciou muito. No condicionamento e na cabeça. A noite em Belo Horizonte é muito agitada e este passa a ser o maior problema.

Para dar certo no Atlético, depende só dele. Se tiver motivado e com disposição de ser realmente profissional, as chances são bem grandes de seu planejamento começar a dar certo.

E você o que acha?


Seleção pode ter encontrado o caminho
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Téo José

Sempre fui muito crítico com o trabalho do Mano Menezes no comando da Seleção e vou continuar assim. Mas, depois de uma nova convocação, pensando na seleção olímpica, e dois amistosos realizados, vejo que o momento é de esperança e que um caminho pode ter sido encontrado. Estamos vendo uma renovação que, se continuar, poderá ser a base para a Copa do Mundo. Jogadores menos afetados e que querem jogar. Além disso, pela primeira vez nestes quase dois anos de Mano enxergamos um esquema de jogo.

A ideia de colocar uma certa pressão no adversário em seu campo é boa. Assim, além de roubar a bola mais à frente e pegar o time desarrumado, cria um clima de insegurança no adversário. Todo mundo tem marcado, o que sempre fui favorável. Só não pode engessar os atacantes. Mano também deu sorte já que Oscar foi um achado – como entrou bem e com personalidade.

Hulk vem ganhando espaço, mas prefiro o Lucas por ali. É só dar confiança a ele. Um ataque com Neymar, Lucas e Leandro Damião (ou Pato) é de qualidade e velocidade. No meio gostaria de ver Oscar e Ganso juntos. Dois volantes é o suficiente. Mas no gol ainda é muito cedo para afirmarmos que encontramos os jogadores certos. Esta é uma posição ainda totalmente aberta para Copa.

Com um esquema definido e por incrível que pareça Mano não está defensivo, podemos pensar mais claramente nas peças. Só espero que esta não seja uma impressão errada. Estou mais otimista, mas prefiro ver como vai se sair nas Olimpíadas – quando o bicho realmente pega.

No fundo, o futebol não tem muito segredo. É colocar as peças certas, definir um esquema, dar confiança e ter os jogadores com vontade. Aliás, está é a receita de qualquer projeto. Seja esportivo ou empresarial.


Copa não é só estádio
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Téo José

Ando muito pelo nosso Brasil. Ainda bem. Gosto bastante de ver todas as realidades deste país, que poderia até ser um continente. Nos últimos dias me chamaram atenção as cobranças constantes com as obras do estádios da Copa. No ano que vem já acontecerá a Copa das Confederações e nem todas as sedes estão confirmadas. Sobre isto minha preocupação é pequena. Os estádios vão sair. Se vai ser de acordo com o projeto divulgado e com tudo claramente explicado nos gastos… já é outra coisa.

O que me chama atenção – eu que sempre defendi eventos deste porte no país – é que além de estádios, quase nada tem sido feito. Copa não são só os jogos e nem só aquele mês de disputa. O legado, além dos estádios, é o mais importante. As obras e atitudes para melhorar a vida das pessoas depois do evento e, também, aproveitar o momento para deixar alicerces para um turismo duradouro. Não sou eu que digo isto e, sim, dados de pesquisas realizadas em diversos países que receberam Copa e Olimpíadas.

Aqui isto não está acontecendo e nem vai. Estive em Recife outro dia e vi que a cidade está largada, mal cuidada, com lixo nas vias principais e a manutenção do que existe muito precária. Manaus vive mais um drama com as enchentes, que acontecem sempre, e quase nada é feito para resolver. Belo Horizonte tem sérios problemas na rede hoteleira. Assim por diante… poderia citar outras e mais outras cidades. Vejo algumas obras, mas creio que visando mais Olimpíadas, no Rio. Apesar de sentir melhorias na cidade ainda é insuficiente.

Outro fato que me chama atenção são os aeroportos. Todos deficientes para a nossa vida hoje. Imagine com grandes eventos. Não vamos ter nenhum parecido com o pior que utilizei na África do Sul.

Copa para um país é muito bom desde que o país cumpra o prometido e encare o evento como algo mais para sua população. Lamentavelmente, este não é o nosso caso.


A hora da verdade na Liga dos Campeões
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Téo José

Neste sábado, dia 19, com a Allianz Arena lotada, algo como 65 mil torcedores, Bayern e Chelsea decidem a Liga dos Campeões. O time alemão busca seu quinto titulo e o Chelsea, um feito inédito. O Bayern disputa a final em casa e ao longo da competição mostrou ser mais time. Do outro lado, o Chelsea chega com o peito estufado, já que eliminou o favorito Barcelona na semi-final. Dois times desfalcados por cartões. No Chelsea estão fora: John Terry, Ramires, Ivanovcic e Raul Meireles. No Bayer não jogam: Badstuber, Luiz Gustavo e Alaba. Sem dúvida, a equipe de Londres vai sofrer mais. Terry é o grande líder, Ramires a peça chave dos contra ataques e Raul o maior marcador individual.

O Chelsea vai chegar turbinado por uma gratificação bem gorda. Dizem que pode ser superior a dois milhões de reais para cada jogador. Tudo bem que no nível desta partida, que significa um titulo individualmente, pode parecer besteira, mas mostra o tanto que se dá importância a esta decisão. Por outro lado, só a conquista vai manter a equipe na Liga. Com o sexto lugar no Inglês, se não ganhar sábado estará de fora da próxima edição.

Só duas equipes conquistaram o titulo em casa na história da Liga: Real Madri, em 1957, e Inter de Milão – em 1965. A Roma foi derrotada no Olímpico, em 1985, pelo Liverpool. Às vésperas da Eurocopa, teremos representantes de nove das 16 seleções no Allianz Arena e, para muitos jogadores, pode significar também a prova de titularidade em seus países.

Não é a final que esperava. Não acreditava no Chelsea e continuo achando que corre por fora. O Bayern, para mim, é o grande favorito. Fator casa, melhor equipes e valores individuais decisivos.

E você aponta um favorito?

Estaremos juntos neste sábado, na Band, a partir das três e quinze da tarde, com esta grande decisão, ao lado do Mauro Beting.


Ganso: direto ao ponto
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Téo José

Ontem, no programa “Bem Amigos”, do canal SporTv, Paulo Henrique Ganso foi direto ao ponto sobre as atuações na seleção brasileira. Segundo o meia, falta mais liberdade para jogar com amarelinha e que as características dele, e do Neymar, acabam sendo alteradas pelo esquema de jogo imposto. Não citou o nome do treinador. Mas afirmou ainda que o nosso futebol tem a essência no drible, na criatividade, no improviso.

Fico feliz de ver alguém com muita qualidade mostrar, também, personalidade e abrir a boca. Isto é claro. Não só na seleção, mas em vários clubes. Temos falando bastante, neste espaço, sobre a forma com o que os tais “professores” estão acabando com nosso futebol, povoando o meio de campo com um monte de marcadores. E só. A seleção é o espelho disto. Mano é um destes principais “professores”.

Espero ver de volta o futebol brasileiro e ver os jogadores na seleção com esta liberdade apregoada pelo Ganso. Assim, com certeza, vai voltar o prazer de jogar bola. Ele também fez uma afirmação, que acho perfeita: “Fizemos um jogo só de muita qualidade, que foi o primeiro, contra os Estados Unidos”.

Foi mesmo. Porque era o primeiro, Mano estava na onda da novidade, não teve tempo de treinar e deu liberdade aos jogadores. Contra os EUA vimos uma nova geração jogando bola. Depois apareceu o velho futebol dos brucutus – mesmo tendo um monte de gente que tem esta habilidade e criatividade.

Ainda sonho com um time do meio para frente com: Arouca, Ramires, Ganso, Lucas, Neymar e um centroavante – que pode ser o Damião. Ainda sonho em ver de volta o nosso futebol na seleção. Mas com tanto “professor” atuando como treinador, a coisa anda bem complicada.

“Para nooooossa tristeza”!


A hora da verdade para Barcelona e Chelsea
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Téo José

Hoje vamos conhecer o primeiro finalista da Liga dos Campeões da Europa. Com um Camp Nou lotado, cerca de 98 mil pessoas, Barcelona e Chelsea decidem suas vidas. O time inglês venceu em casa por um a zero, joga pelo empate e se fizer um gol, o Barça terá de fazer pelo menos três. Os times estão praticamente definidos. Drogba, que era dúvida, parece ter condições de jogo e Cahill continua no Lugar do machucado David Luiz. Do outro lado, uma indefinição: se joga Piqué, que esteve no banco nos últimos três jogos, ou se Puyol vai para lateral esquerda, saindo Adriano. Creio que o namorado da Shakira continuará de fora.

O Barcelona há quase três anos não perdia duas partidas seguidas e se cair hoje de novo, vai conhecer uma marca que desde 2003 não tem: perder três jogos consecutivamente. O Chelsea sempre foi uma pedra no caminho do clube espanhol. No retrospecto da Liga, em 11 jogos, os ingleses têm quatro vitórias, contra três do Barça. O interino, cada vez mais efetivo, Roberto Di Matteo, vai dando uma cara diferente para o Chelsea. Será seu 15º jogo e tem 10 vitórias, três empates e só uma derrota. Comenta-se que pode ganhar um bicho de dois milhões de reais se levar a equipe para final, dia 19 do mês que vem, em Munique.

Depois de fatos e números, vamos a minha visão. Muito, mas muito equilíbrio. O Barcelona vive um momento ruim, o que não conheceu nos últimos dois anos. Mesmo assim, é muito sereno e tem um treinador acima da média, dentro e fora de campo, que é Guardiola. Jogadores equilibrados que sabem o que fazer e como fazer. Por isso, mesmo estando em desvantagem, ainda sou mais Barcelona. A tarefa não será fácil. O Chelsea vai jogar como atuou na semana passada, fechado, não dando espaços e saindo em velocidade, com ataques puxados principalmente pelo bom Ramires.

Gosto mais de ver o Barcelona jogar, sempre com arte e em busca do gol, por isso, pelo espetáculo e pelo bem do futebol, mesmo se tornando uma rotina para muitos, que o Barça se encontre de novo.

Estarei na Band, ao lado do Mauro Beting com este mega jogo, a partir das três e meia da tarde, te esperando. Aproveite e deixe seu palpite, aqui no nosso espaço.


Semana de Liga, bebê
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Téo José

Hoje começa a hora da verdade na Liga dos Campeões da Europa. Em Munique, o Bayern pega o Real Madrid. Amanhã, em Londres, será a vez de Chelsea e Barcelona. Na semana que vem o foco fica todo na Espanha. O jogo de hoje é o mais equilibrado. O Bayer, que faz uma Liga impecável, não foi tão bem no Alemão, perdendo o duelo decisivo para o Borussia e agora tem poucas chances. Tem como maior incentivo, além do título, claro, a possibilidade de estar no dia 19 do mês que vem decidindo em casa. O Real é um time que marca e tem uma velocidade impressionante na saída de jogo. Está invicto na Liga e mostrou que não tem nenhuma diferença jogar em casa ou fora. Confronto muito duro, mas não vou ficar em cima do muro e acho que dá Real. Pra fechar sobre a partida de hoje, ou melhor, sobre este confronto, quem passar vai estar de bom tamanho e teremos um ótimo finalista.

Do outro lado vejo a situação mais clara. O Chelsea chegou nesta semifinal aos trancos e barrancos. Não é o mesmo time de dois, três anos atrás. Acabou se encontrando com o interino Roberto Di Matteo, mas não me parece um time com cara de campeão. O Barcelona vem jogando o futebol mais bonito e competitivo. Muita gente fala apenas do lado ofensivo, mas é um time que marca muito, que busca a bola o tempo todo, desde o campo do adversário. Além disso, quando tem a posse, sabe o que fazer. Não vou entrar nem no mérito individual, mas é o time com o maior número de jogadores decisivos e o maior deles: Messi.

Vou ficar muito surpreso de não ver o Barcelona em Munique. E você, o que acha destas semifinais?


Quem tem medo do Ronaldinho?
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Téo José

Depois da vitória do Flamengo sobre o Vasco, Ronaldinho disse que gostaria de sair do Flamengo pela porta da frente. A declaração foi interpretada de formas diferentes: a primeira, é que este momento está próximo; a segunda, que apenas se referiu ao panorama atual e quer melhorar. Eu, particularmente, penso que o jogador não gosta de ser pressionado e, muito menos, vigiado. Pode, sim, estar preparando a saída. O maior problema é encontrar um lugar melhor. Apesar das cobranças no Flamengo, ele “manda no pedaço” e recebe um salário superior a um milhão de reais. E cá entre nós: é muito pouco cobrado e só pela torcida. Para diretoria e comissão técnica, está tudo certo. Além do mais, pelo estilo de vida que tem, o Rio é um paraíso.

Para uma turma menor, a declaração foi em tom de ameaça. Será?

Na nossa conversa de hoje, vou fazer diferente. Peço licença às outras torcidas e peço para, principalmente aos flamenguistas, se posicionarem. Para ajudar, vou deixar algumas perguntas e aí todos nós teremos uma conclusão mais mastigada.

Vamos lá:

Qual grande jogo Ronaldinho fez com a camisa do Flamengo?

Em que jogo ele se superou, demonstrado uma garra acima da média?

Em qual jogo ele assumiu seu papel e chamou a responsabilidade?

No titulo do carioca, o papel dele foi fundamental?

Em que momento ele lembrou aquele jogador que foi escolhido o melhor do mundo?

No atual elenco, ele é uma referência para os mais jovens?

Qual foi o peso dele na crise com Vanderlei Luxemburgo?

Ronaldinho é exemplo de jogador de futebol?

Hoje, Ronaldinho tem a cara do Flamengo?

Se ele deixar o Flamengo, você torcedor sentirá falta?


Feliz Páscoa!
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Téo José

O domingo é de Páscoa. Mais uma data para ser comemorada – principalmente em família. Para muitos, matar saudades de uma pessoa que está longe ou que não se vê há tempos. Mas deixe um tempinho, que seja, para pensar no verdadeiro significado desta época.
Levante os pensamentos para Deus e observe sempre o que podemos ajudar aos outros, amigos ou não. Em um mundo de individualidades, que são importantes, em muitos casos, pensamos ser apenas isto.
Porque o mais bacana mesmo é conviver, compartir, compartilhar, trocar energias positivas, trocar gestos positivos.
Feliz Páscoa!

Que Flamengo é este?
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Téo José

O mais fanático torcedor do Flamengo sempre teve a noção que as coisas não andam bem. Dentro e fora de campo. A paixão pode ser cega, mas não é burra. E 2012 tinha tudo para ser um grande ano para o clube. Mas na preparação e saída de Vanderlei Luxemburgo, os problemas ficaram ainda mais evidentes.
O Flamengo de hoje não tem comando, seus dirigentes batem cabeça e os mais bem intencionados são apenas torcedores. Falta capacidade. Em campo se vê um treinador ultrapassado, sem força e com discurso pronto. Os jogadores, na grande maioria, não têm comprometimento. Com todos estes sintomas,  o que vemos  é um time muito doente.
Vou até passar por cima do que foi a derrota de ontem frente ao Emelec. Quase o mesmo filme do empate com o Lanús, na Argentina. O treinador tomou as mesmas atitudes. Com vantagem no placar, se trancou de forma clara e ridícula. Aliás, time como o Flamengo, com o histórico que tem, não pode ser retranqueiro. Não combina.
Só que as pessoas que hoje estão no comando não respeitam a tradição e tratam o clube sem profissionalismo.
A bagunça é geral. É isto que se reflete em campo. O Flamengo precisa de uma faxina. Limpar dirigentes, jogadores e comissão técnica. O Flamengo necessita de gente com visão e profissional. A Libertadores ainda é possível, no papel. Na prática, não. Os matemáticos estimam em 6% as chances.
Na última rodada o time precisa vencer o Lanús, em casa, e torcer para um empate entre Olimpia e Emelec. Combinação que pode acontecer, mas com o futebol que vem jogando só vai prolongar o sofrimento do torcedor.
O ano de 2012 pode ser totalmente perdido pelo Flamengo. Só não será se as mudanças acontecerem e que sejam agora. Repito o que disse aqui outro dia:  este não é o Flamengo do torcedor. E vejo que se nada for feito neste momento, vai piorar. A hora é agora.

O mais fanático torcedor do Flamengo sempre teve a noção que as coisas não andam bem. Dentro e fora de campo. A paixão pode ser cega, mas não é burra. E 2012 tinha tudo para ser um grande ano para o clube. Mas na preparação e saída de Vanderlei Luxemburgo, os problemas ficaram ainda mais evidentes.O Flamengo de hoje não tem comando, seus dirigentes batem cabeça e os mais bem intencionados são apenas torcedores. Falta capacidade. Em campo se vê um treinador ultrapassado, sem força e com discurso pronto. Os jogadores, na grande maioria, não têm comprometimento. Com todos estes sintomas,  o que vemos  é um time muito doente.Vou até passar por cima do que foi a derrota de ontem frente ao Emelec. Quase o mesmo filme do empate com o Lanús, na Argentina. O treinador tomou as mesmas atitudes. Com vantagem no placar, se trancou de forma clara e ridícula. Aliás, time como o Flamengo, com o histórico que tem, não pode ser retranqueiro. Não combina.Só que as pessoas que hoje estão no comando não respeitam a tradição e tratam o clube sem profissionalismo.A bagunça é geral. É isto que se reflete em campo. O Flamengo precisa de uma faxina. Limpar dirigentes, jogadores e comissão técnica. O Flamengo necessita de gente com visão e profissional. A Libertadores ainda é possível, no papel. Na prática, não. Os matemáticos estimam em 6% as chances.Na última rodada o time precisa vencer o Lanús, em casa, e torcer para um empate entre Olimpia e Emelec. Combinação que pode acontecer, mas com o futebol que vem jogando só vai prolongar o sofrimento do torcedor.O ano de 2012 pode ser totalmente perdido pelo Flamengo. Só não será se as mudanças acontecerem e que sejam agora. Repito o que disse aqui outro dia:  este não é o Flamengo do torcedor. E vejo que se nada for feito neste momento, vai piorar. A hora é agora.