Blog do Téo José

Categoria : Futebol

Galo forte
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Téo José

Ontem [domingo] tive o prazer de trabalhar em um dos melhores jogos deste Campeonato Brasileiro: Atlético [MG] 3 X 2 Fluminense. O Galo mostrou que ainda está vivo e tem possibilidades de conquistar o titulo, mesmo com uma desvantagem de seis pontos para o adversário e faltando só 18 para serem disputados.

Gosto de ver times dirigidos pelo Cuca em campo. É um treinador que sempre busca o gol, arrisca e não entra nesta onda de povoar seu meio de campo com volantes “brucutus”. Ontem foi mais uma prova disto. Ele colocou Guilherme, Ronaldinho, Bernard e Jô e deu total liberdade para os dois laterais. Os números provam que o Atlético entrou em campo primeiro pensando em fazer gols – buscando o resultado. Teve quase o dobro da média [para mais] de finalizações e para menos de faltas cometidas. O Fluminense foi quase o contrário nos dois aspectos.

Claro que para mandar o time para frente você precisa de jogadores e o Atlético tem. Ronaldinho faz lembrar, em muitos momentos, o mesmo que já foi o melhor do mundo. Por aqui é hoje um dos melhores em atividade. Foi uma vitória com todos os méritos – mesmo sendo obtida nos minutos finais. Gostei do que vi. É um time que lembra a essência de futebol brasileiro. Marcação dura, saber sair jogando e sempre em busca do ataque com qualidade. Neste segundo turno foi muito irregular e isto prejudicou a caminhada para o titulo.

O Fluminense tem um grande elenco e jogadores que cresceram muito, como Gum e Diego Cavalieri. Mas ontem voltou a ser aquela equipe que vimos em algumas partidas. Isolando Fred e Wellington Nem na frente e pensando mais em marcar. Thiago Neves também foi muito discreto. Quando aparece faz coisa boa, como a jogada do primeiro gol. Gosto do trabalho do Abel, mas em muitos casos entra querendo não perder. Prefiro que jogue sempre para ganhar. Mesmo com esta derrota é o favorito disparado ao titulo 2012.


Cristovão e Andrade
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Téo José

Andrade, ídolo do Flamengo, assumiu uma equipe cheia de problemas de indisciplina e a levou ao titulo brasileiro em 2009. Foi considerado até o melhor treinador da competição na premiação da CBF. Depois, com uma equipe sem investimentos, no início de uma crise, foi demitido. Ficou um tempão longe. Voltou dirigindo ‘barcas furadas’ como Brasiliense, Paysandu e Boavista. Com iminentes quedas de outros treinadores de times grandes, ou médios, nunca teve seu nome especulado. Sem emprego {deve ter ido pela cabeça de algum espírito de porco], foi candidato a vereador nas eleições do Rio. Perdeu.

Andrade é uma pessoa correta, com poucos amigos na mídia e mesmo no futebol. Hoje é um desempregado. Como não conseguiu fazer o famoso pé de meia, ainda precisa trabalhar.

Na história mais recente, vemos o caso do Cristovão Borges. Pegou o time do Vasco depois dos problemas de saúde do Ricardo Gomes. Fez um bom trabalho em uma equipe com algumas estrelas, mas complicadas. Aqui excluo o Juninho, este é um mega profissional, em tudo. Borges ganhou a Copa do Brasil e com um futebol convincente. Depois de problemas internos com os jogadores foi empurrado a pedir demissão. Hoje está no esquecimento. Outro que nunca é especulado.

Cristovão tem o mesmo perfil de Andrade. Correto, mas na dele. Seria por isso que estes profissionais não são lembrados e especulados? Ou teria outro motivo?


Paes X Rebelo
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Téo José

O prefeito Eduardo Paes, do Rio, criticou outro dia a forma como a Copa do Mundo está sendo conduzida por aqui com relação às obras públicas. Domingo, na Assembleia da Sociedade Interamericana de Imprensa, em São Paulo, ele disse que o país “perdeu uma oportunidade de ter um bom desempenho ante a opinião pública internacional. ”

Disse que as obras de infraestrutura estão atrasadas e algumas nem saíram do papel. Mas foi mais longe, afirmou que o Brasil precisava aproveitar os eventos esportivos para “passar a mensagem ao mundo de que nós conseguimos planejar e entregar as coisas no prazo”.

Quando li isto, na segunda-feira, ainda voltei para ler novamente e ver se não estava enganado. O prefeito está com a leitura correta e mais, sem quer defendê-lo, não sou daqueles que tem admiração pela classe política, o Rio é a única cidade que está com obras em várias frentes. Não só no estádio.

Você que me lê pode dizer: “mas lá além da Copa terá a Olimpíada”. Sim. É verdade. Pode ser por isso. Não importa. A cidade está aproveitando os eventos e a população vai ter um legado.

Na terça-feira, o ministro dos esportes, Aldo Rebelo, resolveu criticar a postura de Paes. “Ele está muito desinformado sobre a Copa, no Rio, e mais ainda sobre a Copa no resto do Brasil. Falou sem conhecimento de causa, porque as obras no Rio, inclusive no Maracanã, estão em dia. Falou o que não devia sobre o que não sabia.”

Duro é ver uma autoridade com uma visão míope. Ou, então, ver e não querer enxergar. Pergunto para vocês que moram nas 12 sedes da Copa de 2014: o que está sendo feito além dos estádios? Tirando o Rio, certamente vão responder: nada ou quase nada. Eu ando pelo nosso país e vejo – como a musica do J Quest: “Está tudo parado, então diz aí…”

É, sim, uma pena ver que a grande oportunidade de melhorias, de legado enorme, está passando. Nem aeroportos temos. Nenhum se parece com o quinto da África do Sul. Nada foi feito em urbanismo. Prometeram no caderno de intenções um monte de coisas e, como digo, papel realmente aceita tudo.

Uma pena, ainda mais, ver que a realidade está sendo distorcida. E por quem mais deveria cobrar das outras autoridades.


Finalmente, Mano vai aprendendo com erros
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Téo José

Na vitória de 4 x 0 sobre o Japão, nesta terça-feira (16), o Brasil mostrou um futebol que dá uma ponta de otimismo com relação a continuidade deste trabalho. Manos Menezes, que não tem minha preferência, parece que deixou a cabeça dura de lado. Ele começa a aprender com os erros. Kaká merecia uma oportunidade há tempos. O Brasil com três volantes não tem nada a ver com nossa tradição. Apesar que um monte de gente por aqui, pensando primeiro em não perder, tem armado seus times com três [e às vezes quatro}. A maior parte de “brucutus” que não sabe sair jogando.

Ontem tivemos Kaká e Oscar na armação de jogadas. Neymar e Hulk lá na frente. Já foi uma evolução do que tenho visto. Claro que o Japão não foi uma seleção do primeiro escalão, mas bem melhor do que China e Iraque. Por isso, um resultado mais representativo. Espero que esta seja a linha do treinador a partir de hoje e que ele encontre um companheiro para Neymar.

Hulk é um jogador esforçado, batalhador e com chute forte, mas ainda não é o ideal para ser titular em 2014. Vamos ver se nas próximas convocações, Mano possa dar chances para Fred e Luiz Fabiano – de novo. Esta é uma posição que na minha cabeça ainda não está definida. Alguém que possa atuar ali, com mais qualidade, vai deixar Neymar mais solto. E com isto o futebol vai crescer mais.

Ainda não tenho segurança neste trabalho, mas como diz a música dos Paralamas: “há uma luz no túnel dos desesperados. Há um cais de porto pra quem precisa chegar”.


Abre o olho Flamengo!
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Téo José

Ontem estive trabalhando na narração de Corinthians 3 x 2 Flamengo. O Corinthians, apesar do discurso do seu treinador, tem utilizado estas partidas para trabalhar o time visando Mundial – em dezembro. Ontem, por exemplo, vimos em campo a dupla Romarinho e Emerson, que é uma das opções do ataque. No Flamengo, eu não tenho gostado do trabalho do Dorival Junior. O time chega a terceira partida sem vencer [com duas derrotas e um empate em casa]. Coincidência ou não, a queda acontece desde a volta de Renato ao meio de campo e, também, o retorno da titularidade de Ibson.

Não entra na minha cabeça, mesmo com elenco que tem, escalar o time com cinco jogadores de meio de campo e nenhum deles com a capacidade de armar jogadas de ataque. Cléber Santana foi bem apenas na estreia, contra o Atlético (GO), último colocado na tabela. Wagner Love, coitado, tem sofrido. Fica isolado lá na frente, corre pra caramba, ajuda até a marcar e só recebe “tijolo” – a maioria de costas para marcação.

Outra opção ontem, não entendi, foi deixar o zagueiro Frauches na reserva. O garoto estava sendo destaque. Por falar em reserva, às vezes observamos jogadores titulares numa partida e, depois, na outra, nem vão para o banco. Caso de Negueba e Matheus. Tenho boa vontade, mas ainda não aprovo o trabalho do Dorival Junior. Como puderam ver, estou é questionando. E bastante.

Por outro lado, existe sim a preocupação com o funil do rebaixamento. O Flamengo é o 14º colocado, está neste momento oito pontos longe do 17º, o Sport, que seria o último a cair. Só que hoje [5ª] joga em casa com Grêmio, se vencer a diferença cai para cinco.

O Palmeiras está nove atrás. Nesta noite pega o Coritiba, em casa, se vencer diminuiu para seis e ainda existe o confronto direto entre paulistas e cariocas. Especula-se que o time tenha de fazer 46 pontos para não ter risco de cair. Em nove jogos, então, o Flamengo precisa de 11 pontos. Com a bolinha que vem jogando e este esquema tático dá, sim, para se preocupar.


Rio na luta contra os torcedores do ‘Mal’
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Téo José

Pouca coisa foi noticiada nacionalmente. Uma pena. Por isso mesmo, passado cinco dias, resolvi tocar no assunto. No Rio de Janeiro, o Tribunal de Justiça resolveu ampliar os poderes dos Juizados Especiais Criminais dos estádios – que agora podem atuar em crimes cujas penas ultrapassem dois anos de prisão. Torcedores estão sendo monitorados não só em dias de jogos, mas também em redes sociais. Na prática, a Justiça do Rio já tinha banido dos estádios no mês passado as torcidas Força Jovem [do vasco] e a Jovem Fla. A Young Flu está suspensa cinco jogos e um torcedor do Flamengo, condenado em Niterói, pegou 18 anos de prisão em regime fechado por tentativa de homicídio qualificado e formação de quadrilha armada.

Não é só isso. No dia do jogo entre Botafogo e Corinthians, um ônibus da Gaviões foi detido antes de chegar ao Rio, ainda na Via Dutra, porque foram encontrados pedaços de madeira e barradas de ferro. Vários, inclusive mulheres, foram levados para presídios. Inquérito foi instaurado. Agora, o Ministério Público estadual resolveu banir dos estádios cariocas as torcidas Gaviões da Fiel e Mancha Alviverde – esta última do Palmeiras. Os torcedores estão proibidos de levar instrumentos musicais, bandeiras, faixas, camisetas e quaisquer símbolos das duas torcidas.

São medidas assim, na prática, que começam a mostrar uma luz no fim do túnel contra alguns baderneiros infiltrados nestas torcidas. Todo estado poderia endurecer as regras como o Rio tem feito. Nós da imprensa teríamos também de divulgar mais ações assim e não só as brigas e tragédias envolvendo este tipo de gente.


Adriano perdeu
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Téo José

No sábado Adriano faltou em mais um treino no Flamengo. Durante a semana, ele sentiu dores no local da cirurgia e precisou mudar os exercícios da sua fase de recuperação. Os dois fatos mostram que a volta ainda é uma incerteza. Por problemas pessoais e físicos. O torcedor fica sempre perguntando: quando o Adriano vai voltar? Eu não acompanho a sua recuperação de perto, e nem sou médico, sou apenas uma pessoa que tem a percepção de analisar o ser humano e para isto eu diria que nem o próprio sabe.

Indo um pouco mais fundo digo que o jogador, neste momento, está perdendo a batalha para ele mesmo. Não tem seguido à risca o que deveria para um dia estar novamente em campo e tentando balançar as redes. Basta tomar um pouco mais que o próprio diz a amigos que muitas vezes tem vontade de jogar tudo para o alto e voltar para a vida da favela.

Na quarta, ele não viu a ótima vitória do Flamengo sobre o Atlético (MG). Estava passeando por outros lados e frequentando alguns bares da Barra. Tudo bem, era tempo livre. O problema é que precisa baixar o peso. O álcool [ou mesmo uma alimentação errada] vai dificultar o objetivo.

A diretoria do Flamengo pode não puni-lo pela falta sábado. Não vejo isto como uma atitude errada neste caso. O problema dele é muito maior. A punição pode não resolver nada. Só espero que esta diretoria não engane mais uma vez o torcedor. Adriano tem sérios problemas. Mas são pessoais, de filosofia, sentido de vida. Muito mais complicado do que cumprir horário. É apenas uma consequência.

O pior é que nesta batalha de voltar para o melhor caminho, para aquilo que no fundo ele deseja, ele tem perdido de goleada. Uma pena. Mas esta é a pura realidade.


A força da torcida rubro-negra
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Téo José

manhã, no Engenhão, o Flamengo recebe o Atlético (MG) em partida adiada do primeiro turno. O Galo está na luta pelo titulo. O Flamengo luta por quase nada. Depois da vitória de domingo, contra o Atlético (GO), o risco do rebaixamento ficou mais longe para o rubro negro.

Mesmo assim a torcida dá mostras que deve lotar o Enegenhão. Talvez o maior público, isolado do Flamengo, neste Brasileiro. Segundo acabo de ler no Globo, 22 mil ingressos foram vendidos no primeiro dia de bilheterias abertas. Bagunçadas, mas abertas. A previsão é de cerca de 35 mil até amanhã.

Uma promoção foi feita com ingressos a cinco reais. É um número que, mais uma vez, mostra a força do Flamengo. Um público impulsionado pela camisa e vontade de protestar contra Ronaldinho, que na visão destes torcedores virou as costas para o clube.

Existe uma preocupação com violência, tanto que um efetivo maior de segurança para equipe mineira foi providenciado. Conhecendo o torcedor carioca, nestas situações, não tenho este receio. Acho que vamos ver dois times guerreiros dentro de campo e uma festa bem humorada da torcida.

Este jogo e esta movimentação poderia servir para abrir os olhos da presidente Patricia Amorim e sua turma. Com uma torcida destas, não tem como um clube se apequenar. Não tem como dar errado. Mas para este pessoal, dá. Falta visão e competência.


Fora da ordem
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Téo José

Qualquer equipe que entra em uma competição de futebol tem, no fundo, o desejo de vencer. De bater metas. Por pior que seja, sempre tem o fator sorte, azar dos outros e tudo se encaixar. No futebol, as zebras em jogos são constantes. Antes, até mais. Agora, com os tais “professores” deixando a criatividade de lado e povoando o meio de campo com volantes e sacando cada vez mais atacantes, o imponderável fica mais complicado. Quase todos os times jogam da mesma forma.

Acordo e leio [no Estado de S. Paulo] o bom treinador Muricy Ramalho dizer que o Santos já pensa em 2013. Isso mesmo? Ainda faltam 12 rodadas para o fim do Brasileiro e o Santos não quer saber de mais nada? Como diria aquela música: alguma coisa está fora de ordem. Um time com a tradição do Santos, com o melhor jogador em atividade no Brasil e que realmente desequilibra, com o considerado [por muitos] o melhor técnico do país, jogou a toalha?

Não é assim. Com os investimentos feitos ao longo do ano, patrocínios e milhares de torcedores. O Santos tem obrigação de sempre lutar por títulos. Se for caso, no mínimo, por Libertadores. Tendo a chance, tem de buscar. Abrir mão agora é também querer deixar a pressão longe e facilitar o trabalho, afastando as cobranças. Não quero entrar nem no mérito de salários, mas time como Santos não pode abrir mão de competição nenhuma. Muito menos do Brasileiro.

Ultimamente temos visto isto por aqui. Tem gente na diretoria do Flamengo soltando mais foguetes do que o normal com a vitória de ontem frente ao Atlético [GO]. Se afastou um pouco da zona do rebaixamento. Muito pouco para o Flamengo, muito cômodo. Como também vai ter gente fazendo festa se o Palmeiras escapar. Está tudo errado, né? Times como estes tem de ser cobrados, sempre, por títulos, por metas mais ambiciosas, e não por causa de resultados e posições medíocres.

Alguém acharia normal Real ou Barcelona distantes da Liga dos Campeões?


Pobre futebol brasileiro
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Téo José

Não é de hoje que toco neste assunto aqui no nosso espaço e, também, nas transmissões da Band. O futebol brasileiro está perdendo suas características. Um jogo, que deveria também ser um espetáculo esportivo, está cada vez mais burocrático nas nossas competições. Claro que o reflexo está na Seleção e formação de novos jogadores.

De uns tempos pra cá, comecei a procurar dados que mostram bem isto. E nos jogos que transmito levanto sempre a bola para os comentaristas, principalmente o Edmundo, que está mais comigo na cobertura dos clubes do Rio.

Vamos lá:

– O Vasco, quarto colocado no Brasileiro, tem uma média de quatro finalizações certas por jogo e sete erradas. Acerta quatro cruzamentos e erra 15. Em dribles, a situação é ainda pior já que consegue sucesso em 11 oportunidades e fracassa em quatro. Ou seja, durante 90 minutos somente 15 tentativas de passar pelo adversário com a bola dominada.

– Vamos para o time do Santos. Cruzamentos certos, três. Errados, 11. Finalizações corretas, quatro. Erradas, sete. Mesmo com Neymar, o time dribla 11 vezes por jogo e erra a tentativa quatro vezes.

– Para fechar os números, vamos ver o Cruzeiro. Finalizações no gol, quatro. Erradas, sete. Cruzamentos certos, quatro. Errados, cinco. Em dribles, oito certos. Errados, três.

A média da competição é mais ou menos esta. Muda pouca coisa. Alguns vão dizer que isto é devido a falta de treinos. Não é. Isto acontece porque temos cada vez mais um futebol que tenta marcar e se esquece de atacar. Se esquece de realmente jogar o nosso futebol. Claro que os jogadores têm culpa. Eles é que estão em campo. Mas a maior parcela [culpa] está nos tais “professores”. Estes é que t~em de pagar a conta. Aniquilam os jogadores mais criativos e adoram os volantes de marcação.

Deixo só mais um fato para reflexão: o atual 10 da seleção brasileira é reserva em sua equipe na Europa. Estou falando do Oscar, no Chelsea.