Blog do Téo José

Categoria : Automobilismo

O substituto de Webber
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Téo José

Mark Webber deixa a Red Bull e a Fórmula 1 no fim desta temporada. A vaga na Red Bull é a mais cobiçada. Em uma linha tem gente apostando em Kimi Räikkönen. Em outra, um piloto jovem – alguém que possa seguir os passos de Sebastian Vettel – mais barato e ainda em formação.

Vou nesta segunda linha. Creio que o time apostará em uma revelação e neste sentido Daniel Ricciardo aparece com uma certa vantagem. O nome dele foi confirmado pela equipe para andar em um período do dia, nesta semana em Silverstone.

O português Antonio Félix da Costa, da World Series, também vai estar nos testes, mas este ainda é bem verdinho e, talvez, possa aparecer na Toro Rosso.

Ricciardo é uma aposta, mas pelo que tem mostrado na Toro Rosso, tem potencial e já está de uma certa forma familiarizado com a Red Bull. Vive um certo clima.

* Hoje estou econômico. O dia não é dos melhores. Acordei com a noticia do falecimento do Marcus Zamponi. O grande Zampa. Jornalista das antigas e que, como poucos, soube escrever sobre as coisas das pistas.

Um cara divertido com quem aprendi bastante. Não só da profissão, jornalismo, mas principalmente das coisas da vida. Aqui as coisas ficam um pouco mais tristes, mas lá no céu estão, com certeza, mais alegres. Fica com Deus.


Hélio, na hora certa
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Téo José

Hélio Castroneves iniciou esta temporada sabendo que precisaria conversar, nesse segundo semestre, para permanecer mais um ano na equipe Penske. Seu contrato termina no fim de dezembro. Neste momento, ele é o líder do campeonato.

Teve um bom final de semana na rodada dupla de Toronto. Foi sexto no sábado e, segundo, ontem. Agora tem 29 pontos de vantagem para Scott Dixon que venceu as duas corridas. O neozelandês ganhou as três últimas e, por isso, deu um salto na classificação.

Aliás, são as três vitórias da Chip Ganassi neste ano. Agora faltam seis corridas. A próxima, dia 4, em Mid-Ohio, circuito misto.

Como as negociações para renovação começam agora e devem se estender até setembro, a posição do brasileiro é muito boa para continuar sendo o piloto com mais tempo de Penske na história desta tradicional equipe.

Hoje olhando a situação da Indy, digo que no máximo tem três equipes onde você corre sem ter a necessidade de levar combustível financeiro. E a Penske é uma delas.

Hélio busca seu primeiro titulo na categoria e tem feito uma temporada regular. Venceu apenas uma prova, no Texas. Em 13 corridas apenas três pilotos ganharam mais do que uma: Ryan Hunter-Reay [2], James Hinchcliffe [3] e Dixon [3].

Castroneves precisa continuar com a mesma regularidade, mas precisa ganhar mais uma – ou duas. sem vitórias, e com a atual fase da Ganassi, corre sérios riscos.

Além do mais, seu companheiro Will Power tem sido muito inconstante. Por um lado é bom, fica distante desta briga. Mas, por outro, ajuda menos não se posicionando na frente de Scott e Hunter-Reay — os principais adversários do brasileiro.

Hélio, hoje, não só pela liderança atual, mas pela fase tranquila, sabendo o que tem de fazer e pelo time que corre, é sim o favoriato ao titulo.


Já vimos este filme com Massa
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Téo José

Entra ano e sai ano e o filme é repetido. Felipe Massa mais uma vez está pressionado na Ferrari. Depois de vários erros nas últimas provas, voltam os questionamentos sobre seu futuro dentro da equipe. Fernando Alonso tem mais do dobro de pontos na classificação do campeonato.

Sabemos que a Ferrari hoje não tem o melhor carro. A Red Bull continua dando as cartas e a Mercedes é sempre uma ameaça, até mesmo a Lotus, só contando com o seu piloto número 1, se vira com o que tem. O brasileiro continua com a mesma caminhada lenta e inconstante dos anos anteriores.

Depois de mais um erro na última corrida, GP da Alemanha, Felipe se defendeu dizendo que a tática do time não foi boa e que tinha boas possibilidades de terminar bem. Pois é, como não foi boa? Ele errou na quarta volta. Eu realmente não entendo uma equipe abrir mão de largar mais na frente, utilizando pneus mais resistentes e menos velozes. Só que no momento do erro não dava para analisar se foi ou não correta a opção.

No fundo, fazendo um resumo e indo direto ao ponto. Felipe Massa na Ferrari já deu. Para equipe é melhor apostar em outro piloto, que realmente possa andar mais próximo do Alonso e até ajudar mais o número 1 e para ele novos ares poderiam dar mais motivação. Trabalhar sem tanta pressão. Duro é encontrar uma vaga em um time competitivo. O nome do Felipe já foi bem mais forte na categoria. A cada prova está se desvalorizando.


Vettel dispara e Massa entra no buraco
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Téo José

Como já tinha comentado ontem, aqui em nosso espaço, a Red Bull venceu o GP da Alemanha. Sebastian Vettel confirmou o favoritismo e ganhou mais uma nesse ano – a trigésima de sua carreira na F1. Mais do que isso, disparou na liderança do campeonato.

Vettel vem numa regularidade e tanto. O problema no GP de Silverstone, na semana passada, foi só uma exceção. O terreno que havia perdido na tabela de classificação, ele recuperou nessa prova de Nurburgring. Ainda restam dez provas, mas o tetra está mais próximo.

O alemão tem 34 pontos de vantagem para Fernando Alonso e 41 para o terceiro na tabela, Kimi Räikkönen. Uma gordura e tanto.

A Ferrari tentou uma estratégia diferente na Alemanha. Largou com os pneus mais duros. Mas não deu para perceber alguma vantagem com isso. Alonso foi o quarto colocado e poderia ter feito isso mesmo utilizando a mesma tática dos demais. Não teve utilidade.

Felipe Massa rodou, viu seu câmbio travar, ainda na 5ª volta, e abandonou na Alemanha. A luz amarela está piscando mais rápido na Ferrari. Os maus resultados estão acumulando e o próprio piloto já fala em sair do buraco.

Veja a cobertura no Amigos da Velocidade


Hamilton mantém o bom ritmo da Mercedes. Vettel favorito.
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Téo José

Lewis Hamilton vai largar na pole position. Mais uma da Mercedes, neste ano foi a sexta da Mercedes, uma para cada piloto, Vettel que larga em segundo, no GP da Alemanha, tem as outras três. Webber larga em terceiro e Räikkönen em quarto. Felipe Massa sai na frente do Fernando Alonso. O brasileiro é sétimo e o espanhol oitavo. Os dois optaram por fazer as voltas, na última parte do treino, com pneus médios, os mais duros deste final de semana. Vão para uma tática diferente.

Sou do tempo que treino de classificação era para ser o mais rápido. Tática se via depois. Mas nesta fase, onde os pneus, passaram a ser o item mais importante do carro, tá valendo. É uma pena, mas está.

A Mercedes tem o carro mais rápido para uma volta. Não creio que em ritmo de corrida também terá, por isso vejo uma Red Bull bem forte. Na minha cabeça a favorita, mas em se tratando de Hamilton, com um carro veloz, não podemos tirá-lo nunca da batalha.

A Ferrari tem alguma chance, mas vai depender de uma tática perfeita, e muita sorte. O circuito de Nürburgring não tem muitos pontos de ultrapassagem. Quem vai largar com os pneus macios no começo, claro, vai entrar mais cedo para troca e é nisto que a Ferrari está apostando, mas não boto muita fé. No ritmo que vimos, quando os primeiros pararem já vão ter boa vantagem a frente.

A cobertura completa do GP da Alemanha você vê aqui: www.amigosdavelocidade.com.br


Vettel lidera treino na Alemanha
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Téo José

Sebastian Vettel ficou com o melhor tempo na segunda sessão de treinos livres do GP da Alemanha nesta sexta-feira, mas ele tem a Mercedes de Nico Rosberg bem perto. Apenas 0s2 separaram os dois primeiros colocados no treinamento em Nürburgring.

Mark Webber foi quem mais andou nesta sessão, com 41 voltas somadas e 22 feitas com um composto médio, sendo que seu melhor tempo veio no fim da utilização deste pneu, o que evidencia a boa forma da Red Bull para esta prova. Já a Ferrari ficou mais atrás na tabela de tempos, com os dois pilotos separados apenas por 0s003 entre eles.

Estarei em Interlagos neste fim de semana com a Fórmula Truck e por isso deixo o espaço aberto para os palpites de vocês.

Veja a cobertura completa no Amigos da Velocidade


Ferrari terá mais dificuldades em Nürburgring
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Téo José

A crise dos pneus fez a Pirelli mudar a construção de seus compostos para o fim de semana. Os pneus escolhidos para o GP da Alemanha terão um tira interna de kevlar, no lugar do aço. Isto já estava planejado, já que os modelos foram testados no GP do Canadá. Esta alteração vai atingir apenas os traseiros. Apesar de não ser um circuito que exige muito, o desgaste sempre é menor, a Ferrari está bastante preocupada.

Com a alteração, os compostos demoram um pouco mais para chegarem na temperatura ideal. Esta é uma dificuldade maior para Ferrari e Lotus, que sofrem mais com as características do carro. Depois dos pilotos andarem nos treinos livres de Montreal as duas equipes fizeram pressão para abortar a utilização deste composto.

Como a situação ficou critica em Silverstone, os mesmos vão para pista amanhã [sexta-feira]. Em Nürburgring, os macios e médios serão utilizados.

Não tiraria a Ferrari do páreo, mas creio que seus dois pilotos vão ter muitas dificuldades para acompanhar Red Bull e Mercedes. Principalmente, a primeira. Tem tudo para ter um melhor ritmo de prova. Os treinos de amanhã serão fundamentais para um ideia melhor.


O velho, novo, problema dos pneus
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Téo José

O assunto pode parecer velho, mas não é. Os pneus continuam sendo a maior dor de cabeça para as equipes da Fórmula 1 e, agora, até mesmo para o fabricante, a Pirelli. Com um pedido dos homens que dão as cartas na categoria, a fornecedora fez compostos com pouca durabilidade. O objetivo era trazer mais emoção para as corridas, abrir novas possibilidades de vencedores com muitas paradas nos boxes. Ou seja, jogaram para um composto do carro a responsabilidade que o regulamento e custos há anos não consegue equilibrar. Algo artificial.

Já fiz criticas aqui com relação a este fato. Agora, depois do GP da Grâ-Bretanha, a situação piorou. A segurança foi colocada em risco, com tanta gente tendo pneus estourados, furados e dechapados. A imagem da fábrica, mais do que arranhada, ficou machucada.

Em principio, soltou um comunicado colocando culpa nas equipes e pista. Dizendo que pneus traseiros foram montados errados, além de cambagem e até pressão dos mesmos. E, também, zebras altas da pista. Com isto a briga esquentou e ela lavou as mãos. Depois em outro comunicado deu uma recuada. A polêmica só esquentou.

Como solução resolveram marcar uma sessão de testes durante o campeonato e outra depois – esta segunda provavelmente em Interlagos.

Resumo da Ópera: a fabricante aceitou o jogo da categoria e foi quem mais perdeu. Ela está neste momento discutindo a renovação do contrato. Dentro da empresa existe uma corrente enorme para que não aconteça a continuidade.

Só que sair agora, pode significar fracasso total. As equipes querem uma solução. Mas mudar agora pode influenciar o desempenho, já que os carros foram projetados com outras bases de informações. A FIA e os homens da Fórmula 1 estão perdidos.

Neste panorama o que acho que vai acontecer é uma mudança nos compostos. Divulgada, ou não. A fornecedora está na pior situação e mais um vexame – como o de Silverstone – pode ser fatal para seu nome.

É uma pena que um evento tão grandioso como este tenha chegado a este ponto. Um barco sem rumo e com comandantes perdidos. Passamos mais tempo falando de pneus, do que de pilotos e equipes.


Os pneus, a sorte e o azar em Silverstone
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Téo José

Estou concentrado na partida decisiva de 3º lugar na Copa da Confederações, que acontecerá hoje entre Uruguai e Itália, na arena Fonte Nova, na Bahia, a partir das 13h00. Por isso meu parceiro Rogério Elias, editor do Amigos da Velocidade, escreverá algumas linhas sobre o GP de Silverstone.

Cuidem-se bem!

Nico Rosberg venceu com sorte e competência na Inglaterra. Sorte porque viu seu companheiro Lewis Hamilton e seu rival Sebastian Vettel enfrentarem problemas na prova e a chance de vitória caiu no seu colo. Competência já que não desperdiçou a chance. Soube ser rápido, soube se defender e economizar os pneus na pista. Ponto para ele.

Os pneus deram o tom em Silverstone. Quatro simplesmente explodiram. O curioso é que foram sempre os mesmos: traseiro esquerdo. Em quatro equipes diferentes. O que vai demandar uma análise mais completa para saber se o problema estava nos compostos ou em outro fator. Tiveram pneus dechapados: Hamilton, Massa, Vergne e Pérez.

Vettel, como rezava Alonso, no sentido religioso da expressão, finalmente teve uma falta de sorte. Seu carro quebrou a 11 voltas do final. O espanhol chegou em terceiro. Diminuiu a diferença para o líder. Mas poderia ter feito até mais. A verdade é que Alonso contou contou com sorte porque a Ferrari não estava tão bem nesse fim de semana.

Felipe Massa se recuperou bem de mais um final de semana com problemas. Batida na sexta, treino de classificação ruim e problema com pneus na prova. largou super bem. Foi do 11º ao 5º lugar. Caiu para último com a explosão do composto traseiro. Ainda chegou em 6º. Fez sua parte dentro das circunstâncias da corrida.

Veja a cobertura completa no Amigos da Velocidade


Hamilton voando em Silverstone
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Téo José

Já estou em Salvador para a definição do terceiro lugar na Copa das Confederações. Amanhã, a uma da tarde, Uruguai e Itália se enfrentam. Com certeza vai vencer quem tiver melhor condição física e, pelo desgaste da Itália na semifinal em Fortaleza, o Uruguai é favorito.

Mas hoje o assunto é o treino classificatório da Fórmula 1 para o GP de Silverstone. Mais uma vez deu Mercedes. Agora com Hamilton, que fez um belo trabalho. Colocou quase meio segundo no Rosberg, seu companheiro de time. Vettel largará em terceiro. Nesta temporada, nos treinos classificatórios só deu Mercedes e Vettel.

Felipe Massa que ontem bateu terminou em 12º.  Um resultado bem ruim. Aliás as últimas provas têm sido bem apagadas. Saindo deste lugar e reclamando do acerto do carro, só fará uma boa prova se tiver muita sorte.

No fundo a Ferrari precisa crescer. Fernando Alonso vai sair em décimo, tomou mais de um segundo do Hamilton. Isto mostra que o time precisa melhorar. E muito. Pelo que investe, pela tradição, este não é lugar para Ferrari.

Os pneus, neste domingo, serão médios e duros. O desgaste é um pouco menor, com isso não sei se teremos surpresas. A Mercedes é melhor em treino do que corrida, mas a diferença do sábado foi grande.

Hamilton é, sim, uma boa aposta. Vettel sempre é candidato e Alonso tem um ritmo sempre bom nas provas. Mas para vencer só com uma estratégia mágica e muita sorte.

Hoje vou ficar em cima do muro um pouquinho. Minha aposta é na Mercedes e Red Bull. No fundo, minha cabeça está mais voltada para o futebol nestas semanas e não poderia ser diferente.

*Paul Di Resta foi punido

Veja a cobertura do GP da Inglaterra no Amigos da Velocidade