Blog do Téo José

Arquivo : outubro 2013

Ferrari na briga em 2014?
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Téo José

Fernando Alonso afirmou que vai estar na briga pelo titulo em 2014. Pode ser. Vamos viver um ano bem diferente do que os últimos e põe últimos nisto. O carro será totalmente novo. Motor, peso, aerodinâmica, tanque de combustível e com isto os compostos dos pneus também vão ser alterados. Com o limite de combustível por corrida, a preocupação agora também precisa ser com o consumo. Resumindo será uma mudança radical.

Com este cenário quem tem dinheiro pode sim estar na briga: Ferrari. RBR e Mercedes. Tiro a McLaren do bolo, porque terá uma fase de transição para o motor Honda em 2015. Creio que vão focar no futuro. O restante tende a sofrer mais. Só não será assim, se alguém der um tiro pra cima e acertar o projeto, como mágica.

A temporada tende a ser bem melhor do que esta. Já é um alivio, porque pior seria bem complicado.


Williams na rota do Massa
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Téo José

Pelo que ouvi na transmissão da TV do GP da Índia, no ultimo domingo, e agora com as últimas noticias vindas da Europa, me parece que o caminho do Felipe Massa vai ser mesmo a Williams. O contrato, se já não foi assinado, está bem perto de ser. A Lotus parece que preferiu o dinheiro [maior] do Pastor Maldonado. Com isto a Williams fica livre para que Felipe Massa possa levar a Petrobras.

O brasileiro conversou bastante com a Lotus. Era sua preferência. Mas parece não ter conseguido fechar a conta – em cima do valor pedido pela equipe. A situação por lá é bem complicada. O time está no vermelho e com perspectiva de piorar no ano que vem. Mesmo se Maldonado chegar com muita grana.

Felipe não deve ter um carro competitivo, a Williams só vem perdendo velocidade. Vai levar um monte de gente nova. Engenheiros e projetistas, mas não tem grana e no automobilismo sem combustível financeiro não existe mágica. Pode até melhorar, mas no máximo vai brigar por posições intermediárias. Na Lotus também não vejo muito futuro.

Ano que vem será de muitas mudanças na parte técnica, muito desenvolvimento. Uma situação que significa gastar bem mais.

Resumo: se for na Williams, parece ser este o caminho, não terá chances de pódio em situação normal. Na Lotus pode ter, com uma boa dose de sorte. De qualquer forma vai andar para trás.


Título merecido no campeonato de F1 mais chato de todos os tempos
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Téo José

Não tem muita coisa para falar da corrida em si nesse domingo na Índia. Mesmo com uma tática não ideal, Sebastian Vettel venceu com o pé nas costas no circuito de Buddh. Foi a 10ª vitória dele em 2013 em 16 provas e a 36ª de sua carreira em 117 corridas.

Felipe Massa e Romain Grosjean tiveram boas corridas. Fernando Alonso, com problemas logo no começo, desempenhou o GP mais apagado dessa temporada.

Tetracampeão – Sebastian Vettel, com 26 anos, conquista seu 4º título mundial. É o mais jovem piloto a conseguir essa façanha. E não me venham com a história que o carro é campeão. Esse papo já ouvia na época do Schumacher, que só conseguiu 4 títulos com 32 anos.

Vettel é, sim, um dos melhores pilotos da atualidade e um dos melhores de todos tempos. Já ganhou com ‘carro pangaré’ e, agora, se completa também com um dos melhores carros da F1. Se fosse apenas o carro, Mark Webber deveria ter melhores resultados.

Vettel sabe tirar tudo quando tem um carro excelente e sabe transformar um carro ruim em veloz. Como já vimos várias vezes ao longo de sua curta carreira.

Como piloto, ele tem humildade para saber das deficiências e crescer. Um piloto que não se preocupa com os adversários, porque sabe que o importa na F1 é a competência do piloto e um bom carro.

Merecido – Além do mais, tem postura, espírito e cabeça de vencedor. E o mais importante: personalidade. Não dá entrevistas pasteurizadas e nem tem comportamento fabricado. Tanto que hoje resolveu extravasar não levando seu carro para o parque fechado. Ele comemorou em frente aos boxes na base dos ‘zerinhos’ – inclusive atrasando a programação da etapa. Sabia que o momento era dele e de mais ninguém.

Se tem um piloto quer mereceu quatro títulos consecutivos, esse piloto se chama Sebastian Vettel.

Olhando por outro lado, no campeonato mais chato da F1 de todos os tempos, por incompetência das equipes e de muitos pilotos, vamos ter um final de temporada merecido. Ou seja, com três provas que não valem absolutamente nada.


Ele, sempre ele
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Téo José

Durante o treino de classificação para o GP da Índia de Fórmula 1, nesse sábado, fiquei pensando no que escrever para não ser repetitivo. Ao final cheguei a conclusão que seria impossível. Sebastian Vettel larga mais uma vez na frente.

Sem muito esforço, ele colocou sete décimos em cima do Nico Rosberg, o segundo. Lewis Hamilton foi o terceiro e Mark Webber o quarto, tomou quase um segundo do companheiro. Felipe Massa, mais uma vez, vai largar na frente do Alonso.

O brasileiro é o quinto e o espanhol oitavo.

Foi a sétima pole do Vettel neste ano. Só precisa de um quinto lugar amanhã, para comemorar o quarto titulo consecutivo. Vai ser campeão com três provas de antecipação e comemorará com uma vitória. Em situação normal ninguém vai andar na frente dele.

Hoje é o melhor conjunto carro/piloto da categoria. De longe. Os dois se completam e não venham falar que é só carro. A cada prova Vettel mostra, mesmo sem precisar, que é um grande piloto. Já está entre os melhores de todos os tempos.


Williams e Massa, conversas aumentam
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Téo José

Aqui neste espaço, dias atrás, falamos que a Williams seria plano B do Felipe Massa. O objetivo principal era a Lotus e ainda acredito ser, mas por lá as conversas com Nico Hulkenberg se aprofundaram. Nada está definido, a equipe ainda não bateu o martelo.

Felipe diz que conversou e conversa com várias equipes, é verdade. Hoje ele está mais próximo da Lotus e Williams. A segunda continua sendo um plano B, mas  as possibilidades de concretização aumentaram.

As negociações são lentas e tem um terceiro fator envolvido a Petrobras. Que poderia voltar a categoria não apenas como patrocinadora, mas também como fornecedora de combustível ou lubrificantes. Isto depende também da situação do Pastor Maldonado, que não tem a garantia total de continuar recebendo dinheiro da Venezuela. Por tudo isto, as coisas não andam na velocidade que deveriam.

Felipe não quer fechar seu leque, para não deparar com uma surpresa. Apesar de não estar vivendo estas negociações, diria que hoje as chances entre Lotus e Williams estão iguais. O plano B, pode virar A.


O futebol brasileiro da nossa seleção sub-17
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Téo José

Fazia tempo que não via o bom e velho futebol brasileiro sendo representado por uma seleção verde e amarela. No domingo passado, trabalhei na vitória do Brasil sub-17 em cima dos Emirados Árabes, 6×1. Foi a segunda pelo mesmo placar, antes já tinha vencido a Eslováquia. Já se garantiu para as oitavas, mesmo antes da partida contra Honduras, nesta tarde, nos Emirados.

O trabalho de reformulação vem sido comandado e muito bem pelo Alexandre Galo. Além de uma seriedade maior, deu ao time a cara de Brasil. Defesa forte, que sabe sair jogando, destaque para o capitão Lucas (São Paulo) e dois laterais que marcam e sempre apoiam, principalmente o Abner, jogador do Coritiba que a Roma já está de olho. No meio  dois volantes que marcam e tem técnica, longe de serem “ brucutus”  Gustavo do São Paulo e Danilo, no Vasco mas já negociado com Braga. Nathan (Atlético-PR) é o dez e realmente um meia, sabe driblar, passar, lançar e gosta de entrar na área, tanto que é o artilheiro do time. Tem também o Boschilia do São Paulo e Mosquito do Atlético Paranaense. Caio do Flamengo ainda precisa jogar mais, tem personalidade e é atrevido, o que já é bacana.

Além destes ainda tem na reserva o Gabriel da equipe profissional do Santos e o Kenedy, no time de cima do Flu.

Este grupo com a mentalidade do Galo tem relembrado o nosso esquecido futebol, aquele com jeito brasileiro. Bem jogado, co técnica, dribles. É bom ver que ainda há esperança e quem nem tudo está perdido. É só trabalhar e dar moral para garotada, não deixando subir na cabeça. Posso queimar minha língua, mas esta seleção vai longe e merece.


Alonso na McLaren?
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Téo José

A imprensa europeia, não é de hoje, especula sobre a volta do Fernando Alonso para McLaren. Nesta segunda saiu mais uma vez, agora em um jornal dinamarquês, que às vezes acerta uma.

A McLaren está passando por uma reformulação, mais para silenciosa do que barulhenta. Tudo deve ficar pronto para a temporada de 2015. O ano que vem será  de preparação. A maior mudança vai ser a chegada do motor Honda. O Mercedes só fica até o fim de 14. O orçamento precisa ficar mais gordo, este é um grande problema. Por isso vejo que não são apenas chutes estas informações sobre o espanhol.

Fernando Alonso teve problemas com Lewis Hamilton nos tempos de McLaren, mas deixou uma boa impressão. Não tinha tratamento de primeiro piloto e conseguiu com seu talento e personalidade sobressair em várias ocasiões. Ficou clara a sua determinação em melhorar o carro, trabalhar o  desenvolvimento. Além do mais, tem o poder de levar parceiros financeiros.

Não tem nada acertado ou próximo. O contrato dele vai até o fim de 2016, mas já vi gente com papel assinado saindo antes da hora. Inclusive na Ferrari. Um companheiro de pistas antigo, italiano, que trabalha em uma das melhores revistas do mundo, conhecedor da vida do espanhol, me afirmou que muitas conversas estão rolando, desde o meio deste ano. Pode ser. Analisando tudo, principalmente o comportamento do Fernando, vejo que tem fumaça sim. Ele não foi consultado sobre a chegada de Kimi Räikkönen, preferia um piloto mais jovem ou a permanência do Felipe Massa. Pode ter sido uma gota grande a pingar em seu copo.

Vamos aguardar.


E deu Dixon
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Téo José

Scott Dixon chegou em quinto lugar nas 500 Milhas de Fontana e ficou com o titulo na Fórmula Indy. Seu terceiro. Hélio Castroneves com a necessidade de uma entrada extra nos box para troca do bico de seu carro foi o sexto e acabou com o vice-campeonato. A Chip Ganassi do neozelandês obteve o sexto titulo nos últimos sete campeonatos. Tony Kanaan se despediu da KV com um terceiro lugar.

Dixon, com a demora da Ganassi encontrar o melhor acerto do carro, teve a primeira metade da temporada bem apagada, cresceu e venceu quatro corridas no ano, aliás o que mais ganhou. Hélio foi constante até as últimas três corridas, liderou na pontuação em 14 das 18 provas, mas teve apenas uma vitória. Com muitos problemas nas últimas três corridas perdeu a vantagem e o titulo.

Campeonato pra lá de merecido. Dixon foi agressivo quando precisava e ontem soube controlar a corrida. Hélio continuará em busca de seu primeiro titulo na Indy no ano que vem. A Penske com o reforço de Juan Pablo Montoya em busca de quebrar o jejum sem campeonato. O último foi em 2006. O brasileiro já renovou o contrato.

Tony Kanaan vai estar na Chip Ganassi.

A cobertura completa da prova está no www.amigosdavelocidade.com.br


A hora da verdade na Indy
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Téo José

Hoje começam os treinos no oval de Fontana. Amanhã na Califórnia, teremos a ultima e decisiva prova da Fórmula Indy. Com as trocas dos motores, e consequentemente perda de dez posições no grid, já que não tinham o limite mínimo de utilização, sabemos que Hélio Castroneves e Scott Dixon não poderão largar na pole position, ficando longe do ponto extra. Agora estão em jogo para eles 53 pontos.

Sem analisar os três pontos dados pela liderança de voltas, dois para quem andar mais tempo na frente e um para aquele que ficar pelo menos uma volta como líder, Dixon, atual líder, com 25 de vantagem, precisa de apenas um oitavo lugar para ser o campeão. Ou seja, é o grande favorito. Anda sempre bem em ovais e tem a estrutura da Chip Ganassi, a maior vencedora da categoria nos últimos tempos. Vive um momento de crescimento.

Hélio sabe que vai ter um carro competitivo, dominou os últimos testes por lá. Colocaria entre os três maiores favoritos a vitória, o que em uma temporada de tanto equilíbrio da Indy já é muita coisa. A complicação é o adversário. Se não tiver problemas termina entre os oito. O lado positivo para o brasileiro é sua postura, em momento algum está se colocando com inferior e vê a possibilidade do titulo bem real. É assim, com a cabeça forte, que se começa a construir um grande resultado.

Como disse, Scott Dixon é o grande favorito, mas o GP de Fontana tem sintoma de uma corrida bem interessante e recheada de emoção por este duelo. Estaremos juntos na Band, neste sábado a partir das 21h20, com a transmissão ao vivo, os comentários serão do Felipe Giaffone e reportagens do Antonio Petrin, este último está no local.


Dixon x Hélio
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Téo José

Neste sábado, no oval de Fontana, a Fórmula Indy disputa sua ultima etapa em 2013. A liderança agora é do neozelandês Scott Dixon, da Chip Ganassi. Ele tem 25 pontos de vantagem para Hélio Castroneves. A bola está com Dixon também, ele só precisa terminar em oitavo para ficar com o titulo. Isto sem contar os pontos extras por pole e voltas lideradas.

A Penske nunca venceu em Fontana, mas nos testes realizados neste segundo semestre, no oval longo, Hélio foi o mais rápido e os quatro primeiros colocados tinham motor Chevrolet. Dixon foi o quinto, o primeiro com Honda.

Vejo boas chances de vitória do brasileiro, mas o complicado será Scott terminar de oitavo para trás. Ele é o favorito. As possibilidades de conquista para Castroneves existem e vejo o brasileiro cheio de otimismo, como tem de ser. É o tipo do piloto que cresce em situações difíceis e tem muita estrela. Vai precisar de tudo isto para conquistar seu primeiro titulo na categoria. Hélio liderou 14 das 18 provas disputadas até agora, tem uma vitória, contra quatro do Dixon.

A Band mostra a corrida ao vivo, sábado a partir das 21h30.