Blog do Téo José

Arquivo : outubro 2013

É o carro ou Vettel?
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Téo José

Vejo muitas pessoas falarem que Sebastian Vettel vai conquistar seu quarto titulo consecutivo, devido ao carro da Red Bull. Cada um tem sua opinião. O bacana de conversas e blogs é exatamente isto. Eu digo sempre que nesta Fórmula 1 atual, um bom piloto com carro ruim pode aparecer em uma situação ou outra, mas nunca o tempo todo. Um piloto ruim pode vencer, mas vai deixar expostas suas deficiências.

No caso da Red Bull e Sebastian Vettel é a união perfeita. Um carro maravilhoso, um dos melhores que a categoria já viu, que mais uma vez saiu das mãos e da cabeça de Adrian Newey, com um piloto jovem, que a cada ano foi crescendo e deixando para trás suas deficiências. Se o alemão não fosse tão bom, não teria tantas conquistas e já teríamos observado cometendo muitos erros. É difícil apontar em treino ou corrida, uma manobra errada do Sebastian. Ele tem sido perfeito.

É gente que nasce com talento e cabeça de vencedor. Tem a frieza necessária em certos momentos, mas sobretudo tem a garra de quem acredita nele o tempo todo. Sabe que pode ser sempre o melhor, mesmo que em algumas circunstâncias não seja.

A Red Bull não teria tantas conquistas sem o Vettel e o Vettel não ganharia tanto sem a Red Bull. Os méritos são dos dois e as qualidades de cada um não diminuem em nada as vitórias individuais. É um casamento esportivo e perfeito.


Ficou para a Índia
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Téo José

O GP do Japão foi um pouquinho mais difícil para Sebastian Vettel. O piloto da Red Bull largou em segundo, caiu para terceiro, ficou boa parte da prova por lá, mas no final fez prevalecer o favoritismo de seu carro. O alemão aproveitou do melhor ritmo e melhor estratégia de parada de box em Suzuka.

Destaque para Romain Grosjean [Lotus] que fez uma excelente largada, pulou para a ponta e liderou por um bom tempo. Mas, o francês não foi rival para a RBR e ficou em terceiro. Mark Webber cruzou em segundo lugar e completou o pódio no Japão.

Ferrari, mais uma vez discreta. Mesmo com o bom resultado de Fernando Alonso – que foi o quarto depois de largar em oitavo. Com isso, o espanhol evitou o título antecipado de Vettel em Suzuka. Felipe Massa fez uma corrida apagada e terminou em décimo. Mesmo se não fosse punido, excesso de velocidade nos boxes, não teria feito muito mais.

A decisão do campeonato 2013 será mesmo na Índia. Não é preciso fazer muitas contas para saber disso. Vettel tem 297 pontos contra 207 de Alonso. são noventa pontos de vantagem. O alemão só precisa manter a diferença em Nova Déli e ganha o título mesmo que esta cair para 75 pontos.

Rogério Elias

Veja a cobertura no Amigos da Velocidade


Só uma novidade na classificação da F1
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Téo José

No lugar de Sebastian Vettel, Mark Webber. O australiano vai largar na pole position no GP do Japão. O alemão, líder com muita folga, nesta temporada, vai sair em segundo ao lado do seu companheiro de equipe. Vettel tem enfrentado alguns problemas com o KERS de seu carro. Lewis Hamilton é o terceiro; Romain Grosjean, o quarto; e Felipe Massa sai em quinto – mais uma vez na frente do Alonso, que vai alinhar apenas em oitavo e tomando mais de sete décimos do pole.

Dentro das possibilidades, a Massa foi bem. Só que precisa ser bem também nas corridas. Largar na frente do companheiro é bacana, mas até a luz verde de largada o importante mesmo é terminar a corrida na frente.

Para esta próxima madrugada já não espero um passeio da Red Bull. Os tempos estão mais próximos. Isto pode ajudar a se ter corridas mais interessantes e emocionantes.

Boto fé no Hamilton incomodando as duas Red Bull. Acredito também em uma força da equipe para o Webber. Ele sai no fim do ano e internamente falam em premiar o australiano. Como Vettel tem uma vantagem monstruosa na classificação, poderia também entrar nesta onda. Só que o piloto da Mercedes não quer nem saber de Red Bull e quando ele vê uma pequena possibilidade de vitória, cresce.

Com relação as paradas de box, já não vejo que estão mudando tanto a situação de quem tem carro rápido ou não. Deveremos ter duas no Japão. No fundo só espero que a prova não dê sono na madrugada. Se não, vai ser complicado se manter acordado.

Veja a cobertura completa aqui no www.amigosdavelocidade.com.br .


Massa próximo de duas equipes
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Téo José

O objetivo do Felipe Massa é fechar com a Lotus, as conversas estão bem adiantadas. Mas Nico Hulkenberg é uma ameaça. Neste momento, além da experiência, o brasileiro já tem garantido alguma parte do patrocínio que precisa. Caso não seja o escolhido, o plano B é a Williams. Felipe não quer ser surpreendido e por isso não fecha nenhuma porta.

Na Williams há a vantagem de reativar uma velha parceria. Uma das empresas que pode levar para lá é a Petrobras – que já foi fornecedora do time britânico.

Hoje diria que as possibilidade do Felipe permanecer na Fórmula 1 são de 95%. O problema é saber se vai ter um carro no mínimo competitivo. Na Williams, difícil. E a Lotus, além de perder muitos engenheiros, vive dificuldades financeiras.

Confira mais da F1 no Amigos da Velocidade


Vasco e Flu: números de um jogo ruim
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Téo José

Ontem trabalhei na vitória do Vasco sobre o Fluminense. Um a zero. O Flu segue sua sina de não vencer clássicos cariocas, já se vão mais de 12 meses. O gol saiu aos onze minutos do primeiro tempo. Cris de cabeça e um cruzamento de bola parada. Foi mais uma partida sem brilho deste campeonato brasileiro. Vou dormir sem lembrar de uma grande jogada durante mais de 90 minutos.

Fiquei pensando, no carro, sobre a razão de mais um clássico de tanta tradição passar longe da empolgação. E com jogadores mal tratando a bola quase que o tempo todo. Recorri aos números.

Em certo momento, no segundo tempo, tivemos em campo oito volantes. Somando aos jogadores de defesa, laterais e zagueiros, subimos para 15 – O Flu já tinha trocado um lateral por volante -, mais os dois goleiros e fechamos a conta em 17.

Sobraram cinco jogadores para armar e outros com características de atacantes. Apesar do André, do Vasco, ser visto mais no seu campo do que na área do Flu.

Com estes números, e com as armações das equipes por Dorival Junior e Vanderlei Luxemburgo, aliás, estamos vendo muitos times iguais, o jogo não tem mesmo que ser de qualidade com belas trocas de passes, dribles e jogadas de habilidade. Só temos desarmes. A criação, que enche os olhos, está realmente em segundo plano. Quem sabe até em terceiro.


Ferrari jogou a toalha
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Téo José

Leio no site Amigos da Velocidade que a Ferrari jogou a toalha com relação a temporada 2013. Ainda faltando cinco provas para o final, Stefano Domenicali, o todo poderoso do time, já deu até os parabéns antecipados ao Sebastian Vettel e sua equipe Red Bull.

Vejo que está fazendo o certo. Não adianta mais investir no carro deste ano, a vaca já foi para o brejo, o titulo matematicamente é só uma questão de tempo e a parte técnica na próxima temporada terá muitas modificações. Melhor é olhar para frente, já trabalhar no modelo 2014 e preparar a casa para Kimi Räikkönen e Fernando Alonso, se for o caso, fazer até algumas experiências nestas últimas etapas.

O último titulo de pilotos foi em 2007 com o próprio Räikkönen e de construtores em 2008 com a dupla Felipe Massa e o finlandês. É muito pouco para um time com os investimentos e profissionais que tem a Ferrari. Se gastou um monte de dinheiro com a chegada do Fernando Alonso e até agora não chegou ao seu objetivo. Está na hora de dar a resposta. No fundo, vejo a equipe está muito conservadora, mas por outro lado, sempre que a Ferrari resolveu fazer algo mais agressivo e inovador se deu mal. Só que a receita dos últimos anos não tem dado resultado.

A pressão existe, como sempre de uma forma velada. Gente esta sendo trocada, piloto, caso do Massa e na parte técnica. Para Domenicali 2013 já foi, só que o ano novo está começando sem a tranquilidade desejada.


Definições na Indy e Fórmula 1
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Téo José

Ontem tivemos provas que deixaram os campeonatos da Fórmula 1 e Indy com um panorama de definição mais claro. Na Coreia do Sul, A vitória do Sebastian Vettel o deixou com 72 pontos de vantagem para Fernando Alonso. Restam cinco etapas para o fim da temporada.  Estão em jogo 125 pontos. Se ele vencer a próxima etapa, o GP do Japão e Alonso terminar em nono, acabou. Teremos quatro provas finais com o campeão já conhecido. Com esta corrida (em Yeongam) Sebastian ganhou cinco das seis últimas. Não acredito em titulo já no próximo final de semana, mas palpito que vem na corrida seguinte, na Índia. O alemão não precisa mais vencer. Caso Fernando ganhe as últimas cinco corridas, ele só tem de terminar em terceiro em todas para comemorar mais um campeonato.

Resumo da opera: Já era.

Na Fórmula Indy Scott Dixon venceu a primeira corrida da rodada dupla de Houston e chegou em segundo na segunda. Com isto inverteu a disputa pelo campeonato. Agora é líder, com Hélio Castroneves 25 pontos atrás. Uma vantagem absurda, já que só falta a corrida, no oval de Fontana, Califórnia, EUA, no dia 19. 54 pontos ainda estão em jogo. Não olhando os pontos extras, que são quatro, Hélio precisa vencer e torcer para o piloto da Chip Ganassi terminar de oitavo para trás.

A vitória é algo bem real, apesar da Penske nunca ter ganhado em Fontana, Hélio foi muito bem nos testes deste ano no oval longo. O problema é Dixon terminar de oitavo para trás. Nos anos que andou lá com a Ganassi, em cinco oportunidades terminou uma em oitavo, outra em décimo,  as demais  7°, 2º e no ano passado foi o terceiro. Agora terá atenção diferenciada.  Neste ano em nove das 18 etapas terminou entre os cinco e em 12 entre os sete primeiros. Analisando as estatísticas e o piloto que é, com o carro que tem, não é uma situação normal terminar de oitavo para trás.

Resumo da opera: A chance para o Hélio existe, é real, mas complicou bastante.


Cumprindo tabela
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Téo José

E Sebastian Vettel vai cumprindo tabela para chegar ao seu tetracampeonato. Nesse domingo, numa corrida onde a emoção não pegou o vôo para a Coreia do Sul, o piloto da Red Bull venceu mais uma. A oitava nessa temporada em catorze corridas [a matemática fala por si].

Sem emoção, sem sustos e sem adversários. A impressão é de que a RBR atingiu um nível que não será alcançado pelos rivais. E esses desistiram. Estão deixando o tricampeão caminhar tranquilamente para o titulo e se concentrando, mais, nos projetos de 2014.

A virada, agora, não é mais em 2013. Mas no ano que vem.

Vettel já pode ser campeão na próxima corrida, no Japão, dependendo da combinação de resultados. Mas é difícil. Porém, fica claro que as chances de comemorar no GP da Índia são imensas. Assim, Abu Dhabi, Austin e Brasil serão mais formalidades a cumprir na temporada.

Rogério Elias

Confira a cobertura no site Amigos da Velocidade


Pole de Vettel e situação de Massa
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Téo José

Na classificação para o GP da Coreia do Sul, deu a lógica. Sebastian Vettel em primeiro e uma Mercedes, de Lewis Hamilton, em segundo. Por isso, a largada será fundamental. Fora um erro do piloto, estratégia ou falha mecânica, se o alemão continuar na frente vai vencer. Não terá a mesma tranquilidade de provas anteriores, mas também penso que se passar na reta oposta na frente, não vai ter um grande sufoco.

No ano passado foi a corrida com menos troca de posições, na boa, o traçado é meio chatinho. A única situação que me surpreende é o desgaste muito rápido dos pneus mais macios, pelo menos observando a reclamação de muitos pilotos. Antes da corrida tinha gente dizendo que poderíamos ter apenas uma parada. Agora já não sei.

A Red Bull e Mercedes estão bem superiores. A Ferrari continua penando e se fosse os dirigentes de lá, já colocava o olho em 2014, esta temporada já era e foi decepcionante pelos investimentos e por Fernando Alonso. Mais um carro longe de ser o mais rápido.

Felipe Massa vai largar em sexto, uma posição atrás do espanhol, andou perto. Na corrida, geralmente, Alonso se dá melhor. O brasileiro continua negociando. Eu diria que agora mais fora das pistas, com possíveis patrocinadores. As coisas tem andado bem, hoje tem 90% de chances de fechar com a Lotus, ou mais. Olhando para 2014 vejo Felipe Massa correndo em mais uma temporada na categoria.


É oficial: Tony na Ganassi
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Téo José

Hoje em entrevista coletiva, no circuito de rua de Houston, Chip Ganassi anunciou a contratação do Tony Kanaan para temporada 2014. O time terá quatro carros e o brasileiro assinou sem a obrigação de levar combustível financeiro. Ótima noticia para todas as partes, inclusive a própria categoria, que corria o risco de perder o piloto, para NASCAR ou Stock Car brasileira.

Tony terá de novo um carro de uma grande equipe, uma das três maiores e maior vencedora dos últimos dez anos, com cinco campeonatos. Estará ao lado de Dario Franchitti, um de seus melhores amigos. Tem tudo para brigar por vitórias em todas as provas. O brasileiro estará com grande estrutura, o que sempre mereceu e tem tudo para corresponder. É campeão na categoria, na época corria pela Andretti e vencedor das 500 Milhas de Indianápolis.

Tony vai começar 2014 como um dos principais favoritos ao titulo. O Brasil vai ter dois pilotos em duas equipes de ponta.