Blog do Téo José

Vasco e Flu: números de um jogo ruim

Téo José

Ontem trabalhei na vitória do Vasco sobre o Fluminense. Um a zero. O Flu segue sua sina de não vencer clássicos cariocas, já se vão mais de 12 meses. O gol saiu aos onze minutos do primeiro tempo. Cris de cabeça e um cruzamento de bola parada. Foi mais uma partida sem brilho deste campeonato brasileiro. Vou dormir sem lembrar de uma grande jogada durante mais de 90 minutos.

Fiquei pensando, no carro, sobre a razão de mais um clássico de tanta tradição passar longe da empolgação. E com jogadores mal tratando a bola quase que o tempo todo. Recorri aos números.

Em certo momento, no segundo tempo, tivemos em campo oito volantes. Somando aos jogadores de defesa, laterais e zagueiros, subimos para 15 – O Flu já tinha trocado um lateral por volante -, mais os dois goleiros e fechamos a conta em 17.

Sobraram cinco jogadores para armar e outros com características de atacantes. Apesar do André, do Vasco, ser visto mais no seu campo do que na área do Flu.

Com estes números, e com as armações das equipes por Dorival Junior e Vanderlei Luxemburgo, aliás, estamos vendo muitos times iguais, o jogo não tem mesmo que ser de qualidade com belas trocas de passes, dribles e jogadas de habilidade. Só temos desarmes. A criação, que enche os olhos, está realmente em segundo plano. Quem sabe até em terceiro.