Blog do Téo José

Arquivo : outubro 2012

Vida complicada para Bruno Senna
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Téo José

A Sauber anunciou, hoje, a contratação de Nico Hülkenberg para vaga de Sérgio Perez – que estará na McLaren em 2013. O time afirmou ainda, em comunicado, que em breve vai dizer o nome do segundo piloto. A vaga está sendo disputada por Kamui Kobayashi e o mexicano Esteban Gutiérrez. Este segundo parece ter bastante combustível financeiro de empresas mexicanas.

Como as portas da Sauber parecem fechadas para outros pilotos, muito se fala na vaga que sobrará na Force India com a saída de Nico. Só que por lá já foi dito que não estão em busca de grana e, sim, de um piloto veloz. A fila é grande. Mas poucos têm o perfil que a escuderia quer.

Um que anda conversando com muita gente é Bruno Senna. Dificilmente fica na Williams, que deve fechar com o finlandês Valtteri Bottas.

Olhando a situação de hoje, não vejo muitas possibilidade para Bruno [que deve ter a disposição, em 2013, menos dinheiro do que agora]. O retorno não foi dos melhores. Com estas portas fechadas e dificuldades, sobrariam apenas as equipes Marussia e Cartham – onde também o brasileiro já conversou. Dois times bem fraquinhos, que ainda nem pontuaram neste ano. Diria que apenas melhores que HRT. O que não é lá muita coisa.

Bruno também pode pensar nos EUA. Seguindo, então, o mesmo caminho do Nelsinho Piquet. Mas isto parece ser um plano para mais adiante. Ele ainda quer jogar suas fichas na F1, mesmo em um time bem meia boca. Luiz Razia, vice campeão da GP2, é outro que tem conversado com estas duas equipes.


Barrichello e sua situação
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Téo José

Rubens Barrichello tem como prioridade a continuidade na Fórmula Indy. No momento, ele conversa mais seriamente com duas equipes: a Chip Ganassi (mas não o time principal e, sim, um esquema satélite) e a Sam Schmidt. Nas duas vai precisar levar dinheiro. Ele tem buscado este combustível financeiro. Pelos valores, não parece ser complicado. Mas nada está fechado.

Apesar de dizer que ainda tem na lista a KV Racing, a equipe é coisa do passado. Para lá ele não volta. Simona de Silvestro vem realizando testes e deve ficar com a vaga – será a companheira de Tony Kanaan.

Caso não consiga arrumar o que precisa, Rubens pode fazer a temporada completa da Stock Car. Porém esta possibilidade está congelada agora. O objetivo é mesmo a Fórmula Indy.

Apesar de sempre tocar no assunto F1 (possibilidade de volta) para 2013 não existe nenhuma chance. Nem flerte de longe. No ano que vem ele corre na Indy, seu maior desejo, ou Stock. E não existe um prazo para definição.


Vettel vence. Alonso dá show
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Téo José

Sebastian Vettel venceu o GP da Índia com todos os méritos. Ele foi rápido quando precisava e com a ‘gordura’ obteve na prova administrou os momentos de problemas [sem o sistema KERS e com fundo plano se soltando]. Vettel abriu ótima vantagem no campeonato. A Red Bull mostrou outra vez que voltou a ser a força número 1. E que tem um piloto confiável e com espírito de vencedor. Treze pontos de vantagem é pouco em três provas. Mas pelo carro e piloto torna-se muita coisa.

Fernando Alonso deu um show. Chegou a estar, em certo momento da prova, mais rápido que a Red Bull. Muito mais pelo braço do que pelo carro. Não que a Ferrari seja uma carroça, mas não é tão competitiva. O piloto a faz andar assim. Se fosse qualquer outro na disputa pelo titulo, diria que estava tudo definido para o Vettel. Em se tratando de Alonso, prefiro esperar.

Mark Webber enfrentou problemas e estava na alça de mira do espanhol. o pódio, nestas circunstâncias, foi bom. Porém, não ajudou seu companheiro. Lewis Hamilton chegou onde a McLaren poderia chegar e Jenson Button fez mais uma prova burocrática. A prova disto foi fazer a melhor volta, na última passagem.

Felipe Massa foi onde seu carro o levou e Bruno Senna teve uma prova de regular para boa. Apenas isto. Michael Schumacher foi uma decepção. Um piloto aposentado que nem bandeira azul quer ver mais. Trsite. Ele não precisava deste final. Está se arrastando até o final da carreira no Brasil.

Agora vamos para Abu Dhabi [dia 4/11]. O titulo não poderá ser conquistado lá. Mas poderá ficar bem encaminhado.

Resultado:

1. Sebastian Vettel – Red Bull, 60 voltas em 1:31:10.744
2. Fernando Alonso – Ferrari, +9.437
3. Mark Webber – Red Bull, +13.217
4. Lewis Hamilton – McLaren, +13.909
5. Jenson Button – McLaren, +26.266
6. Felipe Massa – Ferrari, +44.647
7. Kimi Räikkönen – Lotus, +45.227
8. Nico Hülkenberg – Force India, +54.998
9. Romain Grosjean – Lotus, +56.103
10. Bruno Senna – Williams, +1:14.975
11. Nico Rosberg – Mercedes, +1:21.694
12. Paul di Resta – Force India, +1:22.815
13. Daniel Ricciardo – Toro Rosso, +1:26.064
14. Kamui Kobayashi – Sauber, +1:26.495
15. Jean-Eric Vergne – Toro Rosso, +1 volta
16. Pastor Maldonado – Williams, +1 volta
17. Vitaly Petrov – Caterham, +1 volta
18. Heikki Kovalainen – Caterham, +1 volta
19. Charles Pic – Marussia, +1 volta
20. Timo Glock – Marussia, +2 voltas
21. Narain Karthikeyan – HRT, +2 voltas

Abandonaram:

Michael Schumacher (Mercedes)
Pedro de la Rosa (HRT)
Sergio Perez (Sauber)


Normalidade: RBR na frente
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Téo José

O GP da Índia começou dentro da normalidade atual da F1. Ou seja, com a equipe Red Bull na frente. Sebastian Vettel foi o mais rápido da sexta-feira nos primeiros treinos livres. Mark Webber ficou em segundo. O alemão registrou 1min26s221 e o australiano ficou a pouco mais de um décimo do companheiro. Já Fernando Alonso, da Ferrari, foi o terceiro colocado com quase seis décimos de desvantagem para Vettel.

Observando os treinos, deu para perceber que a Ferrari terá muito trabalho na Índia. Os carros da Red Bull foram melhores, mais rápidos, tanto com os tanques mais vazios [voltas rápidas] como cheios de gasolina [simulação de corrida]. Um ponto preocupante para Alonso e Ferrari – que precisam terminar na frente de Vettel e RBR nas quatro provas finais. Mas, como sempre digo aqui, a sexta-feira mostra uma tendência mas não a realidade de fato.

Bruno Senna andou melhor que seus companheiros na Williams [Pastor Maldonado e Valtteri Bottas]. O brasileiro foi o 10º colocado. Um começo bom, mas ele precisa manter o ritmo nesse fim de semana. Sua situação na equipe está indefinida ainda para 2013. Felipe Massa, por outro lado, já com o futuro certo, teve problemas, rodou, danificou bastante os pneus e decidiu poupar o equipamento para o restante do final de semana. Foi o 15º no geral.

Acredito no domínio [que pode ser total] da Red Bull no final de semana. E isso pode praticamente definir o campeonato.

Façam suas apostas.

Os tempos da sexta-feira:

1. Sebastian Vettel – Red Bull, 1:26.221
2. Mark Webber – Red Bull, 1:26.339
3. Fernando Alonso – Ferrari, 1:26.820
4. Nico Rosberg – Mercedes, 1:27.022
5. Kimi Räikkönen – Lotus, 1:27.030
6. Lewis Hamilton – McLaren, 1:27.131
7. Jenson Button – McLaren, 1:27.182
8. Nico Hülkenberg – Force India, 1:27.233
9. Romain Grosjean – Lotus, 1:27.397
10. Bruno Senna – Williams, 1:27.738
11. Paul di Resta – Force India, 1:28.004
12. Sergio Perez – Sauber, 1:28.178
13. Michael Schumacher – Mercedes, 1:28.222
14. Daniel Ricciardo – Toro Rosso, 1:28.239
15. Felipe Massa – Ferrari, 1:28.296
16. Kamui Kobayashi – Sauber, 1:28.455
17. Pastor Maldonado – Williams, 1:28.596
18. Jean-Éric Vergne – Toro Rosso, 1:29.167
19. Heikki Kövalainen – Caterham, 1:29.310
20. Vitaly Petrov – Caterham, 1:29.606
21. Valtteri Bottas – Williams, 1:29.691
22. Giedo van der Garde – Caterham, 1:30.896
23. Pedro de la Rosa – HRT, 1:30.950
24. Timo Glock – Marussia, 1:31.113
25. Esteban Gutiérrez – Sauber, 1:31.212
26. Narain Karthikeyan – HRT, 1:31.372
27. Charles Pic – Marussia, 1:31.493


Vasco: um clube que desce a ladeira
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Téo José

O Vasco está a cada rodada caindo mais na tabela do Campeonato Brasileiro. Depois de passar a maior parte do tempo entre os quatro primeiros colocados, com vaga na Libertadores. Agora viu o São Paulo o ultrapassar e, depois, ficar ainda mais para trás. O que se passa em campo é um reflexo da parte de fora. Desde do começo do ano, as coisas não andam bem por lá. Nunca fui fã da administração do Roberto Dinamite – que chegou ao clube com a imagem muito mais de um ídolo e não da pessoa responsável por uma mudança geral. Como diria o Bóris Casoy: com a missão de passar o Vasco a limpo.

Não nego que teve conquistas importantes como voltar a série A, Copa do Brasil e mesmo na formação de um time do qual o torcedor teve orgulho. Só que depois da saída de Rodrigo Caetano, o homem do futebol, que resolveu ir para o Fluminense, insatisfeito com atitudes da diretoria, a coisa desandou.

Outros também abandonaram São Januário. A situação financeira piorou e o que vejo hoje é uma administração longe da que o clube precisa. O Vasco não tem um planejamento, as pequenas crises aparecem a cada semana como a falta de pagamento da conta de água e notícias de salários atrasados. Agora adicionamos os resultados ruins dentro de campo. A tendência é que as dificuldades e atitudes erradas apareçam mais.

Já disse aqui neste espaço que a troca do Cristovão Borges foi um grande erro. Ele fazia parte daquele antigo trabalho do Caetano – como auxiliar do Ricardo Gomes. Tinha a mesma filosofia. Passou por algumas dificuldades com certas estrelas, mas era importante para o clube. Conhecia muito bem o terreno. Roberto resolveu trocar por uma aposta: Marcelo Oliveira. E no fundo esta foi a única atitude. Jogadores se foram e as reposições vieram bem tímidas.

Faltando seis jogos para o fim da temporada, está em quinto na tabela, cinco pontos atrás do São Paulo [o quarto]. Ontem perdeu para o Inter. Um resultado até normal. Mas quatro derrotas consecutivas não é um resultado comum. Principalmente para quem tem por objetivo a Libertadores, o que no fundo é muito pouco. Equipes como o Vasco têm sempre de pensar em título. Só que antes disso, precisa de planejamento e diretoria com competência.


Novamente, minha aposta vai para a RBR
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Téo José

Neste domingo, com largada às sete e meia da manhã [07h30], no horário de Brasília, será disputado o GP da Índia de F1 — 17ª etapa do Mundial. Depois, faltarão apenas três provas para o final da temporada [Abu Dhabi, EUA e Brasil]. Sebastian Vettel, que dominou amplamente as últimas três provas, é o novo líder – com seis pontos de vantagem para o 2º colocado [Fernando Alonso]. Vejo apenas este duelo pelo titulo. Apesar de outros pilotos ainda manterem chances matemáticas.

A McLaren perdeu a harmonia e me parece um time em restruturação. Lewis Hamilton já é um corpo meio estranho e Jenson Button faz uma temporada estranha [muito tímido e com muitas corridas apagadas]. A Ferrari está pressionada. Nas últimas cinco provas, perdeu a competitividade. Principalmente nos treinos. Também não estou vendo o espanhol otimista, como sempre é. Aliás, tem dado poucas declarações. Isto pode ser um sinal que não confia no equipamento que tem.

Cheguei, aqui em nosso espaço, a dar total favoritismo ao Alonso. Hoje tenho outra ideia, Dificilmente Vettel vai perder este campeonato. Tem o melhor carro e voltou a ter a cabeça de vencedor dos dois últimos anos. Este GP da Índia é fundamental para definição da temporada.

Faça sua aposta e confira os horários de treinos e corrida:

Sexta, 26
02h30 – 04h00: Treino Livre 1
06h30 – 08h00: Treino Livre 2

Sábado, 27
03h30 – 04h30: Treino Livre 3
06h30: Treino de classificação

Domingo, 28
07h30: Largada


Coisas da Fórmula 1 e Barrichello
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Téo José

Depois da confirmação de Felipe Massa na Ferrari, agora as atenções se voltam para Bruno Senna. A vida dele na Williams está bem complicada, dificilmente fica, o garoto Valtteri Botas, finlandês, já tem parte do dinheiro que precisa e é tido hoje como um queridinho dentro do time. Claro que tem outras opções, como a Sauber, mas em todos os cantos vai precisar levar grana e talvez mais do que coloca hoje. O problema é que o retorno das empresas envolvidas ficou bem abaixo do esperado.

A McLaren anda chiando com os 13 milhões de dólares que precisa pagar para Mercedes por causa de seus motores. Rolou um papo no fim de semana de uma associação com a Honda. Pode ser, mas não vejo isto para agora. É uma mudança radical e um risco muito grande para encarar neste momento.

Estamos a praticamente um mês do Grande Prêmio do Brasil e vivemos um clima bastante frio, com relação a este evento, um dos maiores do nosso país. O autódromo deve estar quase lotado, com muitas empresas levando seus clientes e o velho clima da F-1. Só que o efeito da fase em baixa dos pilotos brasileiros vai deixar a corrida bem mais apagada. Uma pena, porque a categoria é muito mais, do que pilotos do Brasil.

Na Fórmula Indy Rubens Barrichello ainda corre atrás de combustível financeiro para fechar na Fórmula Indy. Deve conseguir. Em 2013 tem a possibilidade também de fazer algumas provas na Stock, já trabalhando a sua transição para correr uma temporada completa por aqui.


Galo forte
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Téo José

Ontem [domingo] tive o prazer de trabalhar em um dos melhores jogos deste Campeonato Brasileiro: Atlético [MG] 3 X 2 Fluminense. O Galo mostrou que ainda está vivo e tem possibilidades de conquistar o titulo, mesmo com uma desvantagem de seis pontos para o adversário e faltando só 18 para serem disputados.

Gosto de ver times dirigidos pelo Cuca em campo. É um treinador que sempre busca o gol, arrisca e não entra nesta onda de povoar seu meio de campo com volantes “brucutus”. Ontem foi mais uma prova disto. Ele colocou Guilherme, Ronaldinho, Bernard e Jô e deu total liberdade para os dois laterais. Os números provam que o Atlético entrou em campo primeiro pensando em fazer gols – buscando o resultado. Teve quase o dobro da média [para mais] de finalizações e para menos de faltas cometidas. O Fluminense foi quase o contrário nos dois aspectos.

Claro que para mandar o time para frente você precisa de jogadores e o Atlético tem. Ronaldinho faz lembrar, em muitos momentos, o mesmo que já foi o melhor do mundo. Por aqui é hoje um dos melhores em atividade. Foi uma vitória com todos os méritos – mesmo sendo obtida nos minutos finais. Gostei do que vi. É um time que lembra a essência de futebol brasileiro. Marcação dura, saber sair jogando e sempre em busca do ataque com qualidade. Neste segundo turno foi muito irregular e isto prejudicou a caminhada para o titulo.

O Fluminense tem um grande elenco e jogadores que cresceram muito, como Gum e Diego Cavalieri. Mas ontem voltou a ser aquela equipe que vimos em algumas partidas. Isolando Fred e Wellington Nem na frente e pensando mais em marcar. Thiago Neves também foi muito discreto. Quando aparece faz coisa boa, como a jogada do primeiro gol. Gosto do trabalho do Abel, mas em muitos casos entra querendo não perder. Prefiro que jogue sempre para ganhar. Mesmo com esta derrota é o favorito disparado ao titulo 2012.


A suspensão e a competitividade
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Téo José

Quando entrei na Fórmula Truck, e lá se vão 11 temporadas, em alguns anos sempre escutei que o maior fator para vencer era a potência do motor. Era neste ponto que as equipes e fábricas mais trabalhavam – fazendo mais do que dobrar a potência dos caminhões que circulam por nossas estradas. Naquela época, o Mercedes passava de mil cavalos, o que era uma coisa impressionante. Hoje já tem alguns modelos com cerca de 1200 HP. Com tanta cavalaria, o importante era a durabilidade. O trabalho sempre foi incansável em cima destes dois fatores: potência e durabilidade.

Com o passar do tempo e, talvez com os limites sendo alcançados, a suspensão passou a ter uma atenção especial e alguns pilotos passaram investir nesta parte do trucks. Principalmente Roberval Andrade e Felipe Giaffone. Os resultados começaram a aparecer. Em algumas pistas de alta velocidade, o Volkswagen [da RM Competições] aparecia na frente e nas outras, de baixa, o Scania de 12 litros, do Roberval, era o mais rápido. O que no passado não aconteceria.

Hoje quase todas as equipes estão desenvolvendo demais a suspensão e não só outras partes do caminhão não requeriam tanta atenção, porque o negócio era o motor. Ali estava o segredo do sucesso. Os caminhões Mercedes [talvez] foram os últimos que partiram com força para o trabalho de suspensão. Por isso passaram a ter um rendimento diferente em pistas que nem sempre se davam bem. Sentiram também uma concorrência diferente em pistas onde dominavam.

Na vitória de Leandro Totti, na última etapa disputada em Guaporé, o GP Crystal, ficou claro o bom acerto de chão. Em curvas de alta ou média velocidade, Totti colocava de lado em cima dos caminhões menores e elevava vantagem. Já tinha um bom motor, com durabilidade. E melhor chão deste ano. Totti já ganhou quatro de oito etapas, é o líder do brasileiro e favorito ao titulo. Além de já ter o titulo Sul-americano.

O que quero dizer é que cada vez mais a competitividade está presente na Truck. Tivemos no Sul, a classificação mais apertada desta temporada e não tem mais este papo de que 9 litros é favorito aqui e 12 litros alí. O que vale mesmo é trabalho, em cima de um regulamento perfeito, para equilibrar caminhões de ” litragem”, peso e marcas diferentes. Este é o caminho para um automobilismo atraente e competitivo.


Cristovão e Andrade
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Téo José

Andrade, ídolo do Flamengo, assumiu uma equipe cheia de problemas de indisciplina e a levou ao titulo brasileiro em 2009. Foi considerado até o melhor treinador da competição na premiação da CBF. Depois, com uma equipe sem investimentos, no início de uma crise, foi demitido. Ficou um tempão longe. Voltou dirigindo ‘barcas furadas’ como Brasiliense, Paysandu e Boavista. Com iminentes quedas de outros treinadores de times grandes, ou médios, nunca teve seu nome especulado. Sem emprego {deve ter ido pela cabeça de algum espírito de porco], foi candidato a vereador nas eleições do Rio. Perdeu.

Andrade é uma pessoa correta, com poucos amigos na mídia e mesmo no futebol. Hoje é um desempregado. Como não conseguiu fazer o famoso pé de meia, ainda precisa trabalhar.

Na história mais recente, vemos o caso do Cristovão Borges. Pegou o time do Vasco depois dos problemas de saúde do Ricardo Gomes. Fez um bom trabalho em uma equipe com algumas estrelas, mas complicadas. Aqui excluo o Juninho, este é um mega profissional, em tudo. Borges ganhou a Copa do Brasil e com um futebol convincente. Depois de problemas internos com os jogadores foi empurrado a pedir demissão. Hoje está no esquecimento. Outro que nunca é especulado.

Cristovão tem o mesmo perfil de Andrade. Correto, mas na dele. Seria por isso que estes profissionais não são lembrados e especulados? Ou teria outro motivo?