Blog do Téo José

Chuva atrapalha, Mercedes aparece e Massa bate de novo
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Téo José

A Mercedes dominou o treino que a F1 conseguiu fazer nesta sexta-feira em Silverstone. A primeira sessão de trabalho, na preparação para o GP da Grã-Bretanha, teve muita chuva. Só onze carros foram para pista e não serviu de absolutamente nada para pilotos e equipes. No segundo treino livre, com o tempo mais firme e pista mais seca, Nico Rosberg foi o mais veloz com o tempo de 1min32s248.

Logo atrás, em segundo e terceiro lugares na tabela de tempos, ficaram os dois pilotos da Red Bull – Mark Webber e Sebastian Vettel respectivamente. Fernando Alonso, na teoria com uma Ferrari cheia de novidades, pelo que se leu na imprensa, ficou na décima posição final.

Sempre é muito difícil avaliar a sexta-feira de treinos livres. Essa não é diferente. Acredito, porém, que a Mercedes deve continuar dominando em uma volta lançada. Mas aposto que na corrida a vantagem será da Red Bull. São, neste momento, os grandes favoritos à vitória. A Mercedes segue consumindo muito pneu. A RBR já tem um carro mais equilibrado em todas as áreas.

Massa – O brasileiro Felipe Massa bateu forte na segunda sessão e ficou sem carro para treinar. Ele já não tinha aproveitado quase nada do 1º treino por causa da chuva intensa. Ficou a pé no segundo. Resultado: ficou sem dados sobre pneus e sobre a pista para trabalhar no acerto do carro. Vai precisar concentrar tudo no 3º treino livre deste sábado. Prejuízo total para Felipe nesse sentido.

O detalhe é que esta é a quarta batida de Massa nos últimos três GPs. Foram duas pancadas em Mônaco, uma no Canadá e essa agora. A luz amarela começa a querer piscar em Maranello.

Sobre a Copa das Confederações, estou fazendo mais uma viagem. Deixo a linda Fortaleza e sigo para Salvador. Ontem vi mais um momento histórico do futebol com a classificação da Espanha, em jogo duríssimo com a Itália. Domingo o Brasil é favorito. A Espanha teve um desgaste enorme, jogando mais de 120 minutos com 30 graus de temperatura e isto vai pesar no Maracanã.

Veja a cobertura dos treinos no Amigos da Velocidade


Webber vê vida fora da F1
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Téo José

Mais uma vez vamos dar um tempinho no Na Rota da Copa. Hoje saiu a definição do futuro do australiano Mark Webber. Mesmo tendo proposta para continuar na Red Bull, preferiu buscar novos desafios. Vai correr pela Porsche no Mundial de Endurance.

Uma atitude de quem sabe que existe vida fora da Fórmula 1 e cansou de ser o segundo, com poucas possibilidades de um dia virar o jogo e ser campeão. A Red Bull mesmo liberando os seus pilotos para vencer, sim, já fez jogo de equipe, mas menos por exemplo do que a Ferrari, é um time que tem os olhos voltados para Sebastian Vettel.

Webber ficou magoado e viu que ali a vida é complicada, desde as atitudes do alemão no ano passado – quando ele não teria cumprido as ordens do time. Admiro sua atitude de sair. Cada um tem uma cabeça, mas gosto de gente que às vezes abre mão de certas coisas em busca da felicidade. De se sentir bem.

As especulações indicam que Kimi Räikkönen pode ser seu substituto. Para a Red Bull seria uma ótima, mas não acredito. Acho que vai apostar em um jovem piloto. Tentará encontrar um novo Vettel, como Jean-Eric Vergne – hoje na Toro Rosso.


Na Rota da Copa: uma boa estrutura em Fortaleza
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Téo José

Estou em Fortaleza desde a última sexta-feira e das três cidades que passei, aqui no Nordeste, esta é disparada a que está mais bem preparada para Copa das Confederações e Copa do Mundo. A cidade se movimentou, com a participação do público e privado. O aeroporto mostra que está tendo um grande evento e tem boas informações. A avenida Beira Mar está com policiamento reforçado, limpa e cuidada. Várias barraquinhas com a opção de cardápio em inglês, os hotéis decorados e com facilidades para quem vem de fora. O estádio, ainda com obras, é de longe o mais adiantado e com as melhores informações – além de voluntários que sabem o que estão fazendo.

O entrono ainda precisa de obras, mas a nova avenida de acesso já foi um grande avanço. Tenho a certeza absoluta que Fortaleza será uma das mais favorecidas com o turismo e gastos de quem vem de fora. Terá seis jogos na Copa do Mundo, merece [e mereceria] até mais. Receber um evento não é só construir um estádio. Isto é a base.

Precisa melhorar a a vida de quem mora no local e abrir possibilidades de crescimento de turismo, trazer dinheiro de fora. Não somente nos meses antes, durante e depois do evento. Sempre é assim com os locais que realizaram eventos como este.

Outro ponto importante é ver que o comércio também tem esta filosofia. Foi criada uma onda de festa e conscientização. Se come muito bem, com várias opções e se é bem atendido. Fortaleza, para mim, que fiquei no Nordeste, é um oásis nas coisas erradas e falta de interesse das autoridades que vi.

Dá para se ter organização sim, mesmo com todas dificuldades existentes.

Só para encerrar, aqui o povo não é alienado não. Também tem manifestações. Uma coisa é uma coisa. Outra coisa é outra coisa.


A vitória de Barrichello em Silverstone
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Téo José

Amigos,

hoje estou com a segunda-feira de folga aqui em Fortaleza. Por isso, o Na Rota da Copa dá um tempo. Meu parceiro Rogério Elias, editor do site Amigos da Velocidade, desenterrou essa história: a vitória de Rubens Barrichello no GP da Grã-Bretanha de 2003.

Aqui:

Inglaterra 2003: Barrichello e padre irlandês

A última vitória brasileira no GP da Grâ-Bretanha, na lendária pista de Silverstone, aconteceu na temporada de 2003 pelas mãos de Rubens Barrichello – na época piloto da equipe Ferrari. Rubens largou da pole position, ganhou e ainda cravou a volta mais rápida da prova. Ou seja, serviço completo.

Foi nessa corrida que aquele padre irlandês maluco, Cornelius Horan, invadiu a pista e ficou correndo pela reta com uma placa de protesto. É o mesmo 'sem noção' que atrapalhou o brasileiro Vanderlei Cordeiro de Lima na maratona dos jogos olímpicos de Atenas em 2004. Um ano depois da lambança na F1.

Há aqueles que sugerem que a invasão do padre, que provocou um safety-car, prejudicou Kimi Raikkonen [então na McLaren] e ajudou Rubens.


Na rota da Copa: semifinais já definidas
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Téo José

Hoje aqui em Fortaleza a Espanha pega o time da Nigéria, jogo que vai confirmar a primeira colocação da seleção europeia no grupo B. Em Recife, onde aconteceram os maiores problemas de organização e estrutura da Copa das Confederações, Uruguai e Taiti se enfrentam. O Uruguai ganha e com boa margem de gols. Por isso acredito que as semifinais já estão definidas. Espanha e Itália, uma reedição rápida da final da Eurocopa e Brasil e Uruguai. Duas grandes partidas, que só servem para aumentar o nível técnico desta edição. Dentro de campo é uma das mais competitivas e de melhor nível técnico nestas nove edições da competição. Fora, temos muitos problemas, de estrutura doente das sedes, estádios inacabados e falta de organização.

A Espanha deve vencer e confirmar sua longa invencibilidade. Não perde há 14 jogos. O time voltou a encantar e tem seus jogadores descansados, já que contra o Taiti os reservas viraram titulares. A Nigéria, além de não ter a mesma qualidade do adversário, se desgastou bastante na derrota contra o Uruguai, na quinta, em Salvador. Hoje o jogo será às 16h00, e o domingo começou bem quente.

Como sempre tenho falado dos locais, onde estou passado, digo que Fortaleza, das três cidades nordestinas é de longe a mais preparada para a Copa. Também a mais bem cuidada e com maior visão de como se conquistar o turista. Aqui vivemos o clima de Copa. Vamos ver no Castelão.

Falamos mais tarde. Às 15h30 estarei na Band, observando tudo e esperando mais um grande jogo e que a média superior de quatro gols por partida, desta edição, seja mantida.


Na Rota da Copa: falta qualidade de gente na organização
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Téo José

Já tinha dito aqui em nosso espaço os problemas com a estrutura doente da Copa das Confederações no Recife. Ontem estive em Salvador, no primeiro jogo na cidade. Vitória do Uruguai [2×1] sobre a Nigéria. Passo gigante para se classificar. É bem provável que seja o adversário do Brasil. Por aqui a estrutura também é bastante doente e me parece mais por falta de qualidade das pessoas que estão em cargos importantes do processo. Aqui falta muita organização.

Quando você faz um grande evento, seja esportivo ou artístico, você precisa montar uma boa equipe, ter estrutura, fazer um check list das ações e antecipar problemas. Basicamente é isto. Aqui colocaram pessoas no Comitê organizador, nacional e local, que nunca devem ter administrado o churrasco dos amigos.

Chegar no destino final, o estádio, foi uma dificuldade enorme. Não tinha indicação, as pessoas não sabiam e, mais, diferentemente do Recife, onde se tinha boa vontade, tirando os voluntários, a maioria do restante. Gente que é paga para estar onde está, daqui da Bahia e quem de fora, tinha uma empáfia e arrogância assustadora.

Sei que tivemos problemas com manifestação e muitos policiais determinando onde as pessoas podiam ir ou não. Só que isto, também, tinha de ser planejado. No fundo, a realidade da Copa das Confederações é uma só: não se preparam para o evento.

O comitê local, do qual o senhor Ronaldo faz parte, não fez um trabalho individual em cada sede e o que fez não foi atendido. Agora todos estão batendo cabeça. A evolução é necessária. Tem muita gente bem paga, que deveria fazer jus ao que ganha. Falta qualidade. A situação é mais confusa do que na África do Sul.

Isto não é minha praia. É mais para o jornalismo local. Mas vejo a policia também batendo a cabeça neste momento de crise. Seja com ações ligadas aos jogos – ou não.


Na Rota da Copa: Itália e Japão. O jogo
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Téo José

Estou com muita sorte nesta Copa das Confederações. Ontem tive o prazer de trabalhar em Itália 4 X 3 Japão. O melhor até agora na competição pelo que jogaram as duas seleções, sempre em busca dos gols, da vitória e com um clima maravilhoso proporcionado pela torcida pernambucana.

Uma partida com 35 finalizações, quatro bolas na trave, sete gols e ainda um gol anulado e oito boas defesas dos goleiros. O próprio Buffon, goleiro italiano, se rendeu: 'jogo muito bonito, principalmente para atacantes. Para defensores e goleiros, nem tanto'. É o futebol que gostamos, o chamado espetáculo. O Japão fez uma das melhores partidas de sua vida e se tivesse vencido também seria justo.

Em seis jogos foram 25 gols – média de 4,1. Uma competição com objetivo de gol até agora. E olha que o Taiti ajudou pouco nestes números. Bem legal para quem narra, que precisa até cuidar da garganta. Hoje tem mais. Estamos seguindo para Salvador. Logo mais às 18h40, na Band, Nigéria e Uruguai. Sintoma de mais um desafio de muitos gols.


O dia D para a equipe Mercedes
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Téo José

A Mercedes enfrentará o Tribunal da FIA nesta quinta-feira. Em julgamento estará o caso dos testes 'secretos' que a equipe realizou em conjunto com a Pirelli no mês de maio na Espanha. Testes que infringiram o regulamento da F1, já que aconteceram com os pilotos titulares da equipe e com seu carro de 2013. As regras proíbem exatamente isso.

A Mercedes garante que teve autorização da FIA e um e-mail que Ross Brawn diz ter poderá comprometer totalmente a carreira do diretor de provas Charlie Whiting na F1. Ele teria autorizado. Já se pensa em substituí-lo por Giorgio Ascanelli.

Muitos acreditam numa punição mais dura para a Mercedes. E isso pode comprometer a continuidade da montadora alemã, que banca os custos, na F1. Os principais dirigentes da fábrica são avessos aos altos investimentos envolvidos na categoria. O resultado do julgamento poderá ser a gota d'água para que se decrete o fim do projeto na F1.

Vamos aguardar

Na Rota da Copa, hoje, vai estar na Arena Pernambuco. Narrarei Itália e Japão. Muita correria por aqui e amanhã falamos mais da Copa das Confederações.


Na Rota da Copa: aula de futebol e muitos problemas
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Téo José

A Espanha precisou de apenas o primeiro tempo para definir a partida contra o Uruguai. O 2 X 1 da atual campeã do mundo não refletiu o domínio e superioridade do jogo. Xavi e Iniesta comandaram uma verdadeira aula de futebol. A Fúria já mostrou suas credenciais como uma das melhores seleções do mundo.

Foi bonito ver evolução do time na Arena Pernambuco. Tem tudo para chegar na final desta Copa das Confederações. O Uruguai se fechou e tentou sair no contra-ataque, mas foi uma presa fácil. No primeiro tempo deu apenas um chute ao gol e passou a maior parte do tempo correndo atrás da bola e dos espanhóis. Na segunda etapa, a Espanha tirou o pé e controlou o jogo.

O gramado da linda Arena Pernambuco estava perfeito. O estádio é lindo, mas ainda está inacabado. O torcedor [e nós, da imprensa] sofreu bastante. Boa parte da arena ainda está coberta por lycra, para esconder parte das obras. Os banheiros ainda precisam de limpeza e cestos de lixo. Os bares têm filas intermináveis. Escadas sem piso e iluminação. Acesso do público é complicado, com apenas uma estação de Metrô e o sistema de ônibus até o estádio, e depois na volta, insuficientes. Parte do estacionamento sem luz. Muitos materiais da obra jogados em volta do estádio. Improvisação total na maioria das posições de rádios e TVs.

Resumo: a Arena Pernambuco precisa de mínimo mais uns três meses de obras, com um contingente grande, para ficar pronta. Na semana passada já tínhamos falado isto. Depois vai ser um dos melhores estádios do mundo. Hoje ainda não é.

Dois fatos engraçados do jogo:

– Sempre levo latinhas de energéticos para transmissão. Como não se pode entrar com metal. Tive de colocar o liquido dentro de squeeze -aqueles que as pessoas colocam água para malhar. Era a primeira vez que utilizava um modelo bonito, transparente. Com o movimento dentro da mochila, o energético acabou ficando com pressão.

Minutos antes do jogo destravei o local onde se coloca a boca e para minha surpresa um jato enorme saiu dele. Como um foguete. Passou por cima da posição da SporTv e fez um arco íris, indo cair direto no narrador e na mesa de som da equipe de TV espanhola. Que olhou para trás não viu nada. Eu me apresentei e me desculpei.

E eles perguntaram: “é água?”. Disse quem sim, não tinha tempo para maiores explicações, mesmo sendo um erro todo meu, iriamos para o ar. E o narrador emendou: “Tudo bem, mas logo agora que conseguiu resolver os problemas técnicos você dá um banho na mesa de áudio”.

Na metade do segundo tempo, olho para o lado do Neto, que fazia os comentários do jogo, na Band, e vejo centenas de formigas perto de seu braço. Peço ajuda ao coordenador Fernando Svevo, que saca logo uma lata de repelente e joga nas formigas. Que continuam aparecendo. Foi uma luta de uns cinco minutos com a transmissão no ar. No final todas foram aniquiladas. O que ainda não sabemos é de onde elas saíram.


Espanha e Uruguai
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Téo José

Recife amanheceu com muitas nuvens, mas o sol forte vai mostrando sua cara. A possibilidade de chuva, no inicio da noite, horário do jogo entre Espanha e Uruguai é pequena. O espanhol passou a ser ouvido com frequência por aqui. Ontem, no restaurante que jantei, tinha pelo menos umas 12 mesas com gente que falava o idioma. A maioria da Espanha mesmo. As TVs BBC, da Inglaterra e NHK, do Japão, também estão com um esquema grande por aqui. Já sentimos de uma forma mais forte o clima de uma grande competição internacional.

Depois de muitos problemas com falta de local adequado para treinar, o Uruguai definiu seu time. O treinador Oscar Tabarez vai deixar o Fórlan na reserva e colocar Cavani e Luiz Suarez na frente. Com um meio de campo formado por: Gargano, Cristian Rodriguez, Gaston Ramirez e Perez.

Imagino que vai jogar na base da velocidade e na retomada de bola. Os dois da frente vivem grande fase. Um time que não está voando como na Copa, mas é interessante. Quem sabe, a partir de hoje, começa um nova fase.

A Espanha ainda tem mistérios. No gol e no ataque. Eu arrisco dizer que Casillas volta a ser titular e Villa estará na frente. Vicente del Bosque não dá pistas. É o time favorito e se mostra confiante e relaxado. Como no meu palpite de ontem, coloquei Espanha e Brasil como favoritos, dentro da coerência também coloco a Fúria com maiores possibilidade na partida de hoje aqui na Arena Pernambuco.

O jogo terá transmissão da Band às 18h40. Estarei com o Neto e André Galvão.