A posição de Prost sobre filme de Senna
Téo José
Já vi o documentário sobre Ayrton Senna umas cinco vezes. Cada vez fico ainda mais fã do brasileiro. Não tem muita novidade, mas tem imagens e depoimentos. O que aconteceu no Japão em 89 foi conduzido — mostrando a posição de Alain Prost como errada e política.
Depois da batida entre os dois, para mim um choque de corrida, Senna voltou para pista e venceu. Mas foi desclassificado por cortar a chicane. Naquela época podia ter ajuda externa. O francês entra com protesto e Ayrton é desclassificado. No mesmo GP vários pilotos fizeram o que Senna fez e não foram desclassificados e no ano seguinte a manobra foi permitida.
Mas, tudo bem. Até aí vai a opinião e interpretação de cada um.
Prost acha que no documentário o trataram como vilão. Ele não concorda com o foco e disse que não tem nenhum interesse em assistir. Pode ser e temos de respeitar a posição dele.
Mas de tudo que vemos, ouvimos e lemos precisamos tirar as nossas próprias opiniões. Nenhum dos dois era santo. Os dois jogaram (e muito) dentro e fora da pista. Pelas conquistas e forma de buscar as poles e vitórias, tenho mais admiração por Senna. E, também, não considero Prost como vilão e sim como um dos melhores de todos os tempos.
Aliás, Ayrton foi o que foi muito por esta rivalidade com o francês.
Mas em uma escolha direta, pura e simples, sou muito mais Ayrton Senna. E você?