Blog do Téo José

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Ótimas festas e bons tempos novos!
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Téo José

Neste momento estou a milhares e milhares de milhas curtindo meus dias em férias. Mas como sempre faço nesta época do ano, aqui estou conversando com os Amigos da Velocidade, e do esporte, desejando um Natal de muita paz e bons momentos com as pessoas queridas. E um ano novo de realizações, vitórias e pódios de alegrias.

Não importa de que forma vivemos, o importante é ser feliz ou estar cada vez mais perto da felicidade.

Não tenho muito a dizer, apenas desejar bons momentos. Bons tempos novos. Nosso espaço vai dar um tempo. Só volta em 2013. E com muitas e grandes novidades.

Cuidem-se bem!

Abraços

Téo José e equipe


Galo muito forte…
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Téo José

Sem muito alarde, como bom mineiro, o Atlético montou um bom time para este campeonato brasileiro. Desde o começo do ano, Cuca vem falando a mesma língua da diretoria e a continuidade do trabalho de um profissional serio só poderia dar em bons frutos. Cuca sempre foi um dos meu preferidos. Tem um estilo próprio. Às vezes, por deixar transparecer seu lado emocional e o que pensa, é rotulado. Mas dentro de campo e com tempo para trabalhar, tem uma continuidade em montar bons times. E o melhor: times que gostam de atacar. Times que buscam o gol.

O Atlético é mais uma prova. Foi montado com DNA de bom futebol. Uma equipe que quer o ataque. Tem 27 gols marcados, melhor ataque ao lado do Flu. Este segundo chega até me surpreender nos números, porque apesar de ter ótimo material humano – em muitas partidas tem abdicado de atacar.

O Galo está com quase 90% de aproveitamento. Em 15 jogos (um a menos, partida adiada contra o Flamengo), tem 12 vitórias e só uma derrota. Além de ser um time realmente solidário, com todos marcando, teve a sorte de ver o Ronaldinho recuperado (em pelo menos 50% do seu futebol). Está jogando bem mais do que na sua passagem no Flamengo. Isto faz uma grande diferença.

Vejo um time muito forte dentro de campo e com ótimo comandante. Talvez o maior adversário do Atlético esteja dentro do grupo. Vai ser muito importante o foco de todos. Se começarem a ver mais atrativos [aqueles capetinhas] na noite maravilhosa de Belo Horizonte, não tem como segurar.

Pelo que vi no último fim de semana, a diretoria está bem atenta e com postura. Como eu disse: é um time que tem respaldo e isto, no futebol pouco profissional que vivemos por aqui, é muito importante. É fundamental.


34 a 33
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Téo José

Hoje acordei cedo aqui em Goiânia para levar meu carro na concessionária. Reposição de peça. Na sala de espera, a TV estava ligada e passava Islândia e Hungria, no Handebol, quartas de final, masculino, Londres 2012. Sempre gostei da modalidade. Na minha adolescência cheguei a jogar na seleção do colégio. Primeiro no gol. Depois, de tanto levar bolada e defender pouco, fui para linha. Até que era razoável.

Mas ver Islândia e Hungria poderia ser apenas um passa tempo. Não foi. Estava diante de uma das disputas mais incríveis desta Olimpíada. O jogo terminou empatado e foi para a prorrogação. Depois, novo empate e mais uma prorrogação.

Difícil era um time colocar dois gols de vantagem em cima do outro. Partida bastante técnica, grandes goleiros e muita emoção. Os treinadores queriam jogo e os atletas também. Então, acompanhei uma disputa sempre aberta. Só em busca do gol. Sem nenhuma enrolação.

Isto, sim, é acreditar no seu time. Acreditar nas suas capacidades. Entrar em quadra para ser o melhor e vencer. Hoje, o Handebol está uma modalidade de muita força e os dois países a tinham de sobra. Só que além da parte física, eles sabiam e queriam fazer um confronto de alto nível. E foi.

No fim, a Hungria venceu por 34 a 33. Qualquer resultado seria justo. Depois do que vi hoje, sou Hungria para o Ouro. Aliás, tai uma modalidade que vou seguir mais de perto. Que bom que tive de ir em uma oficina. Ganhei o dia com belas imagens e o verdadeiro espírito esportivo.


É a cabeça, irmão… é a cabeça
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Téo José

Thiago Pereira, medalha de prata na natação em Londres, tocou em um ponto que já conversamos aqui no passado. A preparação de dois anos nos EUA foi fundamental para o seu crescimento. O nadador disse que além da técnica, aprendeu demais no psicológico. Ou seja, formar uma cabeça mais vencedora. Este é ponto.

Aqui no Brasil, chegar em um Mundial ou Olimpíada para muitos já é quase o suficiente. Sei que muitas modalidades ainda não têm o apoio necessário. Outras estão em altíssimo nível. Mesmo sem este apoio, o atleta precisa ter o seu lado pessoal quando está competindo. Mas não temos pelos lados de cá esta preocupação. A técnica tem uma prioridade absurda. Lidar com a pressão e conseguir algo mais com a cabeça fort, não é fundamental na nossa preparação.

Vou contar uma rápida passagem pessoal. Quando morava em São Paulo, já com meus 32 anos, resolvi pegar aulas de tênis. Entrei em uma boa academia, professor excelente e bem recomendado. Parti com minha raquete. Ele sempre batia no lado da técnica, terminação de movimento, altura da bola e por ai vai.

No mesmo ano me mandaram para Los Angeles, onde fiz o GP de Long Beach da Indy. Depois de duas semanas, viria Motegi no Japão. A emissora, na época o SBT, resolveu me deixar na Califórnia por cerca de dez dias para depois embarcar rumo a Tóquio. Fiquei quase que com uma semana de folga.

Ao lado do hotel tinha uma academia de tênis. Então paguei umas seis aulas. O professor que trabalhava mais com adolescentes, perguntou se já jogava e mandou bala. O estilo era totalmente outro. Mais duro e a argumentação nos erros e acertos era sempre ganhar ou perder. “Se fizer desta forma, o adversário bate ali e você perde.” “Assim dá contra ataque.” “Essa bola tem de ser mais forte para marcar o ponto.”. Estas eram as coisas que mais ouvia.

Este é um exemplo amador, puro e simples de como o atleta e o esporte é tratado por lá.

Não vou cair na indelicadeza de dizer que em muitos casos somos amarelões. Não. Mas em várias oportunidades falta uma entrega maior – que só vem com a cabeça forte. Considero o caso da Fabiana Murer como um destes. Nossa campeã não deve estar em um bom momento, pois abriu mão de tentar. Poderia ter um risco? Claro. Mas nestas horas isto não é o mais importante. Se fosse em outra época, tenho certeza que pelo menos faria tentativa.

A seleção feminina de futebol dos EUA é outro exemplo. Mas pelo lado oposto. Hoje não tem tantas jogadoras que desequilibram e já a vi em situações delicadas na Inglaterra em, pelo menos, dois jogos. Porém deu a volta por cima. Acreditar sempre. Colocar na cabeça que é melhor. Ou que pode ser melhor.

Além de melhores condições em várias modalidades, os atletas brasileiros de alto nível precisam cuidar da cabeça. Nos treinos e nas competições.


Lamento de Raça
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Téo José

Estou na Ilha de Parintins, bem no meio da Amazônia. Aqui, de hoje até domingo, acontece o maior festival folclórico dói Brasil na disputa dos bois Garantido e Caprichoso. Estarei na Band com a transmissão. Por isso, não vou falar de esporte. Aqui respiramos folclore, tradição, ritmo das toadas, cultura e muito, muito verde. Apesar da destruição continua de nossa floresta, temos boas notícias: ela vem diminuindo e o estado do Amazonas é o que menos destrói – apesar de ainda vermos muitas derrubadas e queimadas.

Quando estou aqui vejo o quanto o homem é bobinho. Não sabe cuidar de um lugar tão lindo, mágico e essencial como este. A ilha de Parintins fica bem no meio da Amazônia, cheguei pelo ar e voltarei no domingo pela manhã pela água. É sempre um momento que espero no ano e curto muito. Parece que me alimento de minhas raízes – apesar que estas vêm de um lugar distante, do Cerrado e do Rio Araguaia.

Como estou com a cabeça só na floresta, na água e na cultura deste povo, sempre de preservação, vou deixar aqui a letra da toada Lamento de Raça, de autoria do Emerson Maia. Para mim é uma das mais marcantes na história do Garantido e do próprio festival. Um verdadeiro hino para preservação deste lugar tão especial que sempre precisa de mais cuidado.

Lamento de Raça (Emerson Maia)

O índio chorou, o branco chorou
Todo mundo está chorando
A Amazônia está queimando
Ai, ai, que dor
Ai, ai, que horror
O meu pé de sapopema
Minha infância virou lenha
Ai, ai, que dor
Ai, ai, que horror
Lá se vai a saracura correndo dessa quentura
E não vai mais voltar
Lá se vai onça pintada fugindo dessa queimada
E não vai mais voltar
Lá se vai a macacada junto com a passarada
Para nunca mais, voltar
Para nunca mais, nunca mais voltar
Virou deserto o meu torrão
Meu rio secou, pra onde vou?
Eu vou convidar a minha tribo
Pra brincar no Garantido
Para o mundo declarar
Nada de queimada ou derrubada
A vida agora é respeitada todo mundo vai cantar
Vamos brincar de boi, tá Garantido
Matar a mata, não é permitido


O trio de Mano acima da idade olímpica
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Téo José

Quando fez sua última convocação, para os amistosos na Europa e Estados Unidos, Mano Menezes já tinha definido os três nomes acima da idade olímpica que levaria para Inglaterra: Thiago Silva, David Luiz e Daniel Alves. Com a contusão no ombro do lateral do Barcelona, uma vaga ficou em aberto. Existe ainda incerteza se ele vai estar totalmente recuperado para a fase de treinamentos antes do jogos olímpicos. Se estiver bem, nada muda.

David Luiz, mesmo machucado, ficou com o grupo. Isto só aconteceu porque já sabia que estava convocado para Londres e começou a conviver com a maior parte selecionáveis. Caso Daniel Alves não esteja à disposição, a chance maior é de Marcelo ocupar sua vaga.

Daniel tem a vantagem de atuar pelos dois lados, se for preciso. Hulk foi muito bem na avaliação do treinador, mas o maior problema, na cabeça de Mano, é a lateral. Hoje as maiores chances, sem Alves, são de Marcelo de um lado e Rafael do outro.

Mano terminou a série de amistosos muito confiante com o grupo. O otimismo aumentou.

E você está otimista?

Quando fez sua última convocação, para os amistosos na Europa e Estados Unidos, Mano Menezes já tinha definido os três nomes acima da idade olímpica que levaria para Inglaterra: Thiago Silva, David Luiz e Daniel Alves. Com a contusão no ombro do lateral do Barcelona, uma vaga ficou em aberto. Existe ainda incerteza se ele vai estar totalmente recuperado para a fase de treinamentos antes do jogos olímpicos. Se estiver bem, nada muda.
David Luiz, mesmo machucado, ficou com o grupo. Isto só aconteceu porque já sabia que estava convocado para Londres e começou a conviver com a maior parte selecionáveis. Caso Daniel Alves não esteja à disposição, a chance maior é de Marcelo ocupar sua vaga.
Daniel tem a vantagem de atuar pelos dois lados, se for preciso. Hulk foi muito bem na avaliação do treinador, mas o maior problema, na cabeça de Mano, é a lateral. Hoje as maiores chances, sem Alves, são de Marcelo de um lado e Rafael do outro.
Mano terminou a série de amistosos muito confiante com o grupo. O otimismo aumentou.
E você está otimista?


Onde pode chegar a Ferrari?
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Téo José

Hoje começaram os testes da Fórmula 1, no circuito de Mugello, serão três dias de testes. Pela manhã desta terça Fernando Alonso foi o mais rápido. A pista começou molhada e depois foi secando, por isso não dá para falar que a Ferrari, quase um novo carro, recheada de modificações, está aprovada. O carro foi alterado na aerodinâmica, escapamentos, chassis e suspensão. Hoje e amanhã o espanhol estará comandando os trabalhos, no terceiro e último dia entra Felipe Massa.

Mais do que nunca, nas palavras e atitudes fica claro que o brasileiro é o segundo piloto. Está em observação nesta função, mas já tem uma corrente forte no time, que não vão futuro para Massa, depois do termino desta temporada. O próprio piloto tem sentido isto e já anda buscando alternativas desde o ano passado. Existem comentários na Itália que Perez, hoje na Sauber, participaria de um dia treinos na Ferrari, em Mugello, só não foi confirmando, porque Fernando exigiu mais tempo de pista. O espanhol joga com Felipe, que se mostra interessado e não o incomoda, já sossegou.

Estes dias são fundamentais para sabermos onde pode chegar a Ferrari com todas estas modificações. Lembrando que quase todas as equipes também tem novidades.


Feliz Páscoa!
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Téo José

O domingo é de Páscoa. Mais uma data para ser comemorada – principalmente em família. Para muitos, matar saudades de uma pessoa que está longe ou que não se vê há tempos. Mas deixe um tempinho, que seja, para pensar no verdadeiro significado desta época.
Levante os pensamentos para Deus e observe sempre o que podemos ajudar aos outros, amigos ou não. Em um mundo de individualidades, que são importantes, em muitos casos, pensamos ser apenas isto.
Porque o mais bacana mesmo é conviver, compartir, compartilhar, trocar energias positivas, trocar gestos positivos.
Feliz Páscoa!

Começam as 500 Milhas
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Téo José

Hoje, no circuito de Indianápolis, será dada a largada para as 500 Milhas. Os treinos oficiais para a corrida mais importante do calendário só começam no mês que vem, mas esta quarta-feira está dedicada a uma sessão livre, mas com regras. Cada equipe só pode levar um carro. O objetivo principal é ver o comportamento do novo Dallara e, principalmente, dos novos motores. A Lotus resolveu ficar de fora e, com isto, mostra que as coisas andam bem complicadas por lá.

Os carros deste ano já realizaram testes em ovais, mas de forma isolada e experimental. Agora já estão com o, que na teoria, seria o ideal para andarem neste tipo de circuito. Até agora foram duas provas, uma em pista de rua e outra em misto permanente. Apesar das poles e vitórias dos motores Chevrolet, observamos equilíbrio. No oval, a situação pode ser outra e por isso, a criação deste teste. Dependendo do resultado, as fábricas podem buscar evolução ou mesmo a organização da IRL determinar um novo mapeamento eletrônico. Como aconteceu um dia antes de St. Petersburg, em cima do motor Chevrolet.

Tony Kanaan, pela KV, e Helio Castroneves, na Penske, estão escalados. Rubens passa estes dias em São Paulo, ao lado da família. Voltaremos ao assunto.


Barrichello precisa e vai crescer na Indy
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Téo José

Rubens Barrichello teve um bom final de prova no GP do Alabama, segunda etapa da Fórmula Indy. Largou em 14º, caiu para 20º e nas últimas 23 voltas cresceu bastante terminando em oitavo e bem perto do sétimo colocado. Ainda está longe das pretensões dele e de nossas expectativas, mas já mostrou evolução.
Analisando friamente, ainda está pagando o preço do aprendizado em uma nova categoria. Esta etapa na Indy é mais lenta pela estrutura de sua equipe. A KV era um time pequeno até 2010, cresceu em 2011 com o Tony Kanaan, e agora tenta dar um passo de aproximação para encostar nas maiores, como Penske, Chip Ganassi e Andretti. Só que ainda está distante.
Rubens tem aprendido a lidar com a situação de classificação, onde utiliza os pneus macios apenas no momento em que já valem as voltas rápidas e mesmo de corrida. Na Indy a relação com o engenheiro é fundamental porque durante a prova, nas estratégias de paradas, você depende muito da análise feita por quem está nos boxes.
Barrichello tem um bom engenheiro, mas apenas isto. É um profissional igual há muitos outros na categoria.
A solução para se sentir totalmente à vontade e ter um carro mais rápido e constante nas corridas, como foi nas últimas 23 voltas, andando na mesma balada dos primeiros e em algumas oportunidades até mais rápido. Só trabalho e tempo. Pelas características de Long Beach, próxima etapa, dia 15 deste mês, vejo que ele já pode se classificar melhor e andar o tempo todo mais na frente.
A Classificação deve ser o ponto principal para melhores resultados. Nos treinos livres, ele consegue andar mais rápido. Mas isto não está se refletindo nas classificações. O bom de tudo isto é que o próprio piloto sabe onde pode crescer e acredito que crescerá. E de forma mais rápida.