Blog do Téo José

Categoria : Automobilismo

Alonso vence sem dificuldades. É o favorito ao título
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Téo José

Fernando Alonso largou em quinto lugar, foi bem na largada. Como Felipe Massa, que saiu em nono. O espanhol teve um ritmo muito forte na primeira parte da prova e, logo depois da primeira parada, assumiu a ponta e sumiu.

Nico Rosberg, o pole, foi líder de forma surpreendente só perdeu a ponta depois da primeira troca. Até que demorou, mas despencou depois. Hamilton também foi lento demais. A Mercedes só está bem em ritmo de classificação. Na corrida desgasta, detona, os pneus.

Foi um GP da Espanha bem chato, mesmo tendo mais ultrapassagens que nos anos anteriores. Estes pneus com pouca durabilidade proporcionam isto. Só que não significa corrida emocionante. Tivemos ultrapassagens nas dez primeiras voltas, simples, sem muita resistência.

Já falei e vou repetir: estes compostos descartáveis estão deixando as corridas bem sonolentas. Hoje só três xícaras de café me deixaram acordado, isso pra não falar o nome do energético.

Felipe Massa fez uma corrida tranquila, como foi todo o GP. Terminou em terceiro. A Ferrari está com um carro muito competitivo. Tem desgaste, mas nada que seja tão preocupante. Vettel foi o melhor da Red Bull com um discreto quarto lugar.

A McLaren se arrasta, e muito. É uma pena ver a segunda maior vencedora da Fórmula 1 nesta fase. Button terminou em oitavo, a quase 1 minuto e 20 segundos atrás do vencedor. Neste momento, não vejo solução.

Fernando Alonso ainda não é o líder do campeonato, mas da forma que está pilotando e com o carro que tem é o grande favorito ao titulo. E estamos apenas na quinta prova da temporada.

No mais, um feliz dia das mães para as amigas da velocidade!

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Surpresa no GP da Espanha: Rosberg é pole
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Téo José

Nico Rosberg apareceu muito bem nas duas últimas partes do treino classificatório para o GP da Espanha e vai largar na pole. Lewis Hamilton é o segundo. Sebastian Vettel, o terceiro; Kimi Raikkonen, o quarto; Fernando Alonso, o quinto; e Felipe Massa, o sexto**.

Não esperava a segunda pole consecutiva do Nico, como também não espero a vitória da Mercedes. É um carro rápido para poucas voltas, na corrida ainda sofre com o desgaste dos pneus.

Vejo Kimi e Alonso bem fortes. Vettel está correndo por fora. Mais uma vez, como nas quatro primeiras corridas, os pneus vão determinar o vencedor e, neste ponto, a Lotus do finlandês é muito forte.

Analisando apenas o grid poderemos ter uma prova bem interessante, mas pelos dois dias de treinos, não sei será competitiva nas primeiras colocações.

Tenho dúvidas. Deveremos ter três trocas de pneus, mas gente que vem mais atrás pode tentar duas. Só que com o desgaste observado vai ser bem complicado.

Façam suas apostas.

** Atualização: A FIA puniu Felipe Massa por um incidente com Mark Webber e, da mesma forma, Esteban Gutiérrez por um problema com Kimi Räikkönen. O brasileiro e o mexicano perderam três posições no grid.

Veja o grid de largada aqui


McLaren descendo a ladeira. E os treinos na Espanha
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Téo José

A F1 entrou nesta sexta-feira no circuito de Barcelona para os primeiros treinos livres do GP da Espanha. Prova com largada neste domingo, a quinta etapa da temporada. Mais uma vez, as equipes se preocuparam com os pneus Pirelli e vão continuar se preocupando.

Já está pra lá de chato ver uma corrida sendo sempre decidida no acerto do carro para os compostos de borracha. Hoje seria melhor o projetista só se preocupar com a geometria da suspensão. O papo sempre é: pneu, pneu e pneu.

O composto mais macio, com mais aderência e desgaste maior, está ficando destruído com oito, nove, dez voltas. Principalmente, a parte interna dos colocados no lado esquerdo. Como eu disse, quem conseguir uma boa velocidade e um desgaste menor terá vantagem.

Sem olhar muito para os pneus, Red Bull e Ferrari devem lutar pela pole. Vettel foi o mais rápido com 17 milésimos na frente do Alonso. Depois aparecem Webber, Räikkönen e Massa.

Pelo que vi hoje Alonso é uma ótima aposta. A Ferrari tem crescido nas corridas e, analisando pelos pneus, Kimi sempre tem a vantagem de consumir um pouco menos. Ele pode também beliscar a vitória.

A Red Bull tem sido melhor em velocidade e pelo que as imagens mostraram tem um desgaste maior. Claro que foi apenas a sexta-feira e nem sempre dá para tirar algo mais concreto.

Hoje não vi a Mercedes aparecer bem. O time sofre bastante com o desgaste da borracha. Muito trabalho terá pela frente até a classificação de amanhã.

E a McLaren? – Esta equipe super tradicional começa a viver seus dias de baixa. As modificações feitas no modelo 2013 foram em todos os setores [e grandes]. Na pista ainda não refletiu. Button foi o 12º e Perez o 13º .

Existe uma corrente interna que sugere o quase congelamento do desenvolvimento deste carro e já começar a pensar em 2014. A grana anda curta. O time está desde o ano passado no vermelho e sem perspectivas de melhora.

Vejo um ano muito duro para escuderia inglesa e talvez esta seja uma fase mais longa. Hoje, a McLaren está descendo a ladeira.

Clique aqui para a cobertura completa

Este é o nosso twitter: @teojose


VÍDEO: um fim de semana show
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Téo José

A quarta edição da São Paulo Indy 300 foi sem dúvida a melhor realizada na capital paulista. O evento estava mais bonito e o circuito do Anhembi ‘lotadaço’. Mais de 40 mil pessoas se espalharam pelos camarotes, garagens, boxes e arquibancadas.

A corrida, apesar de muitas bandeiras amarelas, foi emocionante. E uma vitória histórica do canadense James Hinchcliffe, ultrapassando Takuma Sato nos metros finais. E isto tratando-se de uma pista de rua.

Não conheço todos os circuitos de rua do mundo. Tem muita categoria que corre por aí. Mas dos que já vi, sem nenhuma dúvida, afirmo que o Anhembi é o melhor do mundo. O traçado dá totais condições para ultrapassagens, bonito e a reta da marginal sensacional. Sem falar a comodidade para pilotos e envolvidos, com a proximidade do hotel, garagens amplas e ventiladas. Tudo perto, apesar de ser improvisado.

Não posso falar muito sobre a prova em suas 75 voltas. Como informei ontem fiquei parte dela no trajeto para o Morumbi, onde narrei São Paulo e Corinthians, na Band.

Mas do que vi, deu para notar que Helio tinha um bom carro, deu azar se envolvendo em muitas confusões. Tony apareceu bem, mas ficou com pane seca por erro da equipe – que ainda precisa crescer muito – e Bia Figueiredo está em um time com claras deficiências. As maiores em seu carro, já que não fará toda temporada.

Takuma, depois de umas dez voltas, era uma boa aposta. E Hinchcliffe sempre foi competitivo, mas não parecia até 20 voltas para o final ter carro para ganhar. Foi estratégico e muito agressivo no final. A sua equipe [Andretti], atual campeã com Hunter-Reay, conseguiu a terceira vitória no ano e com Marco em terceiro colocou dois pilotos no pódio.

Particularmente foi um lindo final de semana para mim. Ter o contato direto com os amigos da velocidade lava a alma. Analisamos que estes 20 anos de Indy percorri os caminhos certos. Apesar de tanto trabalho, não fiquei cansado. Tudo é feito com muito prazer e motivação.

Foi um final de semana de estudo, trabalho e sobretudo alegria. Só tenho agradecer e entre uma apresentação e outra ainda sobrou tempo para narrar a corrida de “Carros Gambiarra” da galera do Pânico com Helio, Tony, Bia e Simona.

Veja o vídeo aqui


Indy: a corrida em S. Paulo foi show
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Téo José

Meu trabalho na Fórmula Indy foi ancorar a transmissão da Band. Não narrei e, na hora da prova, estava me deslocando para o Morumbi, para trabalhar no jogo entre São Paulo e Corinthians.

Por isso, mais uma vez, pedi para o Rogério Elias , editor deste blog e do site www.amigosdavelocidade.com.br deixar aqui sua visão da São Paulo Indy 300.

Quem assistiu a edição 2013 da São Paulo Indy 300, seja pela televisão ou nas arquibancadas do Parque Anhembi, ficou muito satisfeito. A corrida foi muito bem disputada. Da primeira a última volta. Principalmente, na última volta.

Vitória de James Hinchcliffe, da equipe Andretti, sua segunda nesse ano. Nota dez para o canadense que pilotou muito bem em São Paulo e fez manobras sensacionais nas duas últimas voltas. Está em crescimento e a Andretti mostrou que pode mais.

Mas, o show no Anhembi ficou por conta de outros dois pilotos. Um deles o brasileiro Tony Kanaan que, mesmo machucado, muito dolorido, liderou a corrida, fez ótimas manobras, levantou a torcida. Mas parou num erro da equipe KV: pane seca e a 21ª posição final.

Outro show de Takuma Sato, vencedor da etapa de Long Beach. Mesmo com um carro inferior em termos de desempenho, o japonês conseguiu se segurar na liderança até a última curva da corrida. Hinchcliffe o passou numa manobra e tanto.

Sato chegou em segundo e assumiu a liderança do campeonato. Um feito incrível diante das condições que tem na pequena equipe AJ Foyt.

Helio Castroneves foi discreto. Ficou as 75 voltas lutando em colocações no fundo do grid. Rodou. Bateu. Não conseguiu a prova de recuperação que imaginava. No fim, o piloto da Penske terminou na 13ª posição.

Bia Figueiredo abandonou a corrida na sexta volta. Triste. O problema da piloto é a estrutura acanhada da equipe Dale Coyne. Não tem carro e outras condições para mostrar serviço. Faz mais uma corrida nesse ano, a Indy 500, depois seu futuro é incerto.


Vídeo: De carona em um Fórmula Indy
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Téo José

Nesta sexta-feira tive uma das melhores experiências na minha vida na Velocidade. Estive em um Fórmula Indy de dois lugares, pilotado pelo meu amigo Felipe Giaffone.

Foram duas voltas pelo circuito do Anhembi aqui em São Paulo. Na longa reta da marginal, o carro [que é mais lento que um Indy atual} alcança cerca de 240 quilômetros por hora.

Depois da adrenalina inicial, digo que foi muito bacana. O traçado da São Paulo Indy 300 é sensacional. Agora senti na pele porque os pilotos gostam tanto.

Neste vídeo a reportagem feita pelo Antonio Petrin, para o Jornal da Band.

Clique e veja o vídeo


Mulheres da F-Indy
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Téo José

A partir de amanhã, sábado [4], quando começam os treinos para a 4ª edição da Itaipava São Paulo Indy 300 Nestlé, duas mulheres estarão na pista do circuito urbano do Parque Anehmbi: a suíça Simona de Silvestro [KV Racing] e a brasileira Bia Figueiredo [Dale Coyne].

Essa situação muda nas 500 Milhas de Indianápolis, no final deste mês, quando a britânica Pippa Mann está confirmada para a prova. Aliás, Pippa correrá pela mesma equipe Dale Coyne onde hoje está Bia Figueiredo.

Bia e Simona vivem situações diferentes nesse momento. A brasileira nunca consegue o combustível financeiro suficiente para participar de uma temporada completa da Indy. Bia está sempre pressionada em busca de bons resultados e condições melhores para mostrar serviço.

Simona já mostrou talento e velocidade. E, agora, tem a seu favor o fato do seu empresario ser um dos sócios da equipe KV. Na teoria, isso traz mais tranquilidade. Simona tem dado muto trabalho ao Tony Kanaan, seu companheiro, principalmente nos treinos.

Creio que em breve ela emplaca sua primeira vitória. É um dos pilotos a serem observados no Anhembi neste final de semana.

Bia, hoje, cuida sozinha de sua carreira. Além da falta ritmo de corrida, estava parada desde o final do ano passado, a piloto enfrenta as dificuldades ‘naturais’ de uma Dale Coyne. E, sobretudo, o esquema montado para apenas cinco provas no ano. Depois da 500 Milhas, sua vida é incerta na categoria.

São mais dois personagens que olharemos de perto nesse final de semana. Nosso papo de hoje já aconteceu aqui do Anhembi – de onde vou sair só domingo a uma da tarde.


Competitividade em alta na Indy
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Téo José

A Fórmula Indy 2013 começa com equipes consideradas menores aparecendo sempre entre as primeiras colocadas. Chip Ganassi e Penske, as mais tradicionais, ainda não venceram. Tivemos duas vitórias da Andretti, a atual campeã, e outra surpreendente da A. J. Foyt. A categoria vive um ótimo momento dentro da pista. No circuito paulista neste final de semana, com muitos pontos de ultrapassagem, vemos sintoma de muitas disputas e troca de posições.

Will Power corre atrás de seu quarto triunfo na São Paulo Indy 300. Já disse aqui em nosso espaço: acho complicado, pelas estatísticas, um piloto ganhar quatro consecutivamente. O interessante é que Power não vence na Indy desde a edição passada da prova no Brasil.

A Fórmula Indy mostra em números que realmente é uma categoria bem competitiva. Nas últimas quinze corridas tivemos nada menos do que dez vencedores diferentes.

Além de Power, ganharam: Dario Franchitti, Scott Dixon, Justin Wilson, Ryan Hunter-Reay, Helio Castroneves, Ryan Briscoe, Ed Carpenter, James Hinchcliffe e Takuma Sato. Hunter-Reay ganhou cinco vezes. Dixon, duas.

E apontar um favorito no fim de semana é complicado. Por isso vou com dois: Helio e Takuma.

E qual é seu palpite?

P.S.: Nesse 1º de maio completam-se 19 anos da morte de Ayrton Senna. O Amigos da Velocidade faz uma homenagem ao tricampeão, que faço minha também. Clique e veja

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Takuma Sato é “danadinho”
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Téo José

Takuma Sato, o Samurai Voador, conseguiu na última prova em Long Beach um feito histórico. Ele ganhou sua primeira corrida e se tornou o primeiro japonês a vencer na Fórmula Indy. O significado é ainda maior porque corre na A. J. Foyt, uma equipe que vinha a mais de dez anos sem vencer – o último triunfo foi com Airton Daré em 2002.

Takuma foi competitivo na abertura em St. Petersburg e Long Beach. Dois circuitos bem parecidos com o traçado da Itaipava São Paulo Indy 300 Nestlé. No ano passado, ele largou na última fila e chegou em terceiro – subindo ao pódio depois de ganhar 22 posições. É o piloto que mais colocações subiu, em três edições da prova.

Sei das deficiências da A J Foyt, que tem como melhor resultado por aqui, um terceiro lugar do Vitor Meira, na edição inicial em 2010. Mas apenas como palpite e pelos dados acima, vejo o Takuma como uma boa aposta para este domingo. Piloto quando obtém a primeira vitória cresce. Tira o peso das costas. Ganha mais confiança.

Dos brasileiros, Helio Castroneves é sem dúvida quem tem mais chances. Líder do campeonato e com a boa estrutura da Penske, vencedora as três corridas de São Paulo. Além disto, Helio tem estrela.

Tony Kanaan não vai estar 100% com os problemas na mão direita, devido a batida no fim da prova de Long Beach. Ele tem uma luxação e um rompimento parcial de um tendão. Ficou em tratamento, está bem melhor, mas vai correr com analgésicos fortes.

A equipe vai precisar de um pouco de sorte no acerto do carro, que ainda mostrou deficiências nas três etapas anteriores.

Bia Figueiredo corre para terminar entre os dez. Fazer apenas parte da temporada é bem complicado.

E Will Power? O vencedor das três etapas realizadas no Anhembi, tem a mão da pista e sabe como acertar seu carro para vencer de novo, mas as estatísticas jogam contra.

No automobilismo em geral e, principalmente na Indy e na F1, dificilmente um piloto vence quatro edições de uma mesma corrida de forma consecutiva.

Na Indy, não me lembro de quem tem este feito. Por isso, acho que vamos ver outro vencedor. Sei que estatísticas existem também para serem quebradas, mas acho que não vai ser neste fim de semana.


Flu e Bota na decisão da Taça Rio
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Téo José

Ontem estive em Volta Redonda, trabalhando na partida entre Fluminense e Volta Redonda. Vitória do Flu, por 4×1, e vaga garantida na final da Taça Rio com Botafogo. Foi um dos melhores jogos que vi deste Carioca e a melhor apresentação do Tricolor das Laranjeiras no ano. Finalmente lembrou o time campeão brasileiro, com saídas em velocidade para o ataque. Poderia ter sido uma goleada bem maior, se não fossem as chances perdidas e as defesas do goleiro Gati.

Lamento apenas que a boa garotada do Flu não tem tido um espaço maior. Mesmo com algumas estrelas em recuperação, a base não tem sido aproveitada como devia pelo Abel Braga. Barcelona, Bayern de Munique, Borussia Dortmund, principalmente e Real, vêm nos ensinando, jogo a jogo, há tempos que o melhor caminho, não só técnico, mas também financeiro, são os jogadores formados em casa.

No Brasil, em geral, ainda não se abriram os olhos e os técnicos de maior fama, na grande parte, são os que menos utilizam. Parece que falta paciência.

Na decisão Flu e Bota, o segundo leva a vantagem do empate e pelo que tem jogado é favorito – mesmo com a boa apresentação do primeiro na partida de ontem. O Botafogo vem de dez vitórias consecutivas no carioca e onze jogos de invencibilidade. Além dos números, temos visto em campo um time mais equilibrado. O uruguaio Lodeiro tem sido o destaque.