Blog do Téo José

Arquivo : setembro 2012

A temporada 2013 de Velocidade
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Téo José

O jornalista brasileiro Américo Teixeira Jr, especializado em automobilismo, antecipou em seu blog aquele que deverá ser o calendário 2013 da Fórmula Indy. Será 20 provas, três delas em um formato de rodada dupla [duas provas por final de semana]. A etapa brasileira, no Parque Anhembi, em São Paulo, está confirmada para o dia 5 de maio – 20 dias antes das 500 Milhas de Indianápolis.

Já havíamos antecipado também essas possibilidades. O calendário da Indy deve ser oficializado neste domingo nos Estados Unidos.

Confira a programação e, na sequência, o calendário 2013 de F1 [divulgado na sexta-feira]:

Indy

24 de março — St. Petersburg (Circuito de Rua)
07 de abril — Barber Motorsports Park (Misto permanente)
21 de abril — Long Beach (Circuito de Rua)
05 de maio — São Paulo, Brasil (Circuito de Rua)
26 de maio — 500 Milhas de Indianápolis Motor (Oval)
1 e 2 de junho — Detroit Rodada Dupla (Circuito de Rua)
08 de junho — Texas Motor Speedway (Oval)
15 de junho — Milwaukee (Oval)
22 de junho — Iowa (oval)
07 de julho — Pocono (oval)
13 e 14 de julho — Toronto Rodada Dupla (Circuito de Rua)
04 de agosto — Mid-Ohio Sports (Misto Permanente)
11 de agosto — Providence (Circuito de Rua)
23 e 24 de agosto — Sonoma Rodada Dupla (Misto Permanente)
1º de setembro — Baltimore (Circuito de Rua)
06 de outubro — Houston (Circuito de Rua)
12 de outubro – Fontana (Oval)

F1

17/03 Austrália – Melbourne
24/03 Malásia – Sepang
14/04 China – Xangai
21/04 Bahrein – Sakhir
12/05 Espanha – Barcelona
26/05 Mônaco – Monte Carlo
09/06 Canadá – Montreal
16/06 Américas – Nova Jersey *
30/06 Inglaterra – Silverstone
14/07 Alemanha – Nurburgring
28/07 Hungria – Hungaroring
25/08 Bélgica – Spa-Francorchamps
08/09 Itália – Monza
22/09 Cingapura – Marina Bay
06/10 Coreia Do Sul – Yeongam
13/10 Japão – Suzuka
27/10 Índia – Buddh
03/11 Abu Dhabi — Yas Marina
17/11 Estados Unidos – Austin
24/11 Brasil — Interlagos

*Pendente


Hamilton e Pérez movimentam a Fórmula 1. Alonso agradece
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Téo José

Nesta sexta-feira tivemos as confirmações de Lewis Hamilton saindo da McLaren e chegando na Mercedes e Sergio Pérez deixando a Sauber e desembarcando na McLaren. Michael Schumacher ainda não anunciou sua aposentadoria, mas deverá fazer isso nos próximos dias. O alemão poderá ter um cargo diretivo na própria Mercedes. Na Sauber Jaime Alguersuari, tem boas chances de ser o substituto do mexicano.

A Ferrari também em breve, anunciará a renovação com Felipe Massa. Na Red Bull tudo já estava certo, com a permanência de Sebastian Vettel e Mark Webber.

Pérez foi contratado pelo que tem feito na pista e também por levar alguns gordos patrocinadores para o time inglês. Hamilton saiu por dinheiro. Três anos de contrato e vai ganhar quase 40 milhões de dólares por temporada.

Com esta movimentação vejo a Ferrari um pouco mais forte. A melhor dupla era Button e Lewis. Agora não temos mais dois pilotos do mesmo nível em um só time. Fica bem claro a distancia entre eles, alojados nas maiores equipes. Por isso Alonso, que é o mais completo dos que estão em atividade, passa ter ainda maiores chances. Tem um carro competitivo, boa estrutura e é o melhor. Hamilton vai penar com a Mercedes, não vejo em quatro, cinco meses resolvendo todos os seus problemas de competitividade. Dificilmente vai lutar pelo titulo em 2013 e mesmo por vitórias.

Pérez ainda é jovem, uma promessa, pode chegar ao nível do Hamilton, mas ainda precisa comer muito feijão. Button ficou com mais responsabilidade. Na Red Bull nada muda, já que as maiores atenções estão com Vettel. Weber cada vez mais vai se firmando na sua função de segundo piloto.


Indy e Fórmula 1 para brasileiros.
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Téo José

A Fórmula Indy já terminou, mas muita gente continua trabalhando em busca de equipe e patrocinadores. Deveremos ter mais uma vez três brasileiros. Tony Kanaan, na KV, está agora em busca de mais recursos para ter melhor estrutura, é o único piloto confirmado no time. Hélio Castroneves mais uma vez vai correr na Penske, o contrato já foi assinado e Rubens Barrichello está em busca de uma nova casa. Tem quase o valor de patrocínio fechado e com apoio da Honda as coisas ficam um pouco menos complicadas. Hoje três equipes estão no foco: Dale Coyne, Rahal e Sam Schmidt. São médias e a melhor é a última, o problema está em difícil relacionamento, o dono é meio complicado. Bia Figueiredo tem conversado com muita gente, mas falta ainda combustível financeiro.

Na Fórmula 1 me parece que vamos ter apenas um representante. Felipe Massa fica na Ferrari, só falta o anuncio. Bruno Senna deve perder a vaga da Williams e não tem a garantia de seus patrocinadores para procurar nova equipe. A vida dele está bem complicada. Luiz Razia, vice-campeão na GP2, tem falado com muita gente, principalmente com Force India e Toro Rosso, mas não recebeu nenhuma sinalização positiva. Vou ficar surpreso se conseguir uma vaga.


A força da torcida rubro-negra
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Téo José

manhã, no Engenhão, o Flamengo recebe o Atlético (MG) em partida adiada do primeiro turno. O Galo está na luta pelo titulo. O Flamengo luta por quase nada. Depois da vitória de domingo, contra o Atlético (GO), o risco do rebaixamento ficou mais longe para o rubro negro.

Mesmo assim a torcida dá mostras que deve lotar o Enegenhão. Talvez o maior público, isolado do Flamengo, neste Brasileiro. Segundo acabo de ler no Globo, 22 mil ingressos foram vendidos no primeiro dia de bilheterias abertas. Bagunçadas, mas abertas. A previsão é de cerca de 35 mil até amanhã.

Uma promoção foi feita com ingressos a cinco reais. É um número que, mais uma vez, mostra a força do Flamengo. Um público impulsionado pela camisa e vontade de protestar contra Ronaldinho, que na visão destes torcedores virou as costas para o clube.

Existe uma preocupação com violência, tanto que um efetivo maior de segurança para equipe mineira foi providenciado. Conhecendo o torcedor carioca, nestas situações, não tenho este receio. Acho que vamos ver dois times guerreiros dentro de campo e uma festa bem humorada da torcida.

Este jogo e esta movimentação poderia servir para abrir os olhos da presidente Patricia Amorim e sua turma. Com uma torcida destas, não tem como um clube se apequenar. Não tem como dar errado. Mas para este pessoal, dá. Falta visão e competência.


Fora da ordem
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Téo José

Qualquer equipe que entra em uma competição de futebol tem, no fundo, o desejo de vencer. De bater metas. Por pior que seja, sempre tem o fator sorte, azar dos outros e tudo se encaixar. No futebol, as zebras em jogos são constantes. Antes, até mais. Agora, com os tais “professores” deixando a criatividade de lado e povoando o meio de campo com volantes e sacando cada vez mais atacantes, o imponderável fica mais complicado. Quase todos os times jogam da mesma forma.

Acordo e leio [no Estado de S. Paulo] o bom treinador Muricy Ramalho dizer que o Santos já pensa em 2013. Isso mesmo? Ainda faltam 12 rodadas para o fim do Brasileiro e o Santos não quer saber de mais nada? Como diria aquela música: alguma coisa está fora de ordem. Um time com a tradição do Santos, com o melhor jogador em atividade no Brasil e que realmente desequilibra, com o considerado [por muitos] o melhor técnico do país, jogou a toalha?

Não é assim. Com os investimentos feitos ao longo do ano, patrocínios e milhares de torcedores. O Santos tem obrigação de sempre lutar por títulos. Se for caso, no mínimo, por Libertadores. Tendo a chance, tem de buscar. Abrir mão agora é também querer deixar a pressão longe e facilitar o trabalho, afastando as cobranças. Não quero entrar nem no mérito de salários, mas time como Santos não pode abrir mão de competição nenhuma. Muito menos do Brasileiro.

Ultimamente temos visto isto por aqui. Tem gente na diretoria do Flamengo soltando mais foguetes do que o normal com a vitória de ontem frente ao Atlético [GO]. Se afastou um pouco da zona do rebaixamento. Muito pouco para o Flamengo, muito cômodo. Como também vai ter gente fazendo festa se o Palmeiras escapar. Está tudo errado, né? Times como estes tem de ser cobrados, sempre, por títulos, por metas mais ambiciosas, e não por causa de resultados e posições medíocres.

Alguém acharia normal Real ou Barcelona distantes da Liga dos Campeões?


Vettel segue vivo. Alonso comemora
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Téo José

Apesar de todo o oba-oba em cima do Grande Prêmio, em Cingapura, a corrida ficou longe do espirito de espetáculo neste domingo e, ainda, se arrastou por duas horas [já que terminou no limite de tempo: 2 horas]. E mesmo com duas intervenções do Safety-Car durante a prova, o GP foi sonolento.

Sebastian Vettel venceu a etapa, conquistando sua segunda vitória em Cingapura, a segunda do ano e a 23ª da carreira.

Apesar de ter perdido um pouco de gordura no campeonato, Fernando Alonso deve até ter comemorado a 3ª colocação na prova [oitavo pódio no ano]. Sua vantagem caiu para o segundo colocado, mas 29 pontos – em se tratando de Alonso e Ferrari confiável – são uma vantagem importante.

O prejuízo para o espanhol seria uma vitória de Lewis Hamilton, que tem mais carro que Sebastian Vettel e está em melhor fase. Se não fosse a máquina quebrar nesse domingo, conseguiria uma vitória com o ‘pé nas costas’.

O melhor momento foi a ultrapassagem de Felipe Massa sobre Bruno Senna. Digo que matou um pouquinho de saudade daquele Massa mais confiante, com mais espírito de vencedor. O ridículo é comissário querer investigar essa disputa. Parece até que não gostam de automobilismo.

Pena a tática errada da Williams com Pastor Maldonado e depois o abandono. A F1 precisa de pilotos como Pastor.

Erro ridículo de Michael Schumacher na batida com Jean-Eric Vergne. Ele assumiu e pediu desculpas. Parece mais um passo para o fim de sua carreira.

Agora é com vocês. Vamos para o Japão!


McLaren 4 X 4
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Téo José

Sebastian Vettel e Red Bull mostraram força nesta sexta-feira nos primeiros treinos em Cingapura. O alemão dominou as duas sessões de trabalho e fechou o dia como o mais veloz com 1min48s340. Mas, ainda assim, acredito que a McLaren pode conseguir um bom resultado na 14ª etapa do ano. Quem sabe, a quarta vitória nas últimas quatro corridas. Jenson Button foi o segundo melhor dos treinos e Lewis Hamilton ficou em 5º.

A McLaren venceu o GP da Hungria, no final de julho, com Hamilton; ganhou o GP da Bélgica, no início de setembro, com Button; e voltou a vencer no GP da Itália, outra vez com Hamilton.

A Lotus, de Kimi Räikkönen e do [trapalhão] Romain Grosjean, poderia ser uma aposta em Cingapura. Mas teve uma sexta-feira discreta. Talvez tenha perdido o foco e me parece que a primeira vitória ficará mais difícil nestas últimas sete provas do calendário.

Outra equipe discreta nestes primeiros treinos foi a Mercedes GP. Nico Rosberg ficou em 8º lugar e Michael Schumacher foi o 11º. A questão é que a pressão por parte da cúpula da montadora alemã segue forte e já faz um tempo que os resultados de pista não estão animando em nada os dirigentes para mais investimentos.

Fernando Alonso ficou em terceiro lugar. O espanhol sabe que numa corrida difícil como a de Cingapura, chegar ao pódio será um resultado excelente pensando no título.

Felipe Massa terminou em nono lugar a segunda sessão e Bruno Senna acabou ‘lambendo’ o muro e perdeu quase uma hora de treino nesta sexta.


O polonês
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Téo José

Robert Kubica falou com a imprensa nessa semana. O piloto, que esteve na F1 até 2010, pouco se manifestou depois do acidente, sério, de rali que teve no começo de 2011 – que quase o alijou do automobilismo.

Apesar de um tom de esperança nas palavras, Kubica praticamente disse adeus às competições com suas declarações. Disse claramente que tem limitações para pilotar um monoposto na pista.

O polonês apenas confirmou aquilo que todo mundo já esperava. Ou seja, por mais trabalho de reabilitação que ele faça [intensamente e rigorosamente], não terá mais chances na F1.

Mesmo porque o tempo também passa, e ele não está ficando mais novo para uma competição tão exigente. Creio que seu futuro esteja no rali, como já tem tentado nos últimos tempos, e ainda assim tenho dúvidas do seu rendimento.


McLaren, de novo
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Téo José

Pode parecer repetitivo, mas acredito de novo na McLaren para a próxima etapa do Mundial de F1 – o GP de Cingapura. A situação é interessante. Lewis Hamilton quer crescer mais no campeonato. Mas, ao mesmo tempo, crescem os rumores qu ele pode estar deixando o time britânico. Mesmo nesta situação, não acredito em favorecimento ao Jenson Button. Por isso, meu palpite vai mais uma vez para Lewis.

Bruno Senna está em situação delicada na Williams. Ele precisa de resultado. Estou pessimista na continuidade dele na F1. o enxergo mais fora do que dentro. Ao contrário do que penso do futuro do Felipe Massa. Se já não assinou a renovação de contrato por mais um ano, está bem próximo.

A Meteorologia indica tempo quente em Cingapura no final de semana e com chances de chuva. As temperatuas ficarão entre os 25ºC e os 31ºC entre a sexta-feira e o domingo. As possibilidades [grande] de chuva estarão concentradas nos treinos livres e no dia da corrida.

Programação:

Sexta, 21

07h00 – 08h30: Treino Livre 1
10h30 – 12h00: Treino Livre 2

Sábado, 22

07h00 – 09h00: Treino Livre 3
10h00: Treino de classificação

Domingo, 23

09h00: Largada


Pobre futebol brasileiro
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Téo José

Não é de hoje que toco neste assunto aqui no nosso espaço e, também, nas transmissões da Band. O futebol brasileiro está perdendo suas características. Um jogo, que deveria também ser um espetáculo esportivo, está cada vez mais burocrático nas nossas competições. Claro que o reflexo está na Seleção e formação de novos jogadores.

De uns tempos pra cá, comecei a procurar dados que mostram bem isto. E nos jogos que transmito levanto sempre a bola para os comentaristas, principalmente o Edmundo, que está mais comigo na cobertura dos clubes do Rio.

Vamos lá:

– O Vasco, quarto colocado no Brasileiro, tem uma média de quatro finalizações certas por jogo e sete erradas. Acerta quatro cruzamentos e erra 15. Em dribles, a situação é ainda pior já que consegue sucesso em 11 oportunidades e fracassa em quatro. Ou seja, durante 90 minutos somente 15 tentativas de passar pelo adversário com a bola dominada.

– Vamos para o time do Santos. Cruzamentos certos, três. Errados, 11. Finalizações corretas, quatro. Erradas, sete. Mesmo com Neymar, o time dribla 11 vezes por jogo e erra a tentativa quatro vezes.

– Para fechar os números, vamos ver o Cruzeiro. Finalizações no gol, quatro. Erradas, sete. Cruzamentos certos, quatro. Errados, cinco. Em dribles, oito certos. Errados, três.

A média da competição é mais ou menos esta. Muda pouca coisa. Alguns vão dizer que isto é devido a falta de treinos. Não é. Isto acontece porque temos cada vez mais um futebol que tenta marcar e se esquece de atacar. Se esquece de realmente jogar o nosso futebol. Claro que os jogadores têm culpa. Eles é que estão em campo. Mas a maior parcela [culpa] está nos tais “professores”. Estes é que t~em de pagar a conta. Aniquilam os jogadores mais criativos e adoram os volantes de marcação.

Deixo só mais um fato para reflexão: o atual 10 da seleção brasileira é reserva em sua equipe na Europa. Estou falando do Oscar, no Chelsea.