Blog do Téo José

Categoria : Automobilismo

Copa do Mundo sempre foi mais do que estádios e jogos
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Téo José

Já tem alguns dias que venho pensando sobre este assunto. Já falei aqui de uma certa inércia dos governantes e dirigentes com relação a Copa do Mundo – que é muito mais do que estádios. É sempre a oportunidade de melhorar a vida, o dia-a-dia das pessoas que vivem no país escolhido. Estamos a exatamente dois anos do inicio da competição. Ao mesmo tempo, estamos vendo a realização da Eurocopa na Polônia e Ucrânia, países que não nadam em dinheiro e ainda têm muitas dificuldades. Apesar de estarem em um continente bem mais desenvolvido.

O que me chamou atenção foi não ver ninguém, da organização daqui, dando uma passadinha por lá, para observar o que está sendo feito (de forma correta ou não). É a última grande competição para buscar ideias. O que vejo são políticos, inclusive o ministro de esportes atual, José Aldo Rebelo, com pronunciamentos otimistas e com pouca base prática. Logo ele, escolhido também pela boa postura na sua trajetória.

No portal Globo.com, ele afirma que Copa do Mundo não tem mistério. Não deveria. Mas neste país tem sim, em todos os sentidos.

Nesta semana o governo federal empurrou quase 405 das obras prometidas. Quando se ganhou a candidatura para ser sede, foram empurradas para o PAC, com chances mínimas de serem realizadas. No fundo, não serão. Se a Copa não for tratada com seriedade e não tiver uma verdadeira força tarefa e vontade política enorme (infelizmente passamos pela ‘vontade política’), este país vai perder uma grande oportunidade de nos deixar um ótimo legado.

Copa do Mundo sempre foi muito mais do que estádio e um mês de competições.


Justin Wilson conquista o Texas
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Téo José

O final do GP do Texas, sétima etapa da temporada 2012 de Fórmula Indy foi emocionante e diferente. Diferente porque nenhum daqueles chamados “favoritos” à vitória conseguiram chegar e o inglês Justin Wilson cruzou a linha de chegada na primeira posição para ganhar a primeira do ano.

O melhor brasileiro foi Hélio Castroneves em 7º lugar. Tony Kanaan terminou na 11ª posição. Rubens Barrichello nem chegou a largar, depois de problemas no seu carro. Will Power, líder do campeonato, terminou na oitava posição.

Resultado final:

1. Justin Wilson – Dale Coyne, 228 voltas

2. Graham Rahal – Ganassi, a 3.9202

3. Ryan Briscoe – Penske, a 5.8619

4. James Hinchcliffe – Andretti, a 10.4511

5. JR Hildebrand – Panther, a 18.7749

6. Simon Pagenaud – Sam Schmidt, a 21.3883

7. Helio Castroneves – Penske, a 1 volta

8. Will Power – Pneske, a 1 volta

9. Alex Tagliani – Brian Herta, a 1 volta

10. James Jakes – Dale Coyne, a 1volta

11. Tony Kanaan – KV, a 1 volta

12. Ed Carpenter – Carpenter, a 1 volta

13. Josef Newgarden – Fisher Hartman, a 2 voltas

14. Dario Franchitti – Ganassi, a 3 voltas

15. Katherine Legge – Dragon, a 4 voltas

16. Mike Conway – AJ Foyt, a 4 voltas

17. Marco Andretti – Andretti, a 6 voltas

18. Scott Dixon – Ganassi, a 55 voltas

19. EJ Viso – KV, a 99 voltas

20. Oriol Servia – Dreyer & Reinbold, a 139 voltas

21. Ryan Hunter-Reay – Andretti, a 162 voltas

22. Takuma SatoHonda – Rahal Lettermann, a 165 voltas

23. Charlie Kimball – Ganassi, a 199 voltas

24. Rubens Barrichello – KV, a 228 voltas

25. Simona de Silvestro – HVM, a 228 voltas


Tagliani faz a pole no Texas
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Téo José

Não deixa de ser surpreendente a pole-position conquistada, nesta sexta-feira, por Alex Tagliani para o GP do Texas de Fórmula Indy. O canadense é o primeiro no grid de quatro carros com motores Honda, mostrando]que as modificações feitas pela montadora japonesa (autorizadas pelos comissários) deram bom resultado.

Tony Kanaan larga da sétima posição. Rubens Barrichello, em seu segundo oval, ficou na 14ª posição e Hélio Castroneves conseguiu a 17ª posição do grid. A corrida é longa, 228 voltas, num oval veloz e perigoso. Por isso, muita coisa deve acontecer na corrida deste sábado à noite.

Estaremos juntos, a partir das 21h30, na Band (ao vivo).

Veja como ficou o grid*:

1. Alex Tagliani – Team Barracuda (BHA), 48s5695
2. Dario Franchitti – Ganassi, 48s5797
3. Graham Rahal – Ganassi, 48s6003
4. Scott Dixon – Ganassi, 48s6507
5. Will Power – Penske, 48s6992
6. James Hinchcliffe – Andretti, 48s7438
7. Tony Kanaan – KV Racing, 48s7934
8. Mike Conway – AJ Foyt, 48s8487
9. Marco Andretti – Andretti, 48s8564
10. Takuma Sato – Rahal Letterman Lanigan, 48s9085
11. Simon Pagenaud – Schmidt Hamilton, 48s9345
12. Ryan Briscoe – Penske, 48s9396
13. Oriol Serviá – Dreyer & Reinbold, 48s9632
14. Rubens Barrichello – KV Racing, 48s9650
15. Ryan Hunter-Reay – Andretti, 48s9699
16. Ernesto Viso – KV Racing, 49s0807
17. Hélio Castroneves – Penske, 49s0904
18. Charlie Kimball – Ganassi, 49s2217
19. Justin Wilson – Dale Coyne, 49s3834
20. Ed Carpenter – EC Racing, 49s4984
21. James Jakes – Dale Coyne, 49s5917
22. Katherine Legge – Dragon Racing, 49s7570
23. Simona de Silvestro – HVM, 51s3364
24. JR Hildebrand – Panther, 51s7089
25. Josef Newgarden – Fisher Hartman, sem tempo

*Soma de duas voltas lançadas


Ferrari é Ferrari
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Téo José

A Ferrari é uma equipe muito estranha. Muito esquisita. Cobrar pilotos de forma incessante, em várias frentes pode, agora divulgar salários (ou algo relativo com grana) nem pensar. E é caso de grande revolta. Andaram publicando na imprensa europeia, aqui também, que o salário do Fernando Alonso está em 30 milhões de euros por ano – quase 76 milhões de reais. O time disse que a informação é descabida. Uma mentira deslavada.

Não creio. Felipe Massa deve estar perto mesmo dos 10 milhões. Isso significa, pelas suas maiores qualidades, que seria justo Fernando ganhar quase duas vezes mais. Pode até ser que de salário mesmo gire entre 20 e 23 milhões. Porém, com bônus de resultados, pontuação e outros prêmios chegue nos 30 milhões. Ou perto disto.

Fiquei tentando entender porque a revolta brava e a rápida missão de desmentir. Aí surgiu uma possibilidade. Será que isto vazou no momento que se busca o segundo piloto para 2012? Pode ser. Se o primeiro ganha perto de 30 milhões, o segundo vai querer uns dez ou mais. Só isto explicaria o barulho todo.

Geralmente os pilotos para o ano seguinte são definidos até o fim de agosto. As opções de renovação de contratos em vigor terminam no fim de julho ou agosto, isto na maioria. Por isso, eu vejo que o time, muitas vezes esquisito, já está se mexendo para 2013. Acredito até que Felipe Massa também.


Franchitti, perfeito. Tony, guerreiro.
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Téo José

Vencer as 500 Milhas de Indianápolis é o maior desejo de todos os pilotos da Indy. Mais, até, que o titulo. Para vencer você precisa estar no seu dia, ter um ótimo carro e ainda uma boa dose de sorte. Dario Franchitti, ontem, teve tudo isto. A equipe, com as temperaturas mais elevadas, acertou na carga aerodinâmica, foi perfeita nas paradas e ele preciso na tocada. Mesmo quando precisou se recuperar, depois de um toque na sua traseira, com Viso sendo o culpado. Nesta caso, entra a dose de sorte.

Nas voltas finais, com a bandeira verde, sua maior ameaça era o Takuma Sato — que tinha um carro bem rápido e estava no seu dia. O japonês, dentro do seu estilo, foi para o tudo ou nada. E rodou na abertura da volta final, quando estava ao lado do escocês. Mais uma vez sorte para Dario, que não foi tocado. Analisando tudo friamente, ele mereceu vencer. Controlou a situação tempo todo e soube poupar equipamento. Claro que está em uma ótima equipe, mas é um grande piloto.

Tony Kanaan não tinha o melhor carro, nem um time tão competente como a Chip Ganassi, mas ele é um caso a parte. Sabe crescer nas horas certas e, em muitas situações, mesmo um circuito oval, tem uma determinação admirável para levar seu carro no braço. Seria muito bacana vê-lo vencer em Indianápolis. Mas, no fundo, não tinha carro para bater o Dario. Foi ao limite e o limite ficou no quase. Um terceiro lugar com gosto de superação.

Rubens conheceu um circuito oval e Indianápolis. Ficou longe das confusões e terminou em 11º, o que não deixa de ser um bom resultado para um novato. Helio não tinha um carro competitivo para vencer. A Penske errou no acerto com as temperaturas elevadas. Faltava velocidade e, ainda, foi prejudicado com o toque do cabo de uma roda em seu pneu dianteiro direito.

Foi uma boa corrida, principalmente nas 50 últimas voltas, e acho que este carro novo da categoria vai ser bem bacana nos circuitos ovais.

E você o que achou das 500 Milhas?


F1 2012: a Fórmula do equilíbrio
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Téo José

O brasileiro menos fanático pela Fórmula 1 pode estar achando desintessante essa temporada. Agora, quem gosta de automobilsimo está comemorando. Neste domingo, pela primeira vez na história da categoria (que começou em 1950), seis vencedores diferentes nas primeiras seis corridas do ano. O que por si só já mostra um equilibrio muito grande neste campeonato.

Na vitória de Mark Webber nesse domingo, a segunda da Red Bull no ano, mais uma vez comprovamos esse equilibrio com os seis primeiros colocados muito próximos e tivemos o Safety-Car apenas no início da prova. A diferença entre o 1º (Webber) e o 6º (Massa) foi pouco maior do que 6s. Já a diferença entre os três primeiros não chegou a 1s.

A Red Bull mais uma vez deu show. Pode até não ter sido o carro mais rápido do final de semana, mas ganhou com Webber e chegou em quarto lugar com Vettel – que largou somente da 9ª posição.

Fernando Aloso mostrou (de novo) porque é o melhor piloto da categoria. Ele lidera o Mundial e a Ferrari não tem o melhor carro do grid. Felipe Massa fez a melhor corrida dele no ano. Bruno Senna fez o papel que muitos fizeram neste domingo: lutou para não ser ultrapassado e tentar uma ultrapassagem.

Sergio Pérez, largando em último, foi destaque com seu jeito Pérez de pilotar. Foi o que mais fez ultrapassagens. Aliás, as unicas que vi porque as feitas em cima do Schumacher não contam. O alemão estava com problemas sérios no carro.

Mônaco é assim mesmo. Não podemos reclamar.

Temos que comemorar esse ótimo início de temporada da F-1. Qualquer palpite agora tem o risco de se tornar um erro. E muito grande. Que venha o Canadá!

Resultado final em Mônaco:

1. Mark Webber – Red Bull, 78 voltas em 1:46:06.557
2. Nico Rosberg – Mercedes, +0.643
3. Fernando Alonso – Ferrari, +0.947
4. Sebastian Vettel – Red Bull, +1.343
5. Lewis Hamilton – McLaren, +4.101
6. Felipe Massa – Ferrari, +6.195
7. Paul di Resta – Force India, +41.537
8. Nico Hülkenberg – Force India, +42.562
9. Kimi Räikkönen – Lotus, +44.036
10. Bruno Senna – Williams, +44.516
11. Sergio Perez – Sauber, +1 volta
12. Jean-Eric Vergne – Toro Rosso, +1 volta
13. Heikki Kovalainen – Caterham +1 volta
14. Timo Glock – Marussia, +1 volta
15. Narain Karthikeyan – HRT, +2 voltas

Abandonaram:

16. Jenson Button – McLaren
17. Daniel Ricciardo – Toro Rosso
18. Charles Pic – Marussia
19. Michael Schumacher – Mercedes
20. Vitaly Petrov – Caterham
21. Kamui Kobayashi – Sauber
22. Pedro de la Rosa – HRT
23. Pastor Maldonado – Williams
24. Romain Grosjean – Lotus


Sem favoritos em Mônaco
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Téo José

Estou muito curioso com relação a corrida em Mônaco neste domingo. Mesmo com pole-position herdada de Mark Webber, eu não tenho meu favorito para prova. Esses novos pneus da temporada 2012 e o tempo instável nos treinos livres (na quinta-feira) deixaram tudo embolado neste final de semana.

Claro que sair na frente em Mônaco sempre é uma grande vantagem. Mas, a Red Bull colocar um piloto em primeiro e outro em nono no grid, mostra que a equipe não tem um carro tão superior assim. Se é que é superior.

Hamilton e Alonso sempre levam seus equipamentos no braço e são boas apostas para este domingo. Sem falar em Schumacher. Em uma pista mais lenta, mais técnica, ele lembrou o “velho” Schumacher.

Felipe Massa foi superior a Alonso durante todo fim de semana. Mas Alonso, nos últimos dez minutos do treino, se colocou à frente do brasileiro. Em todo o caso é o melhor final de semana, em 2012, de Massa. Isso deixa um pouco de otimismo no ar.

Fora isso, vamos esperar a corrida. Qualquer previsão hoje tem uma chance enorme de ser furada.

O grid:

1. Mark Webber – Red Bull, 1:14.381
2. Nico Rosberg – Mercedes, 1:14.448
3. Lewis Hamilton – McLaren, 1:14.583
4. Romain Grosjean – Lotus, 1:14.639
5. Fernando Alonso – Ferrari, 1:14.94
6. Michael Schumacher – Mercedes, 1:14.301*
7. Felipe Massa – Ferrari, 1:15.049
8. Kimi Räikkönen – Lotus, 1:15.199
9. Sebastian Vettel – Red Bull, sem tempo
10. Nico Hülkenberg – Force India, 1:15.421
11. Kamui Kobayashi – Sauber, 1:15.508
12. Jenson Button – McLaren, 1:15.536
13. Bruno Senna – Williams, 1:15.709
14. Paul di Resta – Force India, 1:15.718
15. Daniel Ricciardo – Toro Rosso, 1:15.878
16. Jean-Eric Vergne – Toro Rosso, 1:16.885
17. Heikki Kovalainen – Caterham, 1:16.538 13
18. Vitaly Petrov – Caterham, 1:17.404
19. Pastor Maldonado – Williams, 1:15.245**
20. Timo Glock – Marussia, 1:17.947
21. Pedro de la Rosa – HRT, 1:18.096
22. Charles Pic – Marussia, 1:18.476
23. Narain Karthikeyan – HRT, 1:19.310
24. Sergio Pérez – Sauber, sem tempo

*Punido com a perda de 5 posições no grid
**Punido com a perda de 10 posições no grid


Um dia quase perdido em Mônaco
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Téo José

Chuva em treino livre no circuito de Mônaco não combina. Ainda mais quando é fraquinha. Não dá para se ter ideia alguma das forças de equipes e pilotos nas duas primeiras sessões livres paa a corrida deste final de semana. No segundo treino livre, quando a pista está mais emborrachada e rápida, acabou chovendo na maior parte do tempo. Jenson Button conseguiu fazer uma volta com pneus supermacios e piso seco e ficou com a melhor marca. Nem todos utilizaram este composto, por isso ainda não sabemos quem tem melhores possibilidades.

Gostei da Renault, principalmente com Grosjean, que fez a segunda marca com pneus macios. Mas repito: ainda é muito cedo. Não é segredo para ninguém que a vitória em Mônaco tem muito a ver com o grid de largada.

Amanhã a pista estará fechada. As atividades voltam no sábado e, caso não chova, todos vão aproveitar a hora restante de treino livre para trabalhar a classificação. Está sexta só servirá para algo se tivermos chuva no domingo.

Fora isto, foram poucas voltas uteis. Existe a possibilidade de chuva no sábado e, também, no domingo. Veja os tempos combinados das dois treinos em Mônaco:

1. Jenson Button – McLaren, 1:15.746
2. Romain Grosjean – Lotus, 1:16.138
3. Fernando Alonso – Ferrari, 1:16.265
4. Felipe Massa – Ferrari, 1:16.602
5. Sergio Pérez – Sauber, 1:16.711
6. Lewis Hamilton – McLaren, 1:16.747
7. Pastor Maldonado – Williams, 1:16.760
8. Nico Rosberg – Mercedes GP, 1:17.021
9. Kamui Kobayashi – Sauber, 1:17.038
10. Mark Webber – Red Bull, 1:17.148
11. Sebastian Vettel – Red Bull, 1:17.222
12. Michael Schumacher – Red Bull, 1:17.293
13. Paul di Resta – Force India, 1:17.395
14. Nico Hülkenberg – Force India, 1:17.631
15. Bruno Senna – Williams, 1:17.655
16. Jean-Éric Vergne – Toro Rosso, 1:18.209
17. Daniel Ricciardo – Toro Rosso, 1:18.252
18. Vitaly Petrov – Caterham, 1:18.400
19. Heikki Kövalainen – Caterham, 1:19.034
20. Kimi Räikkönen – Lotus, 1:19.267
21. Timo Glock – Marussia, 1:19.309
22. Charles Pic – Marussia, 1:20.240
23. Pedro de la Rosa – HRT, 1:20.631
24. Narain Karthikeyan – HRT, 1:20.838


Hélio busca a 4ª vitória
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Téo José

Dos pilotos em atividade, Hélio Castroneves é o que mais sentiu o gosto de vencer as 500 Milhas de Indianapolis. Neste domingo, dia 27, ele vai tentar sua quarta vitória. Largará na terceira fila, da sexta colocação (são três carros por fila). Ryan Briscoe, seu companheiro de Penske, alinhará na pole-position e Will Power em quinto. Considero a Penske como o time favorito e dos três pilotos, Helio é o que tem melhores chances. Mas em se tratando de Indianapolis, nem sempre o favoritismo vinga.

A receita para ganhar parece simples: ter um bom carro no tráfego e com pista livre, além de boas paradas de box. Mas o fator sorte sempre é muito marcante nesta corrida fantástica. O piloto deve fazer de seis a oito paradas. Uma entrada uma volta antes de uma possível amarela, já complica tudo. Outro fator importante é estar sempre na volta do líder. Neste ano podermos ter surpresas e nenhuma equipe está segura do trabalho realizado até agora. O chassi é novo e os motores também. Mesmo com simulação de corrida, ninguém tem a certeza de que a tática já preparada vai dar certo.

Hélio está em um ano importante na sua carreira. O seu compromisso com a Penske vai apenas até o fim do ano. Uma vitória é quase a certeza da renovação. Por tudo que falei e mais histórias, histórias que já aconteceram em Indianapolis, cravar um favorito é muito complicado. Mas vejo como bem interessantes as possibilidades do Castroneves.

A prova terá largada neste domingo, uma da tarde, horário de Brasília, e deve durar entre 3h15min e 3h40min.

Agora o palpite é seu.


Semana de gala do automobilismo
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Téo José

Iniciamos uma semana de gala do automobilismo. Já virou uma tradição, todo último fim de semana de maio temos um domingo com 500 Milhas de Indianápolis e com o GP de Mônaco da Fórmula 1. Em Indianápolis os treinos praticamente terminaram, agora falta apenas o que chamam de Carburation Day (que é o de aquecimento), marcado na quinta-feira. Pouca coisa poderá ser feita e todos andam bem pouco para economizar o equipamento, principalmente motor, para os 800 quilômetros de domingo.

Já disse aqui neste nosso espaço que pelo que mostraram até agora, Penske e Andretti são as favoritas. Mas em Indianápolis o imponderável quase sempre se faz presente. Com carros e motores novos, o equipamento fazendo a estreia em oval, muita coisa fora do script pode rolar no domingo. Mais do que nunca, o trabalho de box será fundamental. E, neste caso, ponto para Penske. Os representantes brasileiros fizeram um bom trabalho e a KV colocou seus três pilotos entre os dez — o que é um grande passo. O que me preocupa, apesar da experiência do ex-piloto e campeão na Indy Jimmy Vasser, é exatamente a retaguarda de box.

Em Mônaco não dá para falar muita coisa. Vamos esperar os treinos de quinta-feira. Lá se anda na quinta, sábado e domingo. Em pistas permanentes tivemos cinco pilotos e equipes diferentes vencendo. Em um circuito urbano e lento como do Principado, fica bem complicado qualquer projeção. O importante sempre é tração e pelo que vimos até agora, a Ferrari deve sofrar um pouco e em uma escala menor a Red Bull. Por isso já vou palpitar, mesmo não sendo meu forte nesta temporada, com favoritismo para McLaren e Lewis Hamilton.

Com tanto carro andando próximo neste ano, deve ser uma corrida bem interessante. Não deveremos ter distância muito grande entre os carros. Estou bem curioso.