Ninguém merecia mais do que Hamilton
Téo José
Onze vitórias na temporada e o bicampeonato. Lewis Hamilton ganhou e brilhou com todo merecimento. Teve uma primeira metade de campeonato complicada, com problemas e azares, mas nunca desistiu e soube tirar proveito do clima ruim e até desfavorável dentro da equipe em seu pior momento. Hamilton é daqueles pilotos que só querem andar na frente. Uma fase ruim se torna crise. Mas, como poucos, ele sabe se reerguer.
Chegou na ultima etapa com uma bela vantagem, só perderia o titulo por um problema mecânico. E isto acabou acontecendo com o companheiro Nico Rosberg. O alemão viveu uma corrida complicada, sem potencia no seu carro desde o inicio. Porém, numa atitude bacana, mesmo se arrastando, resolveu ir até o final. Claro que está frustrado. Mas perdeu o titulo para um companheiro de Mercedes. O que é melhor.
A Mercedes não teve adversários, mas isto não tira o brilho do inglês.
Felipe Massa fez uma bela corrida, a melhor do ano. Manteve ritmo forte desde o inicio e terminou em segundo, próximo do Hamilton. Obteve o seu terceiro pódio no ano. Hoje fez o que pode, andou no limite e termina a temporada de uma forma mais forte. Da mesma forma, a Williams. Agora é saber se tem potencial financeiro e técnico para continuar crescendo. Muito cedo para falar algo. O importante, primeiro, é continuar fortalecendo a cabeça.
Foi ano de uma equipe só. Mas foi ano de Lewis Hamilton principalmente – que já escreve seu nome entre os grandes da história.
O campeonato ficou assim:
1. Lewis Hamilton, 384 pontos
2. Nico Rosberg, 317
3. Daniel Ricciardo, 238
4. Valtteri Bottas, 186
5. Sebastian Vettel, 167
6. Fernando Alonso, 161
7. Felipe Massa, 134
*Os seis primeiros