O futebol brasileiro da nossa seleção sub-17
Téo José
Fazia tempo que não via o bom e velho futebol brasileiro sendo representado por uma seleção verde e amarela. No domingo passado, trabalhei na vitória do Brasil sub-17 em cima dos Emirados Árabes, 6×1. Foi a segunda pelo mesmo placar, antes já tinha vencido a Eslováquia. Já se garantiu para as oitavas, mesmo antes da partida contra Honduras, nesta tarde, nos Emirados.
O trabalho de reformulação vem sido comandado e muito bem pelo Alexandre Galo. Além de uma seriedade maior, deu ao time a cara de Brasil. Defesa forte, que sabe sair jogando, destaque para o capitão Lucas (São Paulo) e dois laterais que marcam e sempre apoiam, principalmente o Abner, jogador do Coritiba que a Roma já está de olho. No meio dois volantes que marcam e tem técnica, longe de serem “ brucutus” Gustavo do São Paulo e Danilo, no Vasco mas já negociado com Braga. Nathan (Atlético-PR) é o dez e realmente um meia, sabe driblar, passar, lançar e gosta de entrar na área, tanto que é o artilheiro do time. Tem também o Boschilia do São Paulo e Mosquito do Atlético Paranaense. Caio do Flamengo ainda precisa jogar mais, tem personalidade e é atrevido, o que já é bacana.
Além destes ainda tem na reserva o Gabriel da equipe profissional do Santos e o Kenedy, no time de cima do Flu.
Este grupo com a mentalidade do Galo tem relembrado o nosso esquecido futebol, aquele com jeito brasileiro. Bem jogado, co técnica, dribles. É bom ver que ainda há esperança e quem nem tudo está perdido. É só trabalhar e dar moral para garotada, não deixando subir na cabeça. Posso queimar minha língua, mas esta seleção vai longe e merece.