Os pneus, a sorte e o azar em Silverstone
Téo José
Estou concentrado na partida decisiva de 3º lugar na Copa da Confederações, que acontecerá hoje entre Uruguai e Itália, na arena Fonte Nova, na Bahia, a partir das 13h00. Por isso meu parceiro Rogério Elias, editor do Amigos da Velocidade, escreverá algumas linhas sobre o GP de Silverstone.
Cuidem-se bem!
Nico Rosberg venceu com sorte e competência na Inglaterra. Sorte porque viu seu companheiro Lewis Hamilton e seu rival Sebastian Vettel enfrentarem problemas na prova e a chance de vitória caiu no seu colo. Competência já que não desperdiçou a chance. Soube ser rápido, soube se defender e economizar os pneus na pista. Ponto para ele.
Os pneus deram o tom em Silverstone. Quatro simplesmente explodiram. O curioso é que foram sempre os mesmos: traseiro esquerdo. Em quatro equipes diferentes. O que vai demandar uma análise mais completa para saber se o problema estava nos compostos ou em outro fator. Tiveram pneus dechapados: Hamilton, Massa, Vergne e Pérez.
Vettel, como rezava Alonso, no sentido religioso da expressão, finalmente teve uma falta de sorte. Seu carro quebrou a 11 voltas do final. O espanhol chegou em terceiro. Diminuiu a diferença para o líder. Mas poderia ter feito até mais. A verdade é que Alonso contou contou com sorte porque a Ferrari não estava tão bem nesse fim de semana.
Felipe Massa se recuperou bem de mais um final de semana com problemas. Batida na sexta, treino de classificação ruim e problema com pneus na prova. largou super bem. Foi do 11º ao 5º lugar. Caiu para último com a explosão do composto traseiro. Ainda chegou em 6º. Fez sua parte dentro das circunstâncias da corrida.