Semi na tela da Band
Téo José
Logo mais, uma da tarde, estarei ao lado do craque Neto na transmissão de França e EUA, jogo válido pela primeira semifinal da Copa do Mundo de futebol feminino. Na outra partida estarão Japão e Suécia. A França, em seu segundo mundial, chega pela primeira vez a uma semi e, para mim, é o futebol mais bonito desta edição. Deixa de lado a força por um toque de bola vistoso, só não sei se na reta final vai surtir efeito. Trata-se de uma equipe jovem.
Os Estados Unidos têm na obediência tática e força suas virtudes. A defesa é o setor que mais me chama atenção e aí entra também a linda e excelente goleira Hope Solo. Que dá muito bem a visão da filosofia do time: ganhar, ganhar, ganhar. Aliás, esta é uma diferença do esporte norte-americano, os atletas são formados, desde crianças, com a mentalidade que estão em suas modalidades para vencer – não importando os obstáculos.
Solo, mesmo, afirmou que depois de pegar o primeiro pênalti contra o Brasil e a juíza mandar voltar, o mais difícil para ela foi manter a concentração. Mas que conseguiu porque sabia que o objetivo era chegar a semifinal. Não podia deixar nada afetar seu psicológico.
A França tem em seu time quatro jogadoras do Lyon, atual campeão da Liga dos Campeões. Pois é, na Europa além dos nacionais fortes, existe uma grande competição internacional para formar jogadoras de alto nível e dar a experiência. Os frutos estão aí com o ótimo futebol apresentado. Os EUA, que estiveram em todas as semifinais, buscam o terceiro titulo. O último em 1999. Para muitos esta pode ser uma final antecipada. Para outros, este é o mundial das surpresas. Hoje começaremos a ter estas respostas.