Blog do Téo José

Bottas, Hamilton e Ricciardo foram os destaques
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Téo José

LewisHamiltonale14.2

O Grande Prêmio da Alemanha esticou a festa da Copa. Nico Rosberg venceu de ponta a ponta e sem nenhuma dificuldade. Bottas foi o segundo seguido por Hamilton. Os dois foram destaque. O primeiro por segurar a segunda posição e Hamilton por sair de 20º e terminar no pódio em terceiro. Outro destaque foi Ricciardo, principalmente na disputa com Fernando Alonso. A mais bacana da corrida. Daniel terminou em sexto, uma posição atrás do espanhol, mas mostrou serviço em toda corrida.

Apesar ter sido uma prova com muitas ultrapassagens, não foi tão emocionante porque a maioria delas foi fruto da asa móvel, umas das coisas mais artificiais que já vi. Coloca de lado e passa, com o da frente não podendo se defender. Nõa gosto disto. Prefiro ver disputas como a do Alonso e Ricciardo, onde valeu mais a habilidade do que abrir ou fechar asa. Os pegas foram na mesma volta e não esperaram o fim de reta para ter vantagem.

Rosberg tem 14 pontos de vantagem para Hamilton. Sendo pilotos da mesma equipe – e com o carro que tem – trata-se, sem dúvida, de uma pontuação considerável. Mas pelo que pilota, ainda sou mais Hamilton.

Sim, o acidente do Massa com Magnussen na primeira curva. Pra mim absolutamente de corrida. Magnussem viu a oportunidade, colocou por dentro. Massa, mais preocupado com Bottas, tentou voltar e aconteceu o choque. Concordo com os comissários, não precisava de punição.


Pole de Nico joga mais pressão em Hamilton
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Téo José

NicoRosberg3Por Rogério Elias

Nico Rosberg conquistou a pole position para o GP da Alemanha e pode rumar para mais uma vitória neste ano com total tranquilidade. Além de ter um ótimo carro nas mãos, ele tem seu adversário direto na briga pelo título, Lewis Hamilton saindo em 15º, por conta de uma batida dele no Q1.

Hamilton vai para esta prova com alguma pressão, pois além da classificação ruim, ele terá que escalar o pelotão. Uma situação que talvez possa ajudá-lo é a possibilidade de chuva indicada pela meteorologia para este domingo.

A Williams esteve em ótima forma no treino deste sábado. Valtteri Bottas ficou em segundo e Felipe Massa perdeu na classificação para seu companheiro de equipe. Contudo, o brasileiro tem chance de fazer uma boa corrida e conseguir seu primeiro pódio no ano.

Confira a cobertura do final de semana no Amigos da Velocidade.


Nada mudou
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Téo José

Por causa da Copa do Mundo, fiquei um bom tempo sem escrever sobre velocidade aqui no nosso espaço. Aliás, estamos pensando em mudança radical por aqui. No fundo vi pouca coisa de automobilismo nas últimas cinco semanas e pelo menos na Fórmula 1, não perdi nada. Hoje assisti o segundo treino livre e parecia o começo do ano. Tudo igual. Pneu super macio se deteriorando com três ou quatro voltas e Mercedes com tranquilidade na frente.

Os dirigentes estão organizando uma reunião para mudanças na categoria e precisa. Mesmo que seja um passo atrás, limitando o regulamento está na hora. A Fórmula 1 é muito bacana e construiu um evento fantástico ao longo dos anos para ser o que é hoje. Quem gosta de automobilismo, sempre espera boas disputas, ultrapassagens e rivalidades. Hoje está tudo muito chato. Alguns vão dizer, mas na época do Senna e Prost era assim, na Do Piquet e Mansell também. Não, existia um domínio de uma equipe ou talvez aparecia uma ou outra, mas os pegas eram em outro nível a rivalidade realmente rivalidade. Esta comparação não serve. Um acerto diferente significava muito, uma estratégia mais ousada também.

Sei que encontrar equilíbrio no esporte a motor é complicado. O dinheiro pesa muito. Mas na Moto GP, mesmo com o domínio de um piloto, seja agora ou em passado recente, as provas são bem mais interessantes, os bons pegas nas primeiras colocações não são raros. É isto que precisamos e espero que seja isto que a categoria como um todo corra atrás. Porque hoje você fica um tempo sem ver e não se arrepende, mesmo gostando pra caramba da categoria.


Nico Renova
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Téo José

NicoRosberg5A Mercedes anunciou a renovação do contrato do Nico Rosberg. Atual líder do campeonato e com possibilidades de levar esta disputa com Lewis Hamilton até a reta final da temporada, estava em situação muito cômoda. Eu particularmente não acho tudo isto e em um time onde já se tem Lewis Hamilton, buscaria uma aposta mais jovem. Entre os dois atuais, sou muito mais o inglês.

A Fórmula 1 é assim, as boas opções precisam ser confirmadas ou contratadas até o meio de agosto. O que sobra é gente em baixa ou novatos. Os contratos sempre têm clausulas até agosto, com raríssimas exceções.

Lógico que abrir mão de um líder do campeonato é loucura. Por isso, Nico deve ter se aproveitado bastante e feito o contrato da vida. Tá na dele.


Somos o país do futebol sim. Falta visão, trabalho e modernidade
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Téo José

brasil1alemanha7Com as perdas das Copas de 82 e 86, muita coisa andou mudando na mentalidade de quem organiza e treina no Brasil. Resolveram em vez de evoluir, criar o futebol apenas da marcação, dos volantes, dos brucutus. Tá certo que ganhamos ainda dois mundiais e chegamos na final de mais um. Ainda eram os resquícios do passado, ainda tínhamos, comparando com outras seleções, jogadores que poderiam resolver sozinho em uma ou outra oportunidade. Deu certo.

Hoje com a modernidade, com as falhas de formação cada vez mais graves, o fanatismo das torcidas, que coloca pavor em dirigente e principalmente treinadores. Nivelamos por baixo. Passamos a jogar como o Uruguai, e os argentinos. Laterais que não chegam ao fundo, já cruzam da intermediária. Meia a e centroavantes que não partem para o drible. E a organização tática é povoar o meio de campo e encher a entrada de área de um monte de brucutus. Isto vem desde a base. O nosso futebol hoje produz muito mais zagueiros do que volantes.

Isto é muito claro. Nossos treinadores, a grande maioria, com o rei na barriga, não tem olhos para ver. Hoje não jogamos mais o melhor futebol. Temos ainda um monte de bons jogadores nascendo, mas com o tempo, devido a soberba e nariz empinados, se perdem, acham que são os maiorais e não precisam aprender nada e nem de organização tática. Quando digo organização, falo por exemplo da Alemanha. Um time onde o craque é o conjunto a forma de jogar, uma equipe recheada de bons jogadores, que tem na cabeça atuar pelo esquema, pela vitória, pelo que foi treinado e entendido. Por isso está assim. Um projeto longo, que inclui as categorias de base, os clubes e até o próprio governo com quem tem o poder de determinar as coisas do futebol.

A única chance do Brasil bater a Alemanha era atuar como time pequeno, dentro da filosofia da maior parte dos atuais treinadores que aqui estão. Só que a soberba não deixa dar esta “passo atrás”. Que no fundo já demos uma porção, viramos a esquina andando para trás, deixando de lado nosso futebol ofensivo, de boa individualidade e bem armado. Hoje jogamos de forma comum. A Argentina é prova. Sempre foi um time de garra marcador, mas agora não tem quatro jogadores que decidem, dois ou talvez três, por isso trabalhou suas deficiências. Lá também está acontecendo algo parecido com aqui. Falhas na base e gente saindo cedo e se achando demais. Só que os treinadores se mantém firma nas suas filosofias, na essência do futebol argentino.

O futebol cresceu no mundo. Evoluiu em muitos países. Aqui está andando para trás. É nossa maior paixão, mas quem comanda dentro e fora de campo está esquecendo das raízes e não quer evoluir. Busca o caminho mais curto, que na maioria das vezes vai nos levar a frustração e decepção. Precisamos de gente que queira trabalhar duro, de gente que estuda e tenha cabeça aberta. De gente com coragem. Não de donos da verdade. Poderia citar uns três ou quatro nomes locais e mais uns cinco de fora, vou ficar com um: Cuca. Um profissional, que quer fazer diferente. E hoje o diferente é igual ao nosso passado, com mais organização, estudo, modernidade e sem oba, oba ou estrelismo de qualquer lado do futebol.

Agora vamos para a final. Nos vemos na Band, domingo, no Maracanã. Para o bem deste futebol, do momento do futebol, sou mais Alemanha. Trabalho longo, sério e mostrando um lindo futebol.


Hamilton faz seu show em Silverstone
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Téo José

LewisHamilton14Por Rogério Elias

Lewis Hamilton foi competente em fazer sua corrida neste domingo em Silverstone e teve como aliada a sorte, uma vez que ele estava em segundo e acabou indo para o primeiro posto com o problema no câmbio do alemão, que o tirou da prova, reduzindo drasticamente a diferença entre ambos na tabela de classificação do campeonato para quatro pontos. O fato é que isso esquenta e muito o GP da Alemanha, daqui a duas semanas.

A corrida de hoje na Inglaterra trouxe outra confirmação, a de que já temos uma nova estrela na F1, Valtteri Bottas. O finlandês foi o segundo colocado neste domingo e pilotou com muita maturidade, além de estar mostrando cada dia mais uma pilotagem refinada. Ele tem extraído cada dia mais do carro da Williams seu melhor desempenho.

A disputa entre Sebastian Vettel e Fernando Alonso foi outro destaque da prova, com o espanhol brigando de forma limpa para manter-se na frente do alemão, que estava com muita vontade de superar seu adversário. Claro que o espanhol não ia deixar barato e reclamou bastante das tentativas do alemão, alegando inclusive que Vettel teria aberto a asa traseira móvel num local não permitido. A direção de prova ainda não deliberou a este respeito.

Quem tem um domingo para esquecer é Felipe Massa, que largou mal e quando estava se recuperando acabou sendo vítima da rodada e batida de Kimi Räikkönen. Embora tenha levado seu carro ao Box, o brasileiro não teve como prosseguir em seu GP de número 200 na F1.

Rogério Elias, editor do site Amigos da Velocidade, escreve neste espaço como convidado do narrador Téo José que se dedica quase integralmente à Copa do Mundo nas próximas semanas.


Nico Rosberg está a cada dia maior
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Téo José

Por Rogério Elias

Nico Rosberg vem ganhando corpo no Mundial 2014 a cada corrida. O piloto da Mercedes, nas últimas provas do campeonato, ganhou uma confiança ao superar sistematicamente seu companheiro Lewis Hamilton e isso poderá ser fundamental na luta apertada pelo título. Evidentemente, da mesma forma que Nico reagiu no campeonato (Hamilton já havia feito isso antes), o inglês poderá virar o jogo novamente nas dez provas que ainda faltam no calendário.

Rosberg larga da pole position no GP da Grã-Bretanha. Hamilton será apenas o sexto no grid.

A chuva ditou o ritmo das estratégias em Silverstone nesse sábado. E essas táticas não funcionaram para as equipes Williams e Ferrari – que não conseguiram passar da primeira fase do classificatório. Bottas larga em 17º, Massa em 18º, Alonso será o 19º e Kimi alinha em 20º. A corrida ficou bem mais difícil.

Uma pena porque, em teoria, com condições normais de pista, esses pilotos poderiam sonhar em brigar pelo pódio no GP britânico. Agora, ainda contando com a estratégia, melhor elaborada, eles precisam fazer o melhor nesse domingo para 'salvar' alguns pontos que serão importantes no Mundial de construtores.

Veja as reportagens no Amigos da Velocidade

Rogério Elias, editor do site Amigos da Velocidade, escreve neste espaço como convidado do narrador Téo José que se dedica quase integralmente à Copa do Mundo nas próximas semanas.


Mercedes com folga. Williams, atrasada.
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Téo José

Por Rogério Elias

O panorama do GP da Grã-Bretanha 2014, como já era esperado, é totalmente favorável aos carros da equipe Mercedes. Os bólidos alemães dominaram com folga os dois treinos livres dessa sexta-feira, no circuito de Silverstone, na preparação para a prova – marcada para esse domingo (09h00 – horário de Brasília).

Lewis Hamilton registrou a marca mais veloz das sessões. Ele foi cerca de 2 décimos mais veloz que seu companheiro Nico Rosberg no segundo treino livre e colocou mais de sete décimos no terceiro colocado na sessão: Fernando Alonso (Ferrari). Seria ilógico não apontar as flechas prateadas como favoritas.

É bem verdade que nos minutos finais da segunda sessão livre, o carro de Hamilton simplesmente parou na pista. O motor Mercedes apagou de repente. Algo a ser finamente verificado na medida em que o carro de Rosberg teve uma sexta-feira sem nenhum problema em Silverstone.

Assumindo uma vitória com dobradinha da Mercedes na Inglaterra, na teoria, o terceiro e último lugar no pódio será disputado pela Ferrari de Fernando Alonso e os dois Red Bulls (Daniel Ricciardo e Sebastian Vettel). Pelo menos nesta 6ª-feira foram os que mais se aproximaram.

A Williams acabou prejudicada por um primeiro treino inócuo. Susie Wolff, com o carro de Bottas, teve problemas de pressão de óleo e completou apenas quatro voltas. Felipe Massa bateu forte depois de sete voltas e o carro do brasileiro ficou bastante danificado.

A equipe conseguiu aprontar o carro para o segundo treino, mas a programação da Williams na coleta de dados – sobretudo de pneus – ficou atrasada. Vamos ver se haverá uma reação na terceira e última sessão livre que acontecerá nesse sábado.

Amigos da Velocidade. AQUI

Rogério Elias, editor do site Amigos da Velocidade, escreve neste espaço como convidado do narrador Téo José que se dedica quase integralmente à Copa do Mundo nas próximas semanas.


Em Silverstone, equipe Williams espera para ver
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Téo José

Williams

Por Rogério Elias

A equipe Williams está em alta após a performance alcançada na última prova do ano na Áustria. O carro se adaptou bem demais ao circuito de Spielberg e vieram uma pole position e um pódio. Neste próximo domingo, dia 6, o desafio acontecerá na tradicional pista de Silverstone, com o GP da Grã-Bretanha. A expectativa é boa, mas todos no time inglês preferem esperar os primeiros treinos no circuito para entender bem como enfrentar a prova.

Silverstone é uma pista com muitas curvas de alta velocidade onde o acerto do carro precisa ser bem afinado. O clima influencia bastante, desde os ventos até a chuva. Um circuito onde o piloto faz diferença. E onde o comportamento dos pneus precisa ser bem avaliado para evitar problemas. Ou com clima muito frio, ou mais quente.

Mesmo antes dos primeiros carros na pista, pelo histórico de 2014, os carros da Mercedes desembarcam como favoritos na Inglaterra. Insisto, eles têm um modelo equilibrado e que se adapta facilmente a qualquer tipo de situação. Nesse fim de semana será interessante ver a briga entre Nico Rosberg e Lewis Hamilton. Ou melhor, a luta de Hamilton. O piloto inglês precisa muito de um resultado positivo depois de derrotas seguidas para o companheiro.

A Williams sabe que será uma prova mais complicada. E o principal objetivo é marcar pontos para seguir bem na disputa com a Force India e a Ferrari no campeonato de construtores. Não há como dizer que, em Silverstone, o time inglês será o melhor do restante – depois da Mercedes. Mas poderão, sim, brigar pelo pódio mais uma vez. Só que terão provavelmente uma Red Bull bem mais competitiva para enfrentar na pista.

Veja o site Amigos da Velocidade

Rogério Elias, editor do site Amigos da Velocidade, escreve neste espaço como convidado do narrador Téo José que se dedica quase integralmente à Copa do Mundo nas próximas semanas.

 


Agora são só oito
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Téo José

A Copa dos gols está top! Jogos recheados de emoção, com muita entrega e a busca sempre do gol. Difícil ver um time totalmente retrancado. Dos 32 que começaram agora são só 8 e faltam apenas oito jogos. Já começo a ficar com saudades. A correria das viagens não tem me deixado tempo para maiores conversas aqui. Agora mesmo estou fechando a mala e depois vou seguir para Fortaleza.

Vamos aos meus palpites nas quartas:

Brasil e Colômbia: a Colômbia é um dos times de futebol mais ofensivo e rápido desta Copa. Tem seu estilo e acho difícil jogar esperando a nossa seleção. Por isso, vejo que o Brasil pode ter espaços para atacar e ganhar.

França e Alemanha: a França foi a seleção que mais cresceu depois das eliminatórias. Dá gosto de ver jogar. Time certinho. Mas vou de Alemanha. Pela organização, frieza e valores individuais.

Costa Rica e Holanda: a surpresa da Copa, Costa Rica, dificilmente vai passar pela Holanda – que ainda está devendo. Mas na hora H a camisa e experiência contam.

Argentina e Bélgica: adoro esta geração dos Diabos Vermelhos. Depois de começar jogando mal, fez uma ótima partida na classificação contra os EUA. Sem nenhuma rivalidade, mas pelo que vi nas eliminatórias e na última terça, vou de Bélgica. Claro que é difícil. Do outro lado tem um time guerreiro com Di Maria e Messi, mas arrisco Bélgica.

 E você?