Blog do Téo José

Ferrari precisa de muito mais
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Téo José

FernandoAlonsoAus14.2Luca di Montezemolo, presidente da Ferrari, disse ontem que não mudará sua dupla de pilotos para 2015. Fiquei surpreso, porque não esperava a continuidade do Kimi Räikkönen. Não faz uma boa temporada na sua volta e me parece muito desinteressado. Sempre teve um estilo diferente, na dele, mas agora acho que falta motivação, maior comprometimento, até mesmo com a própria carreira.

Fernando Alonso não anda satisfeito, é um nome sempre cogitado em outras equipes. Ultimamente no campo de especulações, se falou em McLaren, que terá motor Honda e mais um bocado de grana dos japoneses. Só que ele sabe da estrutura da Ferrari e do que pode faturar na sua atual equipe.

Eu mudaria. Colocaria alguém mais jovem, com uma certa bagagem, no lugar do finlandês. Dentro desta característica o nome seria Valtteri Bottas. Um finlandês por outro. Este vem mostrando muita velocidade, personalidade e capacidade de aguentar pressão. Boa sombra para Alonso e ótima aposta de um futuro próximo.

Sempre que se fala em jovem na Ferrari pensa-se em Jules Bianchi, hoje na Marussia, com motor Ferrari e com ligações de anos com o time italiano, inclusive já foi piloto de testes. Parece ter futuro, mas seria uma aposta mais arriscada. Para uma escuderia, com a força e potencial financeiro da Ferrari, em jejum de um ano de vitória e ultimamente fracassando em seus objetivos, não se pode fazer aposta tão arriscada.

Além de piloto a Ferrari precisa de mudança radicais em sua parte técnica. Sem carro não tem mágica. Aos poucos estão mexendo, só acho que a característica da atual direção é de conservadorismo e isto não tem funcionado, tá na hora de partir forte para o ataque. Neste lado precisa-se arriscar mais. Passou a ser mais que uma necessidade.


Há esperança
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SantosOntem estive na Vila Belmiro, em Santos, na transmissão de Santos e Corinthians. Cheguei cedo, uma da tarde já estava pronto na cabine. Passados alguns minutos, para minha surpresa, vejo a movimentação no gramado. A garotada da escolinhas sub-11 do Santos, campo e futsal, se preparava para preliminar. Algo raro hoje em dia. Ótima oportunidade para ajudar o tempo passar e finalmente chegar a hora de trabalhar.

Fiquei surpreso com a qualidade e consciência da meninada em jogar futebol. Toque de bola, nada de balão ou chutão. Índice enorme de passes certos, cruzamentos, lançamentos, dribles e poucas faltas. Parecia o nosso futebol de antigamente. Foram cerca de 40 ou 50 minutos de bola bem jogada. Muito melhor que muitas partidas que tenho trabalhado.

Fiquei feliz, vi que ainda tem gente fazendo um trabalho bacana e garotada boa de bola. Foi mais uma prova que faltam profissionais que pensem grande. A qualidade vai caindo com o passar do tempo, porque os tais “professores” vão matando a essência. Vão buscando o jogo feio, da marcação, das faltas e esquecem de aprimorar os fundamentos. Ficam mais tempo no chão ou reclamando de arbitragem. Querem um ponto em vez de lutar por três. Na formação buscam jogadores buscam os mais altos, encorpados, priorizam zagueiros e volantes, deixam rolar a vontade chutões e balões.

Na boa, ganhei meu domingo, vi que ainda há esperanças no nosso futebol e de parabéns ao Santos por fazer este trabalho desde cedo, por isso também, tem revelado tantos jogadores.


É difícil a ida de Bottas para McLaren
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Bottas

Em tempo de equipes fechadas e folga geral na Fórmula 1, muitas historias circulam para manter a categoria na mídia. Li um papo de possível interesse da McLaren por Valtteri Bottas a partir do ano que vem. Ele vem fazendo um ótimo trabalho na Williams e tem sido um dos destaques nesta temporada.

Só que a McLaren está passando por um momento de reformulação. Hoje tem Button e Magnussen. Um mais experiente e outro jovem. Será esta a receita de 2015, principalmente com a chegada da Honda. Os japoneses não fornecerão  apenas o motor, terão voz ativa em várias situações e a escolha de pilotos é uma delas.

Button não está certo e Magnussen deve continuar. Caso saia o primeiro, entrará alguém com mais rodagem e o nome do Fernando Alonso é ventilado. A única chance de Bottas seria o lugar de Magnussen – mas hoje ele está em alta dentro do time.


Conversa fiada
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Bahrein2010Ontem circulou uma noticia, publicada inicialmente pela revista Quatro Rodas, dizendo que a Rede Globo não transmitiria mais a Fórmula 1, a partir de 2015. A categoria teria as corridas ao vivo no SporTV.  O motivo seria a baixa audiência.

É verdade que os números vêm caindo ano a no, mas agora vão se estabilizar entre sete e nove, é mais ou menos o que dá o horário nos domingo de manhã, talvez um ponto pra baixo, mas no fundo está na média. Sendo assim é um bom produto. Na TV, ruim é aquele que puxa a média pra baixo, não é ainda o caso. Se as provas fossem de tarde, poderia ser um problema. Hoje são apenas três.

A Fórmula 1 tem uma publico especifico, que mantém estes números. Tem também uma base de patrocinadores fortes, que além da corrida, estão interessados nas reportagens ao longo da programação, com seus comerciais sendo divulgados. Faz parte do pacote. Ou seja o produto ainda é muito atrativo.

Claro que existe uma preocupação de ter piloto brasileiro lutando sempre por vitórias e títulos, não é de hoje. Não é novidade. Mas deixar de transmitir nunca foi cogitado. Porque o produto está na média de audiência das manhãs de domingo e é muito, mas muito lucrativo.


Dá pra comparar sim, Mano
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ManoMenezesOntem aqui em Curitiba, trabalhei no empate sem gol entre Coritiba e Corinthians. Uma partida de baixo nível técnico. O time paulista, nem de longe, lembrou o do segundo tempo, contra o Palmeiras, na rodada anterior. Depois do jogo Mano Menezes pediu para os jornalistas pararem de comparar todos os confrontos com o que se viu na Copa do Mundo. Porque desta forma todos seriam ruins.

Me desculpa Mano, mas dá para comparar sim. Esta foi a Copa do gols, com quase três por partida, foi raro ver um time só se preocupando com a defesa e marcação. Vimos equipes com posse de bola ofensiva. Treinadores ousados e por ai vai. O que comparo é isto e não a parte individual dos times.

Neste brasileiro estamos diante de uma oscilação enorme e não vejo motivo para isto. As equipes estão juntas há 13 rodadas. A média de dribles certos por jogo, de cada time é de menos cinco. Também observando média vemos cerca de três cruzamentos certos por jogo. Times fechado, com volantes que não sabem sair jogando.

Agora virou moda falar: está jogando por uma bola. Traduzindo: é estar jogando retrancado mesmo.

Isto eu comparo e depois da copa estou ainda mais critico, em busca da essência perdida do nosso futebol. Sim, estamos com uma safra ruim de jogadores, muito em função de treinadores que adoram volantes brucutus e zagueiros. Mas estamos principalmente em uma fase de futebol feio, esquemas fechados e pouca ousadia. Dá para comparar forma de jogar e dá para sonhar que um dia voltaremos a ver por aqui o que virou normal na Espanha, Inglaterra e Alemanha.


Espirito de vencedor
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DanielRicciardoCan14.2No atual grid da Fórmula 1 temos cinco campeões mundiais: Sebastian Vettel venceu os últimos quatro, nesta temporada  com a RBR, que o levou a estas conquistas e ainda não ganhou neste ano. Seu jovem companheiro, Daniel Ricciardo sim.  Desde o último domingo, quando tivemos uma grande corrida, estou com um pensamento rondando minha cabeça.

Sempre admirei pilotos como Lauda, Piquet, Prost, Mansell e Senna, dentre outros. Não só pelo que faziam depois da antiga bandeira verde ou luz verde. Mas também pela postura antes e depois das provas. O segundo lugar sempre era uma derrota. Tinham o que chamo espírito de vencedor, de campeão. Se as coisas não iam bem, eram chatos, mas nunca perdiam a pegada de melhorar de crescer. Em alguns casos puxavam a equipe, lideravam o time.

Hoje vejo só dois nesta linha: Fernando Alonso, apesar de estar em jejum de sete anos e vai completar o oitavo sem titulo e Lewis Hamilton. Gente que tira do carro tudo e mais um pouco e ainda tem personalidade diferente, de vencedor. Vettel eu acreditava estar neste time, mas pelas atitudes deste ano, tenho serias duvidas agora. Existem jovens no grid em fase de observação, mas pra colocar no time dos verdadeiros vencedores, mesmo que não andem na frente, só o espanhol e o inglês.


Uma ótima prova, com Ricciardo vencendo.
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DanielRicciardo4A chuva antes da corrida deixou o piso molhado nas primeiras voltas e colocou emoção no GP da Hungria. Apesar de ser uma pista travada, tivemos uma corrida emocionante e com as equipes quebrando a cabeça na busca da melhor tática. Hamilton, como se previa deu um show, mesmo rodando no começo e tendo o bico danificado. Fez história, largando da ultima fila e terminou em terceiro. Mostrou porque mesmo em fase de muitos problemas, pode e deve ser o campeão. Rosberg largou na pole e completou em quarto. Destaque mesmo foi o australiano Daniel Ricciardo, que travou ótima briga com Lewis, assumiu o segundo lugar e depois atropelou Fernando Alonso, que tinha um desgaste elevado de pneus e venceu. Vitória de quem anda pilotando muito.

Fernando Alonso foi outro que pilotou demais, completou em segundo, mesmo com os pneus com um desgaste impressionante. Provou porque é o melhor piloto da atualidade.

A Williams acabou se perdendo na tática e momento de paradas, Massa chegou a ficar entre os três primeiros, deu pra ver que apesar do melhor motor, a Williams tinha um carro mais nervoso, terminou em quinto, Bottas foi o oitavo.

Resumo da opera: Ótima corrida, Ricciardo foi muito bom, Hamilton um guerreiro e Alonso espetacular.

Confira a cobertura do GP da Hungria no Amigos da Velocidade


Azar de um lado e caminho aberto de outro
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F1

O treino classificatório para o GP da Hungria comprovou o que se esperava: a Mercedes é sim favorita. Mas pelas características da pista, retas mais curtas, não teria tanta facilidade. Nico Rosberg larga pela sexta vez na pole nesta temporada – a décima da equipe. Mas RBR, Ferrari e Williams estão mais próximas. Na corrida acredito que a vantagem vai ser maior. Uma nova vitória vai deixar o alemão com uma vantagem enorme para o titulo.

Lewis Hamilton, na sua maré de azar, ficou nos primeiros minutos com fogo em seu carro, a principio devido a um vazamento de combustível. Não entro nesta onda de conspiração e, sim, de momento ruim mesmo. Largando na última fila pode dar show, mas chegar entre os cinco primeiros vai ser bem difícil. Só se a chuva aparecer. Com a pista molhada, o show pode significar resultado e não afasto a possibilidade de terminar no pódio.

Kimi Räikkönen continua sua trajetória para aposentadoria. Tá certo que hoje a estratégia da Ferrari ajudou a deixa-lo ainda na primeira parte do treino. Hoje, ele é um peso morto no time italiano.

Felipe Massa decepcionante. Bottas larga em terceiro e o brasileiro em sexto. Mas tomou quase nove décimos do garoto finlandês. Quando um piloto deixa a Ferrari e diz que estava se sentindo ainda mais motivado e livre para lutar por melhores resultados, a primeira coisa que se espera é pulverizar seu companheiro.

E isto não está acontecendo. Temo que ele esteja na trajetória de 'ladeira abaixo'. Não entro nesta linha que ele é o responsável por desenvolver o carro. Isto, hoje, com tanta tecnologia tem tido um peso menor. O que vale mesmo é na hora de ir para pista e, neste sentido, Bottas tem sido muito melhor.

Grid:

1. Nico Rosberg – Mercedes, 1:22.715
2. Sebastian Vettel – Red Bull, 1:23.201
3. Valtteri Bottas – Williams, 1:23.354
4. Daniel Ricciardo – Red Bull, 1:23.391
5. Fernando Alonso – Ferrari, 1:23.909
6. Felipe Massa – Williams, 1:24.223
7. Jenson Button – McLaren, 1:24.294
8. Jean-Éric Vergne – Toro Rosso, 1:24.720
9. Nico Hülkenberg – Force India, 1:24.775
10. Kevin Magnussen – McLaren, sem tempo

Confira o site Amigos da Velocidade. Aqui


A gafe mais marcante
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TonyKanaan1999O  Jackson Lincoln Lopes, que por muito tempo escreveu o ótimo blog da Indy, hoje um amigo, lembrou em seu twitter que há 15 anos o Tony Kanaan vencia sua primeira prova na Fórmula Indy.

A corrida foi no super veloz oval de Michigan. Dia também de minha gafe mais marcante. O que pouca gente sabe é que naquela época as provas passavam em um VT de uma hora de duração no domingo a noite no SBT. Eu gravava na chegada do sinal, ou seja no momento que prova estava acontecendo. Neste dia, logo depois da bandeirada o produtor falou: “Quer gravar o final de novo?” e eu disse não, televisão tem ter a naturalidade, vai pro ar assim mesmo, já foi o final totalmente inesperado.

O resultado final está aqui.


Quem eu acho que ganha? Lewis Hamilton. E você?
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Téo José

hamilton_rosberg

A previsão do tempo indica muito calor no próximo fim de semana em Budapeste, na Hungria, onde acontecerá a 11ª etapa da Fórmula 1 2014 no travado circuito de Hungaroring. Na sexta-feira e no sábado, as temperaturas podem bater os 30ºC com mínima de 19ºC. Nesses dois dias, quando acontecem os treinos e a classificação, existem chances de chuva mas não maior parte do tempo teremos sol entre nuvens.

Já no domingo, pelo prognóstico inicial, existe boa possibilidade de chover e em forma de tempestade. As temperaturas, todavia, não baixarão tanto. Ficarão entre 18ºC e 29ºC.

Quem eu acho que ganha o GP da Hungria? Lewis Hamilton. E você?

Veja a programação*:

Sexta, 25
Treino Livre 1: 05h00 – 06h30
Treino Livre 2: 09h00 – 10h30

Sábado, 26
Treino Livre 3: 06h00 – 07h00
Classificação: 09h00

Domingo, 27
Largada: 09h00

*Horário de Brasília