O risco em provas isoladas de outras categorias
Téo José
Na Fórmula 1 pilotos das equipes de ponta, tem contratos bem amarradinhos, onde se diz o que pode ou não fazer, até mesmo fora dos eventos da categoria. Na Fórmula Indy, no passado também foi assim. Agora a coisa está mais relaxada. Em algumas situações até participar de provas, mesmo sem motor nos equipamentos, como bicicross é ou era proibido.
Para muitos um exagero. Analisando o que aconteceu com Robert Kubica no Rally e neste final de semana com Helio Castroneves na Stock em Ribeirão Preto. Vemos que a visão antiga, não é tão exagerada assim. Na Indy sempre existiu mais liberdade. Só que analisando um piloto líder da temporada, faltando cinco corridas para o final, andar em uma competição de carro paralela, é um risco desnecessário. Mesmo em se tratando de sua cidade natal e envolvimento do patrocinador que também é parceiro da equipe. Helio levou três pontos nas canelas, não é problema para o restante da temporada, mas a batida poderia ter consequências mais graves.
Em uma disputa tão equilibrada e buscando um titulo inédito, não é hora de correr riscos, é sim o momento de se concentrar ainda mais no objetivo principal e somente nisto. Ele tem uma oportunidade enorme de vencer o que procurou o tempo todo na categoria. O momento é de jogar tudo e algo mais em busca só disto.