Greve na F1? Conversa fiada
Téo José
Um grupo de pilotos da Fórmula 1, com salários atrasados desde o ano passado, levantou a voz e disse que se as contas não fossem pagas – ou sem um acordo firmado – poderiam fazer greve e não correr neste domingo, 20, no GP da China. O grupo que reclama é composto por: Romain Grosjean, Adrian Sutil, Kamui Kobayashi, Nico Hülkenberg e Kimi Räikkönen. Uma carta foi assinada por quase todos da associação de pilotos – menos Lewis Hamilton e Kimi.
A maioria não recebe de antigas equipes e, hoje, boa parte já está em casa nova. Romain Grosjean afirmou, hoje, que tudo foi acertado. Ele permanece no mesmo time do ano passado – a Lotus.
Não acredito em greve nenhuma. A classe é desunida e todos têm contratos com cláusulas claras. Se ficarem de fora, terão muitos problemas. Sabemos também dos compromissos comerciais da categoria e das equipes e, como já disse, os times atuais não têm nada com dividas das antigas.
É só uma pressão. Legitima, sim. Mas que não vai dar em nada. Greve é conversa fiada.