Reformas nos autódromos
Téo José
Já é assunto antigo que a maior parte dos autódromos do Brasil está largada. Precisando de reformas. O de Cascavel, que passou por muitas obras no ano passado, ainda não foi acabado. É claro que melhorou muito, mas necessita de muita coisa para ser finalizado.
O de Goiânia, deixado de lado por anos e anos, agora está em obras e, pelo que vi do projeto, parece que estará entre os melhores da América do Sul.
Brasília tem um plano gigantesco e estimativa de cerca de 370 milhões de reais em investimento. Será totalmente novo, inclusive o traçado. O objetivo é receber provas internacionais. A MotoGP já o colocou em seu calendário.
Só que prazo para inicio da revitalização ainda não foi informado, o que me deixa com um pé atrás. Goiânia já se apresentou para levar a corrida de moto caso o plano não saia do papel. O de Goiás tem prazo para terminar no fim de abril.
Sobre o Rio, nada mais é falado. Eu só acredito em nova pista vendo. Este papo já vem se arrastando há meses, anos. Primeiro falavam que só iriam destruir o antigo, quando o novo estivesse pronto. Pois é, o Nelson Piquet já era. Pude ver isso, de cima na, última viagem feita ao Rio nesta semana. O novo ainda está muito enrolado. E o Rio sem sua pista.
A reforma de São Paulo pode ganhar novo projeto. Será importante divulgar realmente o que vai ser feito e que seja para todas as categorias – já que vai ser gasto o nosso dinheiro. Esta obra também está, neste momento, bem mal explicada.
Poderia aqui citar mais uma porção: Caruaru, Fortaleza, Campo Grande…
O retrato de nossos autódromos é o retrato do nosso automobilismo. Pouca coisa positiva é feita. No fundo, pouca preocupação existe. Hoje o que existe sobrevive por causa de alguns poucos promotores e suas categorias. Cada vez mais prejudicados com tudo que envolve nosso automobilismo, sendo tratado sem interesse e competência. Largado.