Indy e F1
Téo José
A Fórmula Indy abriu aqui, em St. Petersburg (EUA), sua temporada 2013. Gostei do que vi. Dentro e fora da pista. Grid cheio, com 25 carros. Equipes mais fortes, novos patrocinadores e muito equilíbrio. Com destaques para Tristan Vautier e Simona de Silvestro.
O primeiro é francês, tem 23 anos, foi campeão da Mazda e Indy Lights, que fazem parte das categorias na rota para Indy. A suíça, agora companheira de Tony Kanaan, voltou a ter um carro mais competitivo e fez uma bela corrida – era terceira até duas voltas para o fim e terminou em quinto. Vai dar trabalho.
Tony foi um grande destaque. Ao seu estilo. Largou em 11º e fechou em quarto. Para Helio Castroneves, segundo lugar, teria sido muito melhor se não tivesse errado a freada na última relargada – deixando a porta aberta para James Hinchcliffe vencer pela primeira vez [em seu segundo ano de Andretti].
Digo isto porque largou em quinto e terminar em segundo foi bom, mas teve a oportunidade clara de vencer.
Realmente saio daqui otimista com o que vi.
Na Fórmula 1, muita polêmica coma vitória do Vettel. Ele era segundo e, de forma oficial, a equipe disse ter conversado com o alemão e Webber, que estava na liderança, para manterem as posições até o final. Vettel não respeitou e, segundo Mark, o ultrapassou de forma inesperada e sem respeitar o que estava sendo combinado.
Duas coisas:
– Fico triste com ordens na Red Bull, que sempre foi uma equipe de jogo mais limpo e sem estas frescuras de box.
– Se tinha uma combinação com dois pilotos, Vettel errou com seu companheiro. Mas ao ultrapassar deu uma banana para equipe. Como sou contra ordem de equipe, com os dois pilotos tendo chances matemáticas de titulo, achei bom.
A atitude foi errada com Webber, que tem todo direito de reclamar, já que agora vejo que isto já deve ter acontecido no passado – de forma invertida – e a situação foi respeitada.
No fundo estou adorando esta polêmica e crise. Porque gosto do automobilismo sendo decidido na pista e não por rádio e do box.