Flamengo e seu futuro
Téo José
Hoje vamos conhecer o novo presidente do Flamengo. Pela situação atual, creio ser esta segunda-feira mais importante do que qualquer jogo de 2012. Só com uma mudança radical as coisas vão se arrumar pela Gávea. No começo até elogiei a atual presidente Patricia Amorim. Mas, com os meses passando, fui vendo que estava redondamente enganado.
O Flamengo, time de maior torcida no mundo, está uma grande bagunça. Muitas dividas. Está certo que algumas foram pagas, mas no fundo a situação financeira continuou complicada. Acho que apenas algumas modalidades olímpicas melhoraram na atual gestão. O resto continuou igual. Ou pior.
Três candidatos estão na disputa: Eduardo Bandeira de Mello, a atual presidente Patrícia Amorim [da Chapa Amarela] e Jorge Rodrigues [da Chapa Rosa]. O último é o azarão e, pelas pesquisas, Eduardo é o favorito. Vejo como melhor nome. É executivo de sucesso, tem pelo menos mais seis grandes empresários por trás e ainda o Zico. Quer fazer uma administração profissional, criando um conselho e pelo menos quatro diretores remunerados. Me parece o mais bem preparado e, no papel, tem o melhor projeto.
Vamos aguardar o resultado, mas o futuro do Flamengo parece ser bem melhor do que o presente. Porque, na boa, não pode piorar. Já está bem [mas bem abaixo mesmo] do que deveria.