A McLaren está em um ótimo final de semana. Sobretudo com Lewis Hamilton. O time e o piloto foram os melhores deste sábado em Abu Dhabi e ficaram com a pole-position da 18ª etapa do ano. O carro está forte tanto com pneus macios como com pneus médios. Isso pode significar uma vitória incontestável nesse domingo.

E mesmo Jenson Button, que larga só da sexta posição, pode sonhar em chegar bem mais à frente. Quem sabe um pódio.

Sebastian Vettel está bem. Larga da 3ª posição e tem todas as condições de conseguir um resultado importante nesta reta final. Tem chances de brigar pela vitória. Mas mesmo chegando em 2º [ou no pódio] vai aumentar sua vantagem na liderança do Mundial. Como já disse aqui, pode ser campeão mesmo antes do Brasil.

Fernando Alonso está em seu final de semana decisivo. E complicado. Conseguiu apenas a 7ª posição no grid e terá que contar com uma excelente largada e uma ótima estratégia para brigar com os caras da ponta. Ou melhor, para tentar brigar. Seu carro neste fim de semana não é dos mais velozes.

Qual a sua aposta?

Grid:

1. Lewis Hamilton – McLaren, 1:40.630
2. Mark Webber – Red Bull, 1:40.978
3. Sebastian Vettel – Red Bull, 1:41.073
4. Pastor Maldonado – Williams, 1:41.226
5. Kimi Räikkönen – Lotus, 1:41.260
6. Jenson Button – McLaren, 1:41.290
7. Fernando Alonso – Ferrari, 1:41.582
8. Nico Rosberg – Mercedes, 1:41.603
9. Felipe Massa – Ferrari, 1:41.723
10. Romain Grosjean – Lotus, 1:41.778
11. Nico Hülkenberg – Force India, 1:42.019
12. Sergio Pérez – Sauber, 1:42.084
13. Paul di Resta – Force India, 1:42.218
14. Michael Schumacher – Mercedes, 1:42.289
15. Bruno Senna – Williams, 1:42.330
16. Kamui Kobayashi – Sauber, 1:42.606
17. Daniel Ricciardo – Toro Rosso, 1:42.765
18. Jean-Éric Vergne – Toro Rosso, 1:44.058
19. Heikki Kövalainen – Caterham, 1:44.956
20. Charles Pic – Marussia, 1:45.089
21. Vitaly Petrov – Caterham, 1:45.151
22. Timo Glock – Marussia, 1:45.426
23. Pedro de la Rosa – HRT, 1:45.766
24. Narain Karthikeyan – HRT, 1:46.382

Olhando os tempos do segundo treino livre, parece que a briga pela pole e pela vitória neste fim de semana em Abu Dhabi deve ficar entre Red Bull e McLaren. Digo isso porque os treinos de sexta-feira não traduzem a realidade , mas apontam uma tendência.

Fernando Alonso foi o 7º colocado, o que não é um problema num primeiro momento, mas a diferença para Vettel é que chama a atenção, já que ele ficou a 0s8 do alemão no treino livre de um GP que é fundamental para as pretensões do espanhol, que está a 13 pontos atrás de Vettel e precisa chegar na frente do piloto da Red Bull nas próximas corridas para ficar com a taça. Parece que este fim de semana para ele será muito complicado.

Felipe Massa e Bruno Senna, dentro de suas pretensões no fim desta temporada fizeram bons treinos.

Confira os tempos desta sessão:

1. Sebastian Vettel – Red Bull, 1:41.751
2. Lewis Hamilton – McLaren, 1:41.919
3. Jenson Button – McLaren, 1:42.412
4. Mark Webber – Red Bull, 1:42.466
5. Romain Grosjean – Lotus, 1:42.500
6. Kimi Räikkönen – Lotus, 1:42.532
7. Fernando Alonso – Ferrari, 1:42.587
8. Felipe Massa – Ferrari, 1:42.823
9. Pastor Maldonado – Williams, 1:42.998
10. Sergio Perez – Sauber, 1:43.106
11. Bruno Senna – Williams, 1:43.191
12. Nico Rosberg – Mercedes, 1:43.200
13. Nico Hülkenberg – Force India, 1:43.255
14. Michael Schumacher – Mercedes, 1:43.267
15. Paul di Resta – Force India, 1:43.578
16. Kamui Kobayashi – Sauber, 1:43.689
17. Daniel Ricciardo – Toro Rosso, 1:44.260
18. Jean-Eric Vergne – Toro Rosso, 1:45.073
19. Vitaly Petrov – Caterham, 1:45.245
20. Heikki Kovalainen – Caterham, 1:45.782
21. Timo Glock – Marussia, 1:46.589
22. Charles Pic – Marussia, 1:46.671
23. Pedro de la Rosa – HRT, 1:46.707
24. Narain Karthikeyan – HRT, 1:47.406

Vou ser breve aqui em nosso espaço. O futebol brasileiro está em uma fase bem chatinha. A maior importância passou a ser a arbitragem [e seus integrantes]. Antes dos jogos, uma choradeira danada. Durante, pressão de jogadores, treinadores e torcedores.

Ontem, durante Atlético MG X Flamengo, até o reserva do Galo, Carlos Cesar, foi expulso, no aquecimento, por reclamação. Tudo bem que Claudio Meira Ricci não fez um bom trabalho. Errou muito e para os dois lados. Mas já encheu o destaque que estes senhores têm tido. O espaço dado na imprensa e nas conversas de torcedores é muito mais do que merecem.

Não tem nada de complô para ajudar ou prejudicar este ou aquele time. É só olhar para os jogos das séries A, B e C e ver que é bem simples. A grande maioria dos profissionais de arbitragem no Brasil – e aí a fatia maior está nos árbitros – é fraca.

Falta peito, personalidade para fazer o que é certo e tem gente que está mal preparada fisicamente. Você olha nos rostos destas pessoas e elas estão em pânico durante 90 minutos. Com a pressão e atenção maiores, agora, a coisa se complicou ainda mais.

Os tais assistentes auxiliares, que ficam ao lado dos gols, são mais inseguros ainda. Não têm ajudado nada. Têm, sim, se omitido.

O profissionalismo seria a solução? Pode ser. Hoje todo árbitro tem uma segunda e principal profissão. Mas este não é o maior problema. O que precisamos é de bons profissionais, gente que saiba as regras, seja esperto, tenha malícia e principalmente personalidade. É necessário uma reciclagem, principalmente dos dirigentes que cuidam desta área na CBF e federações. Preparação melhor.

Vou repetir e resumir em uma frase: o problema é que a maioria das pessoas que compõe a arbitragem no Brasil é fraca.