Blog do Téo José

Arquivo : agosto 2012

60 anos do Piquet
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Téo José

Já falei muito do Nelson Piquet, na internet, no rádio e na TV. Um piloto fantástico e de personalidade única. No dia em que completa 60 anos, queria fazer algo diferente. Procurei uma longa entrevista que fiz em Indianapolis 93, na época na Manchete, mas não achei.

Surgiu uma ideia, buscar algo com musica e ai me lembrei deste comercial da Pirelli de 91. A Benetton tinha como dupla Nelson Piquet e Roberto Moreno. A fabricante de pneus teve uma ideia de juntá-los. A música é linda, Il Mondo com Jimmy Fontana, as imagens são um show e assinatura do locutor Ferreira Martins, um ícone. Ou seja tudo é muito bacana para homenagear um dos maiores.

Sem nostalgia, mas que dá saudade, dá e pra caramba.

Confira o comercial de 1991:

 


Números que mostram outra realidade…
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Téo José

Não é só a Seleção que perdeu a essência do antigo futebol brasileiro. Hoje é normal ver o time escalado por Mano Menezes com três volantes, mas sem as características, por exemplo de um Falcão (sim, na época era também considerado volante) ou Toninho Cerezo. Hoje, gente de marcação mesmo. Sempre que vou fazer um jogo na Band, procuro me produzir com vários tipos de informação. E alguns números tem chamado minha atenção. Vamos lá, de uma forma bem breve.

Dificilmente um time da serie A tem em média mais de 12 dribles por jogo. Quase nenhum chega a quatro cruzamentos certos, com a bola movimento, por partida. Em número de faltas quase todos beiram 18, 20 – o que dá uma média no campeonato todo de 37 por confronto.

Gente, é muito pouco!

Estamos falando de um futebol que já foi chamado de arte. Se temos 12 dribles por partida, tem muita gente que sai de campo sem conseguir um. Nossos laterais não chegam mais ao fundo e quando conseguem erram mais do que acertam.

Outro dado que me chama atenção, antes desta 17ª rodada, é o número de gols de falta: apenas 18 em 159 jogos. Este é fundamento, treinamento, mas também talento.
Está na hora de uma reflexão maior. Dos treinadores, jogadores, dirigentes e nossa mesmo. E ver que não somos mais os mesmos. Estamos bem longe do passado. Só vendo os problemas e os erros é que podemos crescer.

Por aqui, como tenho dito várias vezes, os tais “professores” — treinadores- estão acabando com o que já foi um dia o melhor futebol do mundo.

Hoje, não é mais.


Galo muito forte…
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Téo José

Sem muito alarde, como bom mineiro, o Atlético montou um bom time para este campeonato brasileiro. Desde o começo do ano, Cuca vem falando a mesma língua da diretoria e a continuidade do trabalho de um profissional serio só poderia dar em bons frutos. Cuca sempre foi um dos meu preferidos. Tem um estilo próprio. Às vezes, por deixar transparecer seu lado emocional e o que pensa, é rotulado. Mas dentro de campo e com tempo para trabalhar, tem uma continuidade em montar bons times. E o melhor: times que gostam de atacar. Times que buscam o gol.

O Atlético é mais uma prova. Foi montado com DNA de bom futebol. Uma equipe que quer o ataque. Tem 27 gols marcados, melhor ataque ao lado do Flu. Este segundo chega até me surpreender nos números, porque apesar de ter ótimo material humano – em muitas partidas tem abdicado de atacar.

O Galo está com quase 90% de aproveitamento. Em 15 jogos (um a menos, partida adiada contra o Flamengo), tem 12 vitórias e só uma derrota. Além de ser um time realmente solidário, com todos marcando, teve a sorte de ver o Ronaldinho recuperado (em pelo menos 50% do seu futebol). Está jogando bem mais do que na sua passagem no Flamengo. Isto faz uma grande diferença.

Vejo um time muito forte dentro de campo e com ótimo comandante. Talvez o maior adversário do Atlético esteja dentro do grupo. Vai ser muito importante o foco de todos. Se começarem a ver mais atrativos [aqueles capetinhas] na noite maravilhosa de Belo Horizonte, não tem como segurar.

Pelo que vi no último fim de semana, a diretoria está bem atenta e com postura. Como eu disse: é um time que tem respaldo e isto, no futebol pouco profissional que vivemos por aqui, é muito importante. É fundamental.


Se precisar de um empurrão…
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Téo José

Quem frequenta diariamente nosso espaço, sabe bem que não morro de amores pelo trabalho do Mano Menezes. Caso ele esteja na Copa do Mundo de 2014, teremos sérias dificuldades rumo ao título. Não o julgo apenas pelo trabalho na Olimpíada. Analiso seu trabalho ao longo da carreira e, principalmente, nestes quase dois anos de Seleção.

Além de discordar de muita gente que tem convocado e de como ele gosta de aumentar a lista, não vi ainda um esquema tático. Sempre o velho desenho de povoar o meio de campo com um monte de marcadores brucutus.

Hoje, depois de mais uma derrota, agora diante do México, que não é nenhum fenômeno, apenas um time com boa marcação, vou deixar algumas perguntas:

– Qual o esquema de jogo deste time? Alguma coisa diferente?
– Qual a filosofia do treinador para motivar seus atletas?
– Qual os critérios para convocar: Neto, Juan [jogadores que atuaram em uma temporada no máximo 200 minutos nos seus clubes]? Como ele fez as observações?
– Um time que no jogo decisivo teve o esforçado Hulk como melhor em campo, está no caminho certo? Principalmente se for o Brasil?
– Precisamos de três volantes para encarar o México?
– Por que colocar Lucas em campo apenas para jogar cinco minutos? Já que o time perdia por dois a zero?
– Por fim, a principal questão: você acha que a continuidade do treinador é motivo para ficarmos otimistas com 2014?

*Eu já me antecipo e respondo a ultima. Não. Se for por falta de empurrão já digo: boa sorte Mano. Mas pegue sua mala que já está no corredor.


Corinthians italiano
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Téo José

O técnico Cristóvão Borges, do Vasco da gama, disse na semana passada que o Corinthians estava jogando muito parecido com os melhores times italianos. Foi um elogio, que se tratava de uma equipe muito forte na marcação. Isto é verdade e foi em cima deste fundamento que cresceu e conquistou o Brasileiro e a Libertadores. Nestas linhas, vou apenas levantar um outro lado. Longe de colocar em duvida o ótimo trabalho do Tite e principalmente dos volantes. Fazia tempo que não via uma equipe tão aplicada por aqui.

Mas acredito que nem mesmo mais fanático torcedor corintiano está feliz com o futebol apresentado neste brasileiro. O Corinthians sem Emerson e o próprio Alex, tem chegado muito pouco ao gol adversário. Está com média de oito dribles por jogo, três cruzamentos certos. Em 15 jogos fez 14 gols e a defesa já não é uma muralha como um dia foi, já tomou outros 14 gols.

Os resultados podem vir com apenas um gol de diferença, como foi na Libertadores, na maioria das partidas, mas agora isto não está tão claro. O time continua marcando e muito aplicado, mas tem abdicado demais do ataque. Desta forma na final vamos ver Corinthians e Chelsea atuando apenas no meio de campo.

A base da marcação tem de ser mantida, mas está na hora de sair um pouco mais. Outra coisa, respeito o futebol italiano, os títulos são prova dos bons resultados, mas não é o futebol que mais admiro.


Situação dos brasileiros na Indy
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Téo José

Faltando apenas três provas para o final da temporada e com Hélio Castroneves ainda em busca do titulo, o trio brasileiro da Fórmula Indy está se mexendo visando 2013. Tony Kanaan tem contrato mais longo e fica na equipe KV. O time, apesar de um orçamento ainda menor, tem se reforçado com novos integrantes é o piloto aposta no crescimento.

Castroneves terá uma conversa ainda este mês com Roger Penske. Como está na luta pelo titulo, apesar de seu companheiro Will Power ser líder, a possibilidade de renovação é grande. Roger quer o time unido nesta disputa e o brasileiro é (dentre os seus pilotos) o que tem maiores possibilidades de ganhar mais uma vez as 500 Milhas de Indianápolis.

Isso pode significar um triunfo maior do que o próprio campeonato. A situação não está definida, mas já esteve pior para Hélio. A outra possibilidade é a Penske ficar com Power e mais um jovem, como Josef Newgarden, um nome sempre comentado na atual Indy. Abriria assim mão do terceiro carro. Ryan Briscoe é carta praticamente fora do baralho.

Rubens Barrichello está insatisfeito na KV. Vem conversando com várias outras equipes. Se tudo correr bem pode também mudar de motor. Ele tem se apoiado na Honda. Hoje fala mais com a fornecedora do que com equipes na verdade.

Olhando o panorama, arrisco dizer que está mais próximo da Sam Schmidt, onde hoje Simon Pagenaud faz um bom trabalho. Outra possibilidade é a Sara Fisher Hartman Racing – hoje Newgarden é piloto único. Caso não tenha o apoio necessário da Honda, Rubens pode ficar na KV. Ele está determinado a correr pelo menos mais uma temporada na Fórmula Indy.

Tirando os atuais três representante do país, não vejo mais ninguém com força para fazer toda temporada. Bia Figueiredo está atrás de combustível financeiro, mas hoje a enxergo com o mesmo papel dos últimos anos: provas de São Paulo e Indianápolis.


34 a 33
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Téo José

Hoje acordei cedo aqui em Goiânia para levar meu carro na concessionária. Reposição de peça. Na sala de espera, a TV estava ligada e passava Islândia e Hungria, no Handebol, quartas de final, masculino, Londres 2012. Sempre gostei da modalidade. Na minha adolescência cheguei a jogar na seleção do colégio. Primeiro no gol. Depois, de tanto levar bolada e defender pouco, fui para linha. Até que era razoável.

Mas ver Islândia e Hungria poderia ser apenas um passa tempo. Não foi. Estava diante de uma das disputas mais incríveis desta Olimpíada. O jogo terminou empatado e foi para a prorrogação. Depois, novo empate e mais uma prorrogação.

Difícil era um time colocar dois gols de vantagem em cima do outro. Partida bastante técnica, grandes goleiros e muita emoção. Os treinadores queriam jogo e os atletas também. Então, acompanhei uma disputa sempre aberta. Só em busca do gol. Sem nenhuma enrolação.

Isto, sim, é acreditar no seu time. Acreditar nas suas capacidades. Entrar em quadra para ser o melhor e vencer. Hoje, o Handebol está uma modalidade de muita força e os dois países a tinham de sobra. Só que além da parte física, eles sabiam e queriam fazer um confronto de alto nível. E foi.

No fim, a Hungria venceu por 34 a 33. Qualquer resultado seria justo. Depois do que vi hoje, sou Hungria para o Ouro. Aliás, tai uma modalidade que vou seguir mais de perto. Que bom que tive de ir em uma oficina. Ganhei o dia com belas imagens e o verdadeiro espírito esportivo.


É a cabeça, irmão… é a cabeça
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Téo José

Thiago Pereira, medalha de prata na natação em Londres, tocou em um ponto que já conversamos aqui no passado. A preparação de dois anos nos EUA foi fundamental para o seu crescimento. O nadador disse que além da técnica, aprendeu demais no psicológico. Ou seja, formar uma cabeça mais vencedora. Este é ponto.

Aqui no Brasil, chegar em um Mundial ou Olimpíada para muitos já é quase o suficiente. Sei que muitas modalidades ainda não têm o apoio necessário. Outras estão em altíssimo nível. Mesmo sem este apoio, o atleta precisa ter o seu lado pessoal quando está competindo. Mas não temos pelos lados de cá esta preocupação. A técnica tem uma prioridade absurda. Lidar com a pressão e conseguir algo mais com a cabeça fort, não é fundamental na nossa preparação.

Vou contar uma rápida passagem pessoal. Quando morava em São Paulo, já com meus 32 anos, resolvi pegar aulas de tênis. Entrei em uma boa academia, professor excelente e bem recomendado. Parti com minha raquete. Ele sempre batia no lado da técnica, terminação de movimento, altura da bola e por ai vai.

No mesmo ano me mandaram para Los Angeles, onde fiz o GP de Long Beach da Indy. Depois de duas semanas, viria Motegi no Japão. A emissora, na época o SBT, resolveu me deixar na Califórnia por cerca de dez dias para depois embarcar rumo a Tóquio. Fiquei quase que com uma semana de folga.

Ao lado do hotel tinha uma academia de tênis. Então paguei umas seis aulas. O professor que trabalhava mais com adolescentes, perguntou se já jogava e mandou bala. O estilo era totalmente outro. Mais duro e a argumentação nos erros e acertos era sempre ganhar ou perder. “Se fizer desta forma, o adversário bate ali e você perde.” “Assim dá contra ataque.” “Essa bola tem de ser mais forte para marcar o ponto.”. Estas eram as coisas que mais ouvia.

Este é um exemplo amador, puro e simples de como o atleta e o esporte é tratado por lá.

Não vou cair na indelicadeza de dizer que em muitos casos somos amarelões. Não. Mas em várias oportunidades falta uma entrega maior – que só vem com a cabeça forte. Considero o caso da Fabiana Murer como um destes. Nossa campeã não deve estar em um bom momento, pois abriu mão de tentar. Poderia ter um risco? Claro. Mas nestas horas isto não é o mais importante. Se fosse em outra época, tenho certeza que pelo menos faria tentativa.

A seleção feminina de futebol dos EUA é outro exemplo. Mas pelo lado oposto. Hoje não tem tantas jogadoras que desequilibram e já a vi em situações delicadas na Inglaterra em, pelo menos, dois jogos. Porém deu a volta por cima. Acreditar sempre. Colocar na cabeça que é melhor. Ou que pode ser melhor.

Além de melhores condições em várias modalidades, os atletas brasileiros de alto nível precisam cuidar da cabeça. Nos treinos e nas competições.


Dixon vence e se mantém vivo
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Téo José

Scott Dixon venceu a etapa de Mid-Ohio da Fórmula Indy, disputada nesse domingo (5). O piloto neozelandês da equipe Ganassi conseguiu sua segunda vitória neste ano e a quarta na pista nas últimas seis edições. Mais do que isso, manteve vivas suas esperanças de título em 2012.

Will Power chegou em segundo lugar e assumiu a liderança do campeonato. Final de semana complicado para Hélio Castroneves e Ryan Hunter-Reay.

O brasileiro teve vários problemas, até uma batida (com Mike Conway) e correu em Mid-Ohio com a mão machucada. Chegou em 16º. Está em terceiro no campeonato. Mas a coisa complicou um pouco.

O americano Hunter-Reay não se acertou na prova. Problemas mecânicos no carro limitaram seu desempenho até seu abandono, de fato, nas voltas finais. Está na vice-liderança.

Restam três provas. Duas em pista mista (Sonoma e Baltimore) e outra em oval (Fontana). São 159 pontos em jogo.

Resultado:

1. Scott Dixon – Ganassi, 85 voltas
2. Will Power – Penske
3. Simon Pagenaud – Schmidt Hamilton
4. Sébastien Bourdais – Dragon Racing
5. James Hinchcliffe – Andretti Autosport
6. Tony Kanaan – KV Racing
7. Ryan Briscoe – Penske
8. Marco Andretti – Andretti Autosport
9. JR Hildebrand – Panther
10. Alex Tagliani – BH Autosport
11. Graham Rahal – Ganassi
12. Josef Newgarden – Fisher Hartman
13. Takuma Sato – Rahal Letterman
14. Giorgio Pantano – Ganassi
15. Rubens Barrichello – KV Racing
16. Hélio Castroneves – Penske
17. Dario Franchitti – Ganassi
18. Justin Wilson – Dale Coyne
19. James Jakes – Dale Coyne
20. Ernesto Viso – KV Racing
21. Mike Conway – AJ Foyt Racing
22. Ed Carpenter – EC Racing
23. Simona de Silvestro – HVM Racing
24. Ryan Hunter-Reay – Andretti Autosport
25. Oriol Servià – Dreyer & Reinbold


Truck: Totti arranca para o título
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Téo José

O paranaense Leandro Totti (Mercedes-Benz) conquistou neste domingo, de forma segura, incontestável, sua terceira vitória na temporada 2012 da Truck. A sua terceira vitória seguida no ano. O resultado, aliado ao abandono de Beto Monteiro (Iveco), lhe garantiu a liderança do campeonato brasileiro.

Do jeito que está pilotando e com a competitividade de seu caminhão, entendo que Totti arrancou para o título dessa temporada. Restam mais quatro corridas no ano, mas apenas três valem pelo Brasileiro. As chances do piloto são claras e aposto boas fichas nele. E você o que acha?

Resultado em Cascavel:

1º) Leandro Totti (M, PR), 33 voltas em 1h00min12s894
2º) Felipe Giaffone (W , SP), a 4.352
3º) Régis Boessio (M , SP), a 11.143
4º) Geraldo Piquet (M , DF), a 17.283
5º) Debora Rodrigues (W , SP), a 26.345
6º) Fred Marinelli (I , PR), a 1 volta
7º) Renato Martins (W , SP), a 1 volta
8º) Luiz Pucci (V , RA), a 1 volta
9º) José Maria Reis (S , GO), a 1 volta
10º) Valmir Benavides (I , SP), a 3 voltas
11º) Diumar Bueno (V , PR), a 8 voltas
12º) Danilo Dirani (F , SP), a 8 voltas
13º) Paulo Salustiano (V , SP), a 9 voltas
14º) João Maistro (V , PR), a 11 voltas
15º) Leandro Reis (S , GO), a 14 voltas
16º) Wellington Cirino (M , PR), a 16 voltas
17º) Luiz Lopes (M , SP), a 20 voltas
18º) Pedro Gomes (F , SP), a 23 voltas
19º) Roberval Andrade (S , SP), a 24 voltas
20º) André Marques (W , SP), a 24 voltas
21º) Adalberto Jardim (W , SP), a 24 voltas
22º) Beto Monteiro (I , PE), a 30 voltas
23º) Pedro Muffato (S , PR), a 32 voltas

Legenda:

M – Mercedes Benz
S – Scania
F – Ford
I – Iveco
V – Volvo
W – Volkswagen