Blog do Téo José

Arquivo : maio 2012

O velho problema dos autódromos
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Téo José

Quase todos os dias leio em sites ou jornais sobre o empurra- empurra que virou o autódromo do Rio de Janeiro (RJ). O que sobrou do velho Nelson Piquet, em Jacarepaguá, está condenado e não tem como ser salvo. Existe, na Justiça, um acordo de que novas obras para os Jogos Olímpicos só seriam iniciadas depois da entrega de um novo.

Isto é papo furado. A ação virá abaixo e não deve passar de setembro. A prefeitura carioca, pessoas à frente da competição esportiva, a Federação do Rio e CBA estão conversando. Um projeto de um novo circuito, em Deodoro, região distante do atual, com acesso complicado (e agora parece que com pendências ambientais) está em trâmite.

Falando abertamente: acharam um canto no Rio e querem colocar ali uma pista. Mas agora existe pouca certeza de que vai sair. Eu só acredito vendo. O atual será destruído e um novo vai ficar no papel. Quem sabe um dia saia e, se sair, vai ser coisa empurrada pela goela, com projeto vagabundo. Esta é a realidade.

Em Goiânia(GO) existe um dos melhores traçados do Brasil. Local muito bom, mas que precisa de manutenção. Na chegada do novo governo foi feito um projeto para tirá-lo do local atual e levá-lo para outra área. Já vamos para 18 meses da administração deste governo e nada de concreto foi feito. Ou seja, também ficou no papel e o velho continua se acabando.

O de Brasília (DF), que precisa de obras, ninguém mexe. Dizem que teremos alguma coisa por lá, mas com objetivo de transformar boa parte da área em estacionamento para o novo estádio da Copa. Caruaru (PE), Campo Grande (MS), Fortaleza (CE) são outras pistas que precisam ser melhoradas e de manutenção. Por “coincidência”, todas pertencentes ao poder público.

Tarumã (RS) vai entrar em obras; Cascavel (PR) está vivendo uma grande reformulação. Estes fogem à regra. O automobilismo está vivendo dias de administração sem pulso e pouca ação. Para se tentar melhorar as praças esportivas e mesmo as condições de todos que atuam na modalidade.

Uma categoria de formação de pilotos desapareceu, a Fórmula Futuro, e a Fórmula 3 Sul-americana também está no caminho – pode nem realizar a temporada de 2012. Precisamos de nova gestão e fazer que o automobilismo seja respeitado. Não com papeis e discurso e, sim, com atos. Com ação. No fundo, não vejo um bom panorama para o esporte que tanto gostamos.


Onde pode chegar a Ferrari?
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Téo José

Hoje começaram os testes da Fórmula 1, no circuito de Mugello, serão três dias de testes. Pela manhã desta terça Fernando Alonso foi o mais rápido. A pista começou molhada e depois foi secando, por isso não dá para falar que a Ferrari, quase um novo carro, recheada de modificações, está aprovada. O carro foi alterado na aerodinâmica, escapamentos, chassis e suspensão. Hoje e amanhã o espanhol estará comandando os trabalhos, no terceiro e último dia entra Felipe Massa.

Mais do que nunca, nas palavras e atitudes fica claro que o brasileiro é o segundo piloto. Está em observação nesta função, mas já tem uma corrente forte no time, que não vão futuro para Massa, depois do termino desta temporada. O próprio piloto tem sentido isto e já anda buscando alternativas desde o ano passado. Existem comentários na Itália que Perez, hoje na Sauber, participaria de um dia treinos na Ferrari, em Mugello, só não foi confirmando, porque Fernando exigiu mais tempo de pista. O espanhol joga com Felipe, que se mostra interessado e não o incomoda, já sossegou.

Estes dias são fundamentais para sabermos onde pode chegar a Ferrari com todas estas modificações. Lembrando que quase todas as equipes também tem novidades.