Equilíbrio é a palavra mais usada aqui em St. Petersburg para abertura da temporada da Fórmula Indy. O motor Chevrolet parece estar um pouco na frente neste tipo de pista (rua), mas a Chip Ganassi assume que errou no acerto dos carros do Dario Franchitti e Scott Dixon -por isso não sabemos a real situação.

A Penske está muito forte e Will Power voando. Por isso ficou com a pole. Estou gostando da atitude do Hèlio Castroneves, me parece mais focado e motivado. É um piloto para ser bem observado nesta prova.

Na KV Racing, de Tony Kanaan e Rubens Barrichello, é mais um recomeço. Está mais forte. Mas ainda não no nível de Ganassi e Penske. Novos engenheiros e mecânicos, por isso precisa de tempo para o total entrosamento. Tony, melhor, tem agora o seu antigo engenheiro da Indy Lights e que trabalhou também na Andretti, inclusive em 2004 – quando ficou com o titulo.

Para Rubens tudo é novo e perdeu um treino com problemas de câmbio. Depois foi só melhorando. É claro que está em um aprendizado, utilizou o pneus faixa vermelha, mais macios, pela primeira vez, direto na classificação. Ainda precisa melhorar o seu banco, não conhece todos os botões do volante com relação a poupar combustível, em uma amarela por exemplo.

Foram 19 anos, e Fórmula 1. Aqui ainda precisa de tempo para se sentir em casa. O positivo é que vem crescendo. Outra dificuldade é não saber sobre as táticas. O carro é novo, tem um tanque menor e ele ainda busca a melhor pilotagem com alguma coisa de acerto. Vai ficar nas mãos da equipe. Tudo dentro da normalidade. Com um pouco de sorte, e escapando das confusões, pode terminar entre os sete. O que seria um bom começo.

A partir da 13h30 estarei no ar na Band, ao vivo, com o GP de St. Petersburg ao lado do Felipe Giaffone e Antonio Pétrin.