Só quero saber do que pode dar certo
Téo José
Este nosso espaço tem tido publicações mais espaçadas. E não por acaso, preguiça ou falta de assunto. Mas sim para reflexão. Não é de hoje que venho conversando sobre a falta de nível de argumentos e mesmo de educação de muita gente que aqui frequenta.
No começo do ano e depois da liderança do Rosberg, afirmei que a Williams não iria lutar pelo titulo e Felipe Massa só venceria com sorte. Também escrevi que Hamilton iria virar o jogo. A chuva de agressões por estas afirmações foi pesada. Não era gente com argumentos. Era gente com raiva, agressividade, gente de mal com a vida.
Pois bem, a temporada passou e o que aconteceu?
Estava me esquecendo, um dos argumentos que seguiam as baixarias era: 'vai falar de Indy, Fórmula 1 não é sua praia'. Se esquecem que comecei no esporte em 87 com programas de Fórmula 1 no rádio e narrei durante 11 anos as provas na rádio Jovem Pan.
Aliás, estes tipos de argumentos é o que mais escuto. Você fala mal, porque trabalha em tal emissora. Coisa sem conteúdo. Rasa.
Como penso que blog é uma troca de opinião. Fico frustrado em ficar conversando aqui. Claro que tem gente bacana, muita gente bacana, mas a agressividade em que se transformou a internet não faz parte da minha vida. Pelo menos, eu tenho a possibilidade de escolher. Ter ou não ter.
Sempre fui uma pessoa que busquei o bom nível. Sempre ignorei as baixarias, mas ultimamente tenho aprovado e desaprovado comentários na mesma proporção e olha que só barro os que tem agressões.
Tenho trabalhado muito, viajado muito, tido pouco tempo pra mim e para as pessoas que gosto. Estou na fase da musica do Titãs: “só quero saber do que pode dar certo, não tenho tempo a perder.”
Por isso a decisão está tomada. Em poucos dias conversamos mais sobre este assunto.