Blog do Téo José

Hamilton, Rosberg, Mercedes e a crise na Fórmula 1

Téo José

MercedesBah2014Hamilton em primeiro e Rosberg em segundo, nada de novo no primeiro treino desta sexta-feira para corrida do Texas, a antepenúltima do ano. A pista claramente favorece aos motores Mercedes, que de longe são os melhores. Com isto a vantagem na prova pode ser até maior. Não temos grandes novidades técnicas nesta corrida e nem teremos nas outras duas. A disputa é entre esta dupla. Agora a maioria já pensa em 2015. Um ano que não promete ser fácil. Os custos estão sempre altos e a grana curta.

O foco é buscar alternativas para o desenvolvimento e também a finalização em renovações ou contratações de pilotos. A categoria vive uma nova fase. Já se vende patrocínio por etapas, o que antes era inimaginável na Fórmula 1. Hoje os times não querem perder nenhuma verba dos interessados. A nova realidade está chegando nos salários de pilotos e engenheiros. Algo que o automobilismo norte americano já enfrentou.

Pode ser um momento interessante para total reavaliação. O importante agora é a categoria conseguir fazer uma boa auto analise e não ter a arrogância usual. Não é uma crise passageira. O futuro depende de quem organiza, promove e das equipes, isto é claro. O mercado espera as ações.

Voltando para corrida deste domingo, não vejo surpresa. Duelo entre os dois pilotos da Mercedes. Como sempre continuo botando mais fé no Hamilton, mas titulo mesmo só deve pintar na ultima corrida, devido aos pontos serem dobrados.

No primeiro treino- estou escrevendo agora, porque no segundo estarei em transito, com sorte vejo boa parte na TV do avião – Felipe Nasr, no lugar do Bottas, foi o oitavo. Na frente do Massa. Fez um bom trabalho. É importante se mostrar agora. Ele conversa com pelo menos três equipes: Williams (seria a mesma função, reserva), Sauber e Lotus. Por isso precisa aproveitar bastante estas oportunidades na sexta, fazer mais do que fez na GP2 deste ano. Tem grana para levar, mas a quantia atual ainda não é o passaporte, vai precisar ser hábil na pista e principalmente nas negociações.