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Ferrari jogou a toalha e Mercedes ferve
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Téo José

MercedesBah2014Como era esperado a Ferrari parece ter jogado a toalha e já começa a planejar 2015. Sendo curto e indo direto ao ponto, é um claro sinal de incompetência. Com o orçamento que tem, não pode, no fim de maio, abrir mão do campeonato, ainda mais com a dupla de pilotos atual. O jejum de títulos está indo para seu sétimo ano. A equipe precisa de uma reforma geral e talvez começar do zero. Nesta reforma creio que Fernando Alonso vai pegar o barco. Fico observando a movimentação pelo lado da McLaren, não será surpresa pra mim se desembarcar por lá. A equipe inglesa terá motores Honda.

Na Mercedes o clima esquentou entre a dupla de pilotos. Melhor assim, sem falsas palavras ou fingimento que está tudo bem. Sou totalmente a favor de liberarem os dois para cada um fazer suas corridas e temporada. Afinal de contas o que mais importa é o campeonato de pilotos e com o carro que têm, a Mercedes vai ganhar o de construtores com um pé nas costas. No duelo entre Nico e Lewis, sou muito mais o inglês, o grande favorito nesta temporada.


Disputa e choro
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Téo José

ryan

A 98ª edição das 500 Milhas, disputadas nesse domingo (25) em Indianápolis, foi bastante interessante. Muita velocidade e competitividade. Até a volta 150, nenhuma bandeira amarela. Fato marcante. Ou seja, foram 400 milhas de bandeira verde e os carros se pegando na pista. Dai para frente, os acidentes começaram – coisa já esperada no famoso circuito oval dos EUA.

Restando 10 voltas, uma bandeira vermelha por conta do acidente do piloto Townsend Bell. Se a corrida já estava legal, ficou melhor com a parada. Isso porque Ryan Hunter-Reay liderava, com Hélio Castroneves estava em segundo, Marco Andretti era o terceiro e, um pouco mais atrás, vinha o colombiano Juan Pablo Montoya. Diante disso, na relargada, o sintoma era de emoção.

E assim foi. Hunter-Reay e Hélio protagonizaram uma disputa limpa e eletrizante. Trocando de posições e, também, praticamente, tinta. No final, o americano venceu com o brasileiro cruzando a linha de chegada logo atrás — a seis décimos. Sobrou emoção nesse final.

Os carros da equipe Andretti e Penske se mostraram os mais ''redondinhos'' durante as 200 voltas. Final merecido. Nos pits, Castroneves chorou. Claro, o brasileiro chorou porque ficou muito próximo de uma quarta conquista na Indy 500 e de colocar seu nome um degrau mais alto na história da prova. Mas, acho, que ele chorou também porque fez uma corrida e tanto nesse domingo.

Tony Kanaan teve problemas com a estratégia da Ganassi durante a corrida. Perdeu muito tempo fora da pista e chegou mais atrás. Como o próprio Tony diz: faz parte. Ninguém quer perder e na hora de uma decisão tática existe um risco. Bola para frente.

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Sem surpresa. Sem briga. Sem emoção
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Téo José

hamilton_rosberg

O GP de Mônaco deste domingo foi o mais previsível possível. Não tivemos nenhuma surpresa. Ou seja, uma corrida de dar sono em que o pole position Nico Rosberg controlou as ações na pista do primeiro ao último minuto. Sem surpresas, também, porque a Mercedes sequer tomou conhecimento dos adversários. Seus carros fizeram uma corrida particular, lá na frente, praticamente em toda a prova. Os demais, mesmo com o tal equilíbrio em circuitos de ruas, ficaram para trás de novo.

Com toda a polêmica criada nesse sábado, após o treino de classificação, com a suspeita de que Rosberg teria deliberadamente atrapalhado a volta rápida de Lewis Hamilton ao causar uma bandeira amarela, na última tentativa do inglês, muitos acreditavam numa briga mais intensa pela primeira posição.

O próprio Lewis colocou gasolina na fogueira ao dizer que lidaria com a situação no ''estilo Senna'' – quando da época dos duelos com Alain Prost. Só que não #SQN. Rosberg e Hamilton foram conservadores na largada, o principal momento em Mônaco, e se respeitaram bastante durante a prova. Natural. Mesmo porque as estreitas ruas de Monte Carlo não são o lugar para essa 'guerra'. Todos têm mais a perder do que ganhar.

Além disso, nas voltas finais, Hamilton sofreu com problemas no olho que atrapalharam sua performance e ele foi ameaçado por Daniel Ricciardo (Red Bull). Mas o australiano chegou mais pelo desconforto que Lewis tinha na vista esquerda do que pelo desempenho de pista dos carros.

Felipe Massa conseguiu sair da 16ª posição e cruzar em 7º lugar. Um resultado bom diante das circunstâncias. Marcou mais alguns pontos no campeonato. Porém, ainda está bem atrás de seu companheiro na tabela de classificação. Valtteri Bottas teve problemas de motor e abandonou.

Com o resultado, Rosberg reassumiu a liderança do campeonato com 122 pontos. Hamilton é o segundo colocado com 118 pontos.

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Rosberg reage. Massa não faria muito mais
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Téo José

Rosberg

Parece que será muito difícil a Mercedes não vencer em Mônaco. Como já dito aqui, o time alemão tem controle da situação. Os carros estão muito equilibrados nas ruas de Monte Carlo e eles ainda têm sobra de desempenho para brigar com os rivais caso seja necessário.

Mais uma vez veremos uma briga interna. Nico Rosberg contra Lewis Hamilton. O primeiro larga da pole position. O segundo está logo atrás, em segundo. O inglês não tem feito grandes largadas nesse ano. Talvez ai, Rosberg possa pular na frente e brigar por sua segunda vitória nesse ano e reassumir a liderança do Mundial.

Mônaco exige concentração acima de média. Um erro joga o fim de semana no lixo.

Do resto, a Red Bull mostrou que de fato já é a segunda força do ano. Começou mal o ano e reagiu bem e rápido. Ainda estão longe da Mercedes, sobretudo em pistas mais velozes. Daniel Ricciardo vem fazendo um ótimo campeonato. Larga na frente de Vettel de novo.

Felipe Massa vai largar só da 16ª posição. Um final de semana praticamente perdido. Ok, foi prejudicado pelo toque do Ericsson (Caterham) no final do Q1. Mas, e até ele mesmo disse, provavelmente não teria carro para conseguir muito mais. Só um pouco mais.

Os melhores no grid:

1. Nico Rosberg – Mercedes, 1:15.989
2. Lewis Hamilton – Mercedes, 1:16.048
3. Daniel Ricciardo – Red Bull, 1:16.384
4. Sebastian Vettel – Red Bull, 1:16.547
5. Fernando Alonso – Ferrari, 1:16.686
6. Kimi Räikkönen – Ferrari, 1:17.389
7. Jean-Éric Vergne – Toro Rosso, 1:17.540
8. Kevin Magnussen – McLaren, 1:17.555
9. Daniil Kvyat – Toro Rosso, 1:18.090
10. Sergio Pèrez – Force India, 1:18.327

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Lisboa tomada pela final da Liga
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Téo José

liga

Estou em Portugal. Desembarquei. E, em menos de 24 horas na capital Lisboa, deu para sentir que por aqui só se respira a Final da Liga dos Campeões entre Real e Atlético de Madri – neste sábado 15h40, horário Brasília – com transmissão da Band. E se respira também Copa do Mundo.

Ontem vi, pelo menos, vinte minutos de reportagens sobre a Copa no Brasil. Eu falo de reportagens espontâneas e não coisa paga. Uma, de cerca de cinco minutos, mostrava a cidade de Campinas, interior de São Paulo, local da preparação de Portugal e o receio da dengue.

Outra, de quase uns oito minutos, mostrou imagens de todas a sedes e o foco principal foi a inauguração da Arena Corinthians. A TV local acompanhou o torcedor desde o embarque no metrô até a chegada no estádio. Belas imagens. Uma outra, era apenas sobre Manaus, e falando bem.

Isto também é o legado da Copa. O mundo deve estar mostrando o Brasil. Se estivéssemos preparados de melhor forma, falando coisas melhores. Como levamos como uma onda no mar, nem tudo é positivo. No saldo geral do que vi aqui, são mais coisas boas.

Minha dúvida é de como vai ser depois da Copa. Por mais que seja a favor do evento e otimista, não posso fechar os olhos para muita coisa deixada de lado.

Decisão – Sobre a Liga dos Campeões, me enche os olhos o que vejo. O estádio da Luz, do Benfica, belíssimo e todo preparado para a decisão. Aqui tudo está pronto. Não tem improviso. Todos ingressos vendidos. Os cambistas estão pedindo até 21 mil reais por lugares médios e, o pior, é que têm encontrado mercado. A organização é impressionante, como deve ser em todos os grandes eventos esportivos. A Liga mostra porque pode, de uma certa forma, ser comparada com uma Eurocopa e Copa do Mundo.

Lisboa está vivendo dias de festas, já que domingo também começa o Rock in Rio e a cidade está preparada. Serão mais de 40 mil espanhóis chegando hoje (6ª) e nem todos vão assistir dentro do estádio. Não importa. O que vale é a paixão e festa. Como deve ser o futebol.

Hoje vou tirar a manhã, ao lado do Neto, para visitar Fátima e reforçar a proteção e Fé. Amanhã, às 14h45, estaremos no ar na Band. Minha visão é de favoritismo para o Real.


Mercedes tem Mônaco sob controle
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Téo José

Mercedes

Após os primeiros treinos livres em Mônaco, nesta 5ª-feira, para a sexta etapa do Mundial 2014 de F1, a impressão que fica é que a equipe Mercedes tem controle total da pista. Na primeira sessão no Principado, com pista totalmente seca, Lewis Hamilton liderou. A briga com Nico Rosberg foi apertada, o alemão ficou em segundo a 00s32. E os dois colocaram cerca de 2 décimos sobre o terceiro colocado (Daniel Ricciardo, Red Bull). Para o quarto colocado, Fernando Alonso (Ferrari), a vantagem foi maior ainda – na casa de 6 décimos.

O segundo treino livre teve menos atividade de pista por causa da chuva que caiu em Mônaco. Os carros rodaram por menos de uma hora no traçado de rua. E a maior parte do tempo com a pista molhada e pouca aderência. Como a previsão indica, no domingo, uma corrida com pista seca, ninguém quis se arriscar muito. Com a coisa mais equilibrada por causa da condição do asfalto, Alonso se destacou e foi o mais rápido. Mas, como já comentado, essa não será a situação para o restante do final de semana.

A indicação é de que a Mercedes tem o carro mais equilibrado para a corrida. As outras equipes devem se aproximar. Por conta da melhora de desempenhos com os novos pacotes técnicos e, também, pelo talento de pilotos como Alonso e Vettel. Mas a prova parece previsível.

Veja os tempos no Amigos da Velocidade


GP de Mônaco: rivais têm chance contra a Mercedes?
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Téo José

Mercedes

Nesta quinta-feira, começam os treinos para o GP de Mônaco de F1. A programação por lá é diferente, eles têm a sexta-feira de folga. No sábado teremos a definição do grid de largada e no domingo, dia 25, a prova. Sempre às 09h00 (Brasília). Será a sexta etapa de um Mundial 100% dominado pela Mercedes.

Alguns imaginam que a vantagem alemã poderá diminuir bastante e, até, ser eliminada em Mônaco. Seria uma boa chance para a Red Bull, de Sebastian Vettel e Daniel Ricciardo, tentar dar o bote e quebrar a sequência de vitórias do time rival. Vamos ver. A Mercedes parece ter um carro equilibrado para qualquer pista.

A previsão do tempo indica tempo razoavelmente bom em todas as atividades de pista. Na quinta, poucas chances de chuva, céu nublado e temperatura entre 16ºC e 22ºC. No sábado, céu aberto e sol com termômetros chegando no máximo a 20ºC. Já no domingo, chance mínima de chuva, um pouco de sol com muitas nuvens e temperaturas entre 15ºc e 21ºC.

Façam suas apostas. A Mercedes terá sua invencibilidade quebrada em Mônaco?

Programação:

Quinta, 22
05h00 – 06h30: Treino Livre 1
09h00 – 10h30: Treino Livre 2

Sábado, 24
06h00 – 07h00: Treino Livre 3
09h00: Treino de Classificação

Domingo, 25
09h00: Largada


13 anos de dedicação e prazer
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Téo José

FormulaTruck1Ontem em um esforço muito grande, principalmente por parte da engenharia da Band, consegui transmitir da Arena Corinthians, em Itaquera, a terceira etapa do Campeonato Brasileiro da Fórmula Truck, disputada no autódromo de Interlagos e com total domínio do Leandro Totti e seu caminhão Volkswagen. Foi um dia especial, com a prova mais importante do calendário da Truck e a inauguração oficial do estádio da abertura da Copa do Mundo. Depois da corrida também trabalhei na partida.

Pra mim um dia mais do que especial, muito marcante, já que me despedi da Fórmula Truck. Com os acontecimentos das ultimas semanas, terei que me dedicar mais aos eventos de futebol na Band. Fica difícil continuar com o compromisso de estar em todas as corridas da categoria.

Foram mais de 13 anos de trabalho na Fórmula Truck. 130 corridas. Um tempo de muita dedicação, lealdade, garra e prazer. Tive a oportunidade de construir muita coisa com a categoria e aprender bem mais. Vi um trabalho sério e profissional sendo realizado no nosso tão mal tratado automobilismo. Observei a categoria crescer e crescer. Abrir fronteiras, fazendo um certame Sul-americano, vi os autódromos lotarem e lotarem cada vez mais. Pude também presenciar a profissionalização das equipes, com os caminhões cada vez mais rápidos e desenvolvidos, sempre com a pauta central na segurança. Enfim pude viver neste tempo fases de construção, crescimentos e constatar o resultado de hoje: um evento cada vez maior.

Tenho orgulho de ter vivido estes pouco mais de 13 anos dentro da Fórmula Truck e orgulho também por ter dado um pouquinho da minha parcela, principalmente na dedicação e garra. Como tem de ser. Tenho a certeza que a Truck vai continuar crescendo e encantando os amigos da velocidade. Eu estarei ainda me sentindo parte do evento e torcendo bastante.

Muito obrigado Fórmula Truck. Valeu cada final de semana. Cada minuto vivido nos autódromos ao lado dos caminhões mais velozes do planeta, na categoria mais popular da América do Sul.


Carpenter é pole. Mas 500 milhas têm a ver com estratégia
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Téo José

IMS

Ed Carpenter, dono de uma equipe pequena na Fórmula Indy, conseguiu pelo segundo ano seguido o feito de conquistar a pole position para as 500 Milhas de Indianápolis. Conseguiu ajustar bem o carro e obteve, na média de suas quatro voltas lançadas, uma velocidade superior a 371 km/h. Muito rápido.

Mas largar da pole não é importante para se pensar em vitória na Indy 500. Dominar a tomada de tempos sempre é bom. Dá moral. Mostra o trabalho. Porém, a prova tem a ver com estratégia, escolhas certas, velocidade, competência e um pouco de sorte. São 500 Milhas. São 200 voltas pelo oval. Cerca de 3 horas de prova. Um disputa longa.

Hélio Castroneves vai largar na segunda fila, em 4º lugar. Tony Kanaan conseguiu melhorar bem sua posição de saída, vai alinhar na 16ª colocação.

A 98ª edição das 500 Milhas de Indianápolis será disputada no próximo domingo (25) e terá transmissão ao vivo da Band, canal Bandsports e Portal da Band.

Veja os melhores no grid:

1. Ed Carpenter – EC Racing, 2:35.7992
2. James Hinchcliffe – Andretti, 2:35.9528
3. Will Power – Penske, 2:36.0488
4. Hélio Castroneves – Penske, 2:36.0812
5. Simon Pagenaud – Schmidt Peterson, 2:36.1049
6. Marco Andretti – Andretti, 2:36.1526
7. Carlos Muñoz – Andretti HVM, 2:36.4224
8. Josef Newgarden – SFH Racing, 2:36.5946
9. JR Hildebrand – EC Racing, 2:37.3938

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Indy 500: primeiras filas definidas, resta conhecer o pole
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Téo José

Carpenter

Nesse sábado, 17, na primeira rodada de classificação para a formação do grid das 500 Milhas de Indianápolis, foram definidos os nove pilotos mais velozes (Fast Nine) que terão a chance de brigar pela pole position nesse domingo em um treino de 45 minutos. Neste time está o brasileiro Hélio Castroneves, da equipe Penske. Estes nove já estão garantidos nas três primeiras filas do grid. Só resta saber a posição de cada um.

Pelo que mostrou na semana de treinos livres em Indianápolis, Ed Carpenter tem boas possibilidades de repetir o feito do ano passado e conseguir a pole. Hoje, ele é dono de equipe (Ed Carpenter Racing) e não participa do campeonato regular da Fórmula Indy. Mas está inscrito para essa edição das 500 Milhas.

Tony Kanaan esteve lento nesse sábado. Não conseguiu passar da 23ª colocação. Mas tem chance de recuperação nesse domingo, já que poderá brigar pela 10ª posição de largada. No ano passado, Tony ganhou a corrida largando do 12º lugar. Ele já avisou que precisará de mais velocidade em seu carro. E o pessoal da Ganassi tem condição de entregar.

A largada está marcada para domingo, dia 25 de maio.

Veja o Fast Nine*:

1. Ed Carpenter – EC Racing, 2:36.0735
2. Carlos Muñoz – Andretti HVM, 2:36.2090
3. Hélio Castroneves – Penske, 2:36.2286
4. James Hinchcliffe – Andretti, 2:36.2452
5. Will Power – Penske, 2:36.3022
6. Marco Andretti – Andretti, 2:36.4306
7. Simon Pagenaud – Schmidt Peterson, 2:36.4741
8. Josef Newgarden – SFH Racing, 2:36.4993
9. JR Hildebrand – EC Racing, 2:36.5032

*O tempo é a soma de 4 voltas lançadas no treino de sábado