Blog do Téo José

Timão em início inédito
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Téo José

O Corinthians faz o seu melhor inicio na história de participação em Campeonato Brasileiro. Tem sete vitórias consecutivas em 10 jogos, coleciona nove no total e mais um empate. Junto com o Flamengo está invicto no certame, mas a equipe carioca soma cinco empates. O Corinthians só não conquistou dois pontos dentro da possibilidade máxima e tem 94% de aproveitamento. Outro dia disse, em nosso espaço, que ainda é cedo para apontar um ou dois times favoritos, já que muitos ainda estão em formação e não temos nem 25% da competição disputada. Mas com esta série de resultados e oito pontos de vantagem em cima do segundo colocado, o Corinthians é sim um dos favoritos. Ainda mais quando embala desta forma e tem sempre, em casa, o estádio lotado e participativo.

Vejo o Corinthians como o time de maior marcação neste Brasileirão. Ralf e Paulinho, principalmente, têm feito a diferença no meio de campo. E dentro de um futebol moderno, Liedson e William também não dão moleza e, sem a bola, perturbam demais o adversário. É um time que marca a bola e não tem usado a violência. Tanto é que até ontem tinha quase 50 roubadas de bola a mais que o segundo colocado neste item. Ralf é o maior “ladrão” do campeonato.

Pode ser cedo. É. Mas o Corinthians tem utilizado todos os fundamentos do futebol com um aproveitamento impressionante. Méritos do Tite, que em muitos casos se complica nas entrevistas, mas em campo tem feito seu time jogar com muita facilidade.

Ontem estive em Palmeiras e Flamengo no Pacaembu. Um zero a zero que mostrou a realidade do jogo. Dois times guerreiros, mas com um jogo feio no meio de campo e muita catimba – como no lance do Kleber, que na minha opinião errou e muito. Sem o Valdívia, a equipe paulista perde muito nas armações de jogada. Mesmo complicadinho às vezes, ele é fundamental para se pensar em chegar mais a frente na tabela.

No Flamengo não gosto de Thiago Neves e Ronaldinho mais na frente, se transformando em atacantes muitas vezes. Assim a bola não chega com qualidade perto da aérea e a marcação fica facilitada. Pra complicar, Deivid ficou o jogo todo apagadinho, apagadinho. Juntamente com Renato, foram os menos eficientes no clássico.

Domingo, contra o Ceará, o Fla não terá Ronaldinho e Thiago Neves, já que receberam o terceiro amarelo. Por falar em cartões, tenho achado o Leandro Vuadem muito distante das jogadas. Tem escolhido uma faixa de campo e por ali fica. Pode ser estilo, mas prefiro que está sempre mais perto da bola.


Grande clássico nesta noite
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Téo José

Logo mais, às nove e meia da noite, estarei na Band ao lado do Edmundo, Sandro Gama e Antonio Pétrin com o jogo Palmeiras e Flamengo – um dos maiores clássicos do Brasil. E, neste Brasileirão, dois times com campanhas bem parecidas e despontando como candidatos ao título. O Flamengo é o terceiro colocado com 19 pontos, 70% de aproveitamento e o Palmeiras está quarto lugar com 18 pontos e 67% de aproveitamento. Pela venda antecipada dos ingressos, deveremos ter um Pacaembu bem cheio. A partida merece.

Difícil apontar um favorito. As campanhas, não só nos números, são bem parecidas também. Times que andam jogando bem, mas ainda não podemos dizer que estão 100%. No fundo, duas equipes ainda em formação. O Palmeiras ainda não terá Valdivia. Kléber, ao que tudo indica volta, mas em se tratando do goleador, prefiro esperar as duas equipes no gramado para realmente ter a certeza que joga.

Ainda existe uma possibilidade de transferência. Pelo menos é o que anda rolando nos bastidores. Para mim, esta historinha já encheu.Estou bem curioso para ver o Maikon Leite – que a cada jogo se adapta melhor ao time e ao estilo do Felipão.

O Flamengo continua em busca de um centroavante. Seria o Kleber? Como disse nas linhas acima, eles que se entendam. Este papo anda bem chatinho. O time de hoje é bem melhor do que aquele do titulo carioca. Thiago Neves e Ronaldinho cresceram e com estes dois melhorando, todo mundo vai junto.

Mais um teste para o torcedor aumentar ou diminuir a confiança no campeonato. Prever qualquer resultado é bem complicado. São dois candidatos ao titulo e em crescimento. Por isso vou deixar esta parte para vocês. Quem ganha hoje?

O jogo pela Band vai para estes lugares: PR, MG, RJ, ES, GO, TO, MS, MT, BA, SE, AL, PB, RN, CE, PI, MA, PA, AM, RO, AC, RR, AP, DF, RS


Reforços para o Brasileirão
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Téo José

Depois de um final de semana de emoções distintas pelo mundo do futebol, voltamos com a normalidade no Campeonato Brasileiro. Com a eliminação do Brasil, voltaremos a ter em quase todas as quartas e domingos os jogos na Band.

A seleção brasileira não mostrou a tal evolução propalada, acho que criou um problema maior, a pressão aumentou e para resumir o que penso: acho o Mano Meneses um bom treinador, mas longe de ser o que a seleção precisa.

A tal renovação ficou pela metade e erros do passado são cometidos. Nesta madrugada mais um. Segundo informações, 11 jogadores deixaram o grupo e voltaram para o Brasil.

O legal é voltar junto e chegar com horário divulgado, assim podem sentir direito o que realmente é vestir a camisa amarela. Não que teríamos protestos, mas pelo menos uma forma normal de serem recebidos após um fracasso. Pouca atenção dos torcedores e muitas perguntas da imprensa.

Agora o foco volta ao Brasileirão. Nesta segunda, vejo o interesse do Flamengo pelo atacante Amauri – que é da Juventus e estava emprestado ao Parma e teve duas grandes temporadas no Palermo, depois sofreu duas graves contusões. Vejo com ótimos olhos esta possibilidade. Tem um estilo de jogo guerreiro que é a cara do Flamengo e sua torcida.

Felipe Melo, aquele da Copa da África do Sul, interessa ao São Paulo. Eu ainda tenho a imagem de julho do ano passado e não acho que é uma boa pagar 300 ou 400 mil reais de salário mensal para um jogador como este.

Tevez pode ser anunciado a qualquer momento no Corinthians. Aqui vai uma ressalva. Vale cerca de 100 milhões de reais, fora salários, por pelo menos quatro ano? Não. Com este dinheiro poderia pegar um jogador melhor e muito mais aceito no ramo de marketing esportivo, como Kaká e Ganso.

Este papo que o investimento vem com o que vai faturar fora de campo é um erro. Tevez não é, nem de longe, o que foi e ainda representa Ronaldo. O Tevez que passou pelo Corinthians também é outro, agora já fez sua vida financeira e já andou pela Europa. Antes ele precisava aparecer para o futebol europeu e o foco era apenas o trabalho. Não digo que não seja um grande reforço, é. Mas bem menos do que muito torcedor está achando e com um custo bem alto.


Campeonato Brasileiro no aquecimento
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Téo José

Com a realização paralela da Copa América e a janela de transferências para o futebol europeu aberta, o Campeonato Brasileiro ainda está em fase de aquecimento. Mesmo com nove das 38 rodadas sendo realizadas. Os times, quase todos, ainda estão em formação e podem perder jogadores. Independentemente de ter jogadores convocados, nos grandes (e considerados favoritos) tem muita gente ainda desfalcando. O Botafogo, mesmo, jogou as últimas partidas sem cinco titulares. O Vasco, dois ou três. O Santos, nem se fala – o time de Muricy tem perdido gente para Europa e a seleção. O São Paulo nem técnico tem. Por isso mesmo, ainda é cedo para apontar um ou dois favoritos ao titulo.

O líder Corinthians ainda quer um ou dois jogadores para chegarem e serem titulares. O Flamengo, vice líder, quer um goleador. Vejo que após a Copa América vamos ter uma ideia mais clara de quem realmente pode disputar o titulo e os candidatos para o rebaixamento.

Sou a favor de parar a temporada local em momento de competição assim – como acontece na Europa durante a Eurocopa e em quase todos países da América do Sul. Aliás, o legal mesmo seria termos um calendário globalizado. Seria uma evolução e colocaria fim nas reclamações de que nosso calendário é complicado.


Semi na tela da Band
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Téo José

Logo mais, uma da tarde, estarei ao lado do craque Neto na transmissão de França e EUA, jogo válido pela primeira semifinal da Copa do Mundo de futebol feminino. Na outra partida estarão Japão e Suécia. A França, em seu segundo mundial, chega pela primeira vez a uma semi e, para mim, é o futebol mais bonito desta edição. Deixa de lado a força por um toque de bola vistoso, só não sei se na reta final vai surtir efeito. Trata-se de uma equipe jovem.

Os Estados Unidos têm na obediência tática e força suas virtudes. A defesa é o setor que mais me chama atenção e aí entra também a linda e excelente goleira Hope Solo. Que dá muito bem a visão da filosofia do time: ganhar, ganhar, ganhar. Aliás, esta é uma diferença do esporte norte-americano, os atletas são formados, desde crianças, com a mentalidade que estão em suas modalidades para vencer – não importando os obstáculos.

Solo, mesmo, afirmou que depois de pegar o primeiro pênalti contra o Brasil e a juíza mandar voltar, o mais difícil para ela foi manter a concentração. Mas que conseguiu porque sabia que o objetivo era chegar a semifinal. Não podia deixar nada afetar seu psicológico.

A França tem em seu time quatro jogadoras do Lyon, atual campeão da Liga dos Campeões. Pois é, na Europa além dos nacionais fortes, existe uma grande competição internacional para formar jogadoras de alto nível e dar a experiência. Os frutos estão aí com o ótimo futebol apresentado. Os EUA, que estiveram em todas as semifinais, buscam o terceiro titulo. O último em 1999. Para muitos esta pode ser uma final antecipada. Para outros, este é o mundial das surpresas. Hoje começaremos a ter estas respostas.


Começa a rolar a emoção
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Téo José

Hoje estreamos mais este espaço no novo www.band.com.br . Aqui falaremos de esporte em geral e dos eventos em que participo na Band. Mais um local para trocarmos ideias, o que é bem legal. Começo falando da força que o árbitro, no futebol, tem tido na escalação das equipes. Sou de um tempo que cartão amarelo era um aviso, um puxão de orelha no atleta que passou dos limites nas regras do futebol; e só. Se persistisse levaria o vermelho. E no caso de três cartões, suspensão de uma partida. Em algumas competições internacionais, dois cartões.

Muitos treinadores utilizam o critério do cartão amarelo para mexer em suas equipes. Voltando no fim de semana, vi o Mano Menezes tirar o Jadson no segundo tempo, com o Brasil vencendo o Paraguai por um a zero, exatamente gol de Jadson. A justificativa foi que ele estava pendurando com um amarelo. No jogo entre Bahia e Botafogo, no qual trabalhei pela Band, Somália e Márcio Azevedo foram trocados por Caio Jr. , que utilizou o mesmo critério. No caso do Azevedo, ainda mais confuso – porque colocou um jogador improvisado na lateral esquerda.

Entendo que é bom ter receio com uma possível expulsão e que alguns jogadores possam estar nervosos e realmente correndo riscos. O que não foi o caso de nenhuma destas três substituições. Resolver trocar por uma certa situação de jogo, ok. Mas fazer disto uma regra, acho muita burocracia.