A Fórmula Indy iniciou a sua pré-temporada coletiva. O tradicional evento anual está sendo realizado no circuito de Sebring, na Flórida, uma pista bem acanhada para receber todas as equipes da categoria e muita gente da imprensa. Neste ano, os testes foram divididos em três partes: metade das equipes anda nos dois primeiros dias; a quarta-feira será de entrevistas; e na quinta e sexta a outra metade dos times na pista. Até hoje estão andando Penske e Andretti e nos dois últimos dias vamos ter Chip Ganassi e KV, dentre outras.

Ainda é cedo para falar alguma coisa, mas pelos testes realizados a Chevrolet, de volta a Indy, com preparação da Ilmor, tem mostrado muita força e pode começar o ano, em algumas pistas, principalmente os mistos e de rua de média velocidade, na frente. Ponto para Penske e KV. Rubens e Tony andam a partir de quinta. Foi em Sebring que Rubens fez um ótimo trabalho terminando na frente das maiores equipes. Agora teremos uma comparação ainda mais ampla.

É importante dizer que a KV á uma equipe média, ainda está atrás da Andretti, Chip Ganassi e Penske. Principalmente as duas últimas tem estrutura para desenvolver o carro nas oficinas, tuneis de vento  e um poderio maior de engenharia e, mesmo, construção.

Com os modelos novos e a utilização do Chevrolet, Rubens e Tony podem se aproximar mais. Devem lutar por vitórias e com um pouco de sorte, quem sabe, pelo título. Como já disse antes, Rubens entrou por uma ótima porta. Uma time que tem crescido e quer muito mais. Podem fazer isto juntos.

Lembro também que se trata da Fórmula Indy, onde nem sempre as maiores equipes vencem. Observamos isto em todos os anos. Pelas entradas de outros fornecedores de motores, como Chevrolet e Lotus e o carro novo, para todos, podemos esperar um 2012 ainda mais competitivo.

Estamos agora a menos de duas semanas do inicio da temporada 2012 da Fórmula 1. Dia 18  será dada a largada com o GP da Austrália. Depois dos testes realizados em Jerez e Barcelona, na Espanha, não mudo minha visão de favoritismo. A Red Bull começa o ano muito forte e com as maiores possibilidades de título. A Lotus, que obteve marcas rápidas, não está no meu primeiro grupo, vai brigar para ser a quinta força – quem sabe dando trabalho para ser a quarta, se a draga do momento da Ferrari continuar.

Vejo a Red Bull ainda mais forte do que o fim do ano passado. A McLaren parece que tem um bom carro, mas não sinto tanto otimismo nas declarações que vêm de lá. A Mercedes começa 2012 como terminou em 2011, correndo atrás, mas com um projeto muito tímido, pelo motor que tem e poderio. É uma pena ver a equipe demorar tanto tempo para encontrar o caminho. Se continuar assim, a fonte pode secar — como aconteceu com Honda, Toyota e Renault.

A Ferrari quis ousar (o que não é seu estilo) e pelo visto fez um carro ruim. Este papo de proibir os pilotos de darem declaração e dirigente afastar a possibilidade de pódio na primeira corrida mostra bem o clima interno. Carro quando nasce errado é difícil ter conserto, vejo um ano complicado para escuderia e no meio da crise cabeças vão rolar. Felipe Massa que anda com pouca força por lá, pode ser um dos principais alvos, junto com Stefano Domenicali — um comandante que já teve tempo de mais para provar alguma coisa e não aproveitou.

A Williams, do Bruno Senna, jogou para torcida. O brasileiro resolveu ressaltar a durabilidade do carro. Quando vai por esta linha é que a situação também não é boa. Vou ficar surpreso se o carro for pelo menos um pouquinho competitivo. Creio ser mais uma bomba no grid de 2012.

Tudo isto no campo da avaliação, principalmente das declarações. Um bom termômetro serão os testes de sexta e sábado na Austrália. A prova em mais um horário terrível, às três da manhã, como também a classificação.

Em um dia de muito calor no Velopark, Beto Monteiro superou as adversidades e venceu a primeira prova da temporada. A temperatura estava tão alta, que o piloto da Iveco passou mal logo após deixar o seu caminhão, mas ele mostrou que pode entrar forte na briga por uma boa colocação no campeonato.

Em uma semana de recuperação, Felipe Giaffone acabou na segunda colocação. André Marques, Adalberto Jardim e Paulo Salustiano completaram o pódio no Rio Grande do Sul.

A próxima etapa, válida apenas para o Campeonato Brasileiro, será no Rio de Janeiro, no dia 1º de abril.

Classificação final:

1º) Beto Monteiro (I, PE), 45 voltas em 1:00:50.696 (média de 101,08 km/h)
2º) Felipe Giaffone (W , SP), a 9.750
3º) André Marques (W , SP), a 19.770
4º) Adalberto Jardim (W , SP), a 21.160
5º) Paulo Salustiano (V , SP), a 52.619
6º) Diumar Bueno (V , PR), a 57.179
7º) Fred Marinelli (I , PR), a 1:04.942
8º) Luiz Pucci (V , RA), a 1:10.715
9º) Wellington Cirino (M , PR), a 1 volta
10º) Leandro Reis (S , GO), a 1 volta
11º) Pedro Gomes (F , SP), a 1 volta
12º) Christian Fittipaldi (M , SP), a 2 voltas
13º) Regis Boessio (M , SP), a 2 voltas
14º) Luiz Lopes (M , SP), a 5 voltas
15º) Débora Rodrigues (W , SP), a 6 voltas
16º) Danilo Dirani (F , SP), a 9 voltas
17º) Roberval Andrade (S , SP), a 10 voltas
18º) Zé Maria Reis (S , GO), a 16 voltas
19º) Leandro Totti (M , PR), a 22 voltas
20º) Valmir Benavides (I , SP), a 26 voltas
21º) Pedro Muffato (S , PR), a 38 voltas
22º) Renato Martins (W , SP), a 39 voltas
23º) João Maistro (V , PR), a 44 voltas

A Iveco demonstrou que está forte neste início de temporada e Beto Monteiro vai largar na frente na primeira corrida do ano, no Velopark, neste domingo. Na segunda colocação vem Roberval Andrade, que deseja espantar a má fase da última temporada.

Atual campeão, Felipe Giaffone vem na terceira colocação. Então vem o quarteto da Mercedes, que teve Leandro Totti em quarto, a melhor colocação. Fazendo sua estreia em treinos classificatórios, Christian Fittipaldi foi o quinto colocado no geral – um resultado muito melhor que o esperado.

Neste final de semana não estou no Campeonato Paulista e transmito a primeira etapa da Fórmula Truck, direto do Rio Grande do Sul, a partir das 13h, na Band, com transmissão em HD.

Tempos:

1º) Beto Monteiro  (I, PE), 1:09.343, média de 118,26 Km/h
2º) Roberval Andrade  (S, SP), 1:09.671
3º) Felipe Giaffone  (W, SP), 1:09.772
4º) Leandro Totti  (M, PR), 1:10.042
5º) Christian Fittipaldi  (M, SP), 1:10.057
6º) Regis Boessio  (M, SP), 1:10.318
7º) Wellington Cirino  (M, PR), 1:10.535
8º) Danilo Dirani  (F, SP), 1:10.771

9º) João Maistro  (V, PR), 1:10.837
10º) Paulo Salustiano  (V, SP), 1:10.982
11º) Pedro Gomes  (F, SP), 1:11.037
12º) André Marques  (W, SP), 1:11.157
13º) Valmir Benavides  (I, SP), 1:11.212
14º) Renato Martins  (W, SP), 1:11.382
15º) Fred Marinelli  (I, PR), 1:11.491
16º) Adalberto Jardim  (W, SP), 1:11.547
17º) Leandro Reis  (S, GO), 1:11.600
18º) Diumar Bueno  (V, PR), 1:11.831
19º) Pedro Muffato  (S, PR), 1:13.005
20º) Luiz Pucci  (V, RA), 1:13.070
21º) Luiz Lopes  (M, SP), 1:18.462
22º) Zé Maria Reis  (S, GO), 1:34.233
23º) Débora Rodrigues  (W, SP), sem tempo

Legenda:
F – Ford
I – Iveco
M – Mercedes-Benz
S – Scania
V – Volvo
W – Volkswagen

O anúncio oficial de Rubens Barrichello, feito nesta quinta-feira em São Paulo, já está sendo considerado como o mais concorrido, no Brasil, nos últimos cinco anos em se tratando do segmento de automobilismo. Nada menos do que 200 jornalistas de empresas brasileiras estiveram no WTC. Cinco rádios transmitiram a coletiva inteira, ou parte dela — todas com alcance nacional — e duas TVs abertas (Band e Globo) fizeram entradas ao vivo. Além de inúmeras outras emissoras de rádio, televisão, jornais, revistas e sites e portais de internet.

Após a conversa com a imprensa brasileira foi realizada uma coletiva por teleconferência com a imprensa dos EUA. Kevin Diamond, que é o assessor da equipe KV Racing, disse que o interesse e participação dos jornalistas dos Estados Unidos só se pode comparar quando é feito algo parecido com o vencedor das 500 Milhas.

New York Times, ABC, CBS, ESPN, FOX, Speed, Times, Los Angeles Times, Miami Herald, agência AFP e Reuters foram alguns dos veículos que fizeram perguntas. A KV nunca teve tanto retorno de mídia e um evento fora da pista.

Rubens fica este fim de semana no Brasil e, na semana que vem, já volta aos EUA para novos testes. Ele deve realizar mais três treinos antes da estreia, no dia 25, nas ruas de St. Petersburg, na Flórida.

O primeiro oval será o das 500 Milhas de Indianapolis. O que é bom para o brasileiro, já que terá mais tempo de treino — inclusive participando dois dias de uma atividade, tipo “escolinha”, para novatos.

Em entrevista coletiva, em São Paulo, Rubens Barrichello anunciou que assinou contrato com a equipe KV para correr toda temporada 2012 da Fórmula Indy. Ele será companheiro do Tony Kanaan e do venezuelano Ernesto Viso. Devido a posição da esposa, Silvana existia dúvida se ele também andaria nas provas em pistas ovais. Tudo ficou resolvido em casa e ele fará as 16 etapas. Para estes tipos de pistas, pelo menos dois treinos devem ser realizados antes de sua estreia.

A KV é uma equipe que vem crescendo. No ano passado, com a chegada do Tony, as coisas melhoraram. Neste ano, com Rubens e um carro totalmente novo, o otimismo de conseguir encontrar na Penske, Chip Ganassi e Andretti é muito grande. O motor a ser utilizado é o Chevrolet, o mesmo da Penske. Os dois donos do time estão no Brasil para o anúncio: Jimmy Vasser ex-piloto e campeão em 96 e Kevin Kalkhoven.

O orçamento para o terceiro carro foi fechado com esforço da equipe e ajuda de patrocinadores brasileiros. Rubens entra no lugar do japonês Takuma Sato, que continua a ter o apoio da Honda.

Sem nenhuma dúvida, ele passa a ser uma grande novidade da categoria e a maior atração por aqui. Com sua presença o interesse do torcedor será maior e a São Paulo Indy 300, no dia 29 de abril, ganha muito fôlego – com a perspectiva dos ingressos se esgotarem antes (o que nunca aconteceu).

Barrichello, pelas regras da Indy e com a chegada de um novo carro e três tipos de motores, tem chances de brigar por vitórias e com sorte até pensar em titulo. Creio que fez a coisa certa. Estará em uma categoria de destaque e o melhor é que está feliz e bastante motivado.

A primeira corrida acontece no dia 25 de março em St. Petersburg, na  Flórida, circuito de rua.

Já vi o documentário sobre Ayrton Senna umas cinco vezes. Cada vez fico ainda mais fã do brasileiro. Não tem muita novidade, mas tem imagens e depoimentos. O que aconteceu no Japão em 89 foi conduzido — mostrando a posição de Alain Prost como errada e política.

Depois da batida entre os dois, para mim um choque de corrida, Senna voltou para pista e venceu. Mas foi desclassificado por cortar a chicane. Naquela época podia ter ajuda externa. O francês entra com protesto e Ayrton é desclassificado. No mesmo GP vários pilotos fizeram o que Senna fez e não foram desclassificados e no ano seguinte a manobra foi permitida.

Mas, tudo bem. Até aí vai a opinião e interpretação de cada um.

Prost acha que no documentário o trataram como vilão. Ele não concorda com o foco e disse que não tem nenhum interesse em assistir. Pode ser e temos de respeitar a posição dele.

Mas de tudo que vemos, ouvimos e lemos precisamos tirar as nossas próprias opiniões. Nenhum dos dois era santo. Os dois jogaram (e muito) dentro e fora da pista. Pelas conquistas e forma de buscar as poles e vitórias, tenho mais admiração por Senna. E, também, não considero Prost como vilão e sim como um dos melhores de todos os tempos.

Aliás, Ayrton foi o que foi muito por esta rivalidade com o francês.

Mas em uma escolha direta, pura e simples, sou muito mais Ayrton Senna. E você?

No domingo, dia 4, pertinho, começo minha 11ª temporada na Fórmula Truck. Uma categoria que me cativou ano a ano e a mais profissional que já vi no automobilismo brasileiro nestes meus 26 anos de pistas. O ano de 2012 teve uma pré-temporada bem interessante. Algumas mudanças no regulamento, pontuais e sempre necessárias para manter o equilíbrio, definidas pelas equipes e organização, vão dar um pouco mais de trabalho para a Volkswagen — atual campeã. Mas a equipe oficial RM também tem reforços na parte mecânica do caminhão o que pode logo significar um ganho maior.

A Ford, com a Djalma Fogaça Motorsport e Danilo Dirani, terminou o ano muito bem e pode fazer de 2012 a sua grande temporada na Truck. Roberval Andrade, que continuará com seu Scania nas cores do Corinthians, tem talvez o caminhão mais rápido da categoria. Mas só isto não é suficiente para vencer, se conseguir ser constante é candidato fortíssimo.

A Mercedes vai manter o mesmo e bom trabalho. Nas primeiras duas provas, Christian Fittipaldi vai dividir o trabalho com Wellington Cirino, já que Geraldo Piquet está suspenso. Não deixa de ser uma atração. O ex-Fórmula 1 e Indy tem uma tocada muito consciente e isto é importante para caramba no caminhão. Confesso que estou bem curioso com sua estreia. Em se tratando de Mercedes com a equipe ABF, sempre pode-se falar em título. O retrospecto prova. Cirino é o único tetracampeão e nem sempre os investimentos são grandes.

Deixei por último a Iveco que terá Valmir Benavides, uma novidade, e Beto Monteiro — dupla muito forte. O caminhão tem novo desenvolvimento com a chegada de novos parceiros técnicos. Nos testes foi muito bem e o clima é o melhor possível. Bacana ver o crescimento da marca. É uma das empresas que mais investiu no projeto, mas se preocupa com o crescimento e talvez por isso tem tido um avanço na Truck e no mercado de caminhões. Hoje creio ser o time mais focado e otimista da categoria. Não sei se será campeão, mas com certeza vai brigar.

Na TV, a Fórmula Truck continua na Band e com suas imagens em HD. Aliás este foi mais um pioneirismo, de tantos na categoria. No vemos no domingo, dia 4, uma da tarde, na tela da Band, direto do Velopark, no Rio Grande do Sul. Vai começar a festa de velocidade e emoção.

Palmeiras e São Paulo fazem mais um clássico do Campeonato Paulista neste domingo. São os dois melhores ataques da competição — o São Paulo com 20 gols e o Palmeiras com 18. Este confronto, raramente, tem resultado com mais de dois gols de diferença. Nos últimos vinte jogos, isto rolou só duas vezes com dois 4 a 1, para cada uma das equipes. Esperamos que pelo menos a média deste Paulistão (de 2,7 gols por jogo) seja mantida amanhã.

Depois de muito bate-boca e promessa até de processo, o São Paulo conseguiu a liberação do Lucas — como o Vasco fez com Dedé. Os dois jogadores estavam convocados para enfrentar a Bósnia, em amistoso de nossa Seleção.

O São Paulo tem vários desfalques, os principais antigos: Rogério Ceni e Luiz Fabiano. O o mais recente: Fabricio, que antes de se machucar novamente, contra o Bragantino, não estava atuando. Por isso não muda muita coisa. Quem vai fazer falta, mais uma vez, porque estava atuando, é Wellington. Vinha se transformando em peça das mais importantes no meio de campo.

Vejo muitas dificuldades para defesa do São Paulo que vem batendo cabeça. Maikon Leite é muito rápido e Barcos um centroavante forte, ágil e que sabe jogar. O São Paulo vai precisar demais de Lucas, que não vem bem, e Fernandinho. Mesmo achando que os dois técnicos entrarão cautelosos, boto fé em um jogo com destaque para os atacantes.

O Palmeiras está invicto há quinze jogos e vive um momento melhor, mesmo com empate diante do Oeste no meio da semana. Mas não aponto favoritismo. Neste clássico o equilíbrio é histórico.

E você o que acha que vai dar?

Estaremos juntos na Band na transmissão de Palmeiras e São Paulo, neste domingo, a partir das três e meia da tarde.

Uma decisão de dois fortes candidatos a vencerem a Libertadores da América. Vasco e Fluminense decidem, neste domingo, a Taça Guanabara — o primeiro turno do Campeonato Carioca. O Vasco, de virada, ganhou do Flamengo na semifinal – 2 X 1. O Fluminense faturou nos pênaltis sua vaga, depois de empatar em 1 X 1 com o Botafogo.

O tricolor se reforçou de forma precisa para este ano. Já tinha um grande elenco e melhorou. Fez uma ótima pré-temporada, com Deco voando, mas quando a  bola rolou ficou devendo. Ainda não explorou  o potencial. Pode jogar muito mais, tanto que se classificou dependendo de resultado do Vasco — que estava no outro grupo.

Concordo com o Abel Braga: o Flu é o melhor time do Rio de Janeiro. Mas vejo isto apenas no papel. Não sei se o princípio de crise e a ameaça constante do Renato Gaúcho, no lugar do atual treinador, está influenciando. O certo é que o Fluminense ainda não está jogando nem 50% do que pode.

O Vasco manteve a base do ótimo 2011. Cristovão Borges deu seguimento ao trabalho do Ricardo Gomes de uma forma muito competente e tranqüila. Estes fatores ainda continuam dando frutos. O time é correto dentro de campo e tem boas opções no banco. Hoje, o Vasco joga o melhor futebol do Brasil e, por isso, mesmo não tendo a mesma qualidade no grupo, como o tricolor, pode vencer. E vou além: apesar de ser um clássico, arrisco dizer que tem um leve favoritismo.

O certo mesmo é que vamos ter uma grande final e espero que seja aberta, com os dois times em busca de gols e com poucos volantes e zagueiros povoando o campo. Como gosta de fazer o Joel Santana, pensando só em marcar, marcar e marcar, vai assistir da poltrona.