Blog do Téo José

Boca com ligeiro favoritismo
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Téo José

A primeira metade do maior confronto da história do Corinthians está a horas de se iniciar. No La Bombonera (na tradução, caixa de bombons), a vida do time brasileiro não será fácil. Como de nenhuma equipe foi por ali, principalmente em partidas decisivas. Mas podemos prever um jogo bem parecido, já que os estilos dos atuais times são assim também. Em 36 partidas neste ano, o Boca só ganhou duas com mais de dois gols de diferença e nenhuma por mais de três. É um time que marca muito em toda parte do campo e sai no contra ataque. Também adora as jogadas de bola parada.

Por outro lado, será uma equipe que chega cansada a decisão. A média de idade do time titular está em 30 anos. No domingo passado, como não tinha mais chances de título no Torneio Clausura, o campeonato argentino do primeiro semestre, o treinador Julio Falcionis, utilizou reservas.

Vejo um equilíbrio muito grande neste confronto, apesar do time corintiano ser um pouco melhor. Por outro lado, tem esta coisa da grande obsessão – que dependendo do momento pode atrapalhar. O Boca tem na sua camisa a tradição de decidir Libertadores, o que não deixa de ser uma vantagem. Esta história de saber jogar a competição é conversa fiada. Ganha quem joga melhor. Mas estar em uma situação destas pela 10ª vez pode fazer a diferença.

O jogo que decide é hoje. Sair de lá com empate ou vitória, vai dar um favoritismo enorme para o Corinthians. Perder por um gol de diferença, não deixa de ser um bom resultado. Se o time jogar como enfrentou o Santos, nas duas partidas, vai equilibrar a situação.

Porque pra mim, hoje, o Boca tem o favoritismo. Só pelo fator casa e tradição de decisão na Libertadores. Como o Corinthians terá na quarta que vem. Por estar em casa e, principalmente, com sua torcida jogando junto.


Coisas da Ferrari sobre o futuro
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Téo José

Depois de uma vitória sensacional no GP da Europa, a Ferrari merecia alguns dias sem polêmicas. Mas não foi isto que vi na imprensa europeia nesta terça-feira. Os jornais italianos, os mais sensacionalistas, estão explorando uma informação, dada pela TV Italia 1, de que Sebastian Vettel já teria um pré-contrato assinado visando 2014.

Agora o time italiana estaria em busca de um piloto para apenas uma temporada. A de 2013. Três seriam as possibilidades: permanência de Felipe Massa, Mark Webber ou Sergio Pérez.

A corrente maior é para renovação com Massa. Ele já conhece as pessoas e tem um bom relacionamento com todos. Para isto, entretanto, ele precisa melhorar e internamente estaria acontecendo uma força tarefa com este objetivo. Para permanência de Massa pesa a favor, também, o salário. O investimento seria menor.

Pérez poderia não aceitar ficar apenas como piloto tampão e com as mexidas de mercado, talvez, conseguiria um contrato melhor em outra equipe competitiva. Mark Webber é um desejo do Alonso, faria um bom contrato e encerraria a carreira. A Red Bull não o vê como substituto de Vettel.

Penso que esta história tem um enredo interessante que pode conter um fundo de verdade. A Ferrari sabe que em mais uns dois anos, Alonso não deve estar com a mesma gana de agora e da forma que as coisas estão andando pode até conquistar um ou dois títulos – o que o deixaria mais relaxado.

Vettel ainda tem uma enorme quilometragem pela frente. Aquela reação dura da equipe, quando falaram do salário de Alonso, me chamou atenção. Poderia até ser pelo momento de negociação com o bicampeão.

Uma coisa me parece certa: a situação de Massa é bem complicada e uma sobrevida em equipe boa só mesmo nesta situação.


Hunter-Reay em duas seguidas
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Téo José

Ryan Hunter-Reay, da Andretti Autosport, venceu mais uma na temporada 2012 da Indy. O piloto ganhou a etapa de Iowa, na noite deste sábado, assim como havia feito na semana passada em Milwaukee, e agora está na vice-liderança do campeonato. Hunter-Reay está a apenas 3 pontos do líder: Will Power (Penske), que não foi nada bem neste final de semana.

Tony Kanaan chegou na terceira colocação em mais uma ótima prova, já que o piloto largou de trás – punido por troca de motor. Hélio Castroneves chegou na 6ª posição e Rubens Barrichello ficou em 7º lugar.

A Indy tem folga de quinze dias agora e a próxima disputa do ano será no Canadá, em Toronto – a primeira prova de uma sequência de cinco corridas em pistas mistas e de rua.

Confira o resultado do GP de Iowa:
1º. Ryan Hunter-Reay (Andretti), em 250 voltas
2º. Marco Andretti (Andretti)
3º. Tony Kanaan (KV Racing)
4º. Scott Dixon (Ganassi)
5º. Simon Pagenaud (Schmidt Hamilton)
6º. Hélio Castroneves (Penske)
7º. Rubens Barrichello (KV Racing)
8º. Ed Carpenter (EC Racing)
9º. Graham Rahal (Ganassi)
10º. Justin Wilson (Dale Coyne)
11º. Charlie Kimball (Ganassi)
12º. Takuma Sato (Rahal Letterman)
13º. James Jakes (Dale Coyne)
14º. Simona de Silvestro (HVM)
15º. Katherine Legge (Dragon)
16º. Alex Tagliani (BHA/Barracuda)
17º. James Hinchcliffe (Andretti)
18º. Ryan Briscoe (Penske)
19º. Josef Newgarden (Fisher Hartman)
20º. Mike Conway (A. J. Foyt)
21º. Oriol Servià (Dreyer & Reinbold)
22º. J. R. Hildebrand (Panther)
23º. Will Power (Penske)
24º. Ernesto Viso (KV Racing)
25º. Dario Franchitti (Ganassi), abandonou


Vettel e competitividade na pole
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Téo José

Quem imaginaria há dois anos uma Fórmula 1 com total equilíbrio como estamos vendo treino a treino e corrida após corrida nesta temporada?

Em certo momento na do treino de classificação para o GP de Valência, neste sábado, estávamos com doze piloto separados apenas por meio segundo.

A pole-position ficou com Sebastian Vettel – que deu um banho dentro de tanta compettitividade que estamos apreciando colocando praticamente 3 décimos de diferença para o segundo colocado: Lewis Hamilton. Mas isso não é garantia de um passeio do piloto da Red Bull

Entendo que na 1ª fila estão os favoritos, mas tambem teremos uma Lotus muito forte na corrida. E em se tratando de Ferrari e Fernando Alonso, que corre em casa e ainda com a presença do chefão Luca di Montezemolo, não podemos tirar o espanhol da jogada neste domingo.

Estou muito curioso para ver o que Pastor Maldonado vai aprontar (3º no grid). Ele vem mostrando muita personalidade dentro da pista e, também, nas palavras. No fundo, gostaria que se desse bem.

Falar mais do que isso é encher linguiça. A temporada está fantástica para quem gosta do verdadeiro automobilismo.

Agora a pensar na transmissão do GP de Iowa na Band, ao vivo, a partir das 10h30 da noite. Estarei na narração com Felipe Giaffone nos comentários e Bia Figueiredo como convidada.

Cuidem-se bem!

Confira o grid de largada do GP da Europa:
1. Sebastian Vettel – Red Bull, 1:38.086
2. Lewis Hamilton – McLaren, 1:38.410
3. Pastor Maldonado – Williams, 1:38.475
4. Romain Grosjean – Lotus, 1:38.505
5. Kimi Raikkonen – Lotus, 1:38.513
6. Nico Rosberg – Mercedes, 1:38.623
7. Kamui Kobayashi – Sauber, 1:38.741
8. Nico Hülkenberg – Force India, 1:38.752
9. Jenson Button – McLaren, 1:38.801
10. Paul di Resta – Force India, 1:38.992
11. Fernando Alonso – Ferrari, 1:38.707
12. Michael Schumacher – Mercedes, 1:38.770
13. Felipe Massa – Ferrari, 1:38.780
14. Bruno Senna – Williams, 1:39.207
15. Sergio Pérez – Sauber, 1:39.358
16. Heikki Kovalainen – Caterham, 1:40.295
17. Daniel Ricciardo – Toro Rosso, 1:40.358
18. Jean-Eric Vergne – Toro Rosso, 1:40.203
19. Mark Webber – Red Bull, 1:40.395
20. Vitaly Petrov – Caterham, 1:40.457
21. Pedro de la Rosa – HRT, 1:42.171
22. Narain Karthikeyan – HRT, 1:42.527
23. Charles Pic – Marussia, 1:42.675
NP. Timo Glock – Marussia, Motivos físicos
*Problemas estomacais, sua presença na corrida depende de exame por parte dos médicos neste domingo.

Equilíbrio total no GP da Europa
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Téo José

Na segunda sessão de treinos livres para o GP da Europa, nada menos do que quinze pilotos ficaram dentro do mesmo segundo. Isso mostra, maisuma vez, o equilíbrio desta primeira metade da temporada de F1. O mais rápido foi Sebastian Vettel, seguido de Hülkenberg e Kobayashi – estes últimos, no fundo, só com muita sorte vão lutar pela vitória.

A Sauber, do piloto japonês, ainda tem um pouco mais de chances. Gostei do trabalho da Ferrari, com Alonso e Massa entre os cinco mais velozes em boa parte do treino. É, sim, uma boa aposta. Bruno Senna, com pneus mais macios, cresceu no final e terminou em quinto. O que não deixa de ser bom para sua auto-estima.

Apesar destas pequenas diferenças, vejo que na classificação a disputa pela ponta vai ficar mesmo entre Ferrari, McLaren e Red Bull. E desta vez está complicado fazer a aposta. O que é bom. A Red Bull tem utilizado, nas ultimas provas, este treino como preparação para corrida. Então não está escondendo nada. As outras duas ainda têm algo para mostrar.

Como puro palpite, sou mais Hamilton para corrida. Na classificação, o jogo está totalmente aberto.

Veja os tempos combinados:

1. Sebastian Vettel – Red Bull, 1:39.334
2. Nico Hülkenberg – Force India, 1:39.465
3. Kamui Kobayashi – Sauber, 1:39.595
4. Michael Schumacher – Mercedes, 1:39.601
5. Bruno Senna – Williams, 1:39.644
6. Paul di Resta – Force India, 1:39.700
7. Fernando Alonso – Ferrari, 1:39.733
8. Romain Grosjean – Lotus, 1:39.868
9. Mark Webber – Red Bull, 1:39.301
10. Nico Rosberg – Mercedes, 1:39.926
11. Kimi Räikkönen – Lotus, 1:39.945
12. Jenson Button – McLaren, 1:39.990
13. Pastor Maldonado – Williams, 1:40.075
14. Lewis Hamilton – McLaren, 1:40.147
15. Felipe Massa – Ferrari, 1:40.244
16. Sergio Perez – Sauber, 1:40.511
17. Vitaly Petrov – Caterham, 1:40.963
18. Daniel Ricciardo – Toro Rosso, 1:41.121
19. Heikki Kövalainen – Caterham, 1:41.197
20. Jean-Éric Vergne – Toro Rosso, 1:41.263
21. Jules Bianchi – Sauber, 1:42.175
22. Valtteri Bottas – Williams, 1:42.299
23. Timo Glock – Marussia, 1:42.424
24. Charles Pic – Marussia, 1:42.958
25. Narain Karthikeyan – HRT, 1:44.201
26. Pedro de la Rosa – HRT, 1:44.260


O Corinthians chegou
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Téo José

O Corinthians, com toda justiça, que nem sempre se faz presente ao futebol, chegou na sua primeira final de Libertadores. Uma equipe aplicada, raçuda e com a filosofia do seu treinador Tite – que é o principal responsável pelo atual momento. A torcida, como sempre, fez sua parte. O Timão engoliu o Peixe na marcação e entrou muito mais ligado. Encarou a partida como a da vida. Com todos estes ingredientes, dificilmente não daria certo.

O Santos foi um time bem parecido com aquele que aceitou a derrota para o Barcelona. Teve poucas chances de gol, Ganso andando em campo, Neymar aceitando a marcação e Arouca correndo como um louco e tentando levar o meio de campo nas costas – mas sozinho não iria conseguir.

Muita coisa tem de ser revista por lá. Neymar é, sim, fora de série, mas anda em baixa e nas grandes decisões está com 50% de aproveitamento. Agora é correr atrás do Brasileiro. Precisa se recuperar e já – se não vai se complicar ainda mais.

Hoje acredito no Boca contra Universidad de Chile. Passando o time argentino, as coisas se complicam para o Corinthians. Além da tradição, tem alguns pontos parecidos: garra, aplicação tática e torcida que joga junto.

Para ficar com o titulo, vai precisar jogar mais do que fez ontem. Já se o clube chileno for o adversário, o Corinthians é o grande favorito.


Hunter-Reay vence em Milwaukee
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Téo José

Ryan Hunter-Reay venceu de forma convincente o GP de Milwaukee, mas os brasileiros não fizeram feio neste sábado. Tony Kanaan mostrou um desempenho consistente na pista e terminou a corrida em segundo lugar.

Hélio Castroneves foi outro que mostrou muita vontade na corrida, tanto que liderou algumas voltas na prova, mas na parte final seu carro não ajudou e ele terminou a jornada de hoje na sexta posição.

Rubens Barrichello esteve brigando pelos primeiros lugares na parte inicial da corrida e apesar de ter recebido a bandeirada em 10º, recebeu elogios no twitter de ninguém menos que Mario Andretti, empolgado com seu andamento em Milwaukee.

Confira a classificação final do GP de Miklwaukee:

1. Ryan Hunter-Reay – Andretti, 225 voltas
2. Tony Kanaan – KV, a 5.1029
3. James Hinchcliffe – Andretti, a 7.2715
4. Oriol Servia – Dreyer & Reinbold, a 9.8940
5. EJ Viso – KV, a 10.0782
6. Helio Castroneves – Penske, a 12.1105
7. Alex Tagliani – Brian Herta, a 12.3440
8. Ed Carpenter – Carpenter, a 12.7396
9. Graham Rahal – Ganassi, a 13.3395
10. Rubens Barrichello – KV, a 13.8178
11. Scott Dixon – Ganassi, a 14.3764
12. Will Power – Penske, a 24.2642
13. Simon Pagenaud – Sam Scmidt, a 1 Volta
14. Ryan Briscoe – Penske, a 1 Volta
15. Marco Andretti – Andretti, a 1 Volta
16. Mike Conway – Andretti, a 1 Volta
17. Charlie Kimball – Ganassi, a 1 Volta
18. Katherine Legge – Dragon, a 5 voltas
19. Dario Franchitti – Ganassi, a 32 Voltas
20. Takuma Sato – Rahal Lettermann, a 118 Voltas
21. James Jakes – Dakle Coyne, a 119 Voltas
22. JR Hildebrand – Panther, a 120 Voltas
23. Justin Wilson Dale Coye, a 132 Voltas
24. Simona de Silvestro – HVM, a 163 Voltas
25. Josef Newgarden – Fisher Hartman, a 177 Voltas


O trio de Mano acima da idade olímpica
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Téo José

Quando fez sua última convocação, para os amistosos na Europa e Estados Unidos, Mano Menezes já tinha definido os três nomes acima da idade olímpica que levaria para Inglaterra: Thiago Silva, David Luiz e Daniel Alves. Com a contusão no ombro do lateral do Barcelona, uma vaga ficou em aberto. Existe ainda incerteza se ele vai estar totalmente recuperado para a fase de treinamentos antes do jogos olímpicos. Se estiver bem, nada muda.

David Luiz, mesmo machucado, ficou com o grupo. Isto só aconteceu porque já sabia que estava convocado para Londres e começou a conviver com a maior parte selecionáveis. Caso Daniel Alves não esteja à disposição, a chance maior é de Marcelo ocupar sua vaga.

Daniel tem a vantagem de atuar pelos dois lados, se for preciso. Hulk foi muito bem na avaliação do treinador, mas o maior problema, na cabeça de Mano, é a lateral. Hoje as maiores chances, sem Alves, são de Marcelo de um lado e Rafael do outro.

Mano terminou a série de amistosos muito confiante com o grupo. O otimismo aumentou.

E você está otimista?

Quando fez sua última convocação, para os amistosos na Europa e Estados Unidos, Mano Menezes já tinha definido os três nomes acima da idade olímpica que levaria para Inglaterra: Thiago Silva, David Luiz e Daniel Alves. Com a contusão no ombro do lateral do Barcelona, uma vaga ficou em aberto. Existe ainda incerteza se ele vai estar totalmente recuperado para a fase de treinamentos antes do jogos olímpicos. Se estiver bem, nada muda.
David Luiz, mesmo machucado, ficou com o grupo. Isto só aconteceu porque já sabia que estava convocado para Londres e começou a conviver com a maior parte selecionáveis. Caso Daniel Alves não esteja à disposição, a chance maior é de Marcelo ocupar sua vaga.
Daniel tem a vantagem de atuar pelos dois lados, se for preciso. Hulk foi muito bem na avaliação do treinador, mas o maior problema, na cabeça de Mano, é a lateral. Hoje as maiores chances, sem Alves, são de Marcelo de um lado e Rafael do outro.
Mano terminou a série de amistosos muito confiante com o grupo. O otimismo aumentou.
E você está otimista?


Corinthians preciso
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Téo José

O Corinthians, dentro de sua filosofia, fez uma de suas melhores partidas nesta Libertadores e saiu da Vila Belmiro – que teve apagão e capacete de policia sendo jogado em campo, coisas lamentáveis – com a vantagem de um a zero sobre o Santos. Joga agora pelo empate. Ou seja, na próxima quarta já começa a partida classificado para as finais.
Já deixei claro aqui que gosto mais do futebol ofensivo. Mas não posso ignorar o bom trabalho que faz o Tite, desde o brasileiro do ano passado. Tem um time nas mãos e, com as peças atuais, bota todo mundo para marcar. Ataca pouco. Não é o que gosto de ver, mas é o que tem dado resultado. O time teve poucas oportunidades de gol, mas foi preciso. Marcou, como sempre, muito e também manteve seu índice de poucas faltas – um mérito de quem está bem treinado e entende a filosofia de seu comandante.
O forte do Corinthians é o jogo defensivo e aí está uma grande vantagem. O time não precisa mais marcar gol. Se não tomar, já está na final. Anularam o Neymar, que vem numa sequência de partidas fracas, sem precisar cassá-lo.
Ontem, o Corinthians foi um time preciso, inteligente e muito aplicado.
Claro que ainda dá para o Santos. Mas vencer o Corinthians no Pacaembu, com uma torcida que joga junto o tempo todo, é bem complicado. Vejo o time muito dependente de Neymar e Ganso e isto é ruim, porque nem sempre eles vão decidir. Já vimos isto em outras partidas.
O time não tem lateral. O Juan, que muita gente anda elogiando, é o mesmo (de toquinhos pro lado e poucos cruzamentos) do Flamengo. E o Henrique precisa chegar mais vezes na linha de fundo e cruzar – não só jogar bola na área. Quando se joga com uma equipe fechadinha, os laterais passam a ser uma ótima opção. Isto é básico.
Tudo está aberto. Ainda mais quando se tem um Muricy do outro lado. Mas que o Corinthians tem uma vantagem enorme, isto tem.

Copa do Mundo sempre foi mais do que estádios e jogos
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Téo José

Já tem alguns dias que venho pensando sobre este assunto. Já falei aqui de uma certa inércia dos governantes e dirigentes com relação a Copa do Mundo – que é muito mais do que estádios. É sempre a oportunidade de melhorar a vida, o dia-a-dia das pessoas que vivem no país escolhido. Estamos a exatamente dois anos do inicio da competição. Ao mesmo tempo, estamos vendo a realização da Eurocopa na Polônia e Ucrânia, países que não nadam em dinheiro e ainda têm muitas dificuldades. Apesar de estarem em um continente bem mais desenvolvido.

O que me chamou atenção foi não ver ninguém, da organização daqui, dando uma passadinha por lá, para observar o que está sendo feito (de forma correta ou não). É a última grande competição para buscar ideias. O que vejo são políticos, inclusive o ministro de esportes atual, José Aldo Rebelo, com pronunciamentos otimistas e com pouca base prática. Logo ele, escolhido também pela boa postura na sua trajetória.

No portal Globo.com, ele afirma que Copa do Mundo não tem mistério. Não deveria. Mas neste país tem sim, em todos os sentidos.

Nesta semana o governo federal empurrou quase 405 das obras prometidas. Quando se ganhou a candidatura para ser sede, foram empurradas para o PAC, com chances mínimas de serem realizadas. No fundo, não serão. Se a Copa não for tratada com seriedade e não tiver uma verdadeira força tarefa e vontade política enorme (infelizmente passamos pela 'vontade política'), este país vai perder uma grande oportunidade de nos deixar um ótimo legado.

Copa do Mundo sempre foi muito mais do que estádio e um mês de competições.