Hélio Castroneves conseguiu dar uma passo importante nesse domingo no campeonato 2012 da F-Indy ao vencer o GP de Edmonton — 11ª etapa da temporada. Uma vitória bem construída. Penso que a ameaça de Takuma Sato, nas voltas finais, não foi tão significativa diante do domínio do brasileiro. Para mim, Hélio tinha tudo sob controle.

Importante foi o pulo da terceira colocação na classificação para a segunda. Castroneves, agora, está atrás do líder Ryan Hunter-Reay e à frente de seu companheiro Will Power. Restam quatro provas no campeonato: Mid-Ohio, Sonoma, Baltimore e Fontana. Apenas a última acontecerá em pista oval.

São 208 pontos em jogo e Hélio, de fato, está na briga mais do que nunca. Resultado final em Edmonton:

1. Hélio Castroneves – Penske, 85 voltas2. Takuma Sato – Rahal Letterman3. Will Power – Penske4 . Graham Rahal – Ganassi5. Alex Tagliani – BHA Barracuda6. Dario Franchitti – Ganassi7. Ryan Hunter-Reay – Andretti8. Ryan Briscoe – Penske9. Justin Wilson – Dale Coyne10. Scott Dixon – Ganassi11. Mike Conway – AJ Foyt12. James Hinchcliffe – Andretti14. Charlie Kimball – Ganassi15. Rubens Barrichello – KV Racing16. Marco Andretti – Andretti17. Sebastien Bourdais – Dragon Racing18. Ernesto Viso – KV Racing19. Tony Kanaan – KV Racing20. Simon Pagenaud – Schmidt Hamilton21. JR Hildebrand – Panther22. Ed Carpenter – EC Racing23. Simona de Silvestro – HVM24. Oriol Servià – DDR25. James Jakes – Dale Coyne

1. Hélio Castroneves – Penske, 75 voltas2. Takuma Sato – Rahal Letterman3. Will Power – Penske4 . Graham Rahal – Ganassi5. Alex Tagliani – BHA Barracuda6. Dario Franchitti – Ganassi7. Ryan Hunter-Reay – Andretti8. Ryan Briscoe – Penske9. Justin Wilson – Dale Coyne10. Scott Dixon – Ganassi11. Mike Conway – AJ Foyt12. James Hinchcliffe – Andretti14. Charlie Kimball – Ganassi15. Rubens Barrichello – KV Racing16. Marco Andretti – Andretti17. Sebastien Bourdais – Dragon Racing18. Ernesto Viso – KV Racing19. Tony Kanaan – KV Racing20. Simon Pagenaud – Schmidt Hamilton21. JR Hildebrand – Panther22. Ed Carpenter – EC Racing23. Simona de Silvestro – HVM24. Oriol Servià – DDR25. James Jakes – Dale Coyne

Já está até chata esta rotina de elogiar Fernando Alonso. Hoje, no GP da Alemanha, ele venceu mais uma. Passou a ser o único na temporada com três vitórias e abriu (vantagem) 34 pontos na liderança. Vou usar apenas uma palavra: monstro.

Sempre falo aqui sobre construir uma vitória e foi isto que fez em Höckenheim. Foi rápido e, ao mesmo tempo, poupou os pneus mais macios. Depois, tirando o máximo dos médios – sem comprometer o desgaste. Quando atacado, deu sempre resposta e de forma muito clara: abrindo vantagem. Mais uma aula de pista.

Jenson Button voltou a aparecer bem. Mas, depois de ''fritar''o pneu dianteiro direito, logo depois da troca, acabou pagando caro no fim. Teve maior desgaste. Vettel chegou em 2º, passando Button na penúltima volta. Pra mim uma manobra legal. Esparramou sim, depois da zebra, mas nada para punir. Não cortou caminho.

Destaque para os dois pilotos da Sauber: Kamui Kobayashi e Sergio Pérez. Felipe Massa começou com muito apetite e acho que errou, perdendo o bico na largada. Bateu por trás. Pelo que andou Alonso e pelo ritmo dele próprio no fim, muito bom. Tinha tudo para terminar entre os cinco, mesmo saindo de 13º.

Jogou fora o que poderia ter sido uma boa prova. Bruno Senna também teve problemas e depois até o esqueci. Lembrava que estava na pista apenas por algumas voltas.

Com o resultado de hoje, pelo que vem guiando e pelo crescimento da Ferrari, Alonso é o grande favorito ao título.

Atualizando: ouniram o Vettel, com 20 segundos, por ter passado além da zebra na ultrapassagem em cima do Button. Eu acho que foi normal, mas rola um papo que avisaram na reunião de pilotos que não podia fazer a manobra naquele ponto. Ai muda de figura.

Veja o resultado final na Alemanha:

1. Fernando Alonso – Ferrari, 67 voltas em 1h31min05s862
2. Sebastian Vettel – Red Bull/Renault
3. Jenson Button – McLaren/Mercedes
4. Kimi Räikkönen – Lotus/Renault
5. Kamui Kobayashi – Sauber/Ferrari
6. Sergio Pérez – Sauber/Ferrari
7. Michael Schumacher – Mercedes
8. Mark Webber – Red Bull/Renault
9. Nico Hülkenberg – Force India/Mercedes
10. Nico Rosberg – Mercedes
11. Paul Di Resta – Force India/Mercedes
12. Felipe Massa – Ferrari
13. Daniel Ricciardo – Toro Rosso/Ferrari
14. Jean-Eric Vergne – Toro Rosso/Ferrari
15. Pastor Maldonado – Williams/Renault
16. Vitaly Petrov – Caterham/Renault
17. Bruno Senna – Williams/Renault
18. Romain Grosjean – Lotus/Renault
19. Hekki Kövalainen – Caterham/Renaul
20. Charles Pic – Marussia/Cosworth
21. Pedro de la Rosa – HRT/Cosworth
22. Timo Glock – Marussia/Cosworth
23. Narain Karthikeyan – HRT/Cosworth

Abandonou:

24. Lewis Hamilton – McLaren/Mercedes

Com a punição de Ryan Hunter-Reay, que está em uma fase espetacular, o escocês Dario Franchitti será o pole-position do GP de Edmonton (Canadá), cuja a largada acontece neste domingo às 15h45 — horário de Brasília.

Hunter-Reay dominou o treino. Mas perdeu dez posições no grid de largada por conta da troca de motor em seu carro.

O melhor brasileiro é Hélio Castroneves (5º lugar). Aliás, Hélio está em um momento crucial do campeonato. O piloto da Penske está na 3ª colocação do campeonato e entendo que um resultado expressivo em Edmonton será fundamental na temporada.

Hélio precisa chegar na frente de seus principais adversários: Will Power e Hunter-Reay. Na sessão de classificação já conseguiu parte da tarefa, mas Castroneves precisa manter esse resultado (ou até melhorar) na prova.

O brasileiro está em seu último ano de contrato com a Penske. Lembrando que ele renovou por apenas uma temporada no final de 2011. Não tem nada acertado para o ano que vem. Isso só aumenta a pressão.

Grid:

1. Dario Franchitti (Chip Ganassi), 1min17s2446
2. Ryan Briscoe (Penske), 1min17s4238
3. Takuma Sato (Rahal Letterman), 1min17s5526
4. Alex Tagliani (BHA), 1min17s6139
5. Hélio Castroneves ( Penske), 1min17s6401
6. Will Power (Penske), 1min27s5666
7. Simon Pagenaud (Schmidt Hamilton), 1min27s8410
8. Rubens Barrichello (KV Racing), 1min28s2521
9. Graham Rahal (Chip Ganassi), 1min28s6737
10. James Hinchcliffe (Andretti), 1min28s7409
11. Ryan Hunter-Reay (Andretti), 1min17s2338
12. Justin Wilson (Dale Coyne), 1min16s6190
13. Sébastien Bourdais (Dragon), 1min16s9747
14. Josef Newgarden (Fisher Hartman), 1min16s7533
15. James Jakes (Dale Coyne), 1min16s9900
16. Marco Andretti (Andretti), 1min16s9881
17. Ernesto Viso (KV Racing), 1min16s9920
18. Scott Dixon (Chip Ganassi), 1min27s7001
19. Charlie Kimball (Chip Ganassi), 1min17s0078
20. Oriol Servià (DRR Panther), 1min17s3906
21. JR Hildebrand (Panther), 1min17s5285
22. Tony Kanaan (KV Racing), 1min17s5441
23. Simona de Silvestro (HVM), 1min17s9789
24. Ed Carpenter (EC Racing), 1min17s6918
25. Mike Conway (A. J. Foyt), 1min18s8781

Fernando Alonso, nas duas condições de pista em Höckenheim, na Alemanha, conseguiu ser o mais rápido do final de semana. Por isso, o considero favorito na corrida que acontece neste domingo. Com chuva ou não. O espanhol ficou com a pole-position (2ª consecutiva neste ano) e foi o mais veloz no terceiro treino livre, quando as condições estavam melhores e a pista estava seca.

A Meteorologia indica tempo instável durante o GP da Alemanha, com chances maiores de uma disputa em pista seca. Acredito que, com chuva, Alonso, Sebastian Vettel e Lewis Hamilton estejam no mesmo degrau. E Michael Schumacher ficaria um degrau abaixo. Já sem chuva, com o asfalto seco, a briga vai ficar mais entre a equipe Ferrari e a equipe McLaren.

Felipe Massa assumiu os erros que cometeu, durante o Q2, naquela que seria sua volta ideal naquele momento da pista. Hoje não é possível comparar os dois pilotos da Ferrari. O brasileiro, quando precisou de uma volta perfeita (ou quase), não conseguiu. Alonso quando precisou ser perfeito na pista (molhada), cravou duas ótimas voltas na sequência.

Imagino que a melhor corrida para Felipe seja com pista seca. Com pista molhada, pressionado por resultados, ele pode jogar na lama esse início de recuperação nesta temporada.

Bruno Senna foi muito mal. Como desculpa, ele apontou a calibragem errada dos pneus como a culpada na sua tentativa de volta rápida… pode ser…

Agora é com vocês!

Confira o grid de largada em Hockenheim:
1. Fernando Alonso – Ferrari, 1min40s621
2. Sebastian Vettel – Red Bull, 1min41s026
3. Michael Schumacher – Mercedes, 1min42s459
4. Nico Hulkenberg – Force India, 1min43s501
5. Pastor Maldonado – Williams, 1min43s950
6. Jenson Button – McLaren, 1min44s113
7. Lewis Hamilton – McLaren, 1min44s186
8. Mark Webber – Red Bull, 1min41s496 Punido
9. Paul Di Resta – Force India, 1min44s889
10. Kimi Raikkonen – Lotus, 1min45s811
11. Daniel Ricciardo – Toro Rosso, 1min39s789
12. Sergio Perez – Sauber, 1min39s933
13. Felipe Massa – Ferrari, 1min40s212
14. Bruno Senna – Williams, 1min40s752
15. Jean-Eric Vergne – Toro Rosso, 1min16s741
16. Heikki Kovalainen – Caterham, 1min17s620
17. Vitaly Petrov – Caterham, 1min18s531
18. Charles Pic – Marussia, 1min19s220
19. Romain Grosjean – Lotus, 1min40s574 Punido
20. Nico Rosberg – Mercedes, 1min41s551 Punido
21. Timo Glock – Marussia, 1min19s291
22. Pedro De La Rosa – HRT, 1min19s912
23. Kamui Kobayashi – Sauber, 1min39s985 Punido
24. Narain Karthikeyan – HRT, 1min20s230
Punido em 5 posições
Punido em 10 posições

Jenson Button fechou a sexta feira como o mais rápido nos dois primeiros treinos para o GP da Alemanha. Se não fossem as condições meteorológicas, poderíamos dizer que as mudanças na McLaren deram certo. Mas não é bem assim. Choveu na primeira sessão – quando ele fez sua a marca – e choveu muito na segunda, quando Pastor Maldonado, aproveitando um momento de menos água na pista, foi o mais rápido. Não dá para fazer nenhuma previsão. Alonso ficou lá no fundo e Schumacher rodou e só terminou na frente do Pedro De La Rosa.

A previsão indica que poderemos ter chuva amanhã também. No domingo, a possibilidade um pouco maior é de pista seca e isto vai complicar demais para pilotos e equipes, que podem entrar de cara para prova sem nenhum treino nas condições da corrida.

Fica complicado qualquer prognostico. Legal foi ver o Maldonado na frente, mesmo com as condições do dia. Querem exorcizar o piloto venezuelano pelos seus erros. Mas a Fórmula 1 precisa de gente como ele. A categoria anda muito certinha e cheia de frescura. Lewis Hamilton já viveu esta fase e da mesma forma atiraram pedras.

Vida longa para Maldonado! Principalmente porque ainda está em fase de aprendizado.

Tempos combinados da 6ª-feira na Alemanha:
1. Jenson Button – McLaren, 1:16.595
2. Lewis Hamilton – McLaren, 1:17.093
3. Fernando Alonso – Ferrari, 1:17.370
4. Michael Schumacher – Mercedes, 1:17.382
5. Sergio Perez – Sauber, 1:17.413
6. Nico Hülkenberg – Force India, 1:17.599
7. Nico Rosberg – Mercedes, 1:17.915
8. Felipe Massa – Ferrari, 1:17.995
9. Pastor Maldonado – Williams, 1:18.020
10. Romain Grosjean – Lotus, 1:18.130
11. Kamui Kobayashi – Sauber, 1:18.226
12. Sebastian Vettel – Red Bull, 1:18.339
13. Valtteri Bottas – Williams, 1:18.422
14. Daniel Ricciardo – Toro Rosso, 1:18.709
15. Kimi Räikkönen – Lotus, 1:18.831
16. Jules Bianchi – Force India, 1:18.972
17. Jean-Eric Vergne – Toro Rosso, 1:19.039
18. Vitaly Petrov – Caterham, 1:19.674
19. Heikki Kövalainen – Caterham, 1:19.963
20. Mark Webber – Red Bull, 1:20.122
21. Charles Pic – Marussia, 1:20.169
22. Timo Glock – Marussia, 1:20.539
23. Pedro de la Rosa – HRT, 1:21.138
24. Dani Clos – HRT, 1:21.740
25. Bruno Senna – Williams, 1:30.291
26. Paul di Resta – Force India, 1:30.437
27. Narain Karthikeyan – HRT, 1:32.349

O local escolhido pelas autoridades do Rio de Janeiro, governo federal e Confederação Brasileira de Automobilismo para um novo (possível) autódromo no Rio fica na região de Deodoro. Este local pertence ao Exército e hoje o jornal O Globo informa que exatamente ali funcionou um campo de instrução militar, criado em 1950.

Uma das atividades era ensinar aos solados a manusear minas, granadas de mão e de bocal e dar tiros de rojão. É o mesmo terreno onde no último dia 21 de junho, um militar da escola de sargentos morreu e outros dez ficaram feridos após uma explosão em um acampamento, que ainda não foi esclarecida.

Como outras explosões já ocorreram no local, ninguém mais entra ali. Tudo está isolado. Agora, além de problemas ambientais, um processo já corre na capital carioca. A questão de segurança é grave. A mesma reportagem diz que o local também é conhecido por circulação de comboio de traficantes e existem construções irregulares nas vizinhanças, uma de antes da área se tornar um quartel militar.

Dito isto, mais uma vez tenho a convicção que o novo autódromo vai ficar só no projeto. Papel aceita tudo. O atual será destruído e o Rio não terá um novo. Para quem não leu, vale dar uma olhada nas linhas que escrevi, ontem, sobre este assunto.

Já tem tempo que digo neste nosso espaço que o Rio de Janeiro vai ficar sem autódromo. Sobre Jacarepaguá, a morte foi definida há cerca de seis anos com as obras para o Pan. Aliás, apenas para o Pan. Porque o parque aquático e velódromo não servem para Olimpíadas. Parece que só o ginásio serve.

Digo o mesmo sobre um tal projeto de um novo autódromo em Deodoro. Muita gente já falou sobre isto, mas hoje quero ir um pouco além:

Voltando no tempo, lembro que foi feito um acordo com a confederação (CBA), Prefeitura, comitê olímpico e Justiça para destruição do antigo circuito só com o novo pronto. Depois refizeram, poderiam começar a mandar tudo abaixo desde que as obras do outro começassem. Agora vão destruir, sem nem mesmo saber onde será o tal novo autódromo.

Resumo da ópera: papel aceita tudo e a Confederação de Automobilismo junto com a Federação Carioca são duas bananas. Baixam a cabeça para autoridades e acreditam em Papai Noel, Cuca, Morceganjo e por ai vai…

Bom, dito isto, quero apenas fechar este assunto. O automobilismo nacional está muito mal representado. Na direção, e isto já tem tempo, a situação às vezes é pior que no futebol. Tem dirigente quase vitalício. Entre os pilotos, a maioria não é profissional e – sim – fazem desta modalidade um hobby. E se é hobby, pra que se desgastar? Vende o carro o vai jogar golfe.

E mesmo da nossa parte da imprensa. O espaço nos grandes veículos é só para Fórmula 1 e às vezes Indy. Antes, não. Toda redação tinha uma pessoa encarregada das categorias nacionais. Hoje, também, qualquer um tem blog ou site. E se acha profissional. Muitos destes são credenciados e acham o máximo. Querem, na verdade, estar perto dos carros e dos pilotos. E só.

Nesta linha, como vamos querer respeito de alguém? Ainda mais das autoridades brasileiras que, a cada dia, nos enojam com mais escândalos. A verdade é uma só: o automobilismo brasileiro está na lama. A destruição de Jacarepaguá e o descaso com autódromo de Goiânia são apenas consequências.

O pior é que não vejo muita saída. Porque, como no futebol e todas modalidades esportivas, quem manda faz parte de uma patotinha e só vai sair se a patotinha quiser.

A seleção olímpica brasileira, em busca da medalha de ouro inédita, já está em Londres. Mais uma vez vai ficar fora da vila – onde a maioria dos atletas se hospeda. O time chega pressionado em busca do primeiro titulo e pelo trabalho do Mano Menezes, que está longe de ser convincente. Pouco tempo de preparação e um número mínimo de amistosos com a base sendo testada. Além disto, tem jogadores em diferentes níveis. Parte em ritmo de campeonato brasileiro (em andamento) e outra em recesso da Europa.

O material humano é bom, mas nada para dizer que somos favoritos. É apenas um bom time com um comandante que continua falando em tempo para trabalhar – mesmo com dois anos no cargo. Na convocação, um fato me chamou atenção: a preferência por Hulk no lugar de David Luiz (dois jogadores acima da idade olímpica). Além de Hulk, Marcelo e Thiago Silva estão na Inglaterra.

Sendo um pouco mais duro, diria que David Luiz foi traído pelo treinador. Nos amistosos dos EUA ele só ficou com a delegação, mesmo machucado, por conta da certeza de que estaria na competição. Na última hora foi trocado pelo Hulk. Sua vaga na zaga foi preenchida por Juan, da Inter de Milão.

O ex-Internacional de Porto Alegre ficou uma temporada inteira na equipe B. Indo para principal duas vezes no banco e entrando em uma oportunidade (na derrota de 3 X 1 para Lazio). Não sou fã do futebol do zagueiro do Chelsea, estou apenas citando situações criadas por Mano e suas escolhas.

O treinador sabe que se não voltar com o ouro, missão bem difícil, deverá perder o cargo e tem gente dentro da CBF falando que Luiz Felipe Scolari já teve um flerte com a nova direção.

O que torço mesmo é que tudo seja diferente na Inglaterra. Que Mano encontre o caminho de um bom time e do futebol convincente, porque até agora tenho poucas esperanças para 2014. O que é mais importante.

É nesta época do ano que as equipes da F1 exercem a prioridade de renovação, ou não, do contrato de seus pilotos. Geralmente aqueles que têm contrato terminando até o fim do ano resolvem suas vidas antes de setembro chegar.

Felipe Massa foi muito cobrado, desde o ano passado. Pelo desempenho que vinha tendo, de forma merecida, só não precisava das palavras da Ferrari na imprensa e até mesmo em seu site. Acho que estas coisas tem de ser internas.

Com melhores atuações e Fernando Alonso na luta pelo campeonato, o carro melhorou, o clima amenizou. No mercado não tem um piloto muito melhor para exercer sua função na escuderia e o espanhol tem um peso na escolha.

Ele (Alonso) gostaria de deixar como está ou, então, trazer Mark Webber. Mas o australiano já renovou com a Red Bull.

Nesta linha, Felipe está mais próximo da uma renovação. Algo que há dois meses eu não acreditava que iria acontecer. Não que eu esteja indo na onda de muitos que, agora, dizem que ele está fazendo um ótimo trabalho.

Melhorar, melhorou. Mas bem estará só quando ganhar corridas ou, pelo menos, bater seu companheiro.

O Palmeiras conquistou de forma invicta, justa e emocionante o seu segundo título da Copa do Brasil. O time se superou em vários sentidos nesta reta final. Problemas de contusões, emergências de última hora (Barcos), suspensões, até sequestro do Valdívia e a tão falada confusão nos bastidores que tanto atrapalha o futebol.

Esta Copa do Brasil, depois de 14 anos da primeira, traz uma espécie de redenção para a torcida palmeirense que tanto sofreu na última década com times medíocres, poucas conquistas e várias decepções. O torcedor, mais do que ninguém, merece a conquista e comemorar bastante.

O título vai trazer uma paz interna importante e, a partir daí, quem sabe, o Felipão poderá se entender definitivamente com a diretoria.

O que não pode acontecer com essa Copa do Brasil é a diretoria do clube esconder os problemas debaixo do tapete. Ainda há muita coisa para fazer pelo time. A equipe carece de jogadores em algumas posições. Precisa ter um grupo mais 'parrudo'. Principalmente pensando na Libertadores 2013.

E, acho, precisa manter Felipão como técnico. Ele já disse que pretende sair ao final do contrato. Agora é a hora para convence-lo a ficar. O que não pode acontecer é uma quebra de planejamento para 2013, com o técnico deixando o clube a dois meses do início da competição sul-americana.

Não acredito que o Palmeiras consiga algo relevante no Brasileirão 2012. Agora é mais uma briga para sair da zona do rebaixamento. Assim como o Corinthians.