Blog do Téo José

Muito blá, blá, blá no Vasco
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Téo José

Os jogadores contratados para esta temporada no Vasco estão comemorando. Pela primeira vez receberam salários. Nesta semana foram pagos os compromissos de janeiro. Agora faltam fevereiro e março. Não existe nenhuma data prevista para quitação do direito de atletas e dos funcionários, que continuam trabalhando. Situação pior vivem Carlos Alberto e Wendel, que não recebem direitos de imagem há oito meses. Sim, você não leu errado: 8 meses.

Dinheiro não tem em São Januário, mas promessa bastante. Sempre falam um nome de uma empresa para dizer que logo terão patrocínio. Isto vem desde o ano passado. A situação é tão complicada que já tivemos, neste ano, farmácia suspendendo entrega de medicamentos, ataduras, esparadrapo, etc. O mesmo caso da falta de água.

Agora falam na venda do Dedé como solução. Só que o passe dele também é fatiado em três partes e para o time vai ficar cerca de 45%, o que não deve chegar a dez milhões de reais. Dinheiro vai voar rapidinho quando cair na conta.

Com todos estes problemas, o presidente Roberto Dinamite é atacado de todos os lados por uma administração pra lá de complicada. As categorias de base têm poucos recursos e reclamações de falta do mínimo para garotada são constantes.

São Januário tem vários setores deteriorando – como a parte da piscina. Sem falar no time de futebol, que está bem longe do que imagina o torcedor de um dos maiores e mais tradicionais clubes da América do Sul.

Com este panorama é difícil até mesmo conseguir reforços. Não só porque o caixa está vazio, mas principalmente pela falta de pagamento de compromissos com quem está lá.

Na verdade quem tá dentro quer é sair. O próprio técnico Paulo Autuori, que foi por um salário mais baixo e pelo desejo pessoal de treinar o Vasco, anda sem paciência com esta situação.

Na boa, o Vasco precisava [precisa] de gente mais competente e realmente com um plano de trabalho. Hoje o que se vê e se escuta é muito blá, blá, blá.


O Flamengo, dentro e fora de campo
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Téo José

O Flamengo iniciou uma nova fase neste ano com a saída da presidente Patricia Amorim que teve, como tantos outros, uma administração desastrosa. Entrou Eduardo Bandeira de Mello. O empresário bem sucedido trouxe com ele um grupo no mesmo perfil e a promessa de sanear e profissionalizar o clube.

Muitas atitudes foram tomadas para corte dos custos. Fim de programa em esportes olímpicos, demissão de treinador, dispensa de jogadores, enxugamento da folha de funcionários. Agora o objetivo é se acertar com o governo federal em relação aos impostos.

O Ninho do Urubu, o centro de treinamentos precário, foi hipotecado para acerto de cerca de 80 milhões de reais em dívidas tributárias. Com isto o Flamengo espera conseguir as certidões necessárias para buscar parceiras com empresas estatais.

Pelo que estamos vendo, de longe, mesmo com alguns deslizes e chiadeira da oposição, o caminho de saneamento me parece bom e o melhor das últimas administrações.

Dentro de campo é que o bicho está pegando. Com a saída de Dorival Junior, a versão oficial de alto salário, veio Jorginho, nem tão barato assim [fala-se que está na casa dos 350 mil reais].

Jorginho é um treinador ainda tentando mostrar serviço. Passou pelo América-RJ e ficou mais conhecido com a polêmica de tirar o diabinho como mascote. Foi para seleção com Dunga e deu no que deu. No fundo acho até que o treinador teria mais sucesso sem o auxiliar.

No Goiás participou da campanha do rebaixamento para série B. Chegou ao Figueirense, com um time já montado, pelo Marcio Goiano e foi sexto no brasileiro, este seu melhor resultado até agora. No Japão esteve nos últimos dois anos e diria que foi razoável. O currículo, mesmo sendo jovem, não é indicação que o torcedor pode ficar otimista.

No Carioca, o Flamengo fez uma ótima Taça Guanabara. Não foi campeão, mas teve a melhor campanha e mostrou gente nova como Rafinha e Rodolfo. No comando ainda estava Dorival, que também cometia muitos erros, como mudar sempre a escalação e depois apostar nos mais veteranos.

Com Jorginho, não sabemos mais o que pretende. Em menos de dez jogos já utilizou vários esquemas e apostou em quase todo elenco. Parece que quer a juventude. Ou melhor, esta deve ser sua única opção. As grandes contratações agora dependem de um teto salarial, entre 250 e 300 mil reais. No passado era grana para craques consagrados, hoje não.

A situação do clube de maior torcida no Brasil ainda é muito complicada, por isso a diretoria pensa em um prazo de dois anos para colocar o Mengão nos trilhos. A torcida não tem esta paciência. Já está sendo zoada e vem cobrando resultados. Por um lado, podemos entender porque o Flamengo tem time melhor do que Volta Redonda, Nova Iguaçu, Resende – times que hoje ainda lutam pelas semifinais da Taça Rio.

Nem sempre um empresário de sucesso, em outras atividades, dá certo no futebol. O Palmeiras sabe bem disto com Luiz Gonzaga Belluzzo, um dos piores comandantes de todos os tempos. Claro que o mais importante são as finanças, mas é preciso acompanhar e cobrar de perto o que está sendo feito no futebol.

Cito um exemplo: trazer o zagueiro  Roger Carvalho, hoje na reserva do Bologna, com passagem pelo Figueirense e Guarani. Não é solução. O time é o décimo segundo colocado atual e em 22 rodadas participou de três partidas, os titulares são Cherubin (italiano) e Antonsson (sueco).

Informações nada animadoras. Na mesma posição tem o garoto Frauches, que jogou apenas uma vez neste ano, na vitória de 2×0 em cima do Quissamã, depois nem convocado foi mais. Este tipo de situação, até estranha, é que a os novos dirigentes, empresários bem sucedidos, precisam ficar em cima. O futebol é muito manhoso e complicado. Muito mais do que sólidas empresas de sucesso.


Felipe Massa começa bem, mas precisa terminar melhor
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Téo José

Depois de mais de dois anos andando por estradas e caminhos diferentes, estamos de volta ao UOL. Um parceiro antigo, local onde começamos nossos primeiros passos na internet, como site pioneiro de esporte a motor no Brasil. Volto muito feliz, motivado e cada vez mais com objetivo de opinar e ver o que vocês pensam.

Aliás, a internet por si é isto. Além deste espaço no blog, onde vamos falar de automobilismo, futebol e outros assuntos, temos também em nossa parceria com UOL o site Amigos da Velocidade. Vamos em frente e espero termos dias de muita opinião por aqui. Hoje começo com a Fórmula 1.

A F1 volta neste final de semana, dia 14, na verdade mais uma madrugada de sábado para domingo, agora o GP da China. Felipe Massa tem um começo de ano bem melhor do que nas duas ultimas temporadas. Conseguiu se classificar na frente do Fernando Alonso, terminou uma corrida em 4º e outra em 5º. Uma atrás do espanhol e na outra a frente – já que Alonso abandonou. No resumo está com 22 pontos, em quinto lugar na classificação, contra 18 do companheiro.

Depois destas linhas iniciais, digo que ainda é pouco quando se pensa no objetivo maior que é o titulo. Todo piloto, em uma Ferrari, só pode pensar em ser campeão. Como andava renegado demais dentro do time, por aqui os resultados são comemorados como vitória.

Fora o 'oba-oba', vejo como fator realmente positivo a volta da confiança. Felipe Massa é um piloto que voltou a pensar em melhores resultados, e a achar que pode bater Alonso. Depois de resolver parte de seus problemas, agora precisa olhar bem mais a frente e imaginar o titulo. É isto que os torcedores da Ferrari e seus dirigentes esperam. Foi para isto que o espanhol foi contratado.

Felipe sempre ficou em segundo plano e ainda está, não se enganem. Só ele pode mudar este panorama. Começou bem, mas ainda é pouco. Precisa se sustentar e começar a andar na frente. Não acredito que a situação na Ferrari mudou. Fernando Alonso ainda é o número 1 e não é tipo de gente que é cai com os primeiros golpes. Pelo contrário, ele faz disto um combustível. Dentro da pista e nos bastidores.

Ainda é muito cedo para pensar que tudo na Fórmula 1 vai ser diferente para o Felipe Massa. Como gosto de falar, melhor é esperar.


Lucas em crescimento
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Téo José

Na última terça-feira , no jogo entre PSG e Barcelona, tive o prazer de ver uma jovem revelação brasileira, que joga do meio de campo para frente, fazendo lembrar outros tantos compatriotas em tempos recentes. Lucas, o ex-São Paulo, foi um jogador diferente. E dos pés dele nasceram pelo menos umas quatro jogadas de perigo ao gol do Barcelona só no primeiro tempo. Em uma delas, ele arrancou do seu campo e foi deixando os marcadores para trás até o passe, perto da grande área espanhola.

Estava com saudades de jogadores assim. Porque, nos últimos anos, sem citar nomes, as promessas brasileiras, aquelas para decidir um jogo, fazer a diferença, só têm andado para trás.

Lucas não. Está em fase de crescimento. Não tem muita história de compromissos profissionais, eventos e tempo em demasia para patrocinadores. Está sim ganhando muito dinheiro e fazendo jus. Mas tudo dentro de um limite. Ele é jogador de futebol, o seu maior retorno tem de vir desta atividade. O reconhecimento é o que faz com a bola e o que faz pelo seu time e companheiros.

Ainda tem um caminho longo pela frente até se transformar em realidade como um dos melhores em atividade no futebol mundial. Se continuar com a mentalidade de hoje e este crescimento cristalino, vai chegar lá e será fundamental para nossa seleção – tanto na Copa das Confederações como no ano que vem.

Lucas pode ser decisivo e não apenas um atleta de muita habilidade. Lucas pode fazer a diferença. O tempo dirá.


Indy e F1
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Téo José

A Fórmula Indy abriu aqui, em St. Petersburg (EUA), sua temporada 2013. Gostei do que vi. Dentro e fora da pista. Grid cheio, com 25 carros. Equipes mais fortes, novos patrocinadores e muito equilíbrio. Com destaques para Tristan Vautier e Simona de Silvestro.

O primeiro é francês, tem 23 anos, foi campeão da Mazda e Indy Lights, que fazem parte das categorias na rota para Indy. A suíça, agora companheira de Tony Kanaan, voltou a ter um carro mais competitivo e fez uma bela corrida – era terceira até duas voltas para o fim e terminou em quinto. Vai dar trabalho.

Tony foi um grande destaque. Ao seu estilo. Largou em 11º e fechou em quarto. Para Helio Castroneves, segundo lugar, teria sido muito melhor se não tivesse errado a freada na última relargada – deixando a porta aberta para James Hinchcliffe vencer pela primeira vez [em seu segundo ano de Andretti].

Digo isto porque largou em quinto e terminar em segundo foi bom, mas teve a oportunidade clara de vencer.

Realmente saio daqui otimista com o que vi.

Na Fórmula 1, muita polêmica coma vitória do Vettel. Ele era segundo e, de forma oficial, a equipe disse ter conversado com o alemão e Webber, que estava na liderança, para manterem as posições até o final. Vettel não respeitou e, segundo Mark, o ultrapassou de forma inesperada e sem respeitar o que estava sendo combinado.

Duas coisas:

– Fico triste com ordens na Red Bull, que sempre foi uma equipe de jogo mais limpo e sem estas frescuras de box.

– Se tinha uma combinação com dois pilotos, Vettel errou com seu companheiro. Mas ao ultrapassar deu uma banana para equipe. Como sou contra ordem de equipe, com os dois pilotos tendo chances matemáticas de titulo, achei bom.

A atitude foi errada com Webber, que tem todo direito de reclamar, já que agora vejo que isto já deve ter acontecido no passado – de forma invertida – e a situação foi respeitada.

No fundo estou adorando esta polêmica e crise. Porque gosto do automobilismo sendo decidido na pista e não por rádio e do box.


20 anos de Indy
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Téo José

Ontem o @ivancapelli, Gaúcho e claro não o piloto, me chamou atenção para o 21 de março. Foi neste dia, em 1993, que narrei minha primeira corrida da Fórmula Indy, na infelizmente finada Rede Manchete. Já se foram 20 anos. Me lembro de quase tudo naqueles dias de fuso trocado em Surfers Paradise. Aliás, me lembro muito bem de como tudo começou. Desde a minha rápida assinatura de contrato, que abriu as portas para minha carreira nacional. São historias interessantes, mais longas, que um dia conto, quem sabe em um livro.

Assinei no meio da semana, fui para casa, fiz a mala e já voltei para São Paulo. Embarcamos no domingo. Minha primeira viagem fora da América do Sul. Foi tudo novidade. Um país lindo, belo hotel e a própria Fórmula Indy, acho que tinha assistido umas oito ou dez provas inteiras. No máximo. Ia a pé para o circuito. Chegava muito cedo e ficava decorando os carros, acho que de passar em frente aos boxes devo ter andando uns quatro quilômetros na quinta-feira. O Brasil tinha só Raul Boesel, Marco Greco e o Emerson. Fui aos três hotéis conversar mais longamente com eles. Com Emerson foi ao lado da piscina, o primeiro contato, e no meio do papo ele me perguntou se já tinha sido piloto, por tanta coisa que perguntava. Fiquei bem orgulhoso.

Era também estreia do Nigel Mansell. A categoria vivia seu “boom” e eu estava em um paraíso, com a grande chance da minha carreira. Me lembro que ainda emocionado, passava por trás das arquibancadas na sexta, com os carros na pista, ouvindo aquele som lindo dos motores e pensei: “caramba, estou na Austrália, fazendo uma corrida da Indy e os caras ainda me pagam pra isso…”

Sabia também de minha responsabilidade e estava com uma garra de urso. Por isso passei a maior parte do tempo estudando e quase sempre só. Tinha muita coisa pra aprender, parte técnica, regras, vida dos pilotos. Vi pela primeira vez um elevador que falava, um orelhão com fax (é naquela época fax era grande modernidade). Serviço de bronzeador na praia. E para todo mundo. Muita coisa nova. Caminhando, dei umas quatro voltas na pista. Bem no comecinho da manhã.

Agora já se passaram mais de 250 corridas pelo menos. Acho. Não sou bom para estas contas. E naquele dia tive um prazer enorme de trabalhar, muita garra e muita sorte. Agradeço a Deus, família, amigos de fé, gente que esteve comigo nas várias equipes e as pessoas que acreditaram e ainda continuam acreditando no meu trabalho.

Tenho também saudades. A categoria era maravilhosa, mas dificilmente encararia de novo fazer 16 ou 17 corridas longe de casa. Foram muitos anos de aeroporto em aeroporto e viagens bem longas.

Mas aqui em St. Peterburg, onde neste domingo estarei abrindo mais uma temporada na Indy, estive pensando nas últimas horas: “poxa estou tão motivado. Como a primeira corrida em Surfers. O que é muito bacana e mais uma vez agradeço a Deus.”

Não vou dizer que venha mais 20 anos, mas podem vir alguns mais. Porque continuarei trabalhando com prazer, tesão e agradecendo.

Tenho muita coisa de bastidor, mas vou deixar para mais pra frente. O projeto que falei no começo é, sim, um grande desejo.


Grid cheio na Indy
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Téo José

Nesta quarta-feira embarcarei para os EUA. Domingo, ao lado do Felipe Giaffone e Antonio Petrin, estarei na Band, com a abertura da temporada 2013 da F-Indy – o GP de St. Petersburg, na Flórida. Grid cheio. São 25 carros confirmados. Nesta primeira etapa, três pilotos brasileiros: Hélio Castroneves, Tony Kanaan e Bia Figueiredo. Bia deve fazer esta corrida e mais duas, São Paulo e Indianápolis. Bruno Junqueira pode correr as 500 Milhas também.

Nos testes da pré-temporada, em Barber, no Alabama, local da segunda prova do ano, a Penske dominou com Will Power em primeiro e Hélio em segundo. Os motores Chevrolet se mostraram, pelo menos nas características da pista, superiores aos Honda. Deve ser o mesmo filme deste fim de semana e com o retrospecto do ano passado, vitória do Helio, sem ficar em cima do muro, coloco a Penske como favorita. Com risco de dobradinha.

Will Power vem batendo na trave nos últimos anos e é um piloto muito forte na busca do campeonato. Helio, que já ganhou Indianápolis em três oportunidades, ainda não tem este título. Por isso deve ser uma briga dura e intensa dentro do time. Sair na frente na primeira corrida dá moral.

Tony vai oscilar nas provas. Muitas vezes na frente e outras atrás. A equipe KV ainda precisa decolar. O carro vai ser competitivo, na Indy é assim, mas os detalhes significam as vitórias e a construção de um campeonato. Sem Barrichello, todas atenções estarão voltadas para ele. Por isso tem tudo para voltar a pensar em incomodar as grandes equipes com força.

Bom falamos mais de lá. Lembro que a prova tem largada às 13h40 e a transmissão na Band começa 13h10. Até e cuidem-se bem!


Kimi e Lotus perfeitos
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Téo José

A abertura da temporada da F1 mostrou um Kimi Räikkönen perfeito e, da mesma forma a estratégia da Lotus. Com uma parada a menos, ele assumiu a ponta na última parte da prova. Tinha pneus menos gastos e manteve uma boa vantagem para Fernando Alonso, que pode ser considerado um destaque da prova ao lado do Sutil.

Muita gente reclamou da estratégia da Ferrari, que tinha Massa na frente do espanhol, e chamou o segundo para entrar primeiro nos boxes na troca de pneus inicial. Na volta Alonso ficou na frente.

Não vejo desta forma. O time resolveu adotar duas táticas, não correr riscos. E Fernando é, sim, o primeiro piloto do time. Massa teve boas voltas, fez uma grande largada e me parece um pouco mais competitivo do que em 2012. Mas ainda é pouco para bater Alonso. Não é uma critica. Mas, sim, uma constatação. Felipe estreou bem.

A Mercedes deu impressão em algumas voltas com Hamilton que apareceu melhor. Mas ainda fico só com a impressão. Depois ficou pelo caminho.

Em um breve resumo vi uma corridinha chatinha. Poucas ultrapassagens emocionantes nas primeiras posições. Quase tudo decidido nos boxes. Vejo Ferrari bem melhor do que nesta época do ano passado, por isso Alonso é o favorito.

Kimi está forte. Vamos ver até onde pode ir esta Lotus e a Red Bull um pouco inferior ao começo de 2012. Mas muito forte. A McLaren ficou devendo.

Agora esperar a Malásia e mais disputa na pista, menos atenção para os boxes.

Resultado:

1. Kimi Räikkönen – Lotus, 58 voltas em 1h30m03.225s
2. Fernando Alonso – Ferrari, + 12.451s
3. Sebastian Vettel – Red Bull, + 22.346s
4. Felipe Massa – Ferrari, + 33.577s
5. Lewis Hamilton – Mercedes, + 45.561s
6. Mark Webber – Red Bull, + 46.800s
7. Adrian Sutil – Force India, + 1m05.068s
8. Paul di Resta – Force India, + 1m08.449s
9. Jenson Button – McLaren, + 1m21.630s
10. Romain Grosjean – Lotus, + 1m22.759s
11. Sergio Pérez – McLaren, + 1m23.367s
12. Jean-Eric Vergne – Toro Rosso, + 1m23.857s
13. Esteban Gutierrez – Sauber, + 1 volta
14. Valtteri Bottas – Williams, + 1 volta
15. Jules Bianchi – Marussia, + 1 volta
16. Charles Pic – Caterham, + 2 voltas
17. Max Chilton – Marussia, + 2 voltas
18. Giedo van der Garde – Caterham, + 2 voltas

*Os demais abandonaram


F1 muito fria… demais
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Téo José

Na noite desta quinta-feira, para nós aqui no Brasil, começaram os treinos para o GP da Austrália – no circuito de Albert Park, em Melbourne. Como em todos os anos, os testes da pré-temporada são poucos conclusivos. As boas marcas da Mercedes não me enchem os olhos. A equipe está muito pressionada. Fez grandes investimentos e, até agora, nada. Muito pouco de resultado. Neste ano está jogando ainda mais alto com a contratação de Lewis Hamilton, mesmo sendo o substituto de Michael Schumacher, que fracassou. Na minha cabeça a Mercedes jogou para imprensa e diretores da marca.

Continuo com a minha linha. A disputa ficará entre Red Bull, Ferrari e McLaren. A Ferrari vai começar o ano mais forte. O carro me parece bom. Nos testes, pelas declarações, é mais fácil de desenvolvimento do que os anteriores e me parece que não tem problemas de aquecimento e tração com os pneus. O time também está pressionado e Alonso, mais. Ele foi contratado para conquistar títulos e este ano será de mais pressão.

Os treinos podem nos dar uma ideia melhor do que vai ser o começo do ano. Sobre Massa, também mantenho minha posição> vai ser segundo piloto e ponto.

Agora, não posso deixar de falar que nunca vi uma semana de começo de temporada da Fórmula 1 tão fria por aqui. Lamentavelmente é reflexo dos nossos representantes na pista. Agora apenas um.


A festa da velocidade e emoção
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Téo José

Já estamos em Tarumã (RS). Depois de c inco anos, a Fórmula Truck volta ao circuito gaúcho, bem tradicional, sempre com uma multidão curtindo as corridas da categoria mais popular da América do Sul. As obras feitas neste período foram bacanas. Mas precisa demais, bem mais. Estamos vivendo situações bem complicadas com relação aos autódromos brasileiros. A maior parte se acabando. Temos de elogiar iniciativas de melhorias, porém não podemos deixar de olhar o que é feito e o que precisa ainda ser realizado.

É um ano de novidades na Truck. Além da volta para Tarumã, temos de novo Londrina no calendário. Cinco pilotos estreantes, a chegada do caminhão MAN – com Felipe Giaffone. O campeão Leandro Totti [MAN Latin America], mas andando com um modelo Volkswagen. Sem falar em melhorias na ABF Mercedes, Scuderia Iveco e no Scania do Roberval Andrade.

Vamos esperar os primeiros treinos para dizer algo. Antes tenho na cabeça que, mais do que nunca, a regularidade vai ser fundamental. Quem terminar as provas e subir ao pódio vai ter dado um passo gigante para ficar com o título. São muitas novidades e, nesta linha, vamos ter surpresas e muitos problemas. O que também é bacana e deixa a Truck cada vez mais imprevisível e emocionante.

Nos vemos neste domingo, a partir das 13h00, na Band, com a transmissão em HD e mais novidades.