Blog do Téo José

Galo continua encantando
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Téo José

Como é bom ainda ver no Brasil um time com a essência do nosso futebol. O Atlético [MG] de longe é o que mais encanta na América do Sul. Não só porque tem jogadores que adoram buscar o gol e não esquecem do drible. O Galo marca forte o tempo todo, sabe sair com velocidade e tem como objetivo principal o gol. Mais: tem como objetivo jogar bola. Mérito do grupo e, principalmente, do Cuca. Como disse outro dia, um dos melhores treinadores deste continente. E não é de hoje.

Réver, Marcos Rocha, Leandro Donizete, Pierre, Ronaldinho, Diego Tardelli, Jô e Bernard estão comendo a bola. É bonito ver o time atuar. Estava com saudades de uma equipe assim no nosso futebol. Nos últimos tempos temos visto este estilo apenas no futebol dos outros – como na Espanha e Alemanha. É a prova clara de que dá para marcar e atacar. Dá para marcar e jogar um futebol bonito.

O Galo encanta e é disparado o favorito ao titulo da Libertadores. Dever ser bem bacana torcer para uma equipe assim.

Por outro lado, o São Paulo precisa de mudanças urgentes. Falta esquema de jogo, a defesa falha demais e jogadores antes acima da média, estão abaixo como: Rogério Ceni, Ganso e Luiz Fabiano. A zaga está perdida e os volantes querem mais briga do que marcar.

Parece que este trabalho atual será interrompido.


Barcelona prepara sua lista
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Téo José

O Barcelona vai liberar e negociar vários jogadores para próxima temporada. O capitão Puyol é certo que deixa o time. Está de malas prontas e vai para o Milan. Valdés também já anunciou que não renova, mas pode antecipar o desligamento – deixando a equipe catalã na próxima janela. David Villa e Alexis Sánchez devem entrar na lista. Eric Abidal é outro que pode ter antecipado o fim de seu contrato. O garoto Tello está sendo comentado pelos lados da Inter, a diretoria espanhola não vai segurá-lo.

A imprensa de Barcelona especula um interesse do PSG por Pedro, mas o Barcelona poderia incluir na negociação a vinda de Thiago Silva ou Lucas. E isto o time francês não vai aceitar.

Além de Neymar [para alguns já acertado], Marquinhos, ótimo zagueiro, ex-Corinthians, atualmente na Roma, está em pauta. Este garoto ainda vai dar muito o que falar. Tem um potencial gigantesco.

Está claro que muita coisa vai mudar no Barcelona e com toda essa movimentação, parece que o cargo de Tito Vilanova está garantido. Tenho muitas dúvidas se ele será capaz de fazer este trabalho. Ainda mais nesta renovação, que deve ser de 30 a 35 por cento.


Olho no Inter
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Téo José

O Internacional venceu o Campeonato Gaúcho. O trabalho vem sendo feito de forma discreta. Sem muito alarde. Mas é um time que vai chegar forte no Campeonato Brasileiro. Os investimentos em contratações até agora foram tímidos, nenhuma loucura. Três jogadores estão em pauta neste momento: Ibson, ainda com situação indefinida para deixar o Flamengo e é quase certo que não ficará; o lateral direito Ednei, que disputou o Gauchão pelo Veranópolis está em foco; e também um atacante – já que Leandro Damião sempre é especulado para sair [sondagens de fora]. Éder Luís, Vasco, é um nome ventilado. Sobre Ibson e Éder, pelo futebol que vêm jogando, serão ações arriscadas. Eles caíram bastante. Quem sabe em nova casa voltem a render.

Parte da diretoria também gostaria de um jogador de armação no meio de campo e o exterior seria o local para garimpar alguém com características parecidas com as de D’Alessandro.

O fator principal deste time chama-se Dunga. Bom treinador e por posturas mais duras, fora de campo, com a seleção, seu primeiro trabalho, foi carimbado como alguém que não servia. Também foi influenciado nestas posturas. Hoje sinto saudades dele na Seleção. Fez um bom trabalho, melhor do que esta turma que veio depois. Está mais maduro e tem tudo para comandar o Colorado em um bom Campeonato Brasileiro.

O Internacional está bem vivo.


VÍDEO: um fim de semana show
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Téo José

A quarta edição da São Paulo Indy 300 foi sem dúvida a melhor realizada na capital paulista. O evento estava mais bonito e o circuito do Anhembi 'lotadaço'. Mais de 40 mil pessoas se espalharam pelos camarotes, garagens, boxes e arquibancadas.

A corrida, apesar de muitas bandeiras amarelas, foi emocionante. E uma vitória histórica do canadense James Hinchcliffe, ultrapassando Takuma Sato nos metros finais. E isto tratando-se de uma pista de rua.

Não conheço todos os circuitos de rua do mundo. Tem muita categoria que corre por aí. Mas dos que já vi, sem nenhuma dúvida, afirmo que o Anhembi é o melhor do mundo. O traçado dá totais condições para ultrapassagens, bonito e a reta da marginal sensacional. Sem falar a comodidade para pilotos e envolvidos, com a proximidade do hotel, garagens amplas e ventiladas. Tudo perto, apesar de ser improvisado.

Não posso falar muito sobre a prova em suas 75 voltas. Como informei ontem fiquei parte dela no trajeto para o Morumbi, onde narrei São Paulo e Corinthians, na Band.

Mas do que vi, deu para notar que Helio tinha um bom carro, deu azar se envolvendo em muitas confusões. Tony apareceu bem, mas ficou com pane seca por erro da equipe – que ainda precisa crescer muito – e Bia Figueiredo está em um time com claras deficiências. As maiores em seu carro, já que não fará toda temporada.

Takuma, depois de umas dez voltas, era uma boa aposta. E Hinchcliffe sempre foi competitivo, mas não parecia até 20 voltas para o final ter carro para ganhar. Foi estratégico e muito agressivo no final. A sua equipe [Andretti], atual campeã com Hunter-Reay, conseguiu a terceira vitória no ano e com Marco em terceiro colocou dois pilotos no pódio.

Particularmente foi um lindo final de semana para mim. Ter o contato direto com os amigos da velocidade lava a alma. Analisamos que estes 20 anos de Indy percorri os caminhos certos. Apesar de tanto trabalho, não fiquei cansado. Tudo é feito com muito prazer e motivação.

Foi um final de semana de estudo, trabalho e sobretudo alegria. Só tenho agradecer e entre uma apresentação e outra ainda sobrou tempo para narrar a corrida de “Carros Gambiarra” da galera do Pânico com Helio, Tony, Bia e Simona.

Veja o vídeo aqui


Indy: a corrida em S. Paulo foi show
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Téo José

Meu trabalho na Fórmula Indy foi ancorar a transmissão da Band. Não narrei e, na hora da prova, estava me deslocando para o Morumbi, para trabalhar no jogo entre São Paulo e Corinthians.

Por isso, mais uma vez, pedi para o Rogério Elias , editor deste blog e do site www.amigosdavelocidade.com.br deixar aqui sua visão da São Paulo Indy 300.

Quem assistiu a edição 2013 da São Paulo Indy 300, seja pela televisão ou nas arquibancadas do Parque Anhembi, ficou muito satisfeito. A corrida foi muito bem disputada. Da primeira a última volta. Principalmente, na última volta.

Vitória de James Hinchcliffe, da equipe Andretti, sua segunda nesse ano. Nota dez para o canadense que pilotou muito bem em São Paulo e fez manobras sensacionais nas duas últimas voltas. Está em crescimento e a Andretti mostrou que pode mais.

Mas, o show no Anhembi ficou por conta de outros dois pilotos. Um deles o brasileiro Tony Kanaan que, mesmo machucado, muito dolorido, liderou a corrida, fez ótimas manobras, levantou a torcida. Mas parou num erro da equipe KV: pane seca e a 21ª posição final.

Outro show de Takuma Sato, vencedor da etapa de Long Beach. Mesmo com um carro inferior em termos de desempenho, o japonês conseguiu se segurar na liderança até a última curva da corrida. Hinchcliffe o passou numa manobra e tanto.

Sato chegou em segundo e assumiu a liderança do campeonato. Um feito incrível diante das condições que tem na pequena equipe AJ Foyt.

Helio Castroneves foi discreto. Ficou as 75 voltas lutando em colocações no fundo do grid. Rodou. Bateu. Não conseguiu a prova de recuperação que imaginava. No fim, o piloto da Penske terminou na 13ª posição.

Bia Figueiredo abandonou a corrida na sexta volta. Triste. O problema da piloto é a estrutura acanhada da equipe Dale Coyne. Não tem carro e outras condições para mostrar serviço. Faz mais uma corrida nesse ano, a Indy 500, depois seu futuro é incerto.


Vídeo: De carona em um Fórmula Indy
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Téo José

Nesta sexta-feira tive uma das melhores experiências na minha vida na Velocidade. Estive em um Fórmula Indy de dois lugares, pilotado pelo meu amigo Felipe Giaffone.

Foram duas voltas pelo circuito do Anhembi aqui em São Paulo. Na longa reta da marginal, o carro [que é mais lento que um Indy atual} alcança cerca de 240 quilômetros por hora.

Depois da adrenalina inicial, digo que foi muito bacana. O traçado da São Paulo Indy 300 é sensacional. Agora senti na pele porque os pilotos gostam tanto.

Neste vídeo a reportagem feita pelo Antonio Petrin, para o Jornal da Band.

Clique e veja o vídeo


Mulheres da F-Indy
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Téo José

A partir de amanhã, sábado [4], quando começam os treinos para a 4ª edição da Itaipava São Paulo Indy 300 Nestlé, duas mulheres estarão na pista do circuito urbano do Parque Anehmbi: a suíça Simona de Silvestro [KV Racing] e a brasileira Bia Figueiredo [Dale Coyne].

Essa situação muda nas 500 Milhas de Indianápolis, no final deste mês, quando a britânica Pippa Mann está confirmada para a prova. Aliás, Pippa correrá pela mesma equipe Dale Coyne onde hoje está Bia Figueiredo.

Bia e Simona vivem situações diferentes nesse momento. A brasileira nunca consegue o combustível financeiro suficiente para participar de uma temporada completa da Indy. Bia está sempre pressionada em busca de bons resultados e condições melhores para mostrar serviço.

Simona já mostrou talento e velocidade. E, agora, tem a seu favor o fato do seu empresario ser um dos sócios da equipe KV. Na teoria, isso traz mais tranquilidade. Simona tem dado muto trabalho ao Tony Kanaan, seu companheiro, principalmente nos treinos.

Creio que em breve ela emplaca sua primeira vitória. É um dos pilotos a serem observados no Anhembi neste final de semana.

Bia, hoje, cuida sozinha de sua carreira. Além da falta ritmo de corrida, estava parada desde o final do ano passado, a piloto enfrenta as dificuldades 'naturais' de uma Dale Coyne. E, sobretudo, o esquema montado para apenas cinco provas no ano. Depois da 500 Milhas, sua vida é incerta na categoria.

São mais dois personagens que olharemos de perto nesse final de semana. Nosso papo de hoje já aconteceu aqui do Anhembi – de onde vou sair só domingo a uma da tarde.


Derrota do Galo foi na hora certa
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Téo José

Hoje, no Morumbi, São Paulo e Atlético-MG se enfrentam novamente. Um jogo bem diferente daquele último com a vitória do São Paulo e, consequentemente, sua vaga nas oitavas da Libertadores. O Atlético já estava classificado e com a melhor campanha. Poderia eliminar um adversário forte, mas quem precisava mesmo do resultado era a equipe paulista.

Vejo que esta derrota pode ter tido um fator positivo para o Galo. Mexeu com o grupo e Cuca sabe, muito bem, trabalhar situações como esta. Tenho certeza que está explorando ao máximo e muita gente tirou do time o favoritismo que era dado no confronto.

Por isso estou esperando um time bem mais mordedor e assim poderemos ter um jogo de nível técnico melhor do que o passado. Quando apenas três bolas foram no alvo. Ou seja, no gol. E as três do tricolor.

Gosto do Atlético. Como todo time do Cuca, quer jogar futebol. Sem este papo de só brucutus marcando. Sempre tem laterais que apoiam e volantes que marcam e saem pro jogo.

É hoje um dos melhores treinadores da América do Sul. Também gosto do Ney Franco. Ele ainda vai crescer muito e o tempo para trabalhar é fundamental para os frutos.

Estou esperando um grande jogo. Pelo que mostrou até agora, pela situação criada para o confronto e, claro, como palpite dou o favoritismo ao Atlético neste caminho para as quartas.


Competitividade em alta na Indy
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Téo José

A Fórmula Indy 2013 começa com equipes consideradas menores aparecendo sempre entre as primeiras colocadas. Chip Ganassi e Penske, as mais tradicionais, ainda não venceram. Tivemos duas vitórias da Andretti, a atual campeã, e outra surpreendente da A. J. Foyt. A categoria vive um ótimo momento dentro da pista. No circuito paulista neste final de semana, com muitos pontos de ultrapassagem, vemos sintoma de muitas disputas e troca de posições.

Will Power corre atrás de seu quarto triunfo na São Paulo Indy 300. Já disse aqui em nosso espaço: acho complicado, pelas estatísticas, um piloto ganhar quatro consecutivamente. O interessante é que Power não vence na Indy desde a edição passada da prova no Brasil.

A Fórmula Indy mostra em números que realmente é uma categoria bem competitiva. Nas últimas quinze corridas tivemos nada menos do que dez vencedores diferentes.

Além de Power, ganharam: Dario Franchitti, Scott Dixon, Justin Wilson, Ryan Hunter-Reay, Helio Castroneves, Ryan Briscoe, Ed Carpenter, James Hinchcliffe e Takuma Sato. Hunter-Reay ganhou cinco vezes. Dixon, duas.

E apontar um favorito no fim de semana é complicado. Por isso vou com dois: Helio e Takuma.

E qual é seu palpite?

P.S.: Nesse 1º de maio completam-se 19 anos da morte de Ayrton Senna. O Amigos da Velocidade faz uma homenagem ao tricampeão, que faço minha também. Clique e veja

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Takuma Sato é “danadinho”
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Téo José

Takuma Sato, o Samurai Voador, conseguiu na última prova em Long Beach um feito histórico. Ele ganhou sua primeira corrida e se tornou o primeiro japonês a vencer na Fórmula Indy. O significado é ainda maior porque corre na A. J. Foyt, uma equipe que vinha a mais de dez anos sem vencer – o último triunfo foi com Airton Daré em 2002.

Takuma foi competitivo na abertura em St. Petersburg e Long Beach. Dois circuitos bem parecidos com o traçado da Itaipava São Paulo Indy 300 Nestlé. No ano passado, ele largou na última fila e chegou em terceiro – subindo ao pódio depois de ganhar 22 posições. É o piloto que mais colocações subiu, em três edições da prova.

Sei das deficiências da A J Foyt, que tem como melhor resultado por aqui, um terceiro lugar do Vitor Meira, na edição inicial em 2010. Mas apenas como palpite e pelos dados acima, vejo o Takuma como uma boa aposta para este domingo. Piloto quando obtém a primeira vitória cresce. Tira o peso das costas. Ganha mais confiança.

Dos brasileiros, Helio Castroneves é sem dúvida quem tem mais chances. Líder do campeonato e com a boa estrutura da Penske, vencedora as três corridas de São Paulo. Além disto, Helio tem estrela.

Tony Kanaan não vai estar 100% com os problemas na mão direita, devido a batida no fim da prova de Long Beach. Ele tem uma luxação e um rompimento parcial de um tendão. Ficou em tratamento, está bem melhor, mas vai correr com analgésicos fortes.

A equipe vai precisar de um pouco de sorte no acerto do carro, que ainda mostrou deficiências nas três etapas anteriores.

Bia Figueiredo corre para terminar entre os dez. Fazer apenas parte da temporada é bem complicado.

E Will Power? O vencedor das três etapas realizadas no Anhembi, tem a mão da pista e sabe como acertar seu carro para vencer de novo, mas as estatísticas jogam contra.

No automobilismo em geral e, principalmente na Indy e na F1, dificilmente um piloto vence quatro edições de uma mesma corrida de forma consecutiva.

Na Indy, não me lembro de quem tem este feito. Por isso, acho que vamos ver outro vencedor. Sei que estatísticas existem também para serem quebradas, mas acho que não vai ser neste fim de semana.