Blog do Téo José

Na Rota da Copa: os meus favoritos.
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Téo José

Aqui estou lendo pela internet jornais espanhóis e uruguaios. Nas duas equipes dúvidas na escalação. Na Espanha falta definição no gol, lateral direita e ataque. No Uruguai saber quem sai para entrada de Suarez, pode ser o Forlan. A única coisa que os dois lados concordam, na visão de seus jornalistas, é a falta de estrutura e organização até este momento, aqui em Recife. Parecido com o que disse ontem.

Na ida e vinda para Arena Recife, gastei uma hora e meia. Transito mais complicado, porque resolveram recapear, dois dias antes do jogo, rodovias federais e estaduais e também algumas ruas na cidade. Como esperado tudo na hora errada. A boa visão da sexta foi ver que de uma forma surpreendente as obras no estádio evoluíram bastante. Claro que teremos boa parte maquiada para amanhã, mas a turma anda pegando firme e de forma rápida.

Quando digo que evento como este, ainda bem menor do que a Copa do ano que vem, é benéfico para cidade, não é achismo e sim com base. Os hotéis estão com ocupação acima da média, os empregos fixos e temporários são milhares, restaurantes lotados e muito dinheiro de fora correndo por aqui. Isto está na cara. Por isso, fico triste em ver que não houve uma preparação, que sirva de exemplo para daqui um ano.

Sobra a Copa das Confederações em si, vejo Brasil e Espanha como favoritos e poderemos ter a final dos sonhos. Olho também no México e Uruguai. A celeste apesar de estar realizando uma eliminatória fraca, tem camisa e adora surpreender. Amanhã, na Band, estaremos neste jogo entre Espanha, com seu uniforme tradicional e Uruguai, que entrará em campo todo de branco.

No twitter @teojose e no Instagram teojose1 estamos com as coisas da Copa das Confederações, com atualização constante.


Na Rota da Copa: um estádio inacabado
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Téo José

Nosso primeiro na Rota da Copa. Ontem estive conhecendo a Arena Pernambuco. Um belo estádio, um dos mais lindos do mundo. As obras tiveram inicio em agosto de 2011 e ainda estão longe de acabar. Como disse um funcionário, pra lá de ocupado, é um “grande estádio para Copa do Mundo”.

Internamente muita coisa ainda precisa ser feita e, na parte externa, nem se fala. Não acredito que as coisas fiquem prontas para domingo. Vão dar uma maquiada.

O estádio, que vai ficar para o Náutico, fica distante 20 quilômetros de Recife – no município de São Lourenço da Mata. A ideia é fazer em torno dele uma mini-cidade. O papel aceita tudo. Vamos ver agora a prática. Por enquanto, pouca coisa foi feita. O torcedor vai sofrer para chegar ao local.

Existe apenas uma forma de acesso, pela rodovia 101. Uma BR muito mal conservada. Aliás, como disse, um mês atrás, a cidade de Recife e a Grande Recife precisam de mais carinho. Está suja, escura, com ruas esburacadas. Quem mora aqui reclama muito de falta de segurança.

Nada foi feito para Copa. Isto é a coisa mais triste. A Copa é um grande evento que poderia trazer, para as cidades que sediarão os jogos, melhorias. Por aqui estão passando longe.

Recife vai sediar três jogos: Espanha X Uruguai, no domingo. Depois, Japão X Itália e Uruguai X Taiti.

Hoje estaremos ao vivo, lá da Arena, mas na parte de fora, dentro não podemos, por causa das obras, no Jogo Aberto e Donos da Bola, na Band. Pelo menos, a sexta-feira amanheceu sem chuva – o que vai ajudar um pouquinho as centenas de funcionários que tentam minimizar os problemas no estádio.


Começou! Na rota da Copa
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Téo José

A partir de hoje começa a Copa das Confederações para mim. Estarei nos próximos dias viajando com parte da equipe da Band. A primeira parada é Recife. Por aqui, também, a rotina será diferente. Estaremos com a sessão: Na Rota da Copa.

Vamos falar do clima, movimentação, reações dos torcedores e – claro – dos jogos. Ter um olhar bem pessoal sobre a competição e também dos preparativos para Copa do ano que vem.

Gosto muito de estar envolvido com estes eventos. A rotina, expectativa e adrenalina mudam. E a parte do desafio é uma das coisas que mais me motiva na profissão.

Estaremos de uma forma mais rápida com a Rota da Copa também no Twitter [@teojose] e Istagram [teojose1].

Domingo já é dia de campo. Na Arena de Pernambuco, no Recife, participo da transmissão de Espanha e Uruguai. Boa Copa das Confederações para todos.


Uma da Indy e outra da F1
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Téo José

Hélio Castroneves e a equipe Penske foram punidos. Na vistoria técnica, após a vitória no Texas, os comissários detectaram medidas irregulares no posicionamento do fundo do carro [o chamado assoalho] na parte traseira.

O piloto foi multado em cerca de 70 mil reais e a equipe perdeu 15 pontos. Apenas a equipe, no campeonato entre os times. Hélio continuou com a vitória e os pontos. Isto é normal na Fórmula Indy, uma filosofia.

Punição em grana e para equipe. Raramente mudam o resultado da prova. O piloto, ontem à noite, pelo Twitter, disse que ficou bem surpreso com esta punição.

A Indy volta a pista neste sábado, para o GP de Milwaukee, mais um circuito oval. Uma pista bem diferente da maioria. A mais antiga do mundo, construída em 1903, e com pouca inclinação nos seus 1.609 metros. As ultrapassagens são sempre mais complicadas e, por isso, é importante largar bem.

Também é uma prova que sempre tem muitos toques. Fica no estado de Wisconsin, região agropecuária e também de fabricantes de cerveja. A pista é bem antiga, mas a região bastante agradável.

A corrida será de tarde, no horário de Brasília. A Band mostra os melhores momentos às 21h20 – com Ulisses Costa e Felipe Giaffone. Já estarei na Copa das Confederações.

Na Fórmula 1, Sebastian Vettel renovou seu contrato coma Red Bull até o fim de 2015. Confesso que fiquei surpreso com a assinatura agora. Mas ele está certo. A McLaren entrou em uma crise técnica e também não anda com muito combustível financeiro.

A Ferrari, com Fernando Alonso lá, não é um bom lugar e a Mercedes sempre levanta a possibilidade de tirar o pé com os investimentos. Desta forma é melhor ficar em uma casa conhecida e muito veloz. As corridas atuais mostram isto. Vai sobrar a segunda vaga na equipe, mas deve ser ocupada por um piloto mais jovem.


O velho Massa
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Téo José

Felipe Massa começou a temporada mais perto do Fernando Alonso, principalmente nos treinos. Depois, foi ficando. Agora está no mesmo papel do ano passado. Bem atrás. Neste tempo todo fiquei apenas observando. Vi muita gente dizer que o jogo tinha virado.

Ele tem um pódio, com um 3º lugar, e seu companheiro de equipe tem duas vitórias. Estamos há 5 cinco anos ser ver uma vitória dele. A última foi no GP do Brasil de 2008. Mesma corrida para sua última pole. Para um piloto da Ferrari é um dado muito negativo.

Sempre afirmei que o papel dele na Ferrari é de segundo piloto, mas corre o risco de, mesmo com esta posição cômoda, perder sua vaga. O time trabalha mais para Fernando Alonso, pela capacidade que tem e pelo que conquistou dentro e fora da pista.

Só que quando ele não puder vencer, quando vacilar, é importante o companheiro se aproveitar. Nos últimos anos, isto não tem acontecido. Felipe é um segundo muito distante e me dá a impressão de aceitar esta situação. De ter jogado a toalha.

A vida dele na Fórmula 1 não é nada fácil. Se perder a vaga na Ferrari, pode ter dificuldades de encontrar um lugar competitivo. Fora umas três equipes [ou quatro] atuais, nas outras pode ser preciso levar combustível financeiro.

Se Felipe Massa ainda quer alguma coisa na Fórmula 1 tem que agir agora. Aliás, já passou da hora. E faz tempo.


Castroneves vence no Texas. Corrida perfeita.
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Téo José

Hélio Castroneves venceu na noite deste sábado a oitava etapa da Fórmula Indy, o GP do Texas. Foi a 28ª vitória dele na categoria e a quarta neste circuito oval. A primeira da Penske no ano. Além disto, agora ele lidera a temporada de forma isolada. Tony Kanaan, com uma estratégia diferente, uma parada a mais nos boxes, terminou em um grande terceiro lugar.

Hélio foi perfeito. Desde as primeiras voltas deu para sentir que tinha um carro muito bom nas mãos. Para completar, Roger Penske, que foi seu estrategista na corrida, também tem uma visão muito boa.

Castroneves poupou combustível na primeira parte da corrida, ajudado por amarelas, e a partir daí fez uma estratégia de reabastecimento com uma parada a menos que Marco Andretti e Tony Kanaan. Pilotos que também tinham carros bem rápidos.

É o tipo de prova perfeita. Foi muito rápido quando precisava e teve margem para diminuir o ritmo e economizar combustível. Um resultado construído entre piloto na pista e box.

Tony também chamou atenção. Tinha um carro bem rápido e, no final, com uma parada a mais e combustível para acelerar, foi tirando a diferença e ganhou cinco posições em 30 voltas. A KV começa a subir degraus, é uma média com momentos de grande. E Tony está em excelente fase.

Hélio passou a ser o sétimo vencedor diferente em oito provas. Bacana ver a Indy competitiva assim.

Agora vamos pensar na Truck. A uma da tarde estarei na Band, com a etapa de Goiânia. Especial. A corrida é em casa.

Veja a cobertura da Indy no site Amigos da Velocidade


Três em um de velocidade
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Téo José

Estou vivendo um final de semana de muitas aceleradas. Aqui em Goiânia, a Fórmula Truck realiza a quarta etapa da temporada. Corrida em casa tem sempre um clima diferente e é preciso dividir as atenções. Pena ao autódromo Internacional, pertencente ao governo do estado, estar em situação precária, não é de hoje. Muitas promessas são feitas, mas ficam só no papel. Ontem tivemos treinos equilibrados. Está difícil apontar um favorito. Iveco, Mercedes e Volkswagen começaram fortes. Como a temperatura amanhã, deve estar bem elevada, será uma prova de resistência também. Aliás está é uma característica da etapa goiana.

Hoje a Fórmula Indy acelera no Texas. Mais um circuito oval. Uma pista bem rápida e também perigosa. Will Power ficou com a pole position. Sabemos que oval ainda não é tanto a praia dele, tem apenas uma vitória neste tipo de pista. No ano passado largou em terceiro e chegou em oitavo. Precisa de um bom resultado para começar uma recuperação na temporada. Helio Castroneves, líder ao lado do Marco Andretti, sai em sexto, Marco é o segundo e Tony Kanaan na 14º. Como é a segunda prova do ano neste tipo de pista e e a primeira após Indianápolis, a primeira sempre tem um lado bem particular. Fica difícil também apontar um favorito. Pelo menos dez pilotos tem boas chances de vencer. É uma corrida sempre muito disputada.

Neste domingo também tem o GP do Canadá de Fórmula 1. Fernando Alonso foi o mais rápido e o coloco como favorito para vencer. Na disputa da pole deve ter muito trabalho com os carros da Mercedes e da Red Bull, na corrida o ritmo é um pouco melhor. Felipe Massa terminou a sexta em sexto lugar. Foi um dia confuso com pista molhada, seca. A previsão indica um fim de semana com possibilidade de chuva e temperaturas mais amenas.

Hoje passo a manhã e parte da tarde no autódromo aqui em Goiânia. Sigo para São Paulo, para narrar a Indy, 21h20, na Band. Amanhã de manhã volto para Goiânia, com a Truck ao vivo às 13h00. Por isso fiquem a vontade para falar de tanta corrida, porque meu dia será no mesmo ritmo, uma correria.


O sacode no futebol do eixo Rio/São Paulo
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Téo José

Nos últimos nove anos, o campeão do Brasileirão foi um time do eixo Rio-São Paulo. Só o Cruzeiro, em 2003, se infiltrou no meio das equipes paulistas e cariocas – quando venceu o primeiro campeonato de pontos corridos.

Só que na quarta rodada da competição atual, sete equipes dos dois estados entraram em campo e foram seis derrotas. Apenas uma vitória, com o Vasco – que vive dias de um futebol pouco convincente. Os últimos três campeões perderam. A ponta da tabela agora está com o Coritiba.

Olhando a Libertadores, o único representante brasileiro é o Atlético-MG. Apesar do poderio financeiro e de mais exposição, as coisas não estão tão tranquilas para equipes paulistas e cariocas.

Diria que Santos e Flamengo precisam abrir os olhos. Com os times que têm e a bolinha que estão jogando são, sim, candidatos ao bocão do rebaixamento em 2013.

O Fluminense ainda não jogou este ano. Não vi nenhuma partida de encher os olhos e com o elenco que tem, diria que se trata de uma grande decepção. Foi derrotado nas duas competições que disputou.

O Corinthians segue a saga do ano seguinte as conquistas. Desde a época do São Paulo ganhador que não temos no Brasil uma equipe com dois anos seguidos de sucesso.

Por aqui há um relaxamento, errado, mas que se tornou natural. O São Paulo tem um bom elenco. Mas nem no tranco anda pegando. Não acho que o problema seja treinador. Talvez algumas más influências no grupo.

Já o Botafogo é normal ter um tropeço, mas o time é bom e Oswaldo de Oliveira tem tido mais acertos do que erros.

O Campeonato está apenas começando, mas é bacana ver a cada rodada a ponta do Brasileirão mudar de estado. Estava com saudades disto.


Jorginho caiu
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Téo José

O Flamengo está sem técnico. Depois da derrota para o Náutico, ontem, em Florianópolis, a diretoria foi mais rápida do que ele em definir a equipe titular e tomou a atitude de demiti-lo – ainda no hotel. A decisão veio não só pela derrota, mas pela maneira da equipe jogar e uma indecisão do treinador sobre quem deveria ser titular ou não.

Jorginho passou mais de dois meses à frente do clube e ainda não tinha em sua cabeça o 11 titulares. Sem falar que eu, particularmente, neste tempo, fiquei tentando olhar um esquema tático e estou procurando até agora.

Foram sete vitórias, quatro empates e três derrotas.

Analisando só os números, diria que o trabalho foi razoável. Vendo o time jogar, a história é outra. Falta muita coisa. Sim, também, faltam melhores jogadores, mas quando o elenco é ruim o técnico tem de fazer a diferença.

Ainda não é o caso. Nesta sua carreira de técnico ainda não vi um trabalho para servir de modelo. A melhor passagem foi pelo Figueirense.

Apesar de sempre achar que os técnicos com mais tempo de casa têm melhores chances de se dar bem, no caso do Jorginho estou com a diretoria. Não passava confiança e com um grupo limitado você precisa de gente com outro perfil para dirigir.

O importante agora é não cometer mais erros. O novo contratado deve sair até segunda-feira e vai ter pela frente mais de 20 dias, treinando, para definir seus titulares e uma esquema tático. Coisa que o Flamengo não teve, quase, nos três últimos meses.


Tempo abranda problemas de pneus
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Téo José

As temperaturas em Montreal, local da sétima etapa da temporada de F1, neste final de semana, estarão mais baixas. A máxima não deve passar dos 19 graus. Existe a possibilidade de chuva na sexta, no sábado mais fraquinha e – também – no domingo.

Apesar que, no dia da prova, a indicação neste momento é de precipitações mais para o fim da tarde. De qualquer forma, a boa notícia para Mercedes é que o calor, até comum nesta época do ano, não deve ser sentido em Montreal.

Mesmo assim, vejo poucas possibilidade para o time de Lewis Hamilton. Já tivemos provas com estas temperaturas e os compostos sofreram bastante. O panorama deve ser o mesmo de antes de Mônaco: Red Bull, Ferrari e Lotus na briga pela vitória.

Até acredito em uma Ferrari um pouco mais forte. Algumas mudanças aerodinâmicas foram feitas e no dinamômetro o resultado foi bem interessante. Vamos ver na prática. É uma pista com longas retas, o que pede menor pressão aerodinâmica, o que é bom para a escuderia italiana.

Vejo esta prova como fundamental para colocar [ou tirar] a pressão interna na Ferrari. Principalmente em cima do Alonso. Contratado para ser o número 1. Mais: chegou para dar o titulo a equipe. As cobranças já começaram, mesmo que de forma velada.

Sem um bom carro, vai ser a vez dele abrir a boca. Massa terá um novo chassis. O que não muda nada.