Blog do Téo José

Red Bull sem adversários na Hungria
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Téo José

Parece claro, após os primeiros treinos livres em Hungaroring, que a equipe Red Bull não terá adversários no GP da Hungria – a 10ª etapa do Mundial 2013 de F1. Com dobradinha, a equipe dominou as duas sessões de preparação para a prova. Sebastian Vettel ficou na frente nos dois treinos, seguido por Mark Webber.

Vettel registrou 1min21s264 em sua melhor volta nesta sexta-feira. A Ferrari, com Fernando Alonso em quarto lugar, ficou apenas a 0s162. Felipe Massa, em quinto lugar, conseguiu sua passagem mais rápida com um tempo 0s280 mais lento que o do alemão. Não parece muito, mas é mais do que decisivo numa pista de difícil ultrapassagem como a da Hungria.

Claro que a sexta-feira sempre deve ser encarada com muitos poréns. Um cenário melhor do equilíbrio de forças em Hungaroring veremos a partir do terceiro treino livre e, principalmente, depois da tomada de tempos oficial que define o grid de largada em Budapeste.

Mas, penso ser difícil uma mudança significativa na situação. Sobretudo pelo retrospecto da Red Bull nesse ano. O time austríaco tem o carro mais eficiente dessa temporada e conta, também, com o melhor piloto: o impecável Vettel.

Tudo indica que Ferrari, Mercedes e Lotus brigarão pelo único lugar que restará no pódio nesse fim de semana. Os outros dois devem ficar com a RBR. Mas, a se ver. Corrida é decidida na pista.

Rogério Elias

Confira os tempos no site Amigos da Velocidade


Valeu Galo! Valeu torcedor! Valeu Cuca!
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Téo José

No dia 5 de maio escrevi algumas linhas sobre o Atlético-MG. Hoje publico novamente esta nossa conversa, que está bem atual. O titulo do Galo foi o maior presente para esta torcida que nunca deixou de acreditar e para o Cuca, um profissional sério e gente que só pensa no trabalho. Agora acho que vão parar com esta besteira de que é um treinador azarado.

O Galo continua Encantando 05/05

Como é bom ainda ver no Brasil um time com a essência do nosso futebol. O Atlético [MG] de longe é o que mais encanta na América do Sul. Não só porque tem jogadores que adoram buscar o gol e não esquecem do drible. O Galo marca forte o tempo todo, sabe sair com velocidade e tem como objetivo principal o gol. Mais: tem como objetivo jogar bola. Mérito do grupo e, principalmente, do Cuca. Como disse outro dia, um dos melhores treinadores deste continente. E não é de hoje.

Réver, Marcos Rocha, Leandro Donizete, Pierre, Ronaldinho, Diego Tardelli, Jô e Bernard estão comendo a bola. É bonito ver o time atuar. Estava com saudades de uma equipe assim no nosso futebol. Nos últimos tempos temos visto este estilo apenas no futebol dos outros – como na Espanha e Alemanha. É a prova clara de que dá para marcar e atacar. Dá para marcar e jogar um futebol bonito.

O Galo encanta e é disparado o favorito ao titulo da Libertadores. Dever ser bem bacana torcer para uma equipe assim.

OBS: Até segunda-feira este nosso espaço ficará por conta do Rogério Elias, editor do nosso site www.amigosdavelocidade.com.br . Estou em uma semana em férias na Band e neste fim de semana voltado para um projeto pessoal que já tem 10 meses de planejamento. E agora é a hora.


Jules Bianchi é a maior ameaça para Massa
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Téo José

Na semana passada li, como sempre faço, a coluna do Celso Itiberê no jornal O Globo e fiquei com um parágrafo na cabeça. Nele o jornalista colocava Jules Bianchi como uma das possibilidades para substituir Felipe Massa na Ferrari, mas em 2015. Com o brasileiro conseguindo mais uma ano de contrato no time italiano. Vou um pouco mais longe, o francês hoje é a única ameaça. Não tem outro nome na cabeça de quem manda por lá.

Vejo a tese do Celso como correta. Ele seria preparado mais um ano na Marussia, onde corre atualmente e dentro das possibilidades vem fazendo um bom papel. No ano que vem a equipe terá motores Ferrari, assim o garoto vai ser observado mais de perto e já estará mais familiarizado com o equipamento. Jules tem em seu currículo títulos na F-3 Europeia, Renault Francesa e foi vice na World Series. É uma aposta com bom potencial. Já foi piloto de testes da Force India e está na chamada academia de pilotos da Ferrari ou seja, já tem ligação com o time.

A Ferrari já fez uma preparação com Felipe massa na época da Sauber. Como Bianchi ainda é muito verde, a equipe poderia ficar com Felipe mais uma temporada, sempre no seu papel de segundo piloto e escudeiro do Alonso e fazer a troca em 2015, já pensando no futuro, no momento da parada do Fernando Alonso, que tem tudo para encerar a carreira por lá.

Mesmo com esta possibilidade de renovar por mais um ano, não vejo que o melhor para o Massa é ficar por lá. Se encontrar um lugar em outro time competitivo, seria melhor sair. Buscar nova vida, com outra motivação. Duro vai ser encontrar time competitivo e não precisar levar dinheiro. Ele já foi mais valorizado na Fórmula 1.


Não são dirigentes. São torcedores
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Téo José

A atual situação do São Paulo é preocupante para seu torcedor. Com o time mal das pernas dentro de campo, o que se esperava de quem dirige era profissionalismo e visão para gerir crises. Isto não está acontecendo. O que se vê é uma crise ainda maior. O presidente Juvenal Juvêncio batendo boca e “saindo da casinha” com torcedores e gente da oposição. Cenas lamentáveis de total desequilíbrio.

Sempre ouvi dizer que as coisas no São Paulo eram mais profissionais, um time diferente na sua organização. Não é. Está recheado de dirigentes torcedores. Assim fica mais difícil mostrar competências. A razão, em muitas situações, principalmente de crise, é deixada de lado.

Não é uma exclusividade do São Paulo. Na maioria dos times no Brasil tem gente tomando decisão como dirigente apenas no papel, no cargo, mas no fundo são torcedores sem bagagem administrativa no futebol. Assim vemos clubes se afundando em dividas com contratações erradas e salários fora da realidade do nosso futebol. Hoje isto é mato. Também estamos observando clubes cada vez mais endividados.

No caso especifico do São Paulo, vejo que no papel tem time pior para cair. Mas com o clima de fora pra dentro, a própria turma do Morumbi, tem feito força para o barco afundar. A bagunça está generalizada.


Helio é o favorito
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Téo José

No próximo dia quatro, a Fórmula Indy volta a acelerar. Agora faltam apenas seis provas para o final da temporada, sendo que duas será disputadas Houston, circuito de rua. Além destas tem Mid-Ohio e Sonoma, pistas mistas, mais um de rua em Baltimore e final no oval longo de Fontana. Temos todos os tipos de pistas.

Helio é o líder com 29 pontos de vantagem para Scott Dixon e 69 para Ryan Hunter-Reay, apesar de equipes menores vencerem este ano, como a KV, com Tony Kanaan em Indianápolis, a disputa do campeonato vai ficar mesmo entre as maiores: Penske, Chip Ganassi e Andretti.

Vejo Helio favorito, não só pela vantagem na pontuação, pequena para Dixon, devido aos pontos dados pela categoria, mas também porque a Penske está sem títulos de 2006, quando Sam Hornish foi o vencedor. Como uma marca das mais tradicionais no automobilismo mundial, passa por um jejum destes, tendo um carro competitivo, os esforços são ainda maiores. É como jogar tudo na mesa e não cometer os mesmos erros do passado. Helio, como Dixon, anda muito bem em qualquer tipo de pista e o carro da Penske também já mostrou esta regularidade. O da Ganassi ainda precisa ser testado, nesta nova fase de desenvolvimento, que vimos nas três ultimas corridas, em circuito mistos.

Helio também ainda precisa deste titulo na sua carreira. Um dos veteranos na categoria, já papou três vezes Indianápolis, mas ainda não conquistou o campeonato. Além de estar constante, sempre cresceu nos momentos em que esteve pressionado. O hélio de 2013, é um piloto bem maduro para estas situações, desde a primeira prova em St. Petersburg entrou com a cabeça em construir um campeonato.

A tarefa não é fácil, principalmente com Dixon, bicampeão e outro que sabe muito bem administrar situações, mas aposto mais fichas no Helio. Este momento que vive, com a situação na tabela, vai ser muito importante para renovar seu contrato com a Penske, mas ele quer mais.


Marquinhos caminhando para ser um dos grandes
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Téo José

Marquinhos, depois de ganhar a Copa São Paulo pelo Corinthians e sem grandes oportunidades na equipe titular [basicamente só foi naquela fase de time misto], seguiu para Roma. Bastaram 13 jogos como titular para chamar atenção do Barcelona e do PSG. Hoje ele está assinando contrato de cinco anos com a equipe francesa. Saiu do Corinthians por cerca de R$ 10 milhões, em 2012, e agora está sendo negociado por R$ 80 milhões.

O novo treinador, Blanc, que também foi zagueiro e dos bons, mesmo com investimento tão alto, diz que é uma aposta para o futuro – já que o jovem tem apenas 19 anos. Não penso assim. Creio que até o fim do ano será titular ao lado do Thiago Silva.

Desde das categorias de base e quando esteve na seleção sub-17, tenho olhos para o Marquinhos. Zagueiro clássico, atua de cabeça erguida, se coloca muito bem e sabe sair tocando com qualidade. Projeto que em pouco tempo será uma dos maiores defensores do mundo e gostaria muito de vê-lo na copa do ano que vem. Quem sabe até mesmo como titular.

É bacana ver um atleta dedicado, sério e com a cabeça no lugar crescer desta forma. Está em um dos melhores times da Europa, vai jogar Liga dos campeões e tem ao seu lado jogadores de altíssimo nível. Boa sorte garoto!


Blatter está certo
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Téo José

Joseph Blatter, presidente da FIFA, pela primeira vez deixou clara sua preocupação com a Copa do Mundo no Brasil. Nesta semana disse ter dúvidas de que a escolha foi a certa. O maior temor dele está nas manifestações. Tem receio de que o ocorrido na Copa das Confederações aconteça e tire o clima festivo da competição. Uma tradição por onde passou. Sim, sempre existem manifestações, mas coisas mais isoladas e sem tanta mobilização.

Pela visão da FIFA este é um grande problema, já que o evento é vendido para o publico e para os patrocinadores, como uma grande festa do esporte, e é. Admiro o que a FIFA fez da Copa do Mundo. Sei que muitas concessões precisam ser feitas para se conquistar o evento. Mas como também disse o Blatter, a FIFA não colocou a Copa aqui goela abaixo. O Brasil pediu e assinou um contrato, o mesmo foi discutido e as duas partes firmaram. Como quando vamos fazer um negócio, ou comprar um bem. Simples assim.

O que digo que a ele está certo, é que hoje também tenho dúvidas sobre a Copa no Brasil. Por outro olhar. Sempre fui a favor. Vamos ganhar novos e modernos estádios, quem sabe o primeiro passo para termos o futebol aqui, também como espetáculo. Como é feito na maioria dos países da Europa e da mesma forma na NBA, NFL. O evento traz divisas financeiras para o país, sendo bem realizado deixa o turismo aquecido por inúmeros anos e quem sabe eternamente, mas sobretudo via a Copa como a possibilidade de melhorar o Brasil, com obras de infraestrutura. Isto infelizmente não aconteceu.

Muito pouco foi feito nos doze estados que vão receber a Copa. O Rio é o lugar que mais tem obras, mas foco está nas Olimpíadas e muito pouco na Copa. Por pura falta de visão, planejamento, competência e vontade de nossos governantes, de todas as esferas. Vamos ter novos e belos estádios, alguns com escolhas equivocadas de sedes e pouco mais. O que é de se lamentar profundamente. Perdemos mais uma grande chance de melhorar o Brasil, no vácuo de um grande evento. Gigante. Como já vimos nos Jogos Pan-americanos.

Analisando a  coisa friamente e sem emoção, digo que a FIFA está certa, fez da Copa do Mundo um evento fantástico. O país também poderia seguir este caminho, mas infelizmente temos gente sem visão em postos bem importantes. Hoje os governos são montados na base da politicagem e não com o olhar técnica. Sem gente certa, podemos esperar muito pouco, quase nada.


EUA podem ser uma boa para Bruno Senna
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Téo José

Bruno Senna pode pintar no automobilismo americano no ano que vem. Pelo menos, essas foram suas palavras claras e diretas nessa semana. O ex-F1 tem interesse em testar na NASCAR [onde atualmente já corre Nelsinho Piquet] e garante que tem portas abertas nos EUA. Não só na categoria de turismo norte-americana, mas também na Fórmula Indy.

Hoje Bruno corre no campeonato mundial de endurance [o FIA WEC], que terá uma prova em São Paulo em setembro. Ele se diz satisfeito. Está numa boa equipe e com chances de vencer corridas e fazer pódios. Mas não é a divisão principal, a divisão de protótipos. Senna corre na Classe GT, que não tem tanta visibilidade assim.

Acho que seria uma boa para ele ir competir nos EUA. Na NASCAR, a adaptação seria mais lenta. Precisaria de tempo. Na Fórmula Indy, onde atualmente temos apenas Hélio e Tony como representantes, as coisas seriam mais fáceis. Não é a tocada de um F1, mas ele pode pegar rapidamente o jeito.

Vamos aguardar…

Leia mais sobre Bruno Senna no Site Amigos da Velocidade


O substituto de Webber
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Téo José

Mark Webber deixa a Red Bull e a Fórmula 1 no fim desta temporada. A vaga na Red Bull é a mais cobiçada. Em uma linha tem gente apostando em Kimi Räikkönen. Em outra, um piloto jovem – alguém que possa seguir os passos de Sebastian Vettel – mais barato e ainda em formação.

Vou nesta segunda linha. Creio que o time apostará em uma revelação e neste sentido Daniel Ricciardo aparece com uma certa vantagem. O nome dele foi confirmado pela equipe para andar em um período do dia, nesta semana em Silverstone.

O português Antonio Félix da Costa, da World Series, também vai estar nos testes, mas este ainda é bem verdinho e, talvez, possa aparecer na Toro Rosso.

Ricciardo é uma aposta, mas pelo que tem mostrado na Toro Rosso, tem potencial e já está de uma certa forma familiarizado com a Red Bull. Vive um certo clima.

* Hoje estou econômico. O dia não é dos melhores. Acordei com a noticia do falecimento do Marcus Zamponi. O grande Zampa. Jornalista das antigas e que, como poucos, soube escrever sobre as coisas das pistas.

Um cara divertido com quem aprendi bastante. Não só da profissão, jornalismo, mas principalmente das coisas da vida. Aqui as coisas ficam um pouco mais tristes, mas lá no céu estão, com certeza, mais alegres. Fica com Deus.


Hélio, na hora certa
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Téo José

Hélio Castroneves iniciou esta temporada sabendo que precisaria conversar, nesse segundo semestre, para permanecer mais um ano na equipe Penske. Seu contrato termina no fim de dezembro. Neste momento, ele é o líder do campeonato.

Teve um bom final de semana na rodada dupla de Toronto. Foi sexto no sábado e, segundo, ontem. Agora tem 29 pontos de vantagem para Scott Dixon que venceu as duas corridas. O neozelandês ganhou as três últimas e, por isso, deu um salto na classificação.

Aliás, são as três vitórias da Chip Ganassi neste ano. Agora faltam seis corridas. A próxima, dia 4, em Mid-Ohio, circuito misto.

Como as negociações para renovação começam agora e devem se estender até setembro, a posição do brasileiro é muito boa para continuar sendo o piloto com mais tempo de Penske na história desta tradicional equipe.

Hoje olhando a situação da Indy, digo que no máximo tem três equipes onde você corre sem ter a necessidade de levar combustível financeiro. E a Penske é uma delas.

Hélio busca seu primeiro titulo na categoria e tem feito uma temporada regular. Venceu apenas uma prova, no Texas. Em 13 corridas apenas três pilotos ganharam mais do que uma: Ryan Hunter-Reay [2], James Hinchcliffe [3] e Dixon [3].

Castroneves precisa continuar com a mesma regularidade, mas precisa ganhar mais uma – ou duas. sem vitórias, e com a atual fase da Ganassi, corre sérios riscos.

Além do mais, seu companheiro Will Power tem sido muito inconstante. Por um lado é bom, fica distante desta briga. Mas, por outro, ajuda menos não se posicionando na frente de Scott e Hunter-Reay — os principais adversários do brasileiro.

Hélio, hoje, não só pela liderança atual, mas pela fase tranquila, sabendo o que tem de fazer e pelo time que corre, é sim o favoriato ao titulo.