Blog do Téo José

Kimi e Alonso, a dupla mais forte da F1 atual
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Téo José

Como disse outro dia, tudo dominado. Fernando Alonso terá Kimi Räikkönen como seu companheiro de equipe. A Ferrari já fez o anúncio oficial. O espanhol não queria, mas internamente não fez por onde para dar a palavra final.

A Ferrari neste momento não vive os melhores dias com ele. Fernando pensou até em sair, mas as opções que tinha eram bem inferiores financeiramente e também na parte técnica. O negócio foi “colocar o rabinho entre as pernas”, resmungar muito e baixar a cabeça.

A Ferrari, desde que o comportamento do espanhol não foi o que os dirigentes imaginavam, resolveu ter um piloto mais forte ao lado dele. Massa tinha o poio de Alonso, com já teve o de Schumacher. Só que agora não bastava.

A equipe italiana obteve seu último titulo com o finlandês e ele estava dando sopa no mercado. Alonso até agora não chegou ao seu objetivo [e da equipe] que é de ser campeão na Ferrari.

Uma dupla muito forte. Um pode empurrar o outro. A melhor dupla para 2014. Um ano em que a parte técnica muda muito e as dificuldades para todos serão maiores.

Vejo como certa atitude da Ferrari. Sempre é bom se reforçar e Kimi em uma Lotus, com um carro competitivo, mesmo com orçamento muito [mas muito] inferior, fez mais do que Felipe Massa e até poucas corridas mais do Alonso.

Se os dois pilotos vão se pegar, é uma outra situação. Os dirigentes terão de dar rumo a relação da dupla. Gosto sempre de times com pilotos de alto nível. O que é o caso. E se o “ bicho pegar” na disputa pela vitória, melhor ainda. Significa que os dois têm condições de vencer.

Kimi e Fernando juntos já são uma grande atração para 2014.


Massa fora da Ferrari
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Téo José

Felipe Massa encerra no dia 24 de novembro, sua trajetória na Ferrari. Ele mesmo fez o anúncio na tarde desta terça-feira. O melhor momento foi o vice-campeonato em 2008. A última vitória também em 2008, no GP do Brasil, local onde vai terminar este ciclo na Fórmula 1 e talvez até mesmo sua história na categoria.

Felipe perdeu o posto, um dos mais cobiçados na Fórmula 1, não por ser um piloto ruim. Tem talento e mostrou isto, principalmente nas três primeiras temporadas. Depois, com a chegada do Fernando Alonso, perdeu a confiança. Como vimos também com outros pilotos. O pior foi aceitar de forma passiva a condição de coadjuvante, segundo piloto. Neste momento começou sua queda.

Dar passagem a um companheiro, ainda tendo chances de titulo, sempre é complicado. Existem contratos, acordos firmados, mas abrir mão de vencer em um esporte individual pode significar abrir mão de uma própria carreira vencedora. Já vimos isto em outras oportunidades. Pode ganhar pontos com os dirigentes, equipe… Mas perde com a própria confiança, e machuca a verdadeira vontade de vencer.  Aquela dos campeões.

Massa perdeu mais, perdeu espaço na Ferrari, pela sua própria cabeça.  Um dia já teve espírito de piloto vencedor, mas nos últimos anos, assumiu, até internamente que seu papel era ser escudeiro e não vitorioso. Como também sempre observamos nestes casos, a equipe vê a necessidade de alguém mais ativo. Mesmo que seja para ser o segundo, mas necessita andar mais perto do primeiro. Só que a auto confiança já não é a mesma e isto influência na velocidade.

Aconteceu. Mais uma vez.

E agora Felipe? Sauber? Lotus? Não sei e temo pelo futuro. Na Fórmula 1 fica muito a imagem das últimas temporadas, do último ano, da última corrida. Claro que as pessoas sabem do valor do piloto, só que tem muita gente mais nova, querendo provar que pode ser vencedora. O que Felipe não foi. Teve a sorte de pegar Schumacher em fim de carreira – na verdade, ele terminou mesmo, quando deixou a Ferrari – poderia ter assumido o seu posto, mas aí chegaram Kimi e Alonso. Pronto, Massa mostrou que não era o número 1.

Terá sempre seu nome lembrado na Ferrari, mas não como piloto vencedor. O pior, as outras equipes sabem. Um novo lugar, um novo desafio, poderia até leva-lo para aquela cabeça de 2006, 2007 ou 2008, mas isto sempre é bem difícil. O passado da Fórmula 1 nos mostra.

Felipe errou também em não buscar uma saída antes de perder seu espaço. Agora tudo será bem mais complicado.


E agora Massa?
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Téo José

Parte da imprensa europeia, principalmente alemã, está cravando a assinatura de Kimi Räikkönen com a Ferrari. Felipe Massa ficaria a pé. Sempre falei aqui, que botava mais fé nesta movimentação, mas nos últimos dias estava com o pé atrás. Não mudo minha forma de pensar. A Lotus não tem orçamento fechado para o ano que vem e muitas dívidas. O que preocupa ainda mais é que os investimentos para 2014 serão maiores, com muitas mudanças técnicas.

Räikkönen é desencanado, mas como todo piloto vencedor quer andar na frente. Olhando para o lado financeiro, a possibilidade de um ganho bem maior da Ferrari é real. A equipe também não anda morrendo de amores por Alonso. Só que tem consciência do potencial do espanhol. Seria um cutucão no atual número 1 e uma melhora na dupla.

Se realmente a informação for confirmada nesta semana. A possibilidade de não termos brasileiros na Fórmula 1 em 2014 cresce. Felipe Nasr Tem alguma chance na Toro Rosso, mas vem caindo na tabela da GP2. Faltando apenas duas rodadas duplas para o final, é o quarto colocado. E vai precisar batalhar muito para conseguir o combustível financeiro para desembarcar em uma equipe.

Olhando a vida do Massa, poderia ter chance na Lotus, mas atual lado econômico da equipe, pode levar a “venda” da vaga do Räikkönen, caso o finlandês  vá realmente embora. Fora isto, poderia ter alguma chance na Sauber, que também vai precisar de grana. Situação bem complicada.


Passeio em Monza. Passeio no campeonato
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Téo José

Como disse Téo José, aqui nesse espaço, nesse sábado, Sebastian Vettel tinha tudo para dar um passeio em Monza neste domingo. E deu mesmo. Não teve adversários desde a primeira curva até a bandeirada final. Soberano. Sem erros. E com sorte, já que seu carro estava no limite.  E nem mesmo a [ameaça] de chuva, que não veio, não tiraria o favoritismo do tricampeão.

Em 300 pontos disputados até agora no Mundial, o líder Vettel ganhou 222 [74% de aproveitamento]. Uma média de 18,5 por corrida. Seu adversário mais próximo é Fernando Alonso, da Ferrari, vice-líder, que conquistou 169 pontos [56,3%], uma média de 14 pontos por corrida. Ou seja, Sebastian Vettel está passeando no campeonato.

Vettel tem seis vitórias [50% de aproveitamento] e nove pódios [75%]. Restam, agora, sete provas na temporada e 175 pontos em jogo. Apesar de uma reação dos rivais ser totalmente possível, esta parece a cada corrida cada vez mais improvável. O tricampeão pode conquistar o tetracampeonato com duas ou três corridas de antecedência.

Rogério Elias

Téo José está em Córdoba, na Argentina, para a narração da etapa internacional da Fórmula Truck pela Band.

Veja a cobertura completa do GP da Itália aqui

 


Poderá ser um passeio de Vettel
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Téo José

Sebastian Vettel pode dar um passeio neste domingo, em Monza, no GP da Itália. A equipe Red Bull está muito forte e vem dominando o fim de semana.  Será muito difícil bater a equipe.

Felipe Massa fez o seu papel. Conseguiu largar na frente de Fernando Alonso. O brasileiro alinhará em 4º e o espanhol será o 5º no grid. Mas é preciso esperar a corrida de amanhã.

De qualquer forma, Felipe merece elogios pela classificação. Hamilton e Lotus não foram bem. O inglês da Mercedes teve problemas e ficou com o 12º lugar de largada nesse domingo [09h00].

Já Kimi Räikkönen e Romain Grosjean, sem problemas aparentemente, conseguiram apenas, respectivamente, o 11º lugar e a 13º posição.

Destaque para Nico Hülkenberg, da Sauber. O alemão foi muito bem e conseguiu uma merecida e surpreendente 3ª colocação de largada. Ele  mostra que pode aspirar vaga em uma equipe grande.

Veja o grid aqui


Mais um passo da Red Bull
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Téo José

A Red Bull colocou seus dois carros na frente nesta sexta-feira, em Monza. Nas duas primeiras sessões de treinos livres, Sebastian Vettel foi o mais rápido e Mark Webber o segundo. Logo atrás aparecem Kimi Räikkönen e Romain Grosjean. O finlandês tomou quase sete décimos. Fernando Alonso ficou o quinto, Lewis Hamilton o sexto e Felipe Massa o oitavo.

O espanhol da Ferrari foi quase um segundo mais lento que o líder da temporada. É muito, esperava um equilíbrio maior. Tá certo que se trata de uma sexta, treinos livres, mas nas últimas provas, com pista seca, este panorama tem sido bem parecido com o de sábado. Deu para ver uma Red Bull bem com pneus médios e duros e me pareceu um carro que vira fácil, está muito bem de acerto em qualquer situação, no circuito mais veloz do ano. Ainda acredito que a Ferrari vai estar mais próxima e a Lotus me surpreendeu. A vantagem de Kimi sempre é um desgaste mais uniforme dos pneus. Pode estar pintando um bom fim de semana para o finlandês.

Espero, sinceramente ver um sábado de mais equilíbrio. Porque se não veremos um novo e tranquilo passeio do Vettel e mais um passo largo para o titulo.

Felipe Massa tomou dois décimos do Alonso, é pouco, mas não para seu momento atual. Uma boa corrida para ele é andar na frente do espanhol e subir no pódio. Mas não está fácil.

Veja a cobertura completa do GP da Itália aqui: www.amigosdavelocidade.com.br


Equilíbrio em Monza
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Téo José

A Fórmula 1 começa nesta sexta-feira os treinos para o GP da Itália, em Monza. Esta é a pista com a maior média de velocidade do ano.  O importante no circuito é ter um carro com pouca pressão aerodinâmica e velocidade final lá em cima. A Pirelli vai ter os pneus médios e duros. O que pode dar margem, para quem largar mais atrás, tentar apenas uma parada, isto em Monza, significa mais do que em outros circuitos, mas eu digo que ainda é cedo, para especular mais sobre esta possibilidade.

O acerto no circuito italiano não é muito complicado, uma boa corrida vai do DNA do carro. Não tem muita invenção. Se tem velocidade final, a chance de andar na frente é grande. Em quase 80% da pista, se usa aceleração total. O motor da Ferrari sempre mostrou ter potência, principalmente na curva de alta, por isso na teoria deve ser uma equipe forte. Coloco no mesmo patamar Mercedes e Red Bull. Esta última pode ter um pouco mais de dificuldade, por isso deve trabalhar a parte aerodinâmica e relação de marchas, tentando evitar o prejuízo do motor. A vantagem do Vettel é saber que tem um bom carro em qualquer situação, o conjunto nasceu bem.

Uma vitória do Vettel é na teoria o fim do campeonato, quase a prática, só não matematicamente. A Ferrari tem muita pressão, nesta situação Fernando Alonso costuma aparecer bem. Sem dúvida o espanhol é uma ótima aposta.


Räikkönen ou Massa?
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Téo José

Tudo dentro do script. Daniel Ricciardo vai ser o substituto de Mark Webber na Red Bull. Nenhuma surpresa. Agora fica a expectativa para a segunda vaga da Ferrari, vai permanecer Felipe Massa, com a chegada de Jules Bianchi em 2015 ou Kimi Räikkönen estará de volta. Confesso que já tive quase certeza no regresso do finlandês, ainda vejo como maiores possibilidades, mas agora estou com o pé atrás.

Acredito que a decisão está tomada, a Ferrari não precisa de mais uma ou duas corridas para saber do potencial do Massa. Não vejo isto como o fiel da balança. O problema pode ser a chiadeira do Fernando Alonso, com a chegada de um piloto mais forte e espírito de vencedor. A possibilidade de clima ruim no time e por isso a chance de Felipe continuar cresceu. Mas repito, ainda boto mais fé no Kimi, a Ferrari precisa de alguém que ande mais na frente em todas as provas e do outro lado Fernando perdeu pontos, com chiadeiras explicitas.

O anuncio não deve ocorrer nos próximos dias e talvez nem no mês que vem. Só se Massa encontrar uma nova casa. Sobre Alonso na Lotus, não acredito mesmo. A equipe tem problemas financeiros, nenhuma garantia de que vai ser competitiva no ano que vem e o espanhol sairia para ganhar bem menos. Ou seja, não teria vantagem alguma.


Tony conversa com cinco equipes para 2014
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Téo José

A permanência do Tony Kanaan na KV Racing em 2014 está bem complicada. Por isso, além de ter como uma opção pouco provável seu atual time, ele conversa com outros quatro: Andretti, Sarah Fisher, Schmidt Motorsports e Rahal Letterman.

Esta última, agora, complicou já que ontem pelo twitter Bobby Rahal fez criticas ao brasileiro e disse ter perdido o respeito por ele – se referindo a um acidente no fim da prova em Baltimore, com Graham Rahal, o filho do dirigente.

Tony teve um flerte com a Ganassi, mas hoje isto esfriou. As conversas cessaram. Mesmo tendo em seu currículo um título, vitórias, inclusive na última edição das 500 Milhas de Indianápolis, Tony precisa lavar patrocínio.

O valor está na casa de dois a três milhões de dólares. Esta é sua maior dificuldade. O próprio piloto afirma que se chegar um novato, sem nenhum currículo, com quatro ou cinco milhões pega a vaga em qualquer uma destas equipes.

O objetivo dele é continuar na categoria. Caso não consiga nada até o fim de novembro, pode colocar em ação um plano B – que seria a volta para o Brasil.

Leia aqui a entrevista exclusiva do Tony Kanaan para o site www.amigosdavelocidade.com.br


Montoya negocia volta para Indy
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Téo José

Juan Pablo Montoya não ficará na NASCAR para próxima temporada. A equipe Chip Ganassi quer um piloto mais especialista e com vitórias em circuitos ovais. Apesar de quase sempre estar entre os dez primeiros, em todas as provas, o time quer alguém que ande mais na frente. O colombiano não tem nenhuma intenção de andar em categorias na Europa. ele quer continuar nos EUA e, por isso, mira a Fórmula Indy.

Tem conversado com muita gente, principalmente a própria Ganassi e Andretti. Só que esbarra no mesmo problema da maioria dos pilotos: precisa levar patrocínio. Hoje diria que está mais próximo da Ganassi, que teria mais um carro, só que o acordo ainda está longe de ser fechado.

Sem duvida nenhuma seria um grande reforço para Indy. E para nós que gostamos de piloto agressivo, com espirito de vencedor.