Blog do Téo José

Alonso na McLaren?
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Téo José

A imprensa europeia, não é de hoje, especula sobre a volta do Fernando Alonso para McLaren. Nesta segunda saiu mais uma vez, agora em um jornal dinamarquês, que às vezes acerta uma.

A McLaren está passando por uma reformulação, mais para silenciosa do que barulhenta. Tudo deve ficar pronto para a temporada de 2015. O ano que vem será  de preparação. A maior mudança vai ser a chegada do motor Honda. O Mercedes só fica até o fim de 14. O orçamento precisa ficar mais gordo, este é um grande problema. Por isso vejo que não são apenas chutes estas informações sobre o espanhol.

Fernando Alonso teve problemas com Lewis Hamilton nos tempos de McLaren, mas deixou uma boa impressão. Não tinha tratamento de primeiro piloto e conseguiu com seu talento e personalidade sobressair em várias ocasiões. Ficou clara a sua determinação em melhorar o carro, trabalhar o  desenvolvimento. Além do mais, tem o poder de levar parceiros financeiros.

Não tem nada acertado ou próximo. O contrato dele vai até o fim de 2016, mas já vi gente com papel assinado saindo antes da hora. Inclusive na Ferrari. Um companheiro de pistas antigo, italiano, que trabalha em uma das melhores revistas do mundo, conhecedor da vida do espanhol, me afirmou que muitas conversas estão rolando, desde o meio deste ano. Pode ser. Analisando tudo, principalmente o comportamento do Fernando, vejo que tem fumaça sim. Ele não foi consultado sobre a chegada de Kimi Räikkönen, preferia um piloto mais jovem ou a permanência do Felipe Massa. Pode ter sido uma gota grande a pingar em seu copo.

Vamos aguardar.


E deu Dixon
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Téo José

Scott Dixon chegou em quinto lugar nas 500 Milhas de Fontana e ficou com o titulo na Fórmula Indy. Seu terceiro. Hélio Castroneves com a necessidade de uma entrada extra nos box para troca do bico de seu carro foi o sexto e acabou com o vice-campeonato. A Chip Ganassi do neozelandês obteve o sexto titulo nos últimos sete campeonatos. Tony Kanaan se despediu da KV com um terceiro lugar.

Dixon, com a demora da Ganassi encontrar o melhor acerto do carro, teve a primeira metade da temporada bem apagada, cresceu e venceu quatro corridas no ano, aliás o que mais ganhou. Hélio foi constante até as últimas três corridas, liderou na pontuação em 14 das 18 provas, mas teve apenas uma vitória. Com muitos problemas nas últimas três corridas perdeu a vantagem e o titulo.

Campeonato pra lá de merecido. Dixon foi agressivo quando precisava e ontem soube controlar a corrida. Hélio continuará em busca de seu primeiro titulo na Indy no ano que vem. A Penske com o reforço de Juan Pablo Montoya em busca de quebrar o jejum sem campeonato. O último foi em 2006. O brasileiro já renovou o contrato.

Tony Kanaan vai estar na Chip Ganassi.

A cobertura completa da prova está no www.amigosdavelocidade.com.br


A hora da verdade na Indy
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Téo José

Hoje começam os treinos no oval de Fontana. Amanhã na Califórnia, teremos a ultima e decisiva prova da Fórmula Indy. Com as trocas dos motores, e consequentemente perda de dez posições no grid, já que não tinham o limite mínimo de utilização, sabemos que Hélio Castroneves e Scott Dixon não poderão largar na pole position, ficando longe do ponto extra. Agora estão em jogo para eles 53 pontos.

Sem analisar os três pontos dados pela liderança de voltas, dois para quem andar mais tempo na frente e um para aquele que ficar pelo menos uma volta como líder, Dixon, atual líder, com 25 de vantagem, precisa de apenas um oitavo lugar para ser o campeão. Ou seja, é o grande favorito. Anda sempre bem em ovais e tem a estrutura da Chip Ganassi, a maior vencedora da categoria nos últimos tempos. Vive um momento de crescimento.

Hélio sabe que vai ter um carro competitivo, dominou os últimos testes por lá. Colocaria entre os três maiores favoritos a vitória, o que em uma temporada de tanto equilíbrio da Indy já é muita coisa. A complicação é o adversário. Se não tiver problemas termina entre os oito. O lado positivo para o brasileiro é sua postura, em momento algum está se colocando com inferior e vê a possibilidade do titulo bem real. É assim, com a cabeça forte, que se começa a construir um grande resultado.

Como disse, Scott Dixon é o grande favorito, mas o GP de Fontana tem sintoma de uma corrida bem interessante e recheada de emoção por este duelo. Estaremos juntos na Band, neste sábado a partir das 21h20, com a transmissão ao vivo, os comentários serão do Felipe Giaffone e reportagens do Antonio Petrin, este último está no local.


Dixon x Hélio
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Téo José

Neste sábado, no oval de Fontana, a Fórmula Indy disputa sua ultima etapa em 2013. A liderança agora é do neozelandês Scott Dixon, da Chip Ganassi. Ele tem 25 pontos de vantagem para Hélio Castroneves. A bola está com Dixon também, ele só precisa terminar em oitavo para ficar com o titulo. Isto sem contar os pontos extras por pole e voltas lideradas.

A Penske nunca venceu em Fontana, mas nos testes realizados neste segundo semestre, no oval longo, Hélio foi o mais rápido e os quatro primeiros colocados tinham motor Chevrolet. Dixon foi o quinto, o primeiro com Honda.

Vejo boas chances de vitória do brasileiro, mas o complicado será Scott terminar de oitavo para trás. Ele é o favorito. As possibilidades de conquista para Castroneves existem e vejo o brasileiro cheio de otimismo, como tem de ser. É o tipo do piloto que cresce em situações difíceis e tem muita estrela. Vai precisar de tudo isto para conquistar seu primeiro titulo na categoria. Hélio liderou 14 das 18 provas disputadas até agora, tem uma vitória, contra quatro do Dixon.

A Band mostra a corrida ao vivo, sábado a partir das 21h30.


É o carro ou Vettel?
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Téo José

Vejo muitas pessoas falarem que Sebastian Vettel vai conquistar seu quarto titulo consecutivo, devido ao carro da Red Bull. Cada um tem sua opinião. O bacana de conversas e blogs é exatamente isto. Eu digo sempre que nesta Fórmula 1 atual, um bom piloto com carro ruim pode aparecer em uma situação ou outra, mas nunca o tempo todo. Um piloto ruim pode vencer, mas vai deixar expostas suas deficiências.

No caso da Red Bull e Sebastian Vettel é a união perfeita. Um carro maravilhoso, um dos melhores que a categoria já viu, que mais uma vez saiu das mãos e da cabeça de Adrian Newey, com um piloto jovem, que a cada ano foi crescendo e deixando para trás suas deficiências. Se o alemão não fosse tão bom, não teria tantas conquistas e já teríamos observado cometendo muitos erros. É difícil apontar em treino ou corrida, uma manobra errada do Sebastian. Ele tem sido perfeito.

É gente que nasce com talento e cabeça de vencedor. Tem a frieza necessária em certos momentos, mas sobretudo tem a garra de quem acredita nele o tempo todo. Sabe que pode ser sempre o melhor, mesmo que em algumas circunstâncias não seja.

A Red Bull não teria tantas conquistas sem o Vettel e o Vettel não ganharia tanto sem a Red Bull. Os méritos são dos dois e as qualidades de cada um não diminuem em nada as vitórias individuais. É um casamento esportivo e perfeito.


Ficou para a Índia
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Téo José

O GP do Japão foi um pouquinho mais difícil para Sebastian Vettel. O piloto da Red Bull largou em segundo, caiu para terceiro, ficou boa parte da prova por lá, mas no final fez prevalecer o favoritismo de seu carro. O alemão aproveitou do melhor ritmo e melhor estratégia de parada de box em Suzuka.

Destaque para Romain Grosjean [Lotus] que fez uma excelente largada, pulou para a ponta e liderou por um bom tempo. Mas, o francês não foi rival para a RBR e ficou em terceiro. Mark Webber cruzou em segundo lugar e completou o pódio no Japão.

Ferrari, mais uma vez discreta. Mesmo com o bom resultado de Fernando Alonso – que foi o quarto depois de largar em oitavo. Com isso, o espanhol evitou o título antecipado de Vettel em Suzuka. Felipe Massa fez uma corrida apagada e terminou em décimo. Mesmo se não fosse punido, excesso de velocidade nos boxes, não teria feito muito mais.

A decisão do campeonato 2013 será mesmo na Índia. Não é preciso fazer muitas contas para saber disso. Vettel tem 297 pontos contra 207 de Alonso. são noventa pontos de vantagem. O alemão só precisa manter a diferença em Nova Déli e ganha o título mesmo que esta cair para 75 pontos.

Rogério Elias

Veja a cobertura no Amigos da Velocidade


Só uma novidade na classificação da F1
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Téo José

No lugar de Sebastian Vettel, Mark Webber. O australiano vai largar na pole position no GP do Japão. O alemão, líder com muita folga, nesta temporada, vai sair em segundo ao lado do seu companheiro de equipe. Vettel tem enfrentado alguns problemas com o KERS de seu carro. Lewis Hamilton é o terceiro; Romain Grosjean, o quarto; e Felipe Massa sai em quinto – mais uma vez na frente do Alonso, que vai alinhar apenas em oitavo e tomando mais de sete décimos do pole.

Dentro das possibilidades, a Massa foi bem. Só que precisa ser bem também nas corridas. Largar na frente do companheiro é bacana, mas até a luz verde de largada o importante mesmo é terminar a corrida na frente.

Para esta próxima madrugada já não espero um passeio da Red Bull. Os tempos estão mais próximos. Isto pode ajudar a se ter corridas mais interessantes e emocionantes.

Boto fé no Hamilton incomodando as duas Red Bull. Acredito também em uma força da equipe para o Webber. Ele sai no fim do ano e internamente falam em premiar o australiano. Como Vettel tem uma vantagem monstruosa na classificação, poderia também entrar nesta onda. Só que o piloto da Mercedes não quer nem saber de Red Bull e quando ele vê uma pequena possibilidade de vitória, cresce.

Com relação as paradas de box, já não vejo que estão mudando tanto a situação de quem tem carro rápido ou não. Deveremos ter duas no Japão. No fundo só espero que a prova não dê sono na madrugada. Se não, vai ser complicado se manter acordado.

Veja a cobertura completa aqui no www.amigosdavelocidade.com.br .


Massa próximo de duas equipes
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Téo José

O objetivo do Felipe Massa é fechar com a Lotus, as conversas estão bem adiantadas. Mas Nico Hulkenberg é uma ameaça. Neste momento, além da experiência, o brasileiro já tem garantido alguma parte do patrocínio que precisa. Caso não seja o escolhido, o plano B é a Williams. Felipe não quer ser surpreendido e por isso não fecha nenhuma porta.

Na Williams há a vantagem de reativar uma velha parceria. Uma das empresas que pode levar para lá é a Petrobras – que já foi fornecedora do time britânico.

Hoje diria que as possibilidade do Felipe permanecer na Fórmula 1 são de 95%. O problema é saber se vai ter um carro no mínimo competitivo. Na Williams, difícil. E a Lotus, além de perder muitos engenheiros, vive dificuldades financeiras.

Confira mais da F1 no Amigos da Velocidade


Vasco e Flu: números de um jogo ruim
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Téo José

Ontem trabalhei na vitória do Vasco sobre o Fluminense. Um a zero. O Flu segue sua sina de não vencer clássicos cariocas, já se vão mais de 12 meses. O gol saiu aos onze minutos do primeiro tempo. Cris de cabeça e um cruzamento de bola parada. Foi mais uma partida sem brilho deste campeonato brasileiro. Vou dormir sem lembrar de uma grande jogada durante mais de 90 minutos.

Fiquei pensando, no carro, sobre a razão de mais um clássico de tanta tradição passar longe da empolgação. E com jogadores mal tratando a bola quase que o tempo todo. Recorri aos números.

Em certo momento, no segundo tempo, tivemos em campo oito volantes. Somando aos jogadores de defesa, laterais e zagueiros, subimos para 15 – O Flu já tinha trocado um lateral por volante -, mais os dois goleiros e fechamos a conta em 17.

Sobraram cinco jogadores para armar e outros com características de atacantes. Apesar do André, do Vasco, ser visto mais no seu campo do que na área do Flu.

Com estes números, e com as armações das equipes por Dorival Junior e Vanderlei Luxemburgo, aliás, estamos vendo muitos times iguais, o jogo não tem mesmo que ser de qualidade com belas trocas de passes, dribles e jogadas de habilidade. Só temos desarmes. A criação, que enche os olhos, está realmente em segundo plano. Quem sabe até em terceiro.


Ferrari jogou a toalha
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Téo José

Leio no site Amigos da Velocidade que a Ferrari jogou a toalha com relação a temporada 2013. Ainda faltando cinco provas para o final, Stefano Domenicali, o todo poderoso do time, já deu até os parabéns antecipados ao Sebastian Vettel e sua equipe Red Bull.

Vejo que está fazendo o certo. Não adianta mais investir no carro deste ano, a vaca já foi para o brejo, o titulo matematicamente é só uma questão de tempo e a parte técnica na próxima temporada terá muitas modificações. Melhor é olhar para frente, já trabalhar no modelo 2014 e preparar a casa para Kimi Räikkönen e Fernando Alonso, se for o caso, fazer até algumas experiências nestas últimas etapas.

O último titulo de pilotos foi em 2007 com o próprio Räikkönen e de construtores em 2008 com a dupla Felipe Massa e o finlandês. É muito pouco para um time com os investimentos e profissionais que tem a Ferrari. Se gastou um monte de dinheiro com a chegada do Fernando Alonso e até agora não chegou ao seu objetivo. Está na hora de dar a resposta. No fundo, vejo a equipe está muito conservadora, mas por outro lado, sempre que a Ferrari resolveu fazer algo mais agressivo e inovador se deu mal. Só que a receita dos últimos anos não tem dado resultado.

A pressão existe, como sempre de uma forma velada. Gente esta sendo trocada, piloto, caso do Massa e na parte técnica. Para Domenicali 2013 já foi, só que o ano novo está começando sem a tranquilidade desejada.