Blog do Téo José

Meio piloto na Fórmula Indy
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Téo José

Leio no site Amigos da Velocidade que Bruno Senna negocia com a Fórmula Indy e pode confirmar um acordo em breve. É interessante, mesmo ainda sem saber qual a equipe onde ele poderia correr [não revelou]. Bruno pode se dar bem nos Estados Unidos. Principalmente fora da pista. A maioria dos pilotos de outras categorias que desembarcam por lá adora o estilo de vida de vida norte-americano.

Mas acho muito estranho essa história de que só correria em circuitos mistos. Essa intenção já o deixa de fora do maior evento da categoria: as 500 milhas de Indianápolis. E o deixa de lado também com relação a grandes equipes e grandes patrocinadores por lá.

Se realmente partir para esse caminho, dá a impressão de que não quer fazer carreira na Fórmula Indy e brigar por objetivos maiores. Não será um piloto da Indy. Mas, sim, meio piloto. Além e independentemente disso, mesmo com a categoria sendo mais equilibrada, precisará de uma boa estrutura para correr. Uma boa equipe.

Atualmente, Bruno Senna corre o FIA WEC [campeonato mundial de provas de longa duração]. Ele já correu na F1 entre 2010 e 2012; na GP2, na F3 Inglesa e nas 24 Horas de Le Mans.


Ideias do Bernie Ecclestone
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Téo José

Leio nesta terça-feira no jornal espanhol Marca, uma nova ideia do Bernie Ecclestone para trazer mais equilíbrio aos campeonatos da Fórmula 1. O material foi retirado da publicação Tomorronewsf1. Pela reportagem, o todo-poderoso da categoria pode se inspirar no tênis para mudar o critério de pontuação.

Assim, nem todas as corridas teriam o mesmo peso na pontuação. No tênis temos os ATP 250, 500, 1000 e Grand Slam. Com pontuação que vai de 250 a 1000 pontos no ranking. Na F1, a maioria das provas continuariam dando 25 pontos ao vencedor mas algumas poderiam dobrar ou triplicar este número.

Passa pela cabeça do chefão, segundo os jornais, que algumas provas especiais signifiquem 50 pontos. Como Mônaco, Itália, Inglaterra e outras. E a corrida final valeria100 pontos ao vencedor. Desta forma o campeonato terá uma chance bem maior de ir para sua prova final com mais de dois pilotos em condições de vencer e dificilmente teríamos o panorama atual – com Vettel sendo campeão com três provas de antecipação.

Toda ideia para melhorar, buscar o interesse maior, é valida. Já temos isto em algumas categorias pelo mundo e já tivemos aqui. Só que não acho muito justo. Teria chance de termos um piloto ganhando seis provas e perdendo o campeonato para quem ganhasse duas e quem sabe subisse ao pódio em três ou quatro. Não iria privilegiar a melhor equipe e o melhor piloto.

E você o que acha?


Tudo do mesmo
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O GP de Abu Dhabi foi exatamente o retrato desta temporada. Sebastian Vettel assumiu a ponta na largada, abriu, abriu e venceu com meio minuto de vantagem para o Mark Webber. Fernando Alonso foi quinto e Massa mais uma vez largando na frente do espanhol terminou atrás.

Sim, tivemos muitas ultrapassagens, aquelas artificiais, onde o piloto da frente não pode quase nunca se defender da velocidade maior do que vem atrás, abrindo as asas.

Escrever mais sobre a corrida é “encher linguiça” e fazer você perder tempo com a leitura.


Recado do Massa
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Téo José

A declaração do Felipe Massa, ontem, em Abu Dhabi, dizendo que continua em busca de uma boa equipe para 2014 mas que pode encerrar a carreira na Fórmula 1 no GP Brasil, na minha visão, foi um claro recado: 'ainda não tenho nada fechado e as coisas não estão tão fáceis'.

Ele sabe que é peça importante na Fórmula 1 no Brasil, pelo menos até aparecer outro piloto. Felipe não tem neste momento contrato ou pré-contrato assinado. Tem duas negociações em andamento com Williams e Lotus. Com a segunda as coisas estão bem frias e há indicação que Pastor Maldonado vai desembarcar por lá.

Com a primeira tudo já esteve bem próximo de ser fechado. Parece que algo pegou nos últimos dias. A Petrobras seria [ou é] uma parceira, mas quer entrar com um projeto maior de desenvolvimento de combustível e lubrificantes. Só que o dinheiro da estatal não é o suficiente.

No fundo, não acredito que o Felipe encerre a carreira em São Paulo. O vejo com boas possibilidades na Williams em 2014, que não deve ter um carro competitivo. Mas algo andou pegando nestes últimos dias. A declaração dele me parece verdadeira e um grande recado para os envolvidos.


Ferrari na briga em 2014?
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Téo José

Fernando Alonso afirmou que vai estar na briga pelo titulo em 2014. Pode ser. Vamos viver um ano bem diferente do que os últimos e põe últimos nisto. O carro será totalmente novo. Motor, peso, aerodinâmica, tanque de combustível e com isto os compostos dos pneus também vão ser alterados. Com o limite de combustível por corrida, a preocupação agora também precisa ser com o consumo. Resumindo será uma mudança radical.

Com este cenário quem tem dinheiro pode sim estar na briga: Ferrari. RBR e Mercedes. Tiro a McLaren do bolo, porque terá uma fase de transição para o motor Honda em 2015. Creio que vão focar no futuro. O restante tende a sofrer mais. Só não será assim, se alguém der um tiro pra cima e acertar o projeto, como mágica.

A temporada tende a ser bem melhor do que esta. Já é um alivio, porque pior seria bem complicado.


Williams na rota do Massa
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Téo José

Pelo que ouvi na transmissão da TV do GP da Índia, no ultimo domingo, e agora com as últimas noticias vindas da Europa, me parece que o caminho do Felipe Massa vai ser mesmo a Williams. O contrato, se já não foi assinado, está bem perto de ser. A Lotus parece que preferiu o dinheiro [maior] do Pastor Maldonado. Com isto a Williams fica livre para que Felipe Massa possa levar a Petrobras.

O brasileiro conversou bastante com a Lotus. Era sua preferência. Mas parece não ter conseguido fechar a conta – em cima do valor pedido pela equipe. A situação por lá é bem complicada. O time está no vermelho e com perspectiva de piorar no ano que vem. Mesmo se Maldonado chegar com muita grana.

Felipe não deve ter um carro competitivo, a Williams só vem perdendo velocidade. Vai levar um monte de gente nova. Engenheiros e projetistas, mas não tem grana e no automobilismo sem combustível financeiro não existe mágica. Pode até melhorar, mas no máximo vai brigar por posições intermediárias. Na Lotus também não vejo muito futuro.

Ano que vem será de muitas mudanças na parte técnica, muito desenvolvimento. Uma situação que significa gastar bem mais.

Resumo: se for na Williams, parece ser este o caminho, não terá chances de pódio em situação normal. Na Lotus pode ter, com uma boa dose de sorte. De qualquer forma vai andar para trás.


Título merecido no campeonato de F1 mais chato de todos os tempos
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Téo José

Não tem muita coisa para falar da corrida em si nesse domingo na Índia. Mesmo com uma tática não ideal, Sebastian Vettel venceu com o pé nas costas no circuito de Buddh. Foi a 10ª vitória dele em 2013 em 16 provas e a 36ª de sua carreira em 117 corridas.

Felipe Massa e Romain Grosjean tiveram boas corridas. Fernando Alonso, com problemas logo no começo, desempenhou o GP mais apagado dessa temporada.

Tetracampeão – Sebastian Vettel, com 26 anos, conquista seu 4º título mundial. É o mais jovem piloto a conseguir essa façanha. E não me venham com a história que o carro é campeão. Esse papo já ouvia na época do Schumacher, que só conseguiu 4 títulos com 32 anos.

Vettel é, sim, um dos melhores pilotos da atualidade e um dos melhores de todos tempos. Já ganhou com 'carro pangaré' e, agora, se completa também com um dos melhores carros da F1. Se fosse apenas o carro, Mark Webber deveria ter melhores resultados.

Vettel sabe tirar tudo quando tem um carro excelente e sabe transformar um carro ruim em veloz. Como já vimos várias vezes ao longo de sua curta carreira.

Como piloto, ele tem humildade para saber das deficiências e crescer. Um piloto que não se preocupa com os adversários, porque sabe que o importa na F1 é a competência do piloto e um bom carro.

Merecido – Além do mais, tem postura, espírito e cabeça de vencedor. E o mais importante: personalidade. Não dá entrevistas pasteurizadas e nem tem comportamento fabricado. Tanto que hoje resolveu extravasar não levando seu carro para o parque fechado. Ele comemorou em frente aos boxes na base dos 'zerinhos' – inclusive atrasando a programação da etapa. Sabia que o momento era dele e de mais ninguém.

Se tem um piloto quer mereceu quatro títulos consecutivos, esse piloto se chama Sebastian Vettel.

Olhando por outro lado, no campeonato mais chato da F1 de todos os tempos, por incompetência das equipes e de muitos pilotos, vamos ter um final de temporada merecido. Ou seja, com três provas que não valem absolutamente nada.


Ele, sempre ele
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Téo José

Durante o treino de classificação para o GP da Índia de Fórmula 1, nesse sábado, fiquei pensando no que escrever para não ser repetitivo. Ao final cheguei a conclusão que seria impossível. Sebastian Vettel larga mais uma vez na frente.

Sem muito esforço, ele colocou sete décimos em cima do Nico Rosberg, o segundo. Lewis Hamilton foi o terceiro e Mark Webber o quarto, tomou quase um segundo do companheiro. Felipe Massa, mais uma vez, vai largar na frente do Alonso.

O brasileiro é o quinto e o espanhol oitavo.

Foi a sétima pole do Vettel neste ano. Só precisa de um quinto lugar amanhã, para comemorar o quarto titulo consecutivo. Vai ser campeão com três provas de antecipação e comemorará com uma vitória. Em situação normal ninguém vai andar na frente dele.

Hoje é o melhor conjunto carro/piloto da categoria. De longe. Os dois se completam e não venham falar que é só carro. A cada prova Vettel mostra, mesmo sem precisar, que é um grande piloto. Já está entre os melhores de todos os tempos.


Williams e Massa, conversas aumentam
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Téo José

Aqui neste espaço, dias atrás, falamos que a Williams seria plano B do Felipe Massa. O objetivo principal era a Lotus e ainda acredito ser, mas por lá as conversas com Nico Hulkenberg se aprofundaram. Nada está definido, a equipe ainda não bateu o martelo.

Felipe diz que conversou e conversa com várias equipes, é verdade. Hoje ele está mais próximo da Lotus e Williams. A segunda continua sendo um plano B, mas  as possibilidades de concretização aumentaram.

As negociações são lentas e tem um terceiro fator envolvido a Petrobras. Que poderia voltar a categoria não apenas como patrocinadora, mas também como fornecedora de combustível ou lubrificantes. Isto depende também da situação do Pastor Maldonado, que não tem a garantia total de continuar recebendo dinheiro da Venezuela. Por tudo isto, as coisas não andam na velocidade que deveriam.

Felipe não quer fechar seu leque, para não deparar com uma surpresa. Apesar de não estar vivendo estas negociações, diria que hoje as chances entre Lotus e Williams estão iguais. O plano B, pode virar A.


O futebol brasileiro da nossa seleção sub-17
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Téo José

Fazia tempo que não via o bom e velho futebol brasileiro sendo representado por uma seleção verde e amarela. No domingo passado, trabalhei na vitória do Brasil sub-17 em cima dos Emirados Árabes, 6×1. Foi a segunda pelo mesmo placar, antes já tinha vencido a Eslováquia. Já se garantiu para as oitavas, mesmo antes da partida contra Honduras, nesta tarde, nos Emirados.

O trabalho de reformulação vem sido comandado e muito bem pelo Alexandre Galo. Além de uma seriedade maior, deu ao time a cara de Brasil. Defesa forte, que sabe sair jogando, destaque para o capitão Lucas (São Paulo) e dois laterais que marcam e sempre apoiam, principalmente o Abner, jogador do Coritiba que a Roma já está de olho. No meio  dois volantes que marcam e tem técnica, longe de serem “ brucutus”  Gustavo do São Paulo e Danilo, no Vasco mas já negociado com Braga. Nathan (Atlético-PR) é o dez e realmente um meia, sabe driblar, passar, lançar e gosta de entrar na área, tanto que é o artilheiro do time. Tem também o Boschilia do São Paulo e Mosquito do Atlético Paranaense. Caio do Flamengo ainda precisa jogar mais, tem personalidade e é atrevido, o que já é bacana.

Além destes ainda tem na reserva o Gabriel da equipe profissional do Santos e o Kenedy, no time de cima do Flu.

Este grupo com a mentalidade do Galo tem relembrado o nosso esquecido futebol, aquele com jeito brasileiro. Bem jogado, co técnica, dribles. É bom ver que ainda há esperança e quem nem tudo está perdido. É só trabalhar e dar moral para garotada, não deixando subir na cabeça. Posso queimar minha língua, mas esta seleção vai longe e merece.