Blog do Téo José

Fim de semana de pole em Indianapolis
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Téo José

Indy5002012Neste domingo será definida a pole position para as 500 Milhas de Indianapolis. Um novo sistema de classificação define 24 posições, da décima para trás, no sábado e os nove mais rápidos voltam para definição das três primeiras filas no domingo. Os treinos livres vão até a manhã do sábado. As chuvas durante a semana tem prejudicado os trabalhos. Foram poucas horas de pista seca.

A pole é importante pela premiação, que pode passar de 150.000 dólares e também pelo espaço de exposição durante toda semana. Em termos de corrida, com cerca de três horas e meia de disputas, significa muito pouco. Claro que é sempre bem bacana largar na frente em Indianapolis.

O maior problema é o pouco tempo para definir o acerto e estratégia de corrida, isto sim é importante. Depois da definição da pole serão mais dois treinos: um na segunda-feira, uma novidade, pista aberta cinco horas e outro curto no fim de semana, apenas para checagem geral, uma hora na sexta-feira. Se continuar a chover a pista também tem mudanças e o emborrachamento muda para corrida. Pode ser a edição com o menor tempo de preparação o que abre ainda mais o leque dos candidatos a vitória.

O ano está começando com a Andretti andando muito bem, das grandes é que se encontrou com mais facilidade nos circuitos mistos, mas não sabemos como vai estar em ovais. Hoje é simplesmente impossível apontar um, dois ou três favoritos. Apesar do equilíbrio da categoria, estou muito curioso para ver como vão andar os motores. A Andretti está nesta temporada com Honda e a Ganassi com o mesmo Chevrolet da Penske. Duas novidades.


O futuro do Alonso
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Téo José

Alonso F14T AFP

Fernando Alonso está vivendo sua fase de maior seca de vitórias na Fórmula 1, sem contar seu ano de estreia na Minardi. Tem doze meses que não sabe o que é vencer uma prova. E o pior:  tem poucas perspectivas neste ano. Da forma como está, só vai ganhar se a Mercedes tiver azar. Hoje a Ferrari briga para ser a quarta força da categoria. Já foi ultrapassada, no desenvolvimento, pela Red Bull.

No momento, ele cobra evolução. Mas ao mesmo tempo que olha pra frente. Junho e julho são os meses das definições para o ano seguinte. No final de semana de Barcelona surgiram rumores de uma possível transferência para Red Bull, podendo até mesmo rolar uma troca. Vai Alonso e chega Sebastian Vettel. Não descarto. Só que vejo uma outra possibilidade forte.

A McLaren, que também está bem lenta, vive uma fase de transição. No ano que vem terá motor Honda. Os japoneses sempre gostaram de ter estrelas em seus times. Podem bancar a chegada do Alonso – que faria uma dupla muito forte com Button.

Uma coisa é certa: o tempo está passando e Alonso vai emplacar oito anos sem conquistar um titulo. Ele fará 33 anos em julho. Hoje deve estar no ritmo da musica sugestiva do Titãs: Go Back

“Só quero saber do que pode dar certo. Não tenho tempo a perder…”


Deu Sono
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Téo José

SAcordei bem cedo, fui primeiro fazer a produção de São Paulo e Corinthians, jogo de logo mais na Band. Às nove já estava prontinho para o GP da Espanha. Largada e nada. Quase tudo como as posições do grid. Primeiras voltas, corrida pela metade, ultimas voltas. O papo era só parada, pneus, som dos motores e etc, etc. e etc…

Corrida mesmo, pegas, quase nada. Como previsto. No fim vitória da Mercedes. Hamilton mais uma seguida e Nico em segundo. Daniel Ricciardo em terceiro, Vettel em quarto e Bottas em quinto. Felipe Massa foi o 13º . Alonso, sexto, mais uma vez na frente do Kimi, que tomou uma volta dos dois primeiros, ele chegou em sétimo .

E ?

Nada mais.

Feliz dia das mães para as mamães amigas da velocidade.


Mercedes na mesma. Ferrari mortinha
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Téo José

Alonso

A Mercedes, mais uma vez, larga na primeira fila no GP da Espanha. Nenhuma novidade. Lewis Hamilton sai na pole. Nenhuma novidade. Daniel Ricciardo alinha em terceiro. Nenhuma novidade. O que me chamou atenção foi o rendimento inferior da Ferrari, com relação a Red Bull.

Kimi que resolveu aparecer, larga na frente do Fernando Alonso e na casa do espanhol. Mas tomou oito décimos do Ricciardo. Começou a temporada na frente já vai sendo atropelada, pelo time atual campeão, que ainda não tem um carro competitivo. Vejo um ano praticamente morto para Ferrari. Mais um.

Felipe Massa foi muito mal na terceira parte do treino e ficou em nono. Acabou errando o final de sua volta. Só terminou na frente do Vettel, que teve problemas com o carro e nem fechou uma volta. Seu companheiro de equipe, Valteri Bottas, conseguiu um bom quarto lugar. Porém a Williams está ficando para trás. A evolução é bem lenta. Como venho dizendo, desde janeiro, falta grana.

A McLaren continua no seu ritmo de 'ainda não veio'.

Pelas características da pista de Barcelona e pelas diferenças entre as três maiores equipes, o sintoma é de uma corrida sonolenta. Espero estar errado.

Os dez primeiros no grid:

1. Lewis Hamilton – Mercedes, 1:25.232
2. Nico Rosberg – Mercedes, 1:25.400
3. Daniel Ricciardo – Red Bull, 1:26.285
4. Valtteri Bottas – Williams, 1:26.632
5. Romain Grosjean – Lotus, 1:26.960
6. Kimi Räikkönen – Ferrari, 1:27.104
7. Fernando Alonso – Ferrari, 1:27.140
8. Jenson Button – McLaren, 1:27.335
9. Felipe Massa – Williams, 1:27.402
10. Nico Hülkenberg – Force India, 1:27.685


F-1: dentro das previsões
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Téo José

LewisHamiltonAus2O primeiro dia de treinos para o GP da Espanha foi dentro das previsões. Apesar de Lewis Hamilton afirmar que Nico Rosberg se adapta melhor ao circuito de Barcelona, na fase em que está com auto estima e confiança lá em cima, continuou dando as cartas. A Red Bull prosseguiu com sua evolução, mas ainda insuficiente para incomodar a Mercedes. Deu para ver nas câmeras dos carros, que as tocadas dos pilotos da Red Bull e principalmente da Ferrari ainda são bem nervosas. Estão no limite. Hamilton colocou quase um segundo no Ricciardo, que é a diferença das duas ultimas corridas. Vamos ver se na prova pode cair dois ou três décimos. Se realmente isto acontecer, ainda temos uma grande vantagem do Hamilton e Rosberg.

Lewis tem a grande chance de encaixar a quarta vitória consecutiva, acredito nisto. A briga vai ser, em situação normal, um duelo. A Mercedes está bem na frente e vai continuar, creio que o ano todo. Alonso cresce nas corridas e nitidamente utilizou a segunda metade do segundo treino para trabalhar seu carro nestas condições, mesmo assim não vai andar próximo da dupla do time alemão. A única deficiência de Hamilton e Nico é o desgaste um pouco maior dos pneus traseiros, mas com a superioridade que tem, dá para administrar com tranquilidade.

A Williams está ficando para trás. Tem andado pouco para poupar motor. O que é uma pena, mas já previsto. Nesta situação Felipe Massa não pode fazer muita coisa, tem de se superar nas corridas, o que é sempre um risco. A McLaren ainda não veio.

Confira os tempos desta sessão:
1 Lewis Hamilton – Mercedes, 1:25.524 33 voltas
2 Nico Rosberg – Mercedes, 1:25.973 36
3 Daniel Ricciardo – Red Bull, 1:26.509 38
4 Fernando Alonso – Ferrari, 1:27.121 33
5 Kimi Räikkönen – Ferrari, 1:27.296 33
6 Kevin Magnussen – McLaren, 1:27.788 37
7 Jenson Button – McLaren, 1:27.811 29
8 Felipe Massa – Williams, 1:27.824 31
9 Pastor Maldonado – Lotus, 1:27.866 42
10 Daniil Kvyat – Toro Rosso, 1:28.049     35

Confira a cobertura aqui no Amigos da Velocidade


Lewis Hamilton é o cara
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Téo José

Hamilton

Nico Rosberg, que comeu poeira nas três últimas provas da Fórmula 1, vive um momento de auto-afirmação e no fundo deve estar com a auto-estima baixa. Antes da volta do Mundial, neste domingo, na Espanha, para quinta etapa de 2014, afirmou que é mais rápido do que seu companheiro de Mercedes – Lewis Hamilton. Não é. O inglês é mais rápido e melhor.

Nigel Mansell, campeão em 92 e rival de Piquet e Senna na categoria, comentou que Hamilton está perto da perfeição. Também não é por aí. Vejo Lewis  como o mais rápido da atual F1, mas Fernando Alonso ainda é mais completo. Apesar do espanhol viver jejum de sete anos sem titulo e, na minha visão, vai completar o oitavo.

Tenho dito aqui que Hamilton é o grande favorito. E mais um titulo, em um time onde o tratamento não é tão fraternal, como foi na McLaren, vai deixá-lo ainda mais forte e completo.

Segura o inglês!!


Nada muda na volta da F-1 para Europa
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Téo José

GPdaEspanha2012Não vejo mudança de forças na Fórmula a partir do GP da Espanha, no próximo domingo. A Mercedes vai continuar dando as cartas com facilidade. Ferrari e Red Bull terão modificações, tanto na parte mecânica como aerodinâmica, devem render mais. O caminho foi encontrado na ultima prova, mas a distancia para Mercedes ainda vai ser grande. Hoje fala-se em oito décimos, um segundo na média. Acredito. Pode se aproximar mais um ou dois décimos, talvez mais perto na classificação, na corrida ainda vão tomar um chapéu e grande, tipo sombreiro.

A Williams está bem quieta nestas ultimas semanas, pelo traçado creio em dificuldades, mesmo tendo o motor Mercedes para empurrar o chassis. O poder de reação de uma equipe média é mais lento e foi isto que vimos com o inicio da temporada. A evolução foi menor do que Ferrari e Red Bull. Esta é uma curiosidade que tenho, como vai ser o comportamento do carro do Massa?

Já a McLaren continuará em sua fase de transição. O carro nasceu errado e daqui a pouco os investimentos vão se voltar para 2015, quando chega o motor Honda. Vai aparecer em uma, duas, três corridas e só.

Veja a programação e previsão de tempo para o fim de semana.

Para a sexta-feira, primeiro dia de atividades na pista de Barcelona, o céu estará parcialmente nublado e com possibilidade nula de chuvas, as marcas variam entre os 16 e 21ºC.

No sábado o clima estará ensolarado e novamente sem possibilidade de chuvas. As temperaturas variam entre os 16 e 21ºC. Para o domingo, dia da corrida, existe uma baixa possibilidade de precipitações, estimadas em 10%. As marcas serão as mesmas dos dias anteriores.

Confira a programação para o GP da Espanha (horários de Brasília):

Sexta-feira, 9
Treino Livre 1, das 5h às 6h30
Treino Livre 2, das 9h às 10h30

Sábado, 10
Treino Livre 3, das 6h às 7h
Classificação, 9h

Domingo, 11
GP da Espanha, 9h


Parabéns Herbert! Parabéns ídolo!
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Téo José

HerbertVianaA música sempre foi também uma grande paixão minha. Comecei na comunicação como discotecário de rádio e depois locutor de horário musical. Neste tempo encontrei Os Paralamas do Sucesso. Depois, há mais de trinta anos, as músicas do trio, Herbert, Bi, Barone, depois entraram João Fera, Monteiro e Bidu, passaram a ser a trilha de minha vida. São dezenas de shows que vi por este Brasil e um muito espacial em julho passado na minha cidade, em Goiânia. Momento único na vida.

Hoje o Grande Herbert está completando 53 anos. Daqui mando muita energia e tudo de bom mesmo, que continue com esta garra, talento e principalmente esta alma maravilhosa. Muitas felicidades flamenguista.

Aqui algumas das inúmeras músicas que amo demais.


Mercedes preocupada com Nico Rosberg
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Téo José

nico

A Mercedes já detectou que as três ultimas vitorias de Lewis Hamilton afetaram Nico Rosberg. Apesar de ainda ser líder, com quatro pontos de vantagem para seu companheiro, Nico estaria abalado com a performance de Hamilton e teria na semana passada questionado a equipe sobre alguma evolução no carro do adversário.

O clima entre os dois nunca foi de amizade, mas até agora não existia problema maior. Os dirigentes da Mercedes além de tentarem recuperar a auto-estima de Rosberg, não querem que a rivalidade entre os dois extrapole e a situação passe para a de inimigos.

A missão não é fácil, já que Hamilton e Nico têm personalidades bem fortes. Hoje está claro que Lewis se adaptou melhor ao carro desta temporada. E mais, ao sistema do turbo. Apesar de ser bastante agressivo, é um piloto que tem muita sensibilidade na pilotagem e principalmente quando precisa poupar pneus. Estes são os fatores que fizeram colocar Rosberg no bolso.

Acho muito difícil Lewis Hamilton perder este duelo. É, sem duvida, o grande favorito ao titulo.


20 anos sem o maior de todos
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Téo José

Senna

Começo nossa conversa dizendo que não sou muito chegado em datas comemorativas de pessoas que se foram e é bastante complicado comparar presente com futuro. Como no próximo dia 1ª de maio teremos a marca no calendário para se lembrar de 20 anos sem Ayrton Senna e já vejo reportagens e artigos sobre este momento, resolvi abrir mão de alguns critérios e também escrever. Faço isto na segunda-feira, na abertura da semana, para depois apenas observar.

O automobilismo entrou em minha vida pelas preferências televisivas de meu pai, que gostava de Fórmula 1 e na chácara da família, pertinho de Goiânia, em Senador Canêdo, sempre via as provas no domingo pela manhã. Eu quase nunca era companhia, mas passava por aquela TV de tubo e via uns dez minutos, saia, brincava e voltava. Nesta época, o preferido era Emerson Fittipaldi. Um piloto que abriu para mim, mais claramente as portas da TV esportiva, mais tarde, com a Fórmula Indy.

Depois tivemos a fase do Nelson Piquet e no meio dos anos 80 apareceu o Ayrton Senna. Nesta época já trabalhava em rádio, muito na àrea de programador e locutor da parte musical. Pouca coisa com esporte. Senna foi quem me fez interessar mais pela Fórmula 1 e procurar me especializar no jornalismo esportivo, voltado para o automobilismo. Comecei a mergulhar pra valer na carreira, um investimento próprio em todos os sentidos. Sempre me virava para cobrir corridas fora de Goiânia e, com muitas dificuldades, até mesmo de credenciamento no GP do Brasil.

Vivenciei, como em todas as situações, atitudes bacanas dele e outras nem tanto. Só que a admiração ao piloto, nunca foi arranhada. Sempre gostei de gente com espirito total de vencedor. Em uma época que as assessorias de imprensa e os contratos eram mais soltos, Senna também se comportava como líder. Me passava a ideia de que o prazer e a vontade de ganhar eram o combustível para sua carreira. Não havia a palavra desistir, por pior que estivesse o carro naquele momento ou naquela pista.

Gente que nasceu para ganhar. Gente que construiu o caminho para vencer. Sim, teve época que pilotava o melhor carro e poderia até ter algumas vantagens internas. Só que não foi isto que marcou sua carreira mas, sim, a determinação, a busca do objetivo que era sempre um só.

Pelo talento, pela busca diária em ser o melhor e postura o considero o maior de todos. Se iria ser campeão de novo e hoje ter números melhores do que este ou aquele, não sei, e no fundo não me importa. O que vale é o que vi e senti. Como disse no começo: é muito difícil comparar presente com passado. É questão de opinião.