Blog do Téo José

Sem surpresa. Sem briga. Sem emoção

Téo José

hamilton_rosberg

O GP de Mônaco deste domingo foi o mais previsível possível. Não tivemos nenhuma surpresa. Ou seja, uma corrida de dar sono em que o pole position Nico Rosberg controlou as ações na pista do primeiro ao último minuto. Sem surpresas, também, porque a Mercedes sequer tomou conhecimento dos adversários. Seus carros fizeram uma corrida particular, lá na frente, praticamente em toda a prova. Os demais, mesmo com o tal equilíbrio em circuitos de ruas, ficaram para trás de novo.

Com toda a polêmica criada nesse sábado, após o treino de classificação, com a suspeita de que Rosberg teria deliberadamente atrapalhado a volta rápida de Lewis Hamilton ao causar uma bandeira amarela, na última tentativa do inglês, muitos acreditavam numa briga mais intensa pela primeira posição.

O próprio Lewis colocou gasolina na fogueira ao dizer que lidaria com a situação no ''estilo Senna'' – quando da época dos duelos com Alain Prost. Só que não #SQN. Rosberg e Hamilton foram conservadores na largada, o principal momento em Mônaco, e se respeitaram bastante durante a prova. Natural. Mesmo porque as estreitas ruas de Monte Carlo não são o lugar para essa 'guerra'. Todos têm mais a perder do que ganhar.

Além disso, nas voltas finais, Hamilton sofreu com problemas no olho que atrapalharam sua performance e ele foi ameaçado por Daniel Ricciardo (Red Bull). Mas o australiano chegou mais pelo desconforto que Lewis tinha na vista esquerda do que pelo desempenho de pista dos carros.

Felipe Massa conseguiu sair da 16ª posição e cruzar em 7º lugar. Um resultado bom diante das circunstâncias. Marcou mais alguns pontos no campeonato. Porém, ainda está bem atrás de seu companheiro na tabela de classificação. Valtteri Bottas teve problemas de motor e abandonou.

Com o resultado, Rosberg reassumiu a liderança do campeonato com 122 pontos. Hamilton é o segundo colocado com 118 pontos.

Veja a cobertura completa no Amigos da Velocidade