O futuro do Alonso
Téo José
Fernando Alonso está vivendo sua fase de maior seca de vitórias na Fórmula 1, sem contar seu ano de estreia na Minardi. Tem doze meses que não sabe o que é vencer uma prova. E o pior: tem poucas perspectivas neste ano. Da forma como está, só vai ganhar se a Mercedes tiver azar. Hoje a Ferrari briga para ser a quarta força da categoria. Já foi ultrapassada, no desenvolvimento, pela Red Bull.
No momento, ele cobra evolução. Mas ao mesmo tempo que olha pra frente. Junho e julho são os meses das definições para o ano seguinte. No final de semana de Barcelona surgiram rumores de uma possível transferência para Red Bull, podendo até mesmo rolar uma troca. Vai Alonso e chega Sebastian Vettel. Não descarto. Só que vejo uma outra possibilidade forte.
A McLaren, que também está bem lenta, vive uma fase de transição. No ano que vem terá motor Honda. Os japoneses sempre gostaram de ter estrelas em seus times. Podem bancar a chegada do Alonso – que faria uma dupla muito forte com Button.
Uma coisa é certa: o tempo está passando e Alonso vai emplacar oito anos sem conquistar um titulo. Ele fará 33 anos em julho. Hoje deve estar no ritmo da musica sugestiva do Titãs: Go Back
“Só quero saber do que pode dar certo. Não tenho tempo a perder…”