O ano está terminando e ainda não sabemos como serão feitas as reformas, exigidas pela Fórmula 1, no o Autódromo de Interlagos. O plano inicial, que chegou a ser aprovado, até mesmo passando pela parte burocrática da prefeitura, era mexer até no traçado. Saída de box, curva do lago e uma nova área de boxes do meio para o fim da reta oposta. Este local só poderia ser utilizado para F1.

No GP do Brasil, o atual prefeito, aquele que queria aumento do IPTU e responsável pelas faixas de ônibus, falou em um novo projeto fazendo modificações nos boxes atuais. A verba que já estaria disponível. Seria de cerca de 150 milhões de reais. Sabemos que este número vai subir e subir. A pista também vai ganhar novo asfalto.

Isto tudo foi prometido, principalmente para o Bernie Ecclestone. Como se fala muito nos valores absurdos dos estádios para Copa, está na hora desta gente mostrar com todos os detalhes o que será feito, quanto custa e qual o objetivo.

A Fórmula 1 é importante para São Paulo, lógico que é. E precisa de esforço para manter este grande evento, mesmo ele ficando menor, como vimos na última edição. O que precisa é deixar tudo claro, porque no automobilismo, onde as cobranças são menores, muitas coisas acontecem, a maioria errada – como a destruição da pista do Rio – e nada é esclarecido.

Principalmente porque a maior parte dos dirigentes desta modalidade estão no ritmo daquela musica da Luka. Lembram? “Tô nem aí, Tô nem aí, não vem falar dos seus problemas que eu não vou ouvir. Tô nem aí, tô nem aí.”

Hoje, sim, vamos literalmente sair de férias. Curtir uns dias fora de casa com a família. Mas sempre estarei passando por aqui.