Definições na Indy e Fórmula 1
Téo José
Ontem tivemos provas que deixaram os campeonatos da Fórmula 1 e Indy com um panorama de definição mais claro. Na Coreia do Sul, A vitória do Sebastian Vettel o deixou com 72 pontos de vantagem para Fernando Alonso. Restam cinco etapas para o fim da temporada. Estão em jogo 125 pontos. Se ele vencer a próxima etapa, o GP do Japão e Alonso terminar em nono, acabou. Teremos quatro provas finais com o campeão já conhecido. Com esta corrida (em Yeongam) Sebastian ganhou cinco das seis últimas. Não acredito em titulo já no próximo final de semana, mas palpito que vem na corrida seguinte, na Índia. O alemão não precisa mais vencer. Caso Fernando ganhe as últimas cinco corridas, ele só tem de terminar em terceiro em todas para comemorar mais um campeonato.
Resumo da opera: Já era.
Na Fórmula Indy Scott Dixon venceu a primeira corrida da rodada dupla de Houston e chegou em segundo na segunda. Com isto inverteu a disputa pelo campeonato. Agora é líder, com Hélio Castroneves 25 pontos atrás. Uma vantagem absurda, já que só falta a corrida, no oval de Fontana, Califórnia, EUA, no dia 19. 54 pontos ainda estão em jogo. Não olhando os pontos extras, que são quatro, Hélio precisa vencer e torcer para o piloto da Chip Ganassi terminar de oitavo para trás.
A vitória é algo bem real, apesar da Penske nunca ter ganhado em Fontana, Hélio foi muito bem nos testes deste ano no oval longo. O problema é Dixon terminar de oitavo para trás. Nos anos que andou lá com a Ganassi, em cinco oportunidades terminou uma em oitavo, outra em décimo, as demais 7°, 2º e no ano passado foi o terceiro. Agora terá atenção diferenciada. Neste ano em nove das 18 etapas terminou entre os cinco e em 12 entre os sete primeiros. Analisando as estatísticas e o piloto que é, com o carro que tem, não é uma situação normal terminar de oitavo para trás.
Resumo da opera: A chance para o Hélio existe, é real, mas complicou bastante.