Tite não é mais unanimidade na diretoria
Téo José
Logo depois da derrota do Corinthians, contra o Goiás, no último domingo, alguns dirigentes do time paulista se movimentaram para demitir Tite. Outros, minoria, não concordaram com a ideia. Dentre eles, Andrés Sanchéz. Depois de argumentação das duas partes se decidiu pela permanência. Também foi levando em conta que o desgaste com a torcida seria grande.
Além do treinador, o diretor de futebol Edu Gaspar já começou a ser questionado. Apesar de não falar publicamente, o presidente Mario Gobbi acha que ele deveria ter ficado mais do lado dos dirigentes. Inclusive passando informações do que estaria acontecendo com os jogadores. O trabalho dele está sendo analisado. Tem gente achando que Edu anda fazendo média com os dois lados.
Na mesma conversa, foram apontados pelo menos três jogadores que não estariam rendendo dentro de campo e não sendo profissionais fora.
Vejo como um erro qualquer movimento na saída do Tite, que no próximo mês vai completar três anos de clube. Este tempo de trabalho foi um dos grandes acertos desta e da diretoria passada. Tite é o maior responsável pelas ultimas e várias conquistas do time.
O maior temor destes que queriam sua saída é a possibilidade de não participar da Libertadores do ano que vem, só que uma mudança agora deixaria isso ainda mais complicado.